Questõesde UDESC sobre Português

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Foram encontradas 108 questões
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UDESC 2011 - Português - Interpretação de Textos, Crase, Coesão e coerência, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal

Considere as proposições abaixo, tendo como referência o Texto 2.
I. Em “atenção às palavras" (linha 16), de acordo com as regras da escrita padrão, o acento indicativo de crase é facultativo.
II. De “As brasas... de pedras" (linha 8 a 9), tem-se um período composto por três orações que apresentam três sujeitos sintáticos.
III. Em relação às recomendações do nível formal de escrita, a vírgula que acompanha o termo destacado em “A família estava reunida em torno do fogo, Fabiano sentado no pilão caído, sinha Vitória de pernas..." (linhas 1 e 2) poderia ser também substituída pelos dois pontos.
IV. Seguindo-se as orientações gramaticais relativas à concordância nominal e a ideia de coerência no texto, a frase “Fabiano esfregou as mãos satisfeito" (linha 7) deve ser assim redigida: Fabiano esfregou as mãos satisfeitas.

Assinale a alternativa correta.

A
Somente a afirmativa III é verdadeira.
B
Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.
C
Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.
D
Somente a afirmativa I é verdadeira.
E
Todas as afirmativas são verdadeiras.
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UDESC 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa incorreta, tendo como referência o Texto 2.

A
Já do primeiro parágrafo do excerto, é possível inferir que a cachorra Baleia era considerada membro integrante da família.
B
 Em relação ao foco narrativo, pode-se dizer que o excerto está escrito em terceira pessoa do singular, com narrador-observador.
C
Do excerto depreende-se que os meninos não conseguiam dormir tranquilamente por causa do frio que sentiam.
D
Em “nenhum deles prestava atenção às palavras do outro" (linha 16), o autor está se referindo à conversa entre os meninos, deitados perto dos pais.
E
Além de seguir um paralelismo gramatical, o período “As brasas estalaram, a cinza caiu, um círculo de luz espalhou-se..." (linha 8) ilustra o estilo claro e conciso de Graciliano Ramos.
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UDESC 2011 - Português - Interpretação de Textos

No final do Texto 2 há uma descrição da comunicação verbal de Fabiano e de sinha Vitória. Assinale a alternativa cuja falas não ilustrariam a comunicação desses personagens.

A
 – Você vai sair?
(...)
– Sim, mas não se preocupe, volto antes do escurecer.
B
 – Hum! Hum! Que brabeza!
(...)
– Estourado.
C
– An!
(...)
– An!
D
 – Pestes.
(...)
– Pestes.
E
 – Cadê o valente? Quem é que tem coragem de dizer que sou feio? Apareça um homem.
(...)
– Cambada de...
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UDESC 2011 - Português - Interpretação de Textos, Intertextualidade, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Os termos empregados na fala do personagem Fabiano, abaixo, foram reutilizados em novas frases.

– Como é, camarada? Vamos jogar um trinta-e-um lá dentro? Fabiano atentou na farda com respeito e gaguejou, procurando as palavras de seu Tomás da bolandeira: – Isto é. Vamos e não vamos. Quer dizer. Enfim, contanto, etc. É conforme. RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. 82ª ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2001, p. 27

Relacione as colunas abaixo, estabelecendo uma relação de sentido entre os termos destacados e a ideia que eles concernem às frases em que estão inseridos.
(1) Fabiano atentou para a roupa, isto é, para a farda do homem. 
(2) Conversaram e, enfim, decidiram jogar um trinta-e-um. 
(3) Ele jogaria trinta-e-um com o soldado, contanto que este o respeitasse.
(4) Ele agiu conforme o costume daquela região: respeitar a farda.  

( ) expressa a conclusão 
( ) indica a retificação 
( ) exprime a condição  
( ) estabelece a forma, o modelo  

A alternativa correta, de cima para baixo é:

A
 3 – 4 – 1 – 2
B
 2 – 3 – 4 – 1
C
 4 – 3 – 1 – 2
D
 2 – 1 – 3 – 4
E
1 – 2 – 3 – 4
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UDESC 2011 - Português - Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)

Assinale a alternativa incorreta, tendo como referência o Texto 1.

                                                      O filho eterno

[...]
Mas há um outro ponto, outra pequena utopia que o futebol promete – a alfabetização. É a única área em que seu filho tem algum domínio da leitura, capaz de distinguir a maioria dos times pelo nome, que depois ele digitará no computador para baixar os hinos de cada clube em mp3, e que cantará, feliz, aos tropeços. Ele ainda confunde imagens semelhantes – Figueirense e Fluminense, por exemplo – mas é capaz de ler a maior parte dos nomes. Em qualquer caso, apenas nomes avulsos. O que não tem nenhuma importância, o pai sente, além da brevíssima ampliação de percepção – alfabetizar é abstrair; se isso fosse possível, se ele se alfabetizasse de um modo completo, o pai especula, ele seria arrancado do seu mundo instantâneo dos sentidos presentes, sem nenhuma metáfora de passagem (ele não compreende metáforas; como se as palavras fossem as próprias coisas que indicam, não as intenções de quem aponta), para então habitar um mundo reescrito. TEZZA, Cristovão. O filho eterno. 9ª ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2010, p. 221. 
A
As formas verbais “digitará" (linha 3) e “cantará" (linha 4) marcam o futuro do presente do indicativo, e as formas verbais “fosse" (linha 7) e “alfabetizasse" (linha 8), o pretérito imperfeito do subjuntivo.
B
 O destaque em “cantará, feliz, aos tropeços" (linha 4) pode ser substituído por não muito bem, com falhas, sem alterar o sentido em que aparece no texto.
C
Em “Ele ainda confunde imagens semelhantes... mas é capaz de ler a maior parte dos nomes" (linhas 4 e 5), a conjunção destacada confere força argumentativa adversativa à oração em que está inserida.
D
Em “se ele se alfabetizasse de um modo completo" (linha 8), o destaque pode ser substituído por inteiramente, o que confirma a sua condição sintática de adjunto adverbial de modo.
E
Pode-se dizer que o termo destacado em “que o futebol promete – a alfabetização" (linha 1) constitui o sujeito sintático da oração.
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UDESC 2011 - Português - Interpretação de Textos, Denotação e Conotação

No sentido denotativo, as palavras significam “as próprias coisas que indicam" (linhas 10 e 11).
Assinale a alternativa que não expressa o sentido denotativo da linguagem.

                                                      O filho eterno

[...]
Mas há um outro ponto, outra pequena utopia que o futebol promete – a alfabetização. É a única área em que seu filho tem algum domínio da leitura, capaz de distinguir a maioria dos times pelo nome, que depois ele digitará no computador para baixar os hinos de cada clube em mp3, e que cantará, feliz, aos tropeços. Ele ainda confunde imagens semelhantes – Figueirense e Fluminense, por exemplo – mas é capaz de ler a maior parte dos nomes. Em qualquer caso, apenas nomes avulsos. O que não tem nenhuma importância, o pai sente, além da brevíssima ampliação de percepção – alfabetizar é abstrair; se isso fosse possível, se ele se alfabetizasse de um modo completo, o pai especula, ele seria arrancado do seu mundo instantâneo dos sentidos presentes, sem nenhuma metáfora de passagem (ele não compreende metáforas; como se as palavras fossem as próprias coisas que indicam, não as intenções de quem aponta), para então habitar um mundo reescrito. TEZZA, Cristovão. O filho eterno. 9ª ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2010, p. 221. 
A
 Ele ainda confunde algumas palavras.
B
Ele digitará no computador.
C
O pai tenta lapidar a fala cortante do filho.
D
O filho lê apenas nomes, não frases.
E
Seu filho tem algum domínio da leitura.
86284de2-80
UDESC 2011 - Português - Interpretação de Textos

Assinale a alternativa incorreta, tendo como referência o Texto 2.

A
As palavras “Vitória" (linha 2), “incongruências" (linha 15) e “ambíguo" (linha 16) são acentuadas graficamente pela mesma regra.
B
Em “olhava as brasas que se cobriam de cinza" (linhas 3 e 4), a segunda oração estabelece uma ideia de restrição em relação à “as brasas", o que dá a esta segunda a classificação sintática de subordinada adjetiva restritiva.
C
Dentro das orientações do padrão culto da língua escrita relativo à colocação pronominal, o período “as brasas que se cobriam de cinza" (linhas 3 e 4) ficaria igualmente correto se assim redigido: as brasas que cobriam-se de cinzas.
D
As palavras “medonho" e “goteiras" (linha 5) são formadas por derivação sufixal.
E
Em “Como os recursos de expressão eram minguados, tentavam..." (linhas 18 e 19), a substituição do termo sublinhado por Porque não altera o sentido original do texto e nem transgride as regras relativas ao padrão culto de escrita.
816fff12-80
UDESC 2011 - Português - Interpretação de Textos

Assinale (V) para (verdadeira) ou F para (falsa), tendo como referência a obra O filho eterno, de Cristóvão Tezza, e o Texto 1.
( ) Do excerto depreende-se que o desejo do pai era que o filho se alfabetizasse por completo. Este sonho se concretiza no final da história, quando o filho consegue ler livros e também escrever seus próprios contos.
( ) O pressuposto é a informação não dita, mas detectada pelo interlocutor. Ao dizer “se ele se alfabetizasse de um modo completo" (linha 8), o narrador confirma, por meio de um pressuposto, que o filho já era um pouco alfabetizado.
( ) A leitura do excerto leva o leitor a inferir que, ao dizer “alfabetizar é abstrair" (linha 7), o autor faz uma crítica ao sistema de alfabetização no Brasil.
( ) Da leitura da obra e do excerto infere-se que o futebol contribuiu positivamente para o desenvolvimento do filho.
( ) Ao dizer “o pai especula" (linha 8), o narrador quer dizer que o pai reflete, imagina, raciocina.

Assinale a alternativa correta, de cima para baixo.

                                                      O filho eterno

[...]
Mas há um outro ponto, outra pequena utopia que o futebol promete – a alfabetização. É a única área em que seu filho tem algum domínio da leitura, capaz de distinguir a maioria dos times pelo nome, que depois ele digitará no computador para baixar os hinos de cada clube em mp3, e que cantará, feliz, aos tropeços. Ele ainda confunde imagens semelhantes – Figueirense e Fluminense, por exemplo – mas é capaz de ler a maior parte dos nomes. Em qualquer caso, apenas nomes avulsos. O que não tem nenhuma importância, o pai sente, além da brevíssima ampliação de percepção – alfabetizar é abstrair; se isso fosse possível, se ele se alfabetizasse de um modo completo, o pai especula, ele seria arrancado do seu mundo instantâneo dos sentidos presentes, sem nenhuma metáfora de passagem (ele não compreende metáforas; como se as palavras fossem as próprias coisas que indicam, não as intenções de quem aponta), para então habitar um mundo reescrito. TEZZA, Cristovão. O filho eterno. 9ª ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2010, p. 221. 
A
F – V – F – V – V
B
 V – F – F – F – V
C
 F – V – F – F – F
D
F – F – F – V – F
E
 V – V – V – F – V