Questõessobre Uso da Vírgula

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Foram encontradas 176 questões
e7739142-df
UEFS 2010, UEFS 2010, UEFS 2010 - Português - Interpretação de Textos, Preposições, Pontuação, Morfologia, Uso da Vírgula, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

“Decidamos nós, brasileiros, pelo cuidado contínuo com o bem-estar de todos, neste momento em que a história de nosso país, aparentemente, faz uma curva rumo a um futuro melhor.” (l. 50-53)

Sobre o fragmento em destaque, é correto afirmar:

TEXTO:



ODEBRECHT, Emílio. Sobre o bem comum. A Tarde, Salvador, 13 jun. 2010. Economia, p. B5.

A
A forma verbal “Decidamos” indica uma exortação ao coletivo para uma tomada de consciência.
B
O termo “brasileiros” encontra-se separado por vírgulas facultativas.
C
O elemento prepositivo presente em “pelo” indica conformidade.
D
O termo “pelo cuidado contínuo com o bem-estar de todos” funciona como um modificador de “brasileiros”.
E
O termo “rumo a um futuro melhor” apresenta, de forma implícita, uma comparação de tempos em que o momento presente é considerado desprovido de qualquer significado positivo.
caed168c-e4
UEM 2012, UEM 2012, UEM 2012 - Português - Pontuação, Uso da Vírgula

Assinale a alternativa correta em relação aos sinais de pontuação empregados no texto.


Em “Abrir mão do aparelhinho, depois de todas as facilidades que trouxe, está fora de questão.” (linhas 75-77), o emprego da vírgula se justifica porque a oração subordinada adverbial temporal está intercalada na oração principal.

Texto

Homo conectus

Roberto Pompeu de Toledo



(Texto adaptado da Revista Veja. São Paulo: Abril, ano 45, n. 6, 08 fev. 2012, p. 126)

C
Certo
E
Errado
bc5aa5bd-e1
UCPEL 2004 - Português - Parênteses, Uso dos dois-pontos, Travessão, Pontuação, Uso da Vírgula

Observe atentamente as afirmações abaixo:

I As vírgulas colocadas antes e depois da expressão de Adélia Prado poderiam ser substituídas por parênteses, sem alteração de sentido.
II Os dois-pontos, colocados antes da palavra cafunés, poderiam ser substituídos por um travessão, sem alteração do sentido.
III As vírgulas colocadas depois de flores compradas e margaridas são usadas pela mesma razão.

Leia atentamente o texto a seguir. 


JEITOS DE AMAR


    No livro Prosa reunida, de Adélia Prado, encontrei uma frase singela e verdadeira ao extremo. Uma personagem põe-se _________ lembrar da mãe, que era danada de braba, porém esmerava-se na hora de fazer dois molhos de cachinhos no cabelo da filha para que ela fosse bonita pra escola. Meu Deus, quanto jeito que tem de ter amor.
    É comovente porque é algo que _________ gente esquece: milhões de pequenos gestos são maneiras de amar. Beijos e abraços _________ vezes são provas mais de desejo que de amor, exigem retribuição física, são facilidades do corpo. Mas _________ diversos outros amores podendo ser demonstrados com toques mais sutis.
    Mexer no cabelo, pentear os cabelos, tal como aquela mãe e aquela filha, tal como namorados fazem, tal como tanta gente faz: cafunés. Uma amiga tingindo o cabelo da outra, cortando franjas, puxando rabos de cavalo, rindo soltas. Quanto jeito que há de amar.
       Flores colhidas na calçada, flores compradas, flores feitas de papel, desenhadas, entregues em datas nada especiais: Lembrei de você. É esse o único e melhor motivo para crisântemos, margaridas, violetinhas. Quanto jeito que há de amar.
    Um telefonema pra saber da saúde, uma oferta de carona, um elogio, um livro emprestado, uma carta respondida, repartir o que se tem, cuidados para não magoar, dizer a verdade quando ela é salutar, e mentir, sim, com carinho, se for para evitar feridas e dores desnecessárias. Quanto jeito que há de amar
    Uma foto mantida ao alcance dos olhos, uma lembrança bem guardada, fazer o prato predileto de alguém e botar uma mesa bonita, levar o cachorro pra passear, chamar pra ver um crepúsculo, dar banho em quem não consegue fazê-lo sozinho, ouvir os velhos, ouvir as crianças, ouvir os amigos, ouvir os parentes, ouvir. Quanto jeito que há de amar.

    Rezar por alguém, vestir roupa nova pra homenagear, trocar curativos, tirar pra dançar, não espalhar segredos, puxar o cobertor caído, cobrir, visitar doentes, velar, sugerir cidades, discos, brinquedos, brincar: quanto jeito que há.


MEDEIROS, Martha. Montanha Russa. Porto Alegre: L&PM Editores, 2003.


A
A I e a III estão corretas.
B
A II e a III estão corretas.
C
Apenas a I está correta.
D
Todas as afirmações estão corretas.
E
A I e a II estão corretas.
f8981709-dd
UEM 2011 - Português - Pontuação, Uso da Vírgula

Assinale a alternativa correta quanto ao emprego dos sinais de pontuação e à sua função no texto.

Em “Kant, na ‘Crítica do Juízo’, diz que o riso é o resultado da ‘súbita transformação de uma expectativa tensa em nada’” (linhas 63-65), a segunda vírgula foi empregada equivocadamente, visto que separa o sujeito do verbo. 

Texto

Choque entre contextos é da natureza de todas as pilhérias


Hélio Schawartsman

Articulista da Folha de S.Paulo.


(Texto retirado da Folha de S.Paulo, 1.°/5/2011. Ilustrada. E4)

C
Certo
E
Errado
f3c91161-dd
MACKENZIE 2017 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes demonstrativos, Preposições, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Pontuação, Morfologia, Uso da Vírgula, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Assinale a alternativa correta.

Texto para a questão


Esmeralda Vailati Negrão, “A cartografia sintática”, em Novos caminhos da linguística 
A
A preposição sob (linha 06) pode ser corretamente substituída por “sobre”, sem que com isso se alterem sentidos do texto.
B
É indiferente o uso da forma plural no verbo “inserir” tal como empregado na linha 02.
C
O pronome dessa (linha 07) estabelece relação anafórica com a expressão natureza humana.
D
A palavra escopo, tal como empregada na linha 02, refere-se ao domínio de investigação compreendido pela ciência como busca de conhecimento.
E
De acordo com a norma culta da língua, é opcional o emprego de vírgulas no uso da expressão ou seja (linha 07).
def7a5c1-dc
UEM 2010 - Português - Conjunções: Relação de causa e consequência, Pontuação, Morfologia, Uso da Vírgula

Assinale a alternativa correta em relação aos sinais de pontuação empregados no texto


Uma vírgula poderia substituir a conjunção “e” em “Eles precisam de tempo e de intimidade” (linhas 35-36). 

Texto

Nos laços (fracos) da internet

Diogo Schelp 

Texto adaptado da Revista Veja. São Paulo: Abril, 08 jul. 2009, p. 95- 100.

C
Certo
E
Errado
dee856e8-dc
UEM 2010 - Português - Pontuação, Uso da Vírgula

Assinale a alternativa correta em relação aos sinais de pontuação empregados no texto


Uma vírgula após a expressão “comunidades virtuais” (linha 90) serviria para separar os elementos do sujeito composto. 

Texto

Nos laços (fracos) da internet

Diogo Schelp 

Texto adaptado da Revista Veja. São Paulo: Abril, 08 jul. 2009, p. 95- 100.

C
Certo
E
Errado
67c52457-dd
MACKENZIE 2016 - Português - Ortografia, Crase, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Pontuação, Uso da Vírgula

Assinale a alternativa correta.

Texto para a questão


Vera Teixeira de Aguiar, O verbal e o não verbal

A
Adquirir (linha 04) pode ser grafada também como “adiquirir”, sem prejuízo para os sentidos do texto e para sua correção gramatical e ortográfica.
B
Em a partir (linha 11) é opcional o uso da crase, sendo que a expressão também pode ser grafada como “à partir”.
C
A forma verbal é (linha 23) pode ser substituída pela sua variante no plural “são”, sem prejuízo para os sentidos e a correção gramatical do texto.
D
Em apelos da comunicação de massa, que se concretiza pelos meios tecnológicos (linhas 15-16), a omissão da vírgula acarreta alteração de sentido do trecho.
E
Pelas regras da nova ortografia, a forma verbal do verbo ter na linha 22 também pode ser grafada como “tem”.
1da0a34f-de
FGV 2013 - Português - Interpretação de Textos, Colocação Pronominal, Problemas da língua culta, Coesão e coerência, Pontuação, Redação - Reescritura de texto, Uso da Vírgula, Morfologia - Pronomes

Propõem-se, nas alternativas abaixo, reformulações para diferentes frases do texto. A única correta, do ponto de vista da norma-padrão, é:

Texto para a questão 


Capítulo um


        Antes de iniciar este livro, imaginei construí-lo pela divisão do trabalho.

         Dirigi-me a alguns amigos, e quase todos consentiram de boa vontade em contribuir para o desenvolvimento das letras nacionais. Padre Silvestre ficaria com a parte moral e as citações latinas; João Nogueira aceitou a pontuação, a ortografia e a sintaxe; prometi ao Arquimedes a composição tipográfica; para a composição literária convidei Lúcio Gomes de Azevedo Gondim, redator e diretor do Cruzeiro. Eu traçaria o plano, introduziria na história rudimentos de agricultura e pecuária, faria as despesas e poria o meu nome na capa.

São Bernardo, Graciliano Ramos. 

A
“Antes de iniciar este livro, imaginei construí-lo pela divisão do trabalho”: Imaginei construir este livro pela divisão do trabalho, antes de iniciar-lhe.
B
“e quase todos consentiram de boa vontade em contribuir para o desenvolvimento das letras nacionais”: e quase todos de boa vontade, aceitaram em contribuir para o desenvolvimento das letras nacionais.
C
“Padre Silvestre ficaria com a parte moral e as citações latinas”: Ao Padre Silvestre caberia as citações latinas e a parte moral.
D
“introduziria na história rudimentos de agricultura e pecuária”: por mim, seria introduzido na história, rudimentos de agricultura e pecuária.
E
“e poria o meu nome na capa”: e meu nome, pô-lo-ia na capa.
fcbb4fa0-dc
UEMA 2015 - Português - Pontuação, Uso da Vírgula

A pontuação sintático-estilística, no fragmento, compõe a autoexpressividade da personagem, com o emprego da vírgula no vocativo, no seguinte trecho:

Leia o fragmento extraído do referido romance, para responder à questão



A
“Sim senhor, um bicho capaz de vencer dificuldades.”
B
“E, com ela, o fazendeiro, que o expulsara.”
C
“Você é um bicho, Fabiano.”
D
“Olhou as quipás, os mandacarus e os xiquexiques.”
E
“Agora Fabiano era vaqueiro, e ninguém o tiraria dali.”
197b6105-dc
FAME 2014 - Português - Uso dos dois-pontos, Pontuação, Uso da Vírgula

Assinale a alternativa em que o comentário entre parênteses sobre o período está INCORRETO.

Texto 1

Somos uma sociedade injusta e segregacionista

O fenômeno dos centenas de rolezinhos que ocuparam shoppings centers no Rio e em São Paulo suscitaram as mais disparatadas interpretações. (...)

Eu, por minha parte, interpreto da seguinte forma tal irrupção:

Em primeiro lugar, são jovens pobres, das grandes periferias, sem espaços de lazer e de cultura, penalizados por serviços públicos ausentes ou muito ruins como saúde, escola, infra-estrutura sanitária, transporte, lazer e segurança. Veem televisão cujas propagandas os seduzem para um consumo que nunca vão poder realizar. E sabem manejar computadores e entrar nas redes sociais para articular encontros. Seria ridículo exigir deles que teoricamente tematizem sua insatisfação.

Mas sentem na pele o quanto nossa sociedade é malvada porque exclui, despreza e mantém os filhos e filhas da pobreza na invisibilidade forçada. O que se esconde por trás de sua irrupção? O fato de não serem incluídos no contrato social. Não adianta termos uma "constituição cidadã" que neste aspecto é apenas retórica, pois implementou muito pouco do que prometeu em vista da inclusão social. Eles estão fora, não contam, nem sequer servem de carvão para o consumo de nossa fábrica social (Darcy Ribeiro). Estar incluído no contrato social significa ter garantidos os serviços básicos: saúde, educação, moradia, transporte, cultura, lazer e segurança. Quase nada disso funciona nas periferias. O que eles estão dizendo com suas penetrações nos bunkers do consumo? "Oia nóis na fita"; "nois não tamo parado";"nóis tamo aqui para zoar"(incomodar). Eles estão com seu comportamento rompendo as barreiras do aparheid social.(...)

Continuamos uma Brasilíndia: uma Bélgica rica dentro de uma Índia pobre. Tudo isso os rolezinhos denunciam, por atos e menos por palavras.

Em segundo lugar, eles denunciam a nossa maior chaga: a desigualdade social cujo verdadeiro nome é injustiça histórica e social. Releva constatar que, com as políticas sociais do governo do PT, a desigualdade diminuiu, pois, segundo o IPEA, os 10% mais pobres tiveram entre 2001-2011 um crescimento de renda acumulado de 91,2%, enquanto a parte mais rica cresceu 16,6%. Mas esta diferença não atingiu a raiz do problema, pois o que supera a desigualdade é uma infraestrutura social de saúde, escola, transporte, cultura e lazer que funcione e seja acessível a todos. Não é suficiente transferir renda; tem que criar oportunidades e oferecer serviços, coisa que não foi o foco principal no Ministério de Desenvolvimento Social.

O "Atlas da Exclusão Social" de Márcio Poschmann (Cortez 2004) nos mostra que há cerca de 60 milhões de famílias no Brasil, das quais cinco mil famílias extensas detém 45% da riqueza nacional. Democracia sem igualdade, que é seu pressuposto, é farsa e retórica. Os rolezinhos denunciam essa contradição. Eles entram no "paraíso das mercadorias" vistas virtualmente na TV para vê-las realmente e senti-las nas mãos. Eis o sacrilégio insuportável pelos donos dos shoppings. Eles não sabem dialogar, chamam logo a polícia para bater e fecham as portas a esses bárbaros. Sim, bem o viu T.Todorov em seu livro "Os novos bárbaros": os marginalizados do mundo inteiro estão saindo da margem e indo rumo ao centro para suscitar a má consciência dos "consumidores felizes" e lhes dizer: esta ordem é ordem na desordem. Ela os faz frustrados e infelizes, tomados de medo, medo dos próprios semelhantes que somos nós.

Por fim, os rolezinhos não querem apenas consumir. Não são animaizinhos famintos. Eles têm fome sim, mas fome de reconhecimento, de acolhida na sociedade, de lazer, de cultura e de mostrar o que sabem: cantar, dançar, criar poemas críticos, celebrar a convivência humana. E querem trabalhar para ganhar sua vida. Tudo isso lhes é negado, porque, por serem pobres, negros, mestiços sem olhos azuis e cabelos loiros, são desprezados e mantidos longe, na margem.

Esse tipo de sociedade pode ser chamada ainda de humana e civilizada? Ou é uma forma travestida de barbárie? Esta última lhe convém mais. Os rolezinhos mexeram numa pedra que começou a rolar. Só parará se houver mudanças.

BOFF, Leonardo. Jornal Zero Hora. 28 jan. 2014. (adaptado). Disponível em: <http://goo.gl/4UeRbD>. Acesso em 05 abr. 2014
A
“O fenômeno dos centenas de rolezinhos que ocuparam shoppings centers no Rio e em São Paulo suscitaram as mais disparatadas interpretações.” (o pronome relativo que explica o termo rolezinho da oração anterior, por isso não foram usadas vírgulas).
B
“Estar incluído no contrato social significa ter garantidos os serviços básicos: saúde, educação, moradia, transporte, cultura, lazer e segurança.” (os dois pontos introduzem exemplos, que são enumerados, por isso estão separados por vírgulas).
C
“Democracia sem igualdade, que é seu pressuposto, é farsa e retórica.” (A oração entre vírgulas explica o termo igualdade da oração anterior, retomada pelo pronome relativo que).
D
“Sim, bem o viu T.Todorov em seu livro ‘Os novos bárbaros’: os marginalizados do mundo inteiro estão saindo da margem e indo rumo ao centro para suscitar a má consciência dos ‘consumidores felizes’ e lhes dizer” (...) (os dois pontos introduzem uma citação indireta, que é a conclusão do livro citado).
5a293806-db
IF Sul Rio-Grandense 2018, IF Sul Rio-Grandense 2018 - Português - Uso do ponto, do ponto de exclamação e do ponto de interrogação, Travessão, Pontuação, Uso da Vírgula

Considere as seguintes propostas de alteração de sinais de pontuação no texto.


I - Substituição dos travessões das linhas 10 e 11 por vírgulas.

II - Substituição do ponto final da linha 27 por vírgula, iniciando com letra minúscula a conjunção “Mas” da linha 27.

III - Supressão da vírgula na linha 30.


Quais propostas estão corretas?

INSTRUÇÃO: Para responder às questões de 31 a 36, considere o texto abaixo. 




NOGUEIRA, Salvador. Os legados do gênio Stephen Hawking, na ciência e na vida. Disponível em:

<https://super.abril.com.br/ciencia/os-legados-do-genio-na-ciencia-e-na-vida/>.

Acesso em: 22 mar. 2018. (adaptado)

A
Apenas I.
B
Apenas II.
C
Apenas I e II.
D
Apenas II e III.
E
I, II e III.
12c1c1a8-d8
INSPER 2015 - Português - Pontuação, Uso da Vírgula

Em “Percorreram algumas ruas com nomes que ele desconhecia”, a ausência de vírgula antes da palavra “que” se justifica pela(o)

O loteamento ficava num fim de mundo, terrenos baratos para estimular a autoconstrução de modo a valorizar terras do mesmo dono mais próximas ao centro, depois de os moradores conseguirem água, luz e ônibus. Ali, um projeto de lei de um vereador de esquerda deu a cada rua o nome de um desaparecido político, quarenta e sete ruas, quarenta e sete desaparecidos políticos.
(...) Mas passou a prestar atenção nas placas e indicativos de ruas à medida que o micro‐ônibus percorria o caminho de volta. (...)
(...) Percorreram algumas ruas com nomes que ele desconhecia. Depois para espanto de K., uma avenida General Milton Tavares de Souza. Esse ele sabia muito bem quem foi: jamais esqueceria esse nome. O filho do farmacêutico falara dele. Dom Paulo também. Foi quem criou o DOI‐CODI, para onde levaram o Herzog e o mataram.
(...) Centenas de pessoas passam por aqui todos os dias, jovens, crianças, e leem esse nome na placa, e podem pensar que é um herói. Devem pensar isso. Agora ele entendia por que as placas com os nomes dos desaparecidos foram postas num fim do mundo.

                        KUCINSKI, Bernardo. K. ‐ Relato de uma busca. São Paulo, Cosac Naify, 2014, p. 160‐165
A
ideia de restrição assumida pela oração adjetiva “que ele desconhecia”.
B
elipse do sujeito presente na oração “... percorreram algumas ruas”.
C
desvio de linguagem, uma vez que a vírgula sempre ocorre em orações subordinadas.
D
indicação implícita dos nomes de ruas de desaparecidos políticos.
E
referência a um momento de monólogo interior realizado pelo protagonista.
548c92d5-d9
UFVJM-MG 2017 - Português - Pontuação, Uso da Vírgula

Observe atentamente o uso das vírgulas no trecho destacado a seguir:

“Em seguida, sem se referir diretamente às investigações da Operação Lava Jato, que atingiram todos os setores, Temer emendou (...)”

Identifica-se como função das segunda e terceira vírgulas empregadas no trecho:

Leia o texto I para responder à questão

Texto I


'Eu tenho resistido o quanto posso', diz Temer a parlamentares

Brasília, 18 - Ao agradecer o apoio que os parlamentares têm dado ao governo e apelar pela aprovação da reforma da Previdência, no café da manhã, no Palácio da Alvorada, o presidente Michel Temer disse que "o governo só resistiu porque nós estamos trabalhando juntos, o Executivo e o Legislativo". E desabafou: "Eu tenho resistido o quanto posso." Em seguida, sem se referir diretamente às investigações da Operação Lava Jato, que atingiram todos os setores, Temer emendou: "não podemos nos acoelhar". Ele reconhece que existe uma "situação delicada", mas ressalvou: "(Situação) delicada, deixemos para o Judiciário e, no mais, o Executivo e o Legislativo trabalham". (...)

Fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2017/04/18/interna_politica,863090/ eu-tenho-resistido-o-quanto-posso-diz-temer-a-parlamentares.shtml. Acesso em 18 de abril de 2017. Adaptado.

A
Marcar uma pausa na leitura.
B
Separar os itens de uma enumeração.
C
Explicar a abrangência da operação policial.
D
Desfazer a ambiguidade do termo Lava Jato.
2f187af6-db
IF Sul Rio-Grandense 2017, IF Sul Rio-Grandense 2017 - Português - Pontuação, Uso da Vírgula

Geralmente, quando um termo ou oração é deslocado de seu lugar original na frase, deve vir separado por vírgula. Por exemplo: Naquele dia, os candidatos receberam a imprensa. A mesma regra é verificável em:

INSTRUÇÃO: Para responder à questão, considere o texto abaixo





A
(...) sete dias, e o barco sempre faz escalas (...) (l. 02 e 03)
B
(...) atracamos em Luxor no fim da tarde, e aproveitei para descer (l. 04 e 05)
C
(...) estava fresca, e eu descansava prazerosamente (l. 07)
D
(...) origem árabe, mas tinha um acompanhamento (...) (l. 11)
E
(...) barco, contei para (l. 12)
f0bcb8de-d9
IF Sul Rio-Grandense 2016, IF Sul Rio-Grandense 2016 - Português - Uso do ponto e vírgula, Uso dos dois-pontos, Pontuação, Uso da Vírgula

Sobre pontuação, assinale a alternativa INCORRETA.

INSTRUÇÃO: Para responder à questão, considere o texto abaixo.



BOTELHO, José Francisco. A odisseia da filosofia: uma breve história do pensamento ocidental. São Paulo: Abril, 2015
A
A vírgula depois de “antiga” (l. 01) justificase por demarcar um objeto indireto que está deslocado de seu lugar original, notadamente após o verbo.
B
Os dois-pontos (l. 01) introduzem a explicação do que vem a ser “subenredo oculto”.
C
As vírgulas após “Zeus” (l. 03) e “grega” (l. 04) estão juntas e servem para demarcar um aposto.
D
O ponto-e-vírgula após “final” (l. 06) poderia ser substituído por vírgula sem que houvesse nenhuma mudança de sentido na oração.
E
Os dois-pontos após “simples” (l. 10), embora auxiliem na compreensão, podem ser dispensados, sem que haja mudança no sentido da frase.
3cf02591-d9
IF Sul Rio-Grandense 2016, IF Sul Rio-Grandense 2016 - Português - Pontuação, Uso da Vírgula

Assinale a alternativa em que NÃO há erro de pontuação.

A
Os primeiros sinais de pontuação surgiram no início do Império Bizantino, mas sua função era diferente das atuais.
B
O que hoje é o ponto final, servia para separar uma palavra da outra.
C
Os espaços brancos, entre palavras só apareceram no século VII, na Europa.
D
Os gráficos, italianos, também inventaram a vírgula e o ponto-e-vírgula no século XV.
E
O sinal mais tardio foram as aspas que surgiram no século XVII.
669d106e-d8
IF-RN 2018 - Português - Pontuação, Uso da Vírgula

Considere o uso da vírgula no trecho a seguir para responder à questão.

No pior dos casos, o foco está nos desafios envolvidos ou numa ameaça imaginária de um fluxo repentino de estrangeiros.

Assinale a opção em que a vírgula foi usada pelo mesmo motivo do exemplo acima.

A
Eles estão fazendo uso de seu direito legal ao asilo, que consta na Declaração Universal de Direitos Humanos.
B
A Europa acolhe apenas 6% dos refugiados globais, comparados com 39% no Oriente Médio e Norte da África e 29% no resto da África.
C
Pesquisas feitas em Portugal, Espanha, Reino Unido, Canadá, Alemanha e Grécia mostram que os refugiados são menos ou igualmente dependentes dos fundos públicos em relação aos moradores locais.
D
Em alguns países, eles respondem por quase um terço do crescimento econômico entre 2007 e 2013.
55ae0160-d7
EBMSP 2018 - Português - Uso do ponto, do ponto de exclamação e do ponto de interrogação, Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Pontuação, Uso da Vírgula, Morfologia - Pronomes

O aspecto linguístico que está corretamente analisado é o da alternativa

    O século XIX foi a época das maiores conquistas que as mulheres tiveram ao longo de sua história; a luta pelo direito de votar, opinar, igualdade de trabalho, frequentar universidades. A sociedade abriu espaço para elas serem livres, mas, no século XX, vimos que a indústria do consumo, que tanto ajudamos a construir, tem feito as mulheres escravas de um padrão inatingível de beleza.
     A indústria do consumo tem o objetivo de vender seus produtos, sejam eles cigarros, carros, cervejas, roupas, calçados, ou até mesmo comidas, com o corpo da mulher. Hoje o corpo feminino vende tudo, mas essa imagem de corpo perfeito e a espetacularização da moda, têm trazido consequências drásticas à nossa sociedade, com milhares de pessoas insatisfeitas consigo mesmas, uma vez que seu perfil em frente ao espelho só lhes mostra defeitos, pois não enxergam mais sua beleza interior, e sentem um vazio enorme dentro de si, porque querem ser o que não são, querem ser como as modelos das capas de revistas e comerciais.
     Esses efeitos, causados pela indústria do consumo na sociedade, são promotores de crescimento e sucesso industrial, porque pessoas insatisfeitas correm às lojas para comprar objetos a fim de satisfazer seus desejos, acabar com a ansiedade, aumentar sua autoestima. Mas esses prazeres são passageiros, pois, logo após alguns segundos, já querem outro produto, pois o que compraram há pouco tempo já se tornou obsoleto, tudo isso devido à vida líquida que vivemos nesta sociedade moderna, onde nada se firma, não há tempo para as coisas tomarem forma, por causa dos avanços constantes, das modas passageiras e do surgimento, a cada minuto, de uma nova tecnologia.
     A indústria do consumo tem o objetivo de promover, inconscientemente, a insatisfação e não a satisfação, como muitas pessoas pensam e se deixam influenciar. Pessoas satisfeitas, bem humoradas, com autoestima não precisam da paranoia de viver comprando desenfreadamente, ou viver correndo atrás das coisas que estão na moda, a qual muda todo dia, trazendo, assim, um desgaste constante, por viver trocando carro, celular, roupas, calçados. Pessoas bem resolvidas consomem mais ideias do que estética. A cada dia, os seres humanos estão sendo vistos por essa indústria de consumo como mais um número de cartão de crédito, mais um comprador em potencial, e não como alguém que deve ser valorizado por sua inteligência, capacidades e beleza interior. Não importa o que as indústrias da moda, da beleza, do consumo e os meios de comunicações nos impõem, ou os produtos que colocam no mercado, prometendo milagres de beleza, de rejuvenescimento, dizendo que isso fará o indivíduo ser bem aceito na sociedade e ter ascensão social. Não adianta estar se matando para atingir o inatingível, pois cada pessoa tem uma beleza única e deve ser aceita como é. Cuidar-se e ser vaidosa faz parte da natureza de cada mulher, mas não deve chegar ao ponto de se deixar escravizar por isso. O envelhecer é nosso destino, viver feliz e com dignidade deve ser nossa meta.

SILVA, Henriette Valéria da. O padrão de beleza imposto pela mídia. Disponível em: <http:/observatoriodaimprensa.com.br>. Acesso em: nov. 2018. Adaptado.


A
As vírgulas utilizadas em “a luta pelo direito de votar, opinar, igualdade de trabalho, frequentar universidade”, separam os elementos de uma enumeração.
B
O pronome demonstrativo “esses”, em “Mas esses prazeres são passageiros”, apresenta-se com função catafórica, porque prenuncia a obsolescência dos produtos, conforme registro posterior.
C
O termo coesivo “como”, em “e não como alguém que deve ser valorizado por sua inteligência”, estabelece uma relação comparativa com a ideia anteriormente expressa.
D
O ponto em “e do surgimento, a cada minuto, de uma nova tecnologia.” exerce a mesma função do que aparece em “viver feliz e com dignidade deve ser nossa meta.”
E
O vocábulo “que”, em “Não importa o que as indústrias da moda”, é, nesse contexto, um pronome indefinido substantivo.
a6253c60-d8
IFF 2016 - Português - Pontuação, Uso da Vírgula

Em cada um dos seguintes trechos, retirados do texto 1, as vírgulas são utilizadas por uma regra específica.

I - Desde que caiu na mídia, a existência das escolas é alvo de uma avalanche de críticas.
II - Entre eles, boas maneiras e postura corporal.
III - Para Hélio Deliberador, professor do departamento de Psicologia Social da PUC-SP, o fascínio que as princesas exercem sobre as crianças explica-se também pelo ângulo da fantasia.
IV - Todo sonho de menina é tornar-se uma princesa, mas o sonho é para poucas. (com adaptação)

Identifique a regra gramatical que justifica o uso dessas vírgulas, e assinale a opção que corresponde à sua sequência.

Texto 1
O desserviço da ‘cultura das princesas’ 

Todo sonho de menina é tornar-se uma princesa. Foi partindo desse pressuposto equivocado que a Escola de Princesas abriu suas portas em Uberlândia (MG) com a finalidade de, mais do que ensinar meninas de 4 a 15 anos a portar vestidos extravagantes e tiaras brilhantes, resguardar valores e princípios morais e sociais. Entre eles, boas maneiras e postura corporal, etiqueta à mesa, a importância da aparência pessoal, como se “guardar” para o príncipe e restaurar a moralidade do casamento. 
Para o espanto geral, a proposta pitoresca convenceu famílias e se alastrou. Além da matriz, três outras unidades da Escola de Princesas funcionam no Brasil hoje; duas outras em Minas Gerais, nas cidades de Uberaba e Belo Horizonte, e a terceira em São Paulo, inaugurada por Silvia Abravanel, filha de Sílvio Santos.
Desde que caiu na mídia, a existência das escolas é alvo de uma avalanche de críticas. “Como se já não bastasse todas as novelas, revistas e filmes, ainda temos que nos deparar com a institucionalização do que é o ideário de mulher em uma escola”, indigna-se a antropóloga Michele Escoura. (…) 
“É uma visão excludente de felicidade porque nem todas se encaixam nesse padrão ou querem segui-lo. E quando o negam, sofrem repreensões sociais. Basta olhar para os comentários que fazem das mulheres que não são vaidosas ou que não querem casar”. Em sua pesquisa, Michele analisou como as princesas da Disney influenciavam a visão de feminilidade de meninos e meninas da pré-escola e concluiu que, para as crianças, a mulher feliz, ideal, era aquela casada, com dinheiro e dentro de determinado padrão de beleza – jovem, branca, cabelos lisos e longos. “Fiz parte da pesquisa em uma escola pública de periferia onde a maioria das meninas era negra e, quando brincavam de salão, falavam sempre em fazer chapinha e luzes. Isso é o mais nocivo, pois leva uma série de meninas a rejeitar o próprio corpo, a desenvolver uma baixa autoestima”, diz.
Para Hélio Deliberador, professor do departamento de Psicologia Social da PUC-SP, o fascínio que as princesas exercem sobre as crianças explica-se também pelo ângulo da fantasia, da imaginação, de sonhar com um mundo imaginário. “Essas histórias são recorrentes porque se renovam sempre. A indústria do entretenimento se aproveita desses símbolos para trazer sempre algo novo”. (…)

Disponível em: cartacapital.com.br. Acesso em: 27 out. 2016. 
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Separando expressão explicativa, separando aposto, separando orações independentes, adjunto adverbial deslocado.