Questõessobre Variação Linguística
I. Há predominância da linguagem no seu registro formal.
II. O autor mescla, de forma eqüitativa, o registro formal e o registro informal
da linguagem.
III. Por ser um texto de cunho jornalístico, ele foi escrito, totalmente, levando
em consideração o registro formal da linguagem.
IV. De maneira geral, o uso de termos em inglês (Information Mapping) e
alguns termos do registro informal da língua, em nada comprometem o caráter
prioritariamente formal do texto.
Assinale a alternativa correta.
Autor: S.I. Revista Língua Portuguesa (2005), nº 2, p.: 10.
Ao produzir um texto, o autor procura adequá-lo aos seus
prováveis interlocutores. Assinale o que for correto a
respeito do registro linguístico e da variedade do
português utilizados no texto.
A utilização de expressões coloquiais como “tomar
vergonha na cara” (linhas 45-46) e até vulgares como
“zona” (linha 83) evidencia o registro informal
segundo o qual o texto foi produzido.
TEXTO
A minha mãe falava sério!
Thalita Rebouças
(Adaptação do capítulo do livro Fala sério, professor! Rio de Janeiro: Rocco, 2006)
Ao produzir um texto, o autor procura adequá-lo aos seus
prováveis interlocutores. Assinale o que for correto a
respeito do registro linguístico e da variedade do
português utilizados no texto.
A autora procura aproximar alguns enunciados das
características da língua falada, como, por exemplo, o
emprego de expressões e de interjeições típicas da
oralidade, como em, respectivamente, “acho que
logo, logo estarei pronta” (linhas 27-28), “(oba!)”
(linha 26) e “- Pô, gente, assim não dá!” (linha 81).
TEXTO
A minha mãe falava sério!
Thalita Rebouças
(Adaptação do capítulo do livro Fala sério, professor! Rio de Janeiro: Rocco, 2006)
Ao produzir um texto, o autor procura adequá-lo aos seus
prováveis interlocutores. Assinale o que for correto a
respeito do registro linguístico e da variedade do
português utilizados no texto.
A autora procura atingir um público formado por
adolescentes e/ou jovens, uma vez que utiliza
expressões típicas desse público, como, por exemplo
“Quer mico maior que esse” (linhas 21-22), “A Helô,
então, é sem noção” (linha 54) e “Desestressa” (linha
67).
TEXTO
A minha mãe falava sério!
Thalita Rebouças
(Adaptação do capítulo do livro Fala sério, professor! Rio de Janeiro: Rocco, 2006)
Assinale o que for correto a respeito dos elementos linguísticos presentes no texto.
Em “a gente limpa” (linhas 68-69), a conjugação do
verbo na terceira pessoa do singular concordando
com a expressão “a gente” é comum na fala
coloquial.
Assinale o que for correto a respeito dos elementos linguísticos presentes no texto.
Em “a gente limpa” (linhas 68-69), a conjugação do
verbo na terceira pessoa do singular concordando
com a expressão “a gente” é comum na fala
coloquial.
TEXTO
A minha mãe falava sério!
Thalita Rebouças
(Adaptação do capítulo do livro Fala sério, professor! Rio de Janeiro: Rocco, 2006)
Considere os seguintes traços de estilo:
I. Evidência de metáforas na composição do discurso descritivo.
II. Marca linguística que denuncia a presença do interlocutor no texto.
III. Sinais explícitos de reflexão metalinguística, ou seja, discurso que tematiza
o próprio fazer literário.
No texto,
I. Evidência de metáforas na composição do discurso descritivo.
II. Marca linguística que denuncia a presença do interlocutor no texto.
III. Sinais explícitos de reflexão metalinguística, ou seja, discurso que tematiza o próprio fazer literário.
No texto,
Texto para a questão
Na canção de Luccas Carlos, encontram-se expressões e
usos linguísticos comuns na fala informal dos jovens contemporâneos, como se pode comprovar nas seguintes expressões destacadas:
Leia os textos para responder à questão.
Texto I
Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos
de réis; nada menos. Meu pai, logo que teve aragem dos
onze contos, sobressaltou-se deveras; achou que o caso
excedia as raias de um capricho juvenil.
– Dessa vez, disse ele, vais para Europa; vais cursar uma
universidade, provavelmente Coimbra; quero-te para homem
sério e não para arruador e gatuno. E como eu fizesse um
gesto de espanto: — Gatuno, sim senhor; não é outra cousa
um filho que me faz isto...
(Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas)
Texto II
Ela deixou um bilhete, dizendo que ia sair fora
Levou meu coração, alguns CDs e o meu livro mais da hora
Mas eu não sei qual a razão, não entendi por que ela foi embora
E eu fiquei pensando em como foi e qual vai ser agora
É que pena, pra mim tava tão bom aqui
Com a nega mais teimosa e a mais linda que eu já vi
Dividindo o edredom e o filminho na TV
Chocolate quente e meus olhar era só pro cê
Mas cê não quis, eu era mó feliz e nem sabia
Beijinho de caramelo que recheava meus dia
(Luccas Carlos, Bilhete 2.0 [fragmento]. Em: https://www.letras.mus.br)
Assinale a alternativa FALSA, a partir do TEXTO IV.
Assinale a alternativa FALSA, a partir do TEXTO II.
TEXTO II
Senhoras e senhores
vão emboras
por favores.
A fera
não tolera
sofredores.
(ANTUNES, Arnaldo. N. d. a. São Paulo: Iluminuras, 2010.)
Examine o seguinte texto, extraído de uma matéria jornalística:
Segundo estudos da USP, por ano, 50 milhões de raios caem no país. Especialistas dizem que numa
tempestade a pessoa deve evitar lugares altos e abertos, como campos de futebol e ficar sob árvores,
dentro de mar ou piscina.
Folha de S. Paulo, 07/01/2012.
Tendo em vista sua finalidade comunicativa, pode-se apontar, nesse texto, o defeito da
Examine o seguinte texto, extraído de uma matéria jornalística:
Segundo estudos da USP, por ano, 50 milhões de raios caem no país. Especialistas dizem que numa tempestade a pessoa deve evitar lugares altos e abertos, como campos de futebol e ficar sob árvores, dentro de mar ou piscina.
Folha de S. Paulo, 07/01/2012.
Tendo em vista sua finalidade comunicativa, pode-se apontar, nesse texto, o defeito da
Do texto, pode-se considerar:
I - Ambiguidade, tendo em vista o uso de duplo sentido das
palavras “carola” e “corola”.
II - Que no verso cinco as palavras “corola” e “flor” são
consideradas cognatas.
III - Paralelismo sintático, no verso oito, em razão da reiteração das
estruturas lexicais em ritmo cadenciado.
IV - Que nos versos onze e doze, não se leva em conta o fenômeno
da variação linguística e suas implicações no uso da língua.
Analise as proposições e marque a alternativa que apresenta a(s)
correta(s).
Leia a peleja de Pinto do Monteiro e Louro do Pajeú sobre “Esse negócio de errar” e responda às quesão.
Texto 07:
Na charge acima:
( ) A palavra “bicha”, muito comum no uso da linguagem coloquial, foi usada no sentido de nomear um objeto estranho para a personagem.
( ) Há referência à leitura imprecisa do “código de barras”, provocando um efeito de humor.( ) A expressão “HMMM...” é um recurso de linguagem utilizado para repetir um mesmo som consonantal.
( ) Apresenta-se uma interação verbal conflituosa em consequência da ausência de envolvimento com as múltiplas práticas de leituras.
Analise as proposições e coloque V para as verdadeiras e F para as falsas.
Marque a alternativa correta.
Texto 06:
O fenômeno apresentado nesse quadro também pode ocorrer na relação entre variantes cultas e populares
do Português do Brasil.
ASSINALE a alternativa que contém apenas termos pertencentes a variantes não padrão da Língua que, de
modo fonologicamente similar aos casos apresentados no quadro proposto por Bagno, sofreram redução da
consoante nasal final:
Texto I
Este quadro, retirado do livro "A Língua de Eulália", de Marcos Bagno, apresenta uma comparação entre termos em Latim e suas formas correspondentes no Português-padrão moderno. Utilize-o como base para responder a questão.
Fonte: Bagno, M. A língua de Eulália: novela sociolinguística. 9. ed. São Paulo: Contexto, 2001
ASSINALE a alternativa correta.
Texto I
Este quadro, retirado do livro "A Língua de Eulália", de Marcos Bagno, apresenta uma comparação entre termos em Latim e suas formas correspondentes no Português-padrão moderno. Utilize-o como base para responder a questão.
Fonte: Bagno, M. A língua de Eulália: novela sociolinguística. 9. ed. São Paulo: Contexto, 2001
De acordo com o autor, “ao falar, temos que obedecer à lei
do maior número”. Atendendo a esse princípio, para o português oral contemporâneo, está adequado o enunciado:
Leia o texto para responder a questão.
A palavra falada é um fenômeno natural; a palavra escrita é um fenômeno cultural. O homem natural pode viver perfeitamente sem ler nem escrever. Não o pode o homem a que chamamos civilizado: por isso, como disse, a palavra escrita é um fenômeno cultural, não da natureza mas da civilização, da qual a cultura é a essência e o esteio.
Pertencendo, pois, a mundos (mentais) essencialmente diferentes, os dois tipos de palavra obedecem forçosamente a leis ou regras essencialmente diferentes. A palavra falada é um caso, por assim dizer, democrático. Ao falar, temos que obedecer à lei do maior número, sob pena de ou não sermos compreendidos ou sermos inutilmente ridículos. Se a maioria pronuncia mal uma palavra, temos que a pronunciar mal. Se a maioria usa de uma construção gramatical errada, da mesma construção teremos que usar. Se a maioria caiu em usar estrangeirismos ou outras irregularidades verbais, assim temos que fazer. Os termos ou expressões que na linguagem escrita são justos, e até obrigatórios, tornam-se em estupidez e pedantaria, se deles fazemos uso no trato verbal. Tornam- -se até em má-criação, pois o preceito fundamental da civilidade é que nos conformemos o mais possível com as maneiras, os hábitos, e a educação da pessoa com quem falamos, ainda que nisso faltemos às boas maneiras ou à etiqueta, que são a cultura exterior.
(Fernando Pessoa. A língua portuguesa, 1999. Adaptado.)
(Folha de S.Paulo, 30.09.2014. Adaptado.)
Considerando-se a situação de comunicação entre Garfield
e seu dono, a frase, em linguagem coloquial, que preenche
o balão do último quadrinho é:
(Folha de S.Paulo, 30.09.2014. Adaptado.)
Considerando-se a situação de comunicação entre Garfield e seu dono, a frase, em linguagem coloquial, que preenche o balão do último quadrinho é:
Considerando apenas os elementos negritados nos
textos das alternativas abaixo, retirados da revista Capricho, identifique onde a norma padrão está sendo respeitada.
Analise os textos (itens) abaixo, considerando os conhecimentos sobre variação linguística e norma padrão.
I) Aqui em Minas os pobres não vão badaponti, nem
pro meidaprass.
II) O Arnesto nos convidô prum samba, ele mora no
Brás nóis fumo e não encontremos ninguém...
(Adoniram Barbosa).
III) Toma aí, chê, uma guampa de canha.
IV) V.Exª, data vênia, não adentrou às entranhas meritórias doutrinárias e jurisprudenciais acopladas na
inicial, que caracterizam, hialinamente, o dano sofrido.
Identifique a alternativa correta, quanto ao uso da
língua, nos textos acima.
O trecho acima foi retirado do conto “As margens da alegria”. Com base na leitura do texto 7 e do livro Primeiras estórias, assim como em dados a respeito do estilo individual do autor e da época em que a obra foi produzida, assinale a proposição CORRETA.
Seguindo os princípios estéticos do Regionalismo, Guimarães Rosa mobiliza nos contos de
Primeiras estórias um narrador com uma linguagem próxima à fala culta urbana,
geograficamente neutra. Os termos regionais e outras inovações linguísticas são reservados
às falas das personagens.
O trecho acima foi retirado do conto “As margens da alegria”. Com base na leitura do texto 7 e do livro Primeiras estórias, assim como em dados a respeito do estilo individual do autor e da época em que a obra foi produzida, assinale a proposição CORRETA.
Seguindo os princípios estéticos do Regionalismo, Guimarães Rosa mobiliza nos contos de
Primeiras estórias um narrador com uma linguagem próxima à fala culta urbana,
geograficamente neutra. Os termos regionais e outras inovações linguísticas são reservados
às falas das personagens.