Questõesde UNICENTRO 2016 sobre Português

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Foram encontradas 10 questões
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UNICENTRO 2016 - Português - Interpretação de Textos, Ortografia, Pronomes pessoais retos, Pronomes pessoais oblíquos, Coesão e coerência, Acentuação Gráfica: Proparoxítonas, Paraxítonas, Oxítonas e Hiatos, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Pontuação, Uso da Vírgula, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Marque V ou F, conforme sejam as afirmativas verdadeiras ou falsas.


( ) Em “Cada um de nós nasce enquadrado.” (l. 1), o termo qualificador “enquadrado” poderia ser usado no plural concordando com o pronome “nós”.

( ) As palavras “época” (l. 4), “indivíduo” (l. 7), “espírito” (l. 11) e “raízes” (l. 15) são acentuadas pela mesma razão.

( ) Em “Para que ela não nos desumanize, temos de continuar a senti-la” (l. 23-24), o pronome”ela” e a contração “la” são termos anafóricos que retomam a palavra “mutilação” (l. 22).

( ) As vírgulas em “Depois, já mutilados e lutando, vemo-nos novamente presos” (l. 28-29) são aplicadas pelo mesmo motivo que em “Rendemo-nos, por descrença e desesperança, a essa circunstância” (l. 32-33).


A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a

UNGUER, Roberto Mangabeira. Uma vida Humana. Folha de São Paulo, São Paulo, 11 setembro [2001?]. Opinião, Tendências/Debates.

A
V V F F
B
V F V F
C
F F V V
D
F V F V
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UNICENTRO 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A primeira estrofe constrói-se a partir da comparação entre os elementos


MATOS, Gregório. Disponível em: http://poesiascolecionadas. blogspot.com.br/2010/05/desenganos-da-vida-metaforicamente.html. Acesso em: 21 set. 2016.

A
vaidade / rosa.
B
vaidade / vida.
C
vida / rosa.
D
vaidade / Fábio.
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UNICENTRO 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Pode-se observar, na obra de Tomás A. Gonzaga, uma constante contradição entre a sua postura de pastor e a sua realidade de burguês.
Os versos que melhor expressam essa contradição são


GONZAGA, Tomás Antônio. Marília de Dirceu. In: Sérgio Buarque de Hollanda (Org.) Antologia dos poetas brasileiros da fase colonial. São Paulo, Perspectiva.1979. p.301. 

A
“das brancas ovelhinhas tiro o leite / e mais as finas lãs, de que me visto.” (v. 7-8).
B
“eu vi o meu semblante numa fonte: / dos anos inda não está cortado.” (v. 11-12).
C
“os pastores que habitam este monte / respeitam o poder do meu cajado.” (v. 13-14).
D
“enquanto a luta jogam os pastores, / e emparelhados correm nas campinas” (v. 35-36).
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UNICENTRO 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Segundo o articulista,

UNGUER, Roberto Mangabeira. Uma vida Humana. Folha de São Paulo, São Paulo, 11 setembro [2001?]. Opinião, Tendências/Debates.

A
cada indivíduo se transforma num ser histórico, social, com o objetivo de atingir sua realização pessoal.
B
o ser humano constrói-se através da tensão existente entre o “ser interior” e o “ser social.
C
o homem que preserva a sua individualidade está descaracterizado como ser social.
D
o ser humano, no seu processo de aprendizagem cotidiana, cria uma realidade ilusória.
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UNICENTRO 2016 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Marque V ou F, conforme sejam as afirmativas verdadeiras ou falsas.

( ) A degeneração moral da sociedade brasileira decorre da ausência de uma política publica e social do Estado.
( ) Ao se referir à “degradação dos costumes” (l. 6), o articulista evidencia um conflito de gerações.
( ) Os termos “comezinhas” (l. 32) e “furtar” (l. 34) significam, respectivamente, “difíceis” e “negar”.
( ) A passagem “sob pena de desmoralizar-se ainda mais.” (l. 35) expressa uma ideia de consequência hipotética.

A alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo, é a


DEGRADAÇÃO. Folha de S. Paulo. 14 set. [2002?]. Opinião. p. A 2.

Editorial.


A
V V F V
B
F V V F
C
V F F V
D
V F V F
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UNICENTRO 2016 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Regência, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Funções morfossintáticas da palavra SE, Sintaxe, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre o poema, é correto afirmar:

ANDRADE, Carlos Drummond de. Obra completa. Rio de Janeiro: Aguilar,

1964. p. 70.

A
As expressões “compor um poema” (v. 1) e “escrever um poema” (v. 2) são semanticamente opostas e possuem estruturas morfossintáticas diferentes.
B
O sujeito poético, nos versos 5 e 16, explora um recurso de linguagem conhecido por pleonasmo..
C
As formas verbais “declarou” (v.10) e “melhoram” (v. 13) apresentam a mesma conjugação verbal e a mesma exigência em relação à sua regência.
D
O “se” dos versos 14 e 17 exercem, respectivamente, funções morfossintáticas de elemento reflexivo e conectivo condicional.
7fcb3c38-ff
UNICENTRO 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No texto, o sujeito poético

ANDRADE, Carlos Drummond de. Obra completa. Rio de Janeiro: Aguilar,

1964. p. 70.

A
revela a interação entre o desenvolvimento tecnológico e o aperfeiçoamento humano.
B
apresenta uma visão crítica sobre cultura e vê o homem num contexto histórico em que ele desaprendeu o sentido da palavra emoção.
C
mostra-se desesperançoso e incapaz da possibilidade de criar um poema em virtude da realidade sociocultural.
D
encontra-se em estado de total impotência diante da sua incapacidade criativa.
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UNICENTRO 2016 - Português - Uso do ponto, do ponto de exclamação e do ponto de interrogação, Interpretação de Textos, Pontuação, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em relação ao conteúdo e/ou à forma do poema, a alternativa inadequada é a

ANDRADE, M. 50 poemas e um Prefácio interessantíssimo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 

A
O uso abundante do ponto-de-exclamação constitui um recurso de estilo do autor sem propósito temático.
B
O poema apresenta características tipicamente modernistas que contemplam os ideais da Semana de 22.
C
O humor irônico, a agressividade da linguagem e a irreverência aos padrões sociais caracterizam o caráter demolidor da 1ª geração modernista.
D
O poema é uma crítica à sociedade brasileira atada a modelos e comportamentos importados dos fins do século XIX.
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UNICENTRO 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Marque V ou F, conforme sejam as afirmativas verdadeiras ou falsas.

( ) O poema reflete uma atitude de contestação frente a uma realidade social.
( ) A maneira como o “burguês” se apresenta configura a classe média urbana.
( ) O modus vivendus do burguês reflete uma visão de vida abastada culturalmente e economicamente..
( ) Observa-se uma referência aos costumes sociais impostos por uma cultura importada.
( ) O verso 26 “— Um colar... — Conto e quinhentos!!!” revela uma admiração pelo estético e a alegria de possui-lo.

A alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo, é a

ANDRADE, M. 50 poemas e um Prefácio interessantíssimo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 

A
V V F F V
B
V F V V F
C
F V F F V
D
V V F V F
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UNICENTRO 2016 - Português - Morfologia - Verbos, Regência, Problemas da língua culta, Pronomes pessoais oblíquos, Locução Verbal, Coesão e coerência, Sintaxe, Morfologia - Pronomes

Em relação ao emprego dos verbos e pronomes do poema, é correto afirmar:

 

GUIMARAENS, Alphonsus. Hão de chorar por ela os cinamomos.

Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/literatura/cinco-poemasalphonsus-guimaraens.htm>;. Acesso em: 22 set. 2016.

A
A locução “Hão de chorar” (v. 1) expressa impessoalidade da mesma forma que o é em “hão de cair”(v. 3) e “Hão de chorar” (v. 8).
B
As formas nominais “Murchando” (v. 2) e “Lembrando-se” (v. 4) possuem a mesma regência verbal, exigindo o mesmo tipo de complemento.
C
A forma verbal “pomos” (v. 7) retoma uma ideia recorrente expressa em “pomos”(v. 3).
D
Em “ela se morreu” (v. 6), a partícula “se” tem função expletiva, tornando-se desnecessário o seu uso.
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UNICENTRO 2016 - Português - Interpretação de Textos, Análise sintática, Pronomes pessoais oblíquos, Coesão e coerência, Sintaxe, Pontuação, Morfologia, Uso da Vírgula, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Em relação à análise dos elementos linguísticos que estruturam o texto IV, é correto afirmar:

TEXTO III.

    “— és filho de uma pisadela e de um beliscão; mereces que um pontapé te acabe a casta. [...] O menino suportou tudo com coragem de mártir, apenas abriu ligeiramente a boca quando foi levantado pelas orelhas: mal caiu, ergueu-se, embarafustou pela porta fora, e em três pulos estava dentro da loja do padrinho, e atracando-se-lhe às pernas.” 
ALMEIDA, Manuel A. de. Memórias de um Sargento de Milícias.
Disponível em: <http://educacao.globo.com/literatura/assunto/resumos-de-livros. 
Acesso em: 22 set. 2016.


TEXTO IV.

     Algum tempo hesitei se deveria abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; [...] Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no introito, mas no cabo; diferença radical entre este livro e o Pentateuco.
MACHADO DE ASSIS, Joaquim Maria. Memórias Póstumas de Brás Cubas
Disponível em:< http://educacao.globo.com/literatura/assunto/resumos-de-livros>.
Acesso em 22 set. 2016
A
A partícula “se” (l. 1-2), em suas duas ocorrências, exerce função de pronome reflexivo, já que se trata em narrar a própria história.
B
A colocação da palavra “defunto”, em diferente posição, uma antes e outra depois da palavra “autor”, é um recurso linguístico sem diferentes conotações.
C
Em “Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no introito, mas no cabo”, as vírgulas aí aplicadas obedecem à mesma regra de pontuação.
D
Em “Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no introito, mas no cabo”, o termo “a”, nas duas ocorrências, exerce diferentes funções morfossintáticas.
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UNICENTRO 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Pode-se inferir do texto II, exceto

TEXTO I.


SEUS OLHOS

Seus olhos tão negros, tão belos, tão puros,

De vivo luzir,

São meigos infantes, gentis, engraçados

Brincando a sorrir.

                              [...].

Seus olhos tão negros, tão belos, tão puros,

assim é que são.

Às vezes luzindo, serenos, tranquilos,

Às vezes vulcão!


Às vezes oh! Sim, derramam tão fraco,

Tão frouxo brilhar,

Que a mim me parece que o ar lhe falece.

E os olhos tão meigos, que o pranto umedece

Me fazem chorar.”


Dias, Gonçalves. Seus olhos. Disponível em:

http://www.vidaempoesia.com.br/goncalvesdias.htm.

Acesso em: 22 set.2016. Adaptado.



TEXTO II.

O GONDOLEIRO DO AMOR

Teus olhos são negros, negros
Como as noites sem luar...
São ardentes, são profundos,
Como o negrume do mar;
                  [...]
Teu seio é vaga dourada
Ao tíbio clarão da lua,
Que, ao murmúrio das volúpias,
Arqueja, palpita nua;

Como é doce, em pensamento,
Do teu colo no langor
Vagar, naufragar, perder-se
O Gondoleiro do amor!?
                   [...]
Por isso eu te amo, querida,
Quer no prazer, quer na dor...
Rosa! Canto! Sombra! Estrela!
Do Gondoleiro do amor.

ALVES, Castro. In: Presença da Literatura Brasileira: D
Romantismo ao Simbolismo. 9. ed. São Paulo: DIFEL, 198 p. 60-2..
Adaptado.
A
a quebra da convenção clássica do amor platônico e da contenção de sentimentos.
B
a corporificação da mulher e seu envolvimento amoroso.
C
o uso frequente do sensorialismo que intensifica o sentimento amoroso.
D
a pontuação subjetiva e a natureza presente no texto intensificam o sensualismo expresso pelo sujeito poético.
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UNICENTRO 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em relação aos fragmentos de textos III e IV, considerando-se autores, estilos e obras, é correto afirmar:

TEXTO III.

    “— és filho de uma pisadela e de um beliscão; mereces que um pontapé te acabe a casta. [...] O menino suportou tudo com coragem de mártir, apenas abriu ligeiramente a boca quando foi levantado pelas orelhas: mal caiu, ergueu-se, embarafustou pela porta fora, e em três pulos estava dentro da loja do padrinho, e atracando-se-lhe às pernas.” 
ALMEIDA, Manuel A. de. Memórias de um Sargento de Milícias.
Disponível em: <http://educacao.globo.com/literatura/assunto/resumos-de-livros. 
Acesso em: 22 set. 2016.


TEXTO IV.

     Algum tempo hesitei se deveria abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; [...] Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no introito, mas no cabo; diferença radical entre este livro e o Pentateuco.
MACHADO DE ASSIS, Joaquim Maria. Memórias Póstumas de Brás Cubas
Disponível em:< http://educacao.globo.com/literatura/assunto/resumos-de-livros>.
Acesso em 22 set. 2016
A
 Embora ambos se intitulem memórias, o texto III não se caracteriza como tal, em virtude de a narração se dar em terceira pessoa.
B
Os respectivos autores dos textos pertencem à mesma escola literária, embora possuam estilos individuais distintos.
C
O estilo de Manuel Antônio de Almeida mantém forte proximidade da linguagem coloquial falada, enquanto o estilo machadiano revela uma preocupação com a linguagem culta.
D
O texto de Manuel de Almeida apresenta uma narrativa desembaraçada, cheia de personagens e revelações de costumes da época com a mesma intensidade que o faz Machado em sua obra.
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UNICENTRO 2016 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

A caracterização do amor e da amada, nos poemas I e II, comprova-se, respectivamente, com a utilização constante das figuras de linguagem denominadas de

TEXTO I.


SEUS OLHOS

Seus olhos tão negros, tão belos, tão puros,

De vivo luzir,

São meigos infantes, gentis, engraçados

Brincando a sorrir.

                              [...].

Seus olhos tão negros, tão belos, tão puros,

assim é que são.

Às vezes luzindo, serenos, tranquilos,

Às vezes vulcão!


Às vezes oh! Sim, derramam tão fraco,

Tão frouxo brilhar,

Que a mim me parece que o ar lhe falece.

E os olhos tão meigos, que o pranto umedece

Me fazem chorar.”


Dias, Gonçalves. Seus olhos. Disponível em:

http://www.vidaempoesia.com.br/goncalvesdias.htm.

Acesso em: 22 set.2016. Adaptado.



TEXTO II.

O GONDOLEIRO DO AMOR

Teus olhos são negros, negros
Como as noites sem luar...
São ardentes, são profundos,
Como o negrume do mar;
                  [...]
Teu seio é vaga dourada
Ao tíbio clarão da lua,
Que, ao murmúrio das volúpias,
Arqueja, palpita nua;

Como é doce, em pensamento,
Do teu colo no langor
Vagar, naufragar, perder-se
O Gondoleiro do amor!?
                   [...]
Por isso eu te amo, querida,
Quer no prazer, quer na dor...
Rosa! Canto! Sombra! Estrela!
Do Gondoleiro do amor.

ALVES, Castro. In: Presença da Literatura Brasileira: D
Romantismo ao Simbolismo. 9. ed. São Paulo: DIFEL, 198 p. 60-2..
Adaptado.
A
metáfora e gradação.
B
personificação e hipérbole.
C
comparação e assíndeto.
D
hipérbole e paradoxo.
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UNICENTRO 2016 - Português - Uso do ponto, do ponto de exclamação e do ponto de interrogação, Uso do ponto e vírgula, Uso dos dois-pontos, Uso das aspas, Pontuação, Uso da Vírgula

O sinal de pontuação usado no texto que tem sua aplicação devidamente justificada é o citado em

BOFF, Leonardo. Cultura da paz. Disponível em: . Acesso em: 12 jul. 2016. Adaptado.

A
As aspas que destacam o termo “Exterminador do Futuro” (l. 10) recebem a mesma justificativa das que isolam o período que começa por “É impossível” (l. 15-16) e o que se conclui com “a farinha.” (l. 19).
B
As vírgulas que aparecem na frase “Nessa cultura, o militar, o banqueiro e o especulador valem mais do que o poeta, o filósofo e o santo.” (l. 10-12) foram usadas pela mesma razão.
C
Os dois-pontos depois de “1932” (l. 14) apresentam-se com uma função completamente diferente da que possuem os colocados após a forma verbal “responde” (l. 15).
D
A interrogação presente em “é possível superar ou controlar a violência?” (l. 14-15) expressa dúvida, assim como a que encerra a pergunta “Onde buscar as inspirações para cultura da paz?” (l. 61).
E
O ponto e vírgula existente entre as expressões “hoje globalizada” (l. 38) e “sua lógica” (l. 39) pode ser substituído por um ponto, sem comprometer gramaticalmente o contexto, desde que o possessivo “sua” passe a ser grafado com a consoante inicial maiúscula.
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UNICENTRO 2016 - Português - Ortografia, Regência, Análise sintática, Formação das Palavras: Composição, Derivação, Hibridismo, Onomatopeia e Abreviação, Crase, Acentuação Gráfica: Proparoxítonas, Paraxítonas, Oxítonas e Hiatos, Sintaxe, Morfologia

No que diz respeito aos recursos linguísticos presentes no texto, está correto o que se afirma em
I. O termo preposicionado “da natureza” (l. 3) exerce a mesma função sintática que “de comunicação” (l. 7), ambos tendo valor passivo, pois completam o sentido de um nome.
II. O vocábulo “países” (l. 6) é acentuado, porque o -i- do hiato não aparece antecedido de ditongo, forma sílaba sozinho, e não vem seguido de -nh, enquanto a acentuação do ditongo aberto -oi- de “heróis” (l. 6) e de “mói” (l. 18) deve-se, respectivamente, ao fato de se tratar de palavra oxítona e de um monossílabo tônico.
III. A presença do sinal de crase em “à magnificação” (l. 8) revela a fusão de duas vogais idênticas, embora pertencentes a classes gramaticais diferentes, sendo uma decorrente de regência verbal, e outra determinante de um nome feminino.
IV. Os verbos em negrito no fragmento “superar ou controlar a violência” (l. 14-15) classificam-se como transitivos, fazem parte da mesma conjugação e compõem orações subjetivas que se alternam entre si.
V. As palavras “desigualdades” (l. 41) e “injustiças” (l. 41) são derivadas pelo mesmo processo, não obstante os prefixos que as formam expressarem diferentes ideias.

A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a

BOFF, Leonardo. Cultura da paz. Disponível em: . Acesso em: 12 jul. 2016. Adaptado.

A
 I e II.
B
II e V.
C
I, III e V.
D
 II, III e IV.
E
III, IV e V.
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UNICENTRO 2016 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Inexiste nexo de equivalência referencial no texto entre

BOFF, Leonardo. Cultura da paz. Disponível em: . Acesso em: 12 jul. 2016. Adaptado.

A
“a lógica dos dinossauros” (l. 4) e “A cultura dominante” (l. 1).
B
“o big bang” (l. 23-24) e “processo cosmogênico” (l. 22-23).
C
“a competição” (l. 39) e “cultura do capital” (l. 38).
D
“recursos de reengenharia da violência” (l. 55-56) e “O ser humano” (l. 53).
E
“tais forças” (l. 66-67) e “Todas essas forças” (l. 41-42).
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UNICENTRO 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considerando-se os aspectos temáticos do texto, é correto afirmar que o locutor
I. reconhece que a evolução humana sempre foi marcada pela violência reforçada por um conjunto de forças naturais e sociais, o que dificulta sua superação.
II. apresenta argumentos que, seguindo a linha de raciocínio de Freud, sustentam a tese de que será totalmente impossível controlar o instinto de agressividade do homem.
III. mostra o perigo do retorno à barbárie, caso os indivíduos não se proponham urgentemente a desmontar o potencial de destruição que carregam consigo, dando um novo rumo à história da humanidade.
IV. defende que é indispensável a busca de uma cultura da paz a partir das próprias pessoas, que são providas também de componentes genéticos que lhe permitem a socialização, impedindo, assim, a sua extinção da Terra.
V. acredita que os povos se desumanizaram com o processo evolutivo, buscando sempre o poder e o sucesso, de sorte que o fim do gênero humano se assemelha ao dos dinossauros, cuja lógica era pautada na cultura do medo e da guerra.

A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a

BOFF, Leonardo. Cultura da paz. Disponível em: . Acesso em: 12 jul. 2016. Adaptado.

A
I e II.
B
II e III.
C
IV e V.
D
I, III e IV.
E
III, IV e V.
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UNICENTRO 2016 - Português - Interpretação de Textos, Denotação e Conotação, Uso dos conectivos, Advérbios, Preposições, Sintaxe, Morfologia, Morfologia - Pronomes

Quanto aos elementos linguísticos presentes na tessitura do texto, é correto afirmar:

CAMARGO, Orson. Bullying. Disponível em: . Acesso em: 11 jul. 2016. Adaptado.

A
A marca linguística “mais”, em “e são exercidas por um ou mais indivíduos” (l. 4-5), possui valor pronominal e indica quantidade.
B
O termo destacado no trecho “de uma relação desigual de forças ou poder.” (l. 8-9) constitui um exemplo de expressão denotativa de restrição.
C
O advérbio “praticamente”, no fragmento “podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto” (l. 10-11), mantém relação semântica com “geralmente”, em “Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas” (l. 17).
D
A presença da preposição “de” e do artigo “as”, na frase “Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos” (l. 14-15), em lugar da contração das, não procede em virtude da inexistência de alguma razão para que tal fato aconteça.
E
O articulador “desde que”, no excerto “desde que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho.” (l. 28-29), introduz, no período em que se insere, a ideia de temporalidade.
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UNICENTRO 2016 - Português - Interpretação de Textos, Denotação e Conotação

Embora o texto seja predominantemente denotativo, há a presença da linguagem conotativa ou figurada no fragmento transcrito em

CAMARGO, Orson. Bullying. Disponível em: . Acesso em: 11 jul. 2016. Adaptado.

A
“Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas” (l. 1-3).
B
“que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos” (l. 4-5).
C
“podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam” (l. 10-12).
D
“Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.” (l. 19-20).
E
“Os atos de bullying ferem princípios constitucionais — respeito à dignidade da pessoa humana — e ferem o Código Civil” (l. 21-23).