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UEG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

iA imagem possui elementos visuais que dialogam com o poema por apresentarem aspectos constitutivos com formato de 

Observe a imagem e leia o poema a seguir para responder à questão.


A
quadriláteros
B
retângulos
C
losangos
D
círculos
E
linhas
6a2f60df-c4
UEG 2017 - Português - Análise sintática, Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Sintaxe

Considere o seguinte parágrafo: “É sobre tais alicerces que se edifica o discurso da escassez, afinal descoberta pelas massas. A população, aglomerada em poucos pontos da superfície da Terra, constitui uma das bases de reconstrução e de sobrevivência das relações locais, abrindo a possiblidade de utilização, ao serviço dos homens, do sistema técnico atual”.

A oração reduzida de gerúndio “abrindo a possiblidade de utilização, ao serviço dos homens, do sistema técnico atual” retoma como sujeito o seguinte sintagma:

Leia o texto a seguir para responder à questão.

O mundo como pode ser: uma outra globalização

    Podemos pensar na construção de um outro mundo a partir de uma globalização mais humana. As bases materiais do período atual são, entre outras, a unicidade da técnica, a convergência dos momentos e o conhecimento do planeta. É nessas bases técnicas que o grande capital se apoia para construir uma globalização perversa. Mas essas mesmas bases técnicas poderão servir a outros objetivos, se forem postas a serviço de outros fundamentos sociais e políticos. Parece que as condições históricas do fim do século XX apontavam para esta última possibilidade. Tais novas condições tanto se dão no plano empírico quanto no plano teórico.
    Considerando o que atualmente se verifica no plano empírico, podemos, em primeiro lugar, reconhecer um certo número de fatos novos indicativos da emergência de uma nova história. O primeiro desses fenômenos é a enorme mistura de povos, raças, culturas, gostos, em todos os continentes. A isso se acrescente, graças ao progresso da informação, a “mistura” de filosofia, em detrimento do racionalismo europeu. Um outro dado de nossa era, indicativo da possibilidade de mudanças, é a produção de uma população aglomerada em áreas cada vez menores, o que permite um ainda maior dinamismo àquela mistura entre pessoas e filosofias. As massas, de que falava Ortega y Gasset na primeira metade do século (A rebelião das massas, 1937), ganham uma nova qualidade em virtude de sua aglomeração exponencial e de sua diversificação. Trata-se da existência de uma verdadeira sociodiversidade, historicamente muito mais significativa que a própria biodiversidade. Junte-se a esses fatos a emergência de uma cultura popular que se serve dos meios técnicos antes exclusivos da cultura de massas, permitindo-lhe exercer sobre esta última uma verdadeira revanche ou vingança.
     É sobre tais alicerces que se edifica o discurso da escassez, afinal descoberta pelas massas. A população, aglomerada em poucos pontos da superfície da Terra, constitui uma das bases de reconstrução e de sobrevivência das relações locais, abrindo a possiblidade de utilização, ao serviço dos homens, do sistema técnico atual.
    No plano teórico, o que verificamos é a possiblidade de produção de um novo discurso, de uma nova metanarrativa, um grande relato. Esse novo discurso ganha relevância pelo fato de que, pela primeira vez na história do homem, se pode constatar a existência de uma universalidade empírica. A universalidade deixa de ser apenas uma elaboração abstrata na mente dos filósofos para resultar da experiência ordinária de cada pessoa. De tal modo, em mundo datado como o nosso, a explicação do acontecer pode ser feita a partir de categorias de uma história concreta. É isso, também, que permite conhecer as possiblidade existentes e escrever uma nova história.

SANTOS, Milton. Por uma outra globalização. 13. ed. São Paulo: Record, 2006. p. 20-21. (Adaptado).
A
“uma das bases de reconstrução e de sobrevivência das relações locais”
B
a população aglomerada em poucos pontos da superfície da Terra”
C
“descoberta pelas massas”
D
“o discurso da escassez”
E
“tais alicerces”
6a291128-c4
UEG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O processo argumentativo do texto é construído a partir do seguinte procedimento:

Leia o texto a seguir para responder à questão.

O mundo como pode ser: uma outra globalização

    Podemos pensar na construção de um outro mundo a partir de uma globalização mais humana. As bases materiais do período atual são, entre outras, a unicidade da técnica, a convergência dos momentos e o conhecimento do planeta. É nessas bases técnicas que o grande capital se apoia para construir uma globalização perversa. Mas essas mesmas bases técnicas poderão servir a outros objetivos, se forem postas a serviço de outros fundamentos sociais e políticos. Parece que as condições históricas do fim do século XX apontavam para esta última possibilidade. Tais novas condições tanto se dão no plano empírico quanto no plano teórico.
    Considerando o que atualmente se verifica no plano empírico, podemos, em primeiro lugar, reconhecer um certo número de fatos novos indicativos da emergência de uma nova história. O primeiro desses fenômenos é a enorme mistura de povos, raças, culturas, gostos, em todos os continentes. A isso se acrescente, graças ao progresso da informação, a “mistura” de filosofia, em detrimento do racionalismo europeu. Um outro dado de nossa era, indicativo da possibilidade de mudanças, é a produção de uma população aglomerada em áreas cada vez menores, o que permite um ainda maior dinamismo àquela mistura entre pessoas e filosofias. As massas, de que falava Ortega y Gasset na primeira metade do século (A rebelião das massas, 1937), ganham uma nova qualidade em virtude de sua aglomeração exponencial e de sua diversificação. Trata-se da existência de uma verdadeira sociodiversidade, historicamente muito mais significativa que a própria biodiversidade. Junte-se a esses fatos a emergência de uma cultura popular que se serve dos meios técnicos antes exclusivos da cultura de massas, permitindo-lhe exercer sobre esta última uma verdadeira revanche ou vingança.
     É sobre tais alicerces que se edifica o discurso da escassez, afinal descoberta pelas massas. A população, aglomerada em poucos pontos da superfície da Terra, constitui uma das bases de reconstrução e de sobrevivência das relações locais, abrindo a possiblidade de utilização, ao serviço dos homens, do sistema técnico atual.
    No plano teórico, o que verificamos é a possiblidade de produção de um novo discurso, de uma nova metanarrativa, um grande relato. Esse novo discurso ganha relevância pelo fato de que, pela primeira vez na história do homem, se pode constatar a existência de uma universalidade empírica. A universalidade deixa de ser apenas uma elaboração abstrata na mente dos filósofos para resultar da experiência ordinária de cada pessoa. De tal modo, em mundo datado como o nosso, a explicação do acontecer pode ser feita a partir de categorias de uma história concreta. É isso, também, que permite conhecer as possiblidade existentes e escrever uma nova história.

SANTOS, Milton. Por uma outra globalização. 13. ed. São Paulo: Record, 2006. p. 20-21. (Adaptado).
A
são expostas, de forma detalhada, duas consequências econômicas de um determinado modelo de organização de produção.
B
relata-se o conjunto de ações desenvolvidas por uma instituição pública como fundamento e justificativa de um projeto de lei.
C
elabora-se um quadro comparativo, no qual se apresentam a aproximação e os contrastes de dois tipos de pesquisa social.
D
faz-se a explanação dos dados de um relatório técnico-científico de uma pesquisa desenvolvida por dois cientistas sociais.
E
são apresentadas, de forma paralela, duas dimensões teórico-conceituais como argumentos em defesa de uma tese.
6a2bdb63-c4
UEG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considere o seguinte recorte: “As massas, de que falava Ortega y Gasset na primeira metade do século (A rebelião das massas, 1937), ganham uma nova qualidade em virtude de sua aglomeração exponencial e de sua diversificação”.

O discurso do outro é apresentado nesse trecho por meio de uma

Leia o texto a seguir para responder à questão.

O mundo como pode ser: uma outra globalização

    Podemos pensar na construção de um outro mundo a partir de uma globalização mais humana. As bases materiais do período atual são, entre outras, a unicidade da técnica, a convergência dos momentos e o conhecimento do planeta. É nessas bases técnicas que o grande capital se apoia para construir uma globalização perversa. Mas essas mesmas bases técnicas poderão servir a outros objetivos, se forem postas a serviço de outros fundamentos sociais e políticos. Parece que as condições históricas do fim do século XX apontavam para esta última possibilidade. Tais novas condições tanto se dão no plano empírico quanto no plano teórico.
    Considerando o que atualmente se verifica no plano empírico, podemos, em primeiro lugar, reconhecer um certo número de fatos novos indicativos da emergência de uma nova história. O primeiro desses fenômenos é a enorme mistura de povos, raças, culturas, gostos, em todos os continentes. A isso se acrescente, graças ao progresso da informação, a “mistura” de filosofia, em detrimento do racionalismo europeu. Um outro dado de nossa era, indicativo da possibilidade de mudanças, é a produção de uma população aglomerada em áreas cada vez menores, o que permite um ainda maior dinamismo àquela mistura entre pessoas e filosofias. As massas, de que falava Ortega y Gasset na primeira metade do século (A rebelião das massas, 1937), ganham uma nova qualidade em virtude de sua aglomeração exponencial e de sua diversificação. Trata-se da existência de uma verdadeira sociodiversidade, historicamente muito mais significativa que a própria biodiversidade. Junte-se a esses fatos a emergência de uma cultura popular que se serve dos meios técnicos antes exclusivos da cultura de massas, permitindo-lhe exercer sobre esta última uma verdadeira revanche ou vingança.
     É sobre tais alicerces que se edifica o discurso da escassez, afinal descoberta pelas massas. A população, aglomerada em poucos pontos da superfície da Terra, constitui uma das bases de reconstrução e de sobrevivência das relações locais, abrindo a possiblidade de utilização, ao serviço dos homens, do sistema técnico atual.
    No plano teórico, o que verificamos é a possiblidade de produção de um novo discurso, de uma nova metanarrativa, um grande relato. Esse novo discurso ganha relevância pelo fato de que, pela primeira vez na história do homem, se pode constatar a existência de uma universalidade empírica. A universalidade deixa de ser apenas uma elaboração abstrata na mente dos filósofos para resultar da experiência ordinária de cada pessoa. De tal modo, em mundo datado como o nosso, a explicação do acontecer pode ser feita a partir de categorias de uma história concreta. É isso, também, que permite conhecer as possiblidade existentes e escrever uma nova história.

SANTOS, Milton. Por uma outra globalização. 13. ed. São Paulo: Record, 2006. p. 20-21. (Adaptado).
A
representação
B
implicação
C
paródia
D
alusão
E
cópia
6a25e84c-c4
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O segundo parágrafo é construído a partir da enumeração de uma série de fatos sociais que, segundo o autor, indicam possibilidade de emergência de uma nova história. Esses fatos são:

Leia o texto a seguir para responder à questão.

O mundo como pode ser: uma outra globalização

    Podemos pensar na construção de um outro mundo a partir de uma globalização mais humana. As bases materiais do período atual são, entre outras, a unicidade da técnica, a convergência dos momentos e o conhecimento do planeta. É nessas bases técnicas que o grande capital se apoia para construir uma globalização perversa. Mas essas mesmas bases técnicas poderão servir a outros objetivos, se forem postas a serviço de outros fundamentos sociais e políticos. Parece que as condições históricas do fim do século XX apontavam para esta última possibilidade. Tais novas condições tanto se dão no plano empírico quanto no plano teórico.
    Considerando o que atualmente se verifica no plano empírico, podemos, em primeiro lugar, reconhecer um certo número de fatos novos indicativos da emergência de uma nova história. O primeiro desses fenômenos é a enorme mistura de povos, raças, culturas, gostos, em todos os continentes. A isso se acrescente, graças ao progresso da informação, a “mistura” de filosofia, em detrimento do racionalismo europeu. Um outro dado de nossa era, indicativo da possibilidade de mudanças, é a produção de uma população aglomerada em áreas cada vez menores, o que permite um ainda maior dinamismo àquela mistura entre pessoas e filosofias. As massas, de que falava Ortega y Gasset na primeira metade do século (A rebelião das massas, 1937), ganham uma nova qualidade em virtude de sua aglomeração exponencial e de sua diversificação. Trata-se da existência de uma verdadeira sociodiversidade, historicamente muito mais significativa que a própria biodiversidade. Junte-se a esses fatos a emergência de uma cultura popular que se serve dos meios técnicos antes exclusivos da cultura de massas, permitindo-lhe exercer sobre esta última uma verdadeira revanche ou vingança.
     É sobre tais alicerces que se edifica o discurso da escassez, afinal descoberta pelas massas. A população, aglomerada em poucos pontos da superfície da Terra, constitui uma das bases de reconstrução e de sobrevivência das relações locais, abrindo a possiblidade de utilização, ao serviço dos homens, do sistema técnico atual.
    No plano teórico, o que verificamos é a possiblidade de produção de um novo discurso, de uma nova metanarrativa, um grande relato. Esse novo discurso ganha relevância pelo fato de que, pela primeira vez na história do homem, se pode constatar a existência de uma universalidade empírica. A universalidade deixa de ser apenas uma elaboração abstrata na mente dos filósofos para resultar da experiência ordinária de cada pessoa. De tal modo, em mundo datado como o nosso, a explicação do acontecer pode ser feita a partir de categorias de uma história concreta. É isso, também, que permite conhecer as possiblidade existentes e escrever uma nova história.

SANTOS, Milton. Por uma outra globalização. 13. ed. São Paulo: Record, 2006. p. 20-21. (Adaptado).
A
racionalismo filosófico; globalização socioeconômica; popularização da tecnologia; recrudescimento das políticas e práticas nacionalistas e xenófobas.
B
precarização da vida urbana como consequência da alta demografia; retração e baixa qualidade dos serviços públicos essenciais; miscigenação étnica.
C
aumento dos fluxos migratórios; diversificação de teorias filosóficas na educação básica; empobrecimento contínuo das periferias urbanas; cultura do consumo.
D
hibridismo étnico-cultural; mescla filosófica; concentração e diversificação demográfica em pequenos espaços urbanos; apropriação das tecnologias por parte da cultura popular
E
convergência das mídias; expansão do uso das redes sociais na vida cotidiana; segregação dos espaços urbanos por meio da expansão dos condomínios; elitismo político.
9c737f55-c5
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Leia o texto a seguir.


A base de toda teoria médica medieval sobre paixões ou acidentes da alma encontra-se na autoridade das obras de Cláudio Galeno (130 – 200?), médico que viveu e escreveu sua extensa obra no II século, na Roma Imperial [...]. Essa teoria médica defendia a relação estreita entre corpo e alma. Assim, as paixões da alma ou ainda os acidentes (outra expressão encontrada em obras médicas) eram considerados movimentos psicossomáticos efetivos relacionados diretamente ao corpo e indiretamente à alma.

SANTOS, D. O. A. dos. Paixões da alma, melancolia e medicina (século XIII – XV). In: MACEDO, J. R. A Idade Média no Brasil. Porto Alegre: Vidráguas, 2011. p. 108 - 109.


De acordo com a medicina medieval, o órgão central dessa relação entre corpo e alma era o

A
apêndice, que poderia ser extraído para aliviar as dores da alma.
B
coração, responsável pela dinâmica emotiva via circulação sanguínea.
C
pulmão, onde estava guardado o sopro divino avivador da alma.
D
cérebro, onde se armazena o conhecimento e se pratica a fé.
E
fígado, que se regenera e produz diferentes humores.
9c2b644d-c5
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No trecho que vai da linha 5 à linha 13, o autor defende suas ideias com base em argumentos

Leia o texto a seguir para responder à questão.



A
científicos, porque recorre a dados da ciência especulativa, apresentando conceitos sobre os quais fundamenta suas ideias.
B
empíricos, já que recorre à experiência concreta de seu interlocutor para comprovar a pertinência das assertivas que apresenta.
C
lógicos, cujas premissas se organizam em raciocínios tão bem construídos que a conclusão se apresenta de maneira necessária.
D
filosóficos, pois busca questionar a essência última do ser das coisas, para além do aspecto material que aparece aos sentidos.
E
dogmáticos, visto que apresenta asserções com voz de autoridade, sem demonstrá-las e fechando-se ao diálogo.
9c2f8c15-c5
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De acordo com o autor, quando as pessoas aprendem a língua materna, aprendem a não prestar atenção às diferenças de som que não são importantes para a comunicação (linhas 26-29). No entanto, há casos em que essas diferenças não só são percebidas, mas também podem chamar bastante atenção. Isso é um dos objetos de estudo da Sociolinguística e acontece, por exemplo, quando

Leia o texto a seguir para responder à questão.



A
a norma-padrão escrita da língua é confrontada com os significados das palavras nos dicionários.
B
uma pessoa sussurra em frente ao espelho, observando os movimentos do próprio corpo.
C
alguém utiliza a norma-padrão prescrita pela parte da fonética na gramática normativa.
D
falantes de variedades linguísticas diferentes conversam entre si de forma espontânea.
E
o indivíduo começa a frequentar a escola, principalmente se isso ocorrer na fase adulta.
9c33fe59-c5
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O texto “Percepção e cognição”, de Mário Perini, apresenta elementos que o caracterizam como

Leia o texto a seguir para responder à questão.



A
ensaístico, pois apresenta de maneira aprofundada o ponto de vista de um autor, sem levar em conta outras opiniões.
B
metalinguístico, porque faz referência a elementos da própria linguagem, tomando-os como objeto de seu dizer.
C
poético, porque seu interesse principal está no modo como os significantes da língua se organizam.
D
narrativo, pois é figurativo e mostra mudanças de situação, num tempo e num espaço demarcados.
E
jornalístico, porque seu objetivo é informar as pessoas sobre fatos relevantes ocorridos em sociedade.
9c243e47-c5
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Tem-se, no soneto apresentado, uma sugestão de que

Leia o soneto a seguir para responder à questão


Tome, Dr., esta tesoura, e... corte 
Minha singularíssima pessoa. 
Que importa a mim que a bicharia roa 
Todo o meu coração, depois da morte?!

Ah! Um urubu pousou na minha sorte! 
Também, das diatomáceas da lagoa 
A criptógama cápsula se esbroa 
Ao contacto de bronca destra forte!

Dissolva-se, portanto, minha vida 
Igualmente a uma célula caída 
Na aberração de um óvulo infecundo;

Mas o agregado abstrato das saudades 
Fique batendo nas perpétuas grades 
Do último verso que eu fizer no mundo! 


                        ANJOS, Augusto dos. Budismo moderno. In: Eu e outros poemas. 30. ed. Rio de janeiro: Livraria São José, 1965. p. 84. 

A
há idealização da literatura, apanágio de plenitude.
B
há confiança na capacidade de cura do médico.
C
a má-sorte na vida pode provocar a morte.
D
a existência humana é olvidada pela arte.
E
a literatura é mais perene que a vida humana.
9c27d00f-c5
UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Quanto à distribuição ao longo do poema, nota-se, nas duas primeiras estrofes, respectivamente, a presença de rimas

Leia o soneto a seguir para responder à questão


Tome, Dr., esta tesoura, e... corte 
Minha singularíssima pessoa. 
Que importa a mim que a bicharia roa 
Todo o meu coração, depois da morte?!

Ah! Um urubu pousou na minha sorte! 
Também, das diatomáceas da lagoa 
A criptógama cápsula se esbroa 
Ao contacto de bronca destra forte!

Dissolva-se, portanto, minha vida 
Igualmente a uma célula caída 
Na aberração de um óvulo infecundo;

Mas o agregado abstrato das saudades 
Fique batendo nas perpétuas grades 
Do último verso que eu fizer no mundo! 


                        ANJOS, Augusto dos. Budismo moderno. In: Eu e outros poemas. 30. ed. Rio de janeiro: Livraria São José, 1965. p. 84. 

A
interpoladas e emparelhadas
B
emparelhadas e interpoladas
C
alternadas e emparelhadas
D
emparelhadas e alternadas
E
interpoladas e cruzadas
9c1e9496-c5
UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto


Em termos de genealogia literária, o fragmento apresentado pertence a uma obra do gênero narrativo. Não obstante, sua linguagem se utiliza de elementos do gênero

A
dramático
B
cômico
C
lírico
D
épico
E
trágico
9c122c7e-c5
UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O excerto textual apresentado é plasmado por uma linguagem

Leia o fragmento a seguir para responder à questão.



A
metaficcional
B
coloquial
C
prosaica
D
regional
E
formal
9c171e17-c5
UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Tem-se, no excerto apresentado, o retrato de uma mulher que

Leia o fragmento a seguir para responder à questão.



A
chora pela perda do homem amado, julgando-se deprimida e morta por dentro.
B
procura se enquadrar no que julga ser a expectativa das pessoas a seu respeito.
C
se sente senhora de si mesma, pouco se importando com a opinião da sociedade.
D
luta contra as adversidades da vida, relutando em abrir mão de sua individualidade.
E
reafirma sua singularidade ao se portar como alguém que não deve nada a outrem.
3e25f31b-c4
UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Tem-se, na gravura de Goya, a personificação do abatimento humano, ao passo que, no fragmento de Dom Casmurro, o narrador-personagem se apresenta de modo melancólico porque

Observe a imagem e leia o fragmento para responder a questão.

GOYA, Francisco de. El sueño de la razón produce monstruos, 1797 -79. Disponível em: <http://sarahsauvin.com/index.php?option=com_virtuemart&view=productdetails&virtuemart_product_id=184&virtuemart_category_id=5&lang=en>. Acesso em: 05 mar. 2018.


O meu fim evidente era atar as duas pontas da vida, e restaurar na velhice a adolescência. Pois, senhor, não consegui recompor o que foi nem o que fui. Em tudo, se o rosto é igual, a fisionomia é diferente. Se só me faltassem os outros, vá; um homem consola-se mais ou menos das pessoas que perde; mas falto eu mesmo, e esta lacuna é tudo. O que aqui está é, mal comparando, semelhante à pintura que se põe na barba e nos cabelos, e que apenas conserva o hábito externo, como se diz nas autópsias; o interno não aguenta tinta.
ASSIS, Machado. Dom Casmurro. São Paulo: Saraiva, 2006. p.14.
A
não consegue reparar na senilidade o que fora na juventude.
B
seu semblante apresenta aspecto análogo ao de sua face.
C
fechou seu ciclo de existência e não sente nenhum vazio.
D
está emocionado com o fato de poder buscar outra vida.
E
sente ter alcançado a plenitude ao reviver seu passado.
3e29bb08-c4
UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Tanto a gravura de Goya quanto o fragmento de Dom Casmurro evidenciam

Observe a imagem e leia o fragmento para responder a questão.

GOYA, Francisco de. El sueño de la razón produce monstruos, 1797 -79. Disponível em: <http://sarahsauvin.com/index.php?option=com_virtuemart&view=productdetails&virtuemart_product_id=184&virtuemart_category_id=5&lang=en>. Acesso em: 05 mar. 2018.


O meu fim evidente era atar as duas pontas da vida, e restaurar na velhice a adolescência. Pois, senhor, não consegui recompor o que foi nem o que fui. Em tudo, se o rosto é igual, a fisionomia é diferente. Se só me faltassem os outros, vá; um homem consola-se mais ou menos das pessoas que perde; mas falto eu mesmo, e esta lacuna é tudo. O que aqui está é, mal comparando, semelhante à pintura que se põe na barba e nos cabelos, e que apenas conserva o hábito externo, como se diz nas autópsias; o interno não aguenta tinta.
ASSIS, Machado. Dom Casmurro. São Paulo: Saraiva, 2006. p.14.
A
o pesadelo com figuras e imagens abstratas.
B
a obrigação de escapar da realidade juvenil.
C
o lado triste da realidade não compreendida.
D
a direção de um caminho sinuoso e ingênuo.
E
o prazer na construção de imagens lacônicas.
3e1c75dc-c4
UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Intertextualidade



Disponível em: <http://celeirodaleitura.blogspot.com.br/p/quadrinhos-inteligentes.html>. Acesso em: 12 mar. 2018.

As falas das personagens dos quadrinhos estabelecem com os diversos textos de origem uma relação de 

A
ambiguidade
B
contraditoriedade
C
incompatibilidade
D
intertextualidade
E
nulidade
3e231c16-c4
UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Tanto a gravura quanto a letra da canção se referem aos gatos de uma maneira

Observe a imagem e leia o fragmento para responder à questão.

MARTINS, Aldemir. Gato vermelho, Gravura, 50cm X 70cm. s/d.
Disponível em: <http://www.espacoarte.com.br/obras/6082-aldemir-martins>. Acesso em: 02 mar. 2018.


História de uma gata

Me alimentaram
Me acariciaram
Me aliciaram
Me acostumaram

O meu mundo era o apartamento
Detefon, almofada e trato
Todo dia filé-mignon
Ou mesmo um bom filé...de gato

Me diziam, todo momento
Fique em casa, não tome vento
Mas é duro ficar na sua
Quando à luz da lua
Tantos gatos pela rua
Toda a noite vão cantando assim

Nós, gatos, já nascemos pobres
Porém, já nascemos livres
Senhor, senhora ou senhorio
Felino, não reconhecerás

[...]

De manhã eu voltei pra casa
Fui barrada na portaria
Sem filé e sem almofada
Por causa da cantoria

Mas agora o meu dia-a-dia
É no meio da gataria
Pela rua virando lata
Eu sou mais eu, mais gata
Numa louca serenata
Que de noite sai cantando assim

Nós, gatos, já nascemos pobres
Porém, já nascemos livres
Senhor, senhora ou senhorio
Felino, não reconhecerás

BUARQUE, Chico. História de uma gata. Disponível em: <http://www.letrasmusicais.mus.br/chico-buarque/historia-de-uma-gata>. Acesso em: 02 mar. 2018.

A
denotativa
B
literal
C
objetiva
D
realista
E
subjetiva
3e1f9480-c4
UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O gato representado na imagem se mostra estático e de olhar um tanto tristonho, ao passo que a gata da canção se mostra

Observe a imagem e leia o fragmento para responder à questão.

MARTINS, Aldemir. Gato vermelho, Gravura, 50cm X 70cm. s/d.
Disponível em: <http://www.espacoarte.com.br/obras/6082-aldemir-martins>. Acesso em: 02 mar. 2018.


História de uma gata

Me alimentaram
Me acariciaram
Me aliciaram
Me acostumaram

O meu mundo era o apartamento
Detefon, almofada e trato
Todo dia filé-mignon
Ou mesmo um bom filé...de gato

Me diziam, todo momento
Fique em casa, não tome vento
Mas é duro ficar na sua
Quando à luz da lua
Tantos gatos pela rua
Toda a noite vão cantando assim

Nós, gatos, já nascemos pobres
Porém, já nascemos livres
Senhor, senhora ou senhorio
Felino, não reconhecerás

[...]

De manhã eu voltei pra casa
Fui barrada na portaria
Sem filé e sem almofada
Por causa da cantoria

Mas agora o meu dia-a-dia
É no meio da gataria
Pela rua virando lata
Eu sou mais eu, mais gata
Numa louca serenata
Que de noite sai cantando assim

Nós, gatos, já nascemos pobres
Porém, já nascemos livres
Senhor, senhora ou senhorio
Felino, não reconhecerás

BUARQUE, Chico. História de uma gata. Disponível em: <http://www.letrasmusicais.mus.br/chico-buarque/historia-de-uma-gata>. Acesso em: 02 mar. 2018.

A
alegre e livre.
B
servil e pragmática.
C
obediente e resignada.
D
arrependida e demente.
E
pesarosa e incompreendida.
3e159051-c4
UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Denotação e Conotação, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No enunciado “Essa busca na memória será breve, porém intensa, um tipo de evocação hipnótica”, a palavra “evocação” pode ser substituída, sem prejuízo gramatical e semântico, por

Leia o texto a seguir para responder à questão.



KING, Stephen. Sobre a escrita. Rio de Janeiro: Objetiva, 2015. p.151.
A
catarse
B
conotação
C
convocação
D
presciência
E
reminiscência