Questõessobre Variação Linguística
Ainda no segundo parágrafo, a expressão “foi mal”:
Assinale a alternativa na qual o enunciado expressa um nível de linguagem coloquial:
Leia os trechos abaixo, retirados do texto. Neles, observa-se a recorrência do advérbio “lá”
(sublinhado nos trechos, a seguir), empregado como recurso de coesão.
Para responder à questão, marque (V) para as justificativas verdadeiras e (F) para as falsas,
considerando as palavras ou expressões às quais se refere o advérbio “lá”.
( ) [...] Alice seguiu um coelho até sua toca e lá se viu em um espaço totalmente novo.
(linhas 5 e 6) – “lá” significa “toca do coelho”
( ) É lá que ela [...] encontra velhos amigos [...]. (linha 14) – “lá” significa “toca do coelho”
( ) [...] você perdeu sua muiteza. Lá dentro. Falta alguma coisa. (linha 17) – “lá” significa
“infância”
( ) Talvez tenha sido isso que ela fora até lá buscar. (linha 19) – “lá” significa “infância”
( ) Vagamos pelo mundo com alguma coisa faltando. Lá dentro. (linha 26) – “lá” significa
“um espaço dentro de nós”
A sequência correta dessa associação, de cima para baixo, é
Texto 1
LHULLIER, Luciana. Onde mora sua muiteza? In: No coração da floresta (blog). 08 out. 2013 (adaptado).
Original disponível em: <https://contesdesfee.wordpress.com/page/2/>
Leia estas passagens do texto II:
■ “Não use o Twitter como chat”.
■ “Nunca tuíte mais de 15 vezes ao dia”.
■ “Não retuíte exatamente tudo, mesmo que achar interessante”
■ “Compartilhe fatos de sua vida pessoal e também os links sobre outros assuntos que
considerar interessantes”.
Considerando as palavras sublinhadas, ASSINALE a alternativa que indica os processos de inserção
dessas palavras na Língua Portuguesa, respectivamente:
Texto II
Fonte: https://istoe.com.br/326665_VITIMAS+DA+DEPENDENCIA+DIGITAL/
Acesso em 8 de maio de 2018. Adaptado.
Sobre o uso das variantes linguísticas no texto I, é CORRETO afirmar que:
Analise esta charge para responder as questões de 1 a 3.
Texto I
Fonte: www.cartunista.com.br. Acesso em 8 de maio de 2018.
Analise a natureza da linguagem em uso no trecho: “É
preciso arregaçar as mangas e se preparar. Ainda há
muito a fazer e a investir. Porque nada cai do céu.” (6º
parágrafo) Nesse trecho:
Texto 2
Nada cai do céu
O racionamento a que pode ser submetida boa parte da
população paulistana – e de outras cidades e estados
brasileiros – poderia ser evitado? A questão é muito mais
complexa do que possa parecer. Afinal, todos que vivemos
nessas áreas já somos e seremos ainda mais afetados.
O calor bate recordes no mundo. Dados recentes apontam
2014 como o ano mais quente da história. A temperatura
média no solo e nos oceanos aumentou 0,69 graus,
superando recordes anteriores. Parece pouco, mas não é.
A cada 20 ou 30 anos, em média, o Oceano Pacífico, a
maior massa de água do Planeta, sofre variações de
temperatura, ficando mais quente ou mais frio que o normal.
Essas oscilações interferem nos ventos, na chuva e na
temperatura em muitas regiões do globo. No Brasil,
diversos estados já sentem os impactos dessa alteração
climática. O verão passado foi um dos mais secos e
quentes, não apenas na região da capital paulista e seu
entorno, mas também em grande parte do Sudeste,
sobretudo em Minas Gerais, de onde vem a maior parte da
água que abastece a região metropolitana, por meio do
sistema Cantareira. Áreas dessa região registraram
anomalias de até 5 graus nas temperaturas máximas.
Com pouca água e maior consumo, devido ao calor, os rios
e represas que abastecem o sistema caíram aos menores
níveis já vistos. Em São Paulo, desde 2012, o Cantareira
vem sofrendo com chuva abaixo do normal.
As previsões não são as melhores. Segundo o estudo da
Climatempo, apenas no verão de 2017, é que se poderá
esperar por uma chuva normal ou acima da média, para
uma consistente recuperação do sistema.
Reverter a situação é um desafio. Trata-se de algo muito
mais educativo do que meteorológico. Desde o final de
2013, meteorologistas têm alertado sobre esse cenário
crítico. Já se sabe que o quadro não é favorável, e há
pouca chance de mudança em curto prazo. Porém, em um
planeta onde 1,4 bilhão de quilômetros cúbicos é ocupado
por água, o ser humano ainda parece acreditar que ela
nunca irá acabar. Com ou sem chuva à vista, a população
precisa entender que a água pode – e vai – acabar se não
forem tomadas medidas preventivas.
A conscientização sobre o consumo deve ser permanente.
O que as nossas autoridades precisam entender é que não
dá para passar uma vida acreditando na ajuda divina. É
preciso arregaçar as mangas e se preparar. Ainda há muito
a fazer e a investir. Porque nada cai do céu – nem mesmo a
água tem caído, ultimamente.
MAGNO, Carlos. Folha de S. Paulo. Opinião,
25 fev. 2015. Adaptado.
No texto 3, evidencia-se o uso coloquial da
linguagem na sequência textual “Filho, vem cá!”
(linha 3), se a confrontarmos com a sequência
“Por onde você for, eu sigo” (linha 9), pois,
segundo as normas da língua culta escrita, a
primeira sequência deveria ser assim
construída: “Filho, venha cá”, para se adequar
ao tratamento “você”.
Sair ou não sair, eis a questão!
(Texto adaptado. Disponível em <http://olgatessari.com/id225.htm >. Acesso em 28/05/2013.)
TEXTO 2
Sair de casa requer planejamento e maturidade
TEXTO 3
Minha mãe me disse:
– Filho, vem cá!
5 Passou a mão em meus cabelos,
Olhou em meus olhos,
Começou falar:
– Por onde você for, eu sigo
10 Com meu pensamento,
Sempre onde estiver.
– Em minhas orações,
Eu vou pedir a Deus
15 Que ilumine os passos seus.
Eu sei que ela nunca compreendeu
Os meus motivos de sair de lá.
20 Mas ela sabe que, depois que cresce,
O filho vira passarinho e quer voar.
Eu bem queria continuar ali,
Mas o destino quis me contrariar.
25
E o olhar de minha mãe na porta
Eu deixei, chorando a me abençoar.
A minha mãe, naquele dia,
30 Me falou do mundo como ele é.
Parece que ela conhecia
Cada pedra em que eu iria pôr o pé.
35 E sempre ao lado do meu pai,
Da pequena cidade ela jamais saiu.
Ela me disse assim:
– Meu filho, vá com Deus,
40 Que este mundo inteiro é seu.
(...)
A linguagem usada nos textos 1 e 2 aponta
para o registro culto da língua portuguesa
escrita, enquanto o texto 3, devido aos seus
objetivos e às suas finalidades, apresenta
marcas de oralidade, adequando-se ao seu
contexto de uso.
Sair ou não sair, eis a questão!
(Texto adaptado. Disponível em <http://olgatessari.com/id225.htm >. Acesso em 28/05/2013.)
TEXTO 2
Sair de casa requer planejamento e maturidade
TEXTO 3
Minha mãe me disse:
– Filho, vem cá!
5 Passou a mão em meus cabelos,
Olhou em meus olhos,
Começou falar:
– Por onde você for, eu sigo
10 Com meu pensamento,
Sempre onde estiver.
– Em minhas orações,
Eu vou pedir a Deus
15 Que ilumine os passos seus.
Eu sei que ela nunca compreendeu
Os meus motivos de sair de lá.
20 Mas ela sabe que, depois que cresce,
O filho vira passarinho e quer voar.
Eu bem queria continuar ali,
Mas o destino quis me contrariar.
25
E o olhar de minha mãe na porta
Eu deixei, chorando a me abençoar.
A minha mãe, naquele dia,
30 Me falou do mundo como ele é.
Parece que ela conhecia
Cada pedra em que eu iria pôr o pé.
35 E sempre ao lado do meu pai,
Da pequena cidade ela jamais saiu.
Ela me disse assim:
– Meu filho, vá com Deus,
40 Que este mundo inteiro é seu.
(...)
A linguagem do texto caracteriza-se pelo uso
A linguagem do texto caracteriza-se pelo uso
ANDRADE. Carlos Drummond de. Prece do brasileiro. Disponível em: <http://www.memoriaviva.com.br/drummond/poema064.htm>
A respeito da construção do poema, assinale a afirmativa INCORRETA.
Leia o poema do poeta árcade Cláudio Manoel da Costa.
VIII
Este é o rio, a montanha é esta,
Estes os troncos, estes os rochedos;
São estes inda os mesmos arvoredos;
Esta é a mesma rústica floresta.
Tudo cheio de horror se manifesta,
Rio, montanha, troncos, e penedos;
Que de amor nos suavíssimos enredos
Foi cena alegre, e urna é já funesta.
Oh quão lembrado estou de haver subido
Aquele monte, e as vezes, que baixando
Deixei do pranto o vale umedecido!
Tudo me está a memória retratando;
Que da mesma saudade o infame ruído
Vem as mortas espécies despertando.
(MOISÉS, Massaud. A literatura brasileira através de textos. São Paulo: Cultrix, 1986.)
Sobre a linguagem utilizada nos textos I e II, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) A coloquialidade no texto I é marcada, por exemplo, pela busca de proximidade com o destinatário e por algumas
escolhas lexicais; a norma padrão é predominante, como exemplifica o trecho Por favor, não entre pela chaminé
para não assustar os convidados.
( ) A oralidade permeia o texto II de forma marcante, como mostram os trechos E aí, Papai Noel? Belê?, e aí, meu
velho, você já ta ligado, né?, tô muito a fim, tô a finzaço mesmo.
( ) No texto II, o jovem não se dirige a Papai Noel de forma polida, respeitosa, pois utiliza gírias, como tá ligado,
quebra essa e refere-se a ele como mano e meu velho.
( ) O uso, no texto I, de estrangeirismos – em petit comité, must – revela a imagem que a senhora pretende passar ao
Papai Noel.
Assinale a seqüência correta.
Os textos abaixo fazem parte da campanha publicitária de uma empresa fabricante de produtos eletrônicos.
TEXTO I
Noel querido,
No próximo dia 24 vou oferecer uma ceia para alguns amigos em minha casa, em petit comitê. Eu adoraria poder contar com a sua presença. E, se você quiser trazer um presente para a anfitriã, não vou me importar, pelo contrário, até dou uma sugestão: você já viu a nova linha de monitores de plasma da Gradiente? É um must! Design clean, tecnologia de última geração. Ficaria o máximo ao lado de minhas obras modernistas. Apenas um pedido, querido. Por favor, não entre pela chaminé para não assustar os convidados. Um beijo.
____________________
Seu nome
TEXTO II
E aí, Papai Noel, Belê?
A parada é a seguinte: eu, ___________________, tô muito a fim, a finzaço mesmo, de ter um Mini System Titanium da Gradiente no meu quarto, aquele que reproduz MP3 com 5.000 Watts de potência, tá ligado? Sabe como é: eu queimo uns CDs MP3, convido a mina para ouvir um som da hora, a gente troca umas idéias e aí, meu velho, você tá ligado, né? E então? Quebra essa pra mim, mano. O senhor, que já tá velhinho, não sabe como é difícil hoje em dia agradar a mulherada.
Do texto, pode-se considerar:
I - Ambiguidade, tendo em vista o uso de duplo sentido das
palavras “carola” e “corola”.
II - Que no verso cinco as palavras “corola” e “flor” são
consideradas cognatas.
III - Paralelismo sintático, no verso oito, em razão da reiteração das
estruturas lexicais em ritmo cadenciado.
IV - Que nos versos onze e doze, não se leva em conta o fenômeno
da variação linguística e suas implicações no uso da língua.
Analise as proposições e marque a alternativa que apresenta a(s)
correta(s).
Na charge acima:
( ) A palavra “bicha”, muito comum no uso da linguagem coloquial, foi usada no sentido de nomear um objeto estranho para a personagem.
( ) Há referência à leitura imprecisa do “código de barras”, provocando um efeito de humor.
( ) A expressão “HMMM...” é um recurso de linguagem utilizado para repetir um mesmo som consonantal.
( ) Apresenta-se uma interação verbal conflituosa em consequência da ausência de envolvimento com as múltiplas práticas de leituras.
Analise as proposições e coloque V para as verdadeiras e F para as falsas.
Marque a alternativa correta.
Texto 06:
Em “Te demitir”, tem-se o exemplo do emprego
de informalidade entre os interlocutores.
Assinale o que for correto em relação ao texto,
cujas personagens são um casal.
As expressões “tá”, “pra” e “pro” são exemplos
da modalidade oral da língua portuguesa.
Assinale o que for correto em relação ao texto, cujas personagens são um casal.
As expressões “tá”, “pra” e “pro” são exemplos
da modalidade oral da língua portuguesa.
Texto
Tira do Angeli