Questõesde UEG sobre Sintaxe

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Foram encontradas 15 questões
8c97d68f-f8
UEG 2015 - Português - Termos integrantes da oração: Objeto direto, Objeto indireto, Complemento nominal, Agente da Passiva, Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Sintaxe

Comparando-se as frases “A população humana se aproxima da marca de 7 bilhões” (linha 13) e “Compreender os princípios ecológicos é um passo necessário para lidar com esses problemas” (linhas 18-19), verifica-se que os trechos sublinhados desempenham a função sintática de

Leia o texto para responder à questão.



RICKLEFS, Robert E. A economia da natureza. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. p. 15. (Adaptado).
A
sujeito em ambas as orações.
B
objeto na primeira oração e sujeito na segunda.
C
objeto em ambas as orações.
D
sujeito na primeira oração e objeto na segunda.
8c94674f-f8
UEG 2015 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Sintaxe, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A expressão “Além disso” (linha 3) tem, no texto, a função de

Leia o texto para responder à questão.



RICKLEFS, Robert E. A economia da natureza. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. p. 15. (Adaptado).
A
apresentar um argumento oposto àquele que o autor defende.
B
negar parcialmente as ideias apresentadas no início do parágrafo.
C
adicionar um elemento à argumentação que o autor desenvolve.

D
introduzir uma paráfrase que explica ideias já mencionadas no texto.
8c919095-f8
UEG 2015 - Português - Análise sintática, Sintaxe

A oração “à medida que o crescimento da população humana estressa a capacidade dos sistemas naturais em manter sua estrutura e funcionamento” (linhas 4-5) estabelece com a oração principal uma relação de

Leia o texto para responder à questão.



RICKLEFS, Robert E. A economia da natureza. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. p. 15. (Adaptado).
A
causalidade
B
proporção
C
temporalidade
D
contradição
213df8aa-f7
UEG 2015 - Português - Uso dos conectivos, Sintaxe

O conectivo “pois” (linha 19) expressa no texto um sentido

Leia o texto a seguir para responder à questão.



A
explicativo
B
concessivo
C
condicional
D
proporcional
81b70fdd-f8
UEG 2017 - Português - Análise sintática, Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Sintaxe

Considere o seguinte parágrafo:


“É sobre tais alicerces que se edifica o discurso da escassez, afinal descoberta pelas massas. A população, aglomerada em poucos pontos da superfície da Terra, constitui uma das bases de reconstrução e de sobrevivência das relações locais, abrindo a possiblidade de utilização, ao serviço dos homens, do sistema técnico atual”.


A oração reduzida de gerúndio “abrindo a possiblidade de utilização, ao serviço dos homens, do sistema técnico atual” retoma como sujeito o seguinte sintagma:

O mundo como pode ser: uma outra globalização


    Podemos pensar na construção de um outro mundo a partir de uma globalização mais humana. As bases materiais do período atual são, entre outras, a unicidade da técnica, a convergência dos momentos e o conhecimento do planeta. É nessas bases técnicas que o grande capital se apoia para construir uma globalização perversa. Mas essas mesmas bases técnicas poderão servir a outros objetivos, se forem postas a serviço de outros fundamentos sociais e políticos. Parece que as condições históricas do fim do século XX apontavam para esta última possibilidade. Tais novas condições tanto se dão no plano empírico quanto no plano teórico.

    Considerando o que atualmente se verifica no plano empírico, podemos, em primeiro lugar, reconhecer um certo número de fatos novos indicativos da emergência de uma nova história. O primeiro desses fenômenos é a enorme mistura de povos, raças, culturas, gostos, em todos os continentes. A isso se acrescente, graças ao progresso da informação, a “mistura” de filosofia, em detrimento do racionalismo europeu. Um outro dado de nossa era, indicativo da possibilidade de mudanças, é a produção de uma população aglomerada em áreas cada vez menores, o que permite um ainda maior dinamismo àquela mistura entre pessoas e filosofias. As massas, de que falava Ortega y Gasset na primeira metade do século (A rebelião das massas, 1937), ganham uma nova qualidade em virtude de sua aglomeração exponencial e de sua diversificação. Trata-se da existência de uma verdadeira sociodiversidade, historicamente muito mais significativa que a própria biodiversidade. Junte-se a esses fatos a emergência de uma cultura popular que se serve dos meios técnicos antes exclusivos da cultura de massas, permitindo-lhe exercer sobre esta última uma verdadeira revanche ou vingança.

    É sobre tais alicerces que se edifica o discurso da escassez, afinal descoberta pelas massas. A população, aglomerada em poucos pontos da superfície da Terra, constitui uma das bases de reconstrução e de sobrevivência das relações locais, abrindo a possiblidade de utilização, ao serviço dos homens, do sistema técnico atual.

    No plano teórico, o que verificamos é a possiblidade de produção de um novo discurso, de uma nova metanarrativa, um grande relato. Esse novo discurso ganha relevância pelo fato de que, pela primeira vez na história do homem, se pode constatar a existência de uma universalidade empírica. A universalidade deixa de ser apenas uma elaboração abstrata na mente dos filósofos para resultar da experiência ordinária de cada pessoa. De tal modo, em mundo datado como o nosso, a explicação do acontecer pode ser feita a partir de categorias de uma história concreta. É isso, também, que permite conhecer as possiblidade existentes e escrever uma nova história.

SANTOS, Milton. Por uma outra globalização. 13. ed. São Paulo: Record, 2006. p. 20-21. (Adaptado).

A
“uma das bases de reconstrução e de sobrevivência das relações locais”
B
“a população aglomerada em poucos pontos da superfície da Terra”
C
“descoberta pelas massas”
D
“o discurso da escassez”
E
“tais alicerces”
df9bab27-f4
UEG 2019 - Português - Interpretação de Textos, Orações subordinadas adjetivas: Restritivas, Explicativas, Sintaxe, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No enunciado “A nossa formação histórica está marcada pela eliminação física do ‘outro’ ou por sua escravização, que também é uma forma violenta de negação de sua alteridade”, a oração adjetiva assume a seguinte função discursiva:

A
alternar os elementos “eliminação física do ‘outro’ ” e “escravização”.
B
apresentar uma consequência para “eliminação física do ‘outro’”.
C
contextualizar a expressão “a nossa formação histórica”.
D
dar uma explicação para a palavra “escravização”.
E
situar temporalmente a oração principal.
468a2421-c3
UEG 2019 - Português - Interpretação de Textos, Sintaxe, Orações subordinadas adverbiais: Causal, Comparativa, Consecutiva, Concessiva, Condicional..., Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No trecho “E se, por sua natureza e frequência, esses estímulos parecem insuficientes para explicar todas as imagens oníricas, somos incentivados a buscar outras fontes de sonhos análogas a eles em seu funcionamento” (linhas 2-4), o autor estabelece uma

Leia o texto a seguir para responder à questão.


A
explicação, por meio da qual reitera uma possível insuficiência de sua teoria na explicação dos sonhos.
B
causa para o insucesso de sua pesquisa sobre os fenômenos oníricos, bem como para sua origem.
C
alternância entre processos de tese e antítese, caros ao processo de construção do conhecimento.
D
consequência, cujas implicações incidiriam sobre a continuidade ou não de seu trabalho analítico.
E
condição para se buscar explicações para as fontes dos sonhos e para seu funcionamento.
46861e86-c3
UEG 2019 - Português - Interpretação de Textos, Sintaxe, Orações coordenadas sindéticas: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Conclusivas..., Redação - Reescritura de texto

Se o período “Apesar de haver objeções em contrário, é forçoso admitir que o papel desempenhado na causação dos sonhos pelas excitações sensoriais objetivas durante o sono permanece indiscutível.” (linhas 1-2), for transformado sintaticamente em uma construção adversativa, o resultado será o seguinte:

Leia o texto a seguir para responder à questão.


A
É forçoso admitir que o papel desempenhado na causação dos sonhos pelas excitações sensoriais objetivas durante o sono permanece indiscutível, mas há objeções em contrário.
B
É forçoso admitir que o papel desempenhado na causação dos sonhos pelas excitações sensoriais objetivas durante o sono permanece indiscutível, embora haja objeções em contrário.
C
Porquanto haja objeções em contrário, é forçoso admitir que o papel desempenhado na causação dos sonhos pelas excitações sensoriais objetivas durante o sono permanece indiscutível.
D
Para que haja objeções em contrário, é forçoso admitir que o papel desempenhado na causação dos sonhos pelas excitações sensoriais objetivas durante o sono permanece indiscutível.
E
Tendo em vista que há objeções em contrário, é forçoso admitir que o papel desempenhado na causação dos sonhos pelas excitações sensoriais objetivas durante o sono permanece indiscutível.
6a2f60df-c4
UEG 2017 - Português - Análise sintática, Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Sintaxe

Considere o seguinte parágrafo: “É sobre tais alicerces que se edifica o discurso da escassez, afinal descoberta pelas massas. A população, aglomerada em poucos pontos da superfície da Terra, constitui uma das bases de reconstrução e de sobrevivência das relações locais, abrindo a possiblidade de utilização, ao serviço dos homens, do sistema técnico atual”.

A oração reduzida de gerúndio “abrindo a possiblidade de utilização, ao serviço dos homens, do sistema técnico atual” retoma como sujeito o seguinte sintagma:

Leia o texto a seguir para responder à questão.

O mundo como pode ser: uma outra globalização

    Podemos pensar na construção de um outro mundo a partir de uma globalização mais humana. As bases materiais do período atual são, entre outras, a unicidade da técnica, a convergência dos momentos e o conhecimento do planeta. É nessas bases técnicas que o grande capital se apoia para construir uma globalização perversa. Mas essas mesmas bases técnicas poderão servir a outros objetivos, se forem postas a serviço de outros fundamentos sociais e políticos. Parece que as condições históricas do fim do século XX apontavam para esta última possibilidade. Tais novas condições tanto se dão no plano empírico quanto no plano teórico.
    Considerando o que atualmente se verifica no plano empírico, podemos, em primeiro lugar, reconhecer um certo número de fatos novos indicativos da emergência de uma nova história. O primeiro desses fenômenos é a enorme mistura de povos, raças, culturas, gostos, em todos os continentes. A isso se acrescente, graças ao progresso da informação, a “mistura” de filosofia, em detrimento do racionalismo europeu. Um outro dado de nossa era, indicativo da possibilidade de mudanças, é a produção de uma população aglomerada em áreas cada vez menores, o que permite um ainda maior dinamismo àquela mistura entre pessoas e filosofias. As massas, de que falava Ortega y Gasset na primeira metade do século (A rebelião das massas, 1937), ganham uma nova qualidade em virtude de sua aglomeração exponencial e de sua diversificação. Trata-se da existência de uma verdadeira sociodiversidade, historicamente muito mais significativa que a própria biodiversidade. Junte-se a esses fatos a emergência de uma cultura popular que se serve dos meios técnicos antes exclusivos da cultura de massas, permitindo-lhe exercer sobre esta última uma verdadeira revanche ou vingança.
     É sobre tais alicerces que se edifica o discurso da escassez, afinal descoberta pelas massas. A população, aglomerada em poucos pontos da superfície da Terra, constitui uma das bases de reconstrução e de sobrevivência das relações locais, abrindo a possiblidade de utilização, ao serviço dos homens, do sistema técnico atual.
    No plano teórico, o que verificamos é a possiblidade de produção de um novo discurso, de uma nova metanarrativa, um grande relato. Esse novo discurso ganha relevância pelo fato de que, pela primeira vez na história do homem, se pode constatar a existência de uma universalidade empírica. A universalidade deixa de ser apenas uma elaboração abstrata na mente dos filósofos para resultar da experiência ordinária de cada pessoa. De tal modo, em mundo datado como o nosso, a explicação do acontecer pode ser feita a partir de categorias de uma história concreta. É isso, também, que permite conhecer as possiblidade existentes e escrever uma nova história.

SANTOS, Milton. Por uma outra globalização. 13. ed. São Paulo: Record, 2006. p. 20-21. (Adaptado).
A
“uma das bases de reconstrução e de sobrevivência das relações locais”
B
a população aglomerada em poucos pontos da superfície da Terra”
C
“descoberta pelas massas”
D
“o discurso da escassez”
E
“tais alicerces”
a255261b-c4
UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Análise sintática, Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Sintaxe, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considere o seguinte enunciado:

“A curiosidade como inquietação indagadora, como inclinação ao desvelamento de algo, como pergunta, como procura de esclarecimento, faz parte da vida”.

As expressões destacadas, colocadas entre o sujeito e o verbo, têm como função argumentativa

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Não há para mim uma ruptura entre o saber empírico e o saber científico, mas uma superação. Essa superação se dá na medida em que a curiosidade ingênua, sem deixar de ser curiosidade, se torna crítica. Ao se fazer crítica, tornando-se então curiosidade epistemológica, metodicamente rigorosa na sua aproximação com o objeto, promove achados de maior exatidão.

Na verdade, a curiosidade ingênua está associada ao saber do senso comum. É a mesma curiosidade que, se tornando crítica, passa a ser curiosidade epistemológica. Muda de qualidade, mas não de essência. A curiosidade de camponeses com quem tenho dialogado ao longo de minha experiência político-pedagógica é a mesma curiosidade com que cientistas ou filósofos acadêmicos admiram o mundo. Porém, os cientistas e os filósofos superam a ingenuidade da curiosidade do camponês ao aplicarem rigor metódico à sua curiosidade.

A curiosidade como inquietação indagadora, como inclinação ao desvelamento de algo, como pergunta, como procura de esclarecimento, faz parte da vida. Não haveria criatividade sem a curiosidade que nos move e que nos põe pacientemente impacientes diante do mundo que não fizemos, acrescentando a ele algo que fazemos.

Como manifestação da vida, a curiosidade humana vem sendo histórica e socialmente construída e reconstruída, precisamente porque a passagem da ingenuidade para a criticidade não se dá automaticamente. Uma das tarefas precípuas da prática educativa-progressista é exatamente o desenvolvimento da curiosidade crítica, insatisfeita, indócil. Curiosidade com que podemos nos defender dos "irracionalismos" decorrentes do ou produzidos pelo excesso de "racionalidade" de nosso tempo altamente tecnologizado.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 55. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2017. p. 32-33. (Adaptado). 
A
apresentar uma série de traços definidores do termo “curiosidade”.
B
apontar uma série de metáforas que rementem à palavra “vida”.
C
conferir à expressão “como inquietação indagadora” um sentido irônico.
D
indicar uma oposição de ideias em relação ao sujeito oracional.
E
realizar uma comparação entre os termos “inquietação” e “pergunta”.
3f0ee055-c4
UEG 2018 - Português - Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Sintaxe

No trecho “é justamente essa enorme quantidade de veículos e formas de informação que acaba tornando tão difícil a busca da verdade” (linhas 6-7), o constituinte “essa enorme quantidade de veículos e formas de informação” exerce a função sintática de

Leia o texto a seguir para responder à questão.


 

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 13. ed. 2003. São Paulo: Ática. p. 90.

A
aposto
B
objeto direto
C
sujeito
D
objeto indireto
E
predicativo do sujeito
66838fc1-c3
UEG 2019 - Português - Uso dos conectivos, Análise sintática, Sintaxe

Considere o seguinte enunciado:

“Há quem, como Habermas, continue a apoiar o projeto, se bem que com forte dose de ceticismo quanto às suas metas, com muita angústia quanto à relação entre meios e fins e com certo pessimismo no tocante à possiblidade de realizar tal projeto nas condições econômicas e políticas contemporâneas”. (Linhas 30-33).

O constituinte sintático introduzido por “se bem que” estabelece com o trecho anterior uma relação de

 Leia o texto a seguir para responder à questão.


A
oposição
B
proporção
C
explicação
D
comparação
E
concessão
5635d0e1-fb
UEG 2014 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Sintaxe

O período “Se a senhora não precisa de nada, vou ao médico” (Eça de Queirós) pode ser reescrito, sem prejuízo de sentido, do seguinte modo:

A
Ainda que a senhora não precise de nada, vou ao médico.
B
Caso a senhora não precise de nada, vou ao médico.
C
Já que a senhora não precisa de nada, vou ao médico.
D
Porque a senhora não precisa de nada, vou ao médico.
c8beb966-6f
UEG 2010 - Português - Uso dos conectivos, Sintaxe

A conjunção mas, destacada no texto, indica uma relação de

Leia o texto a seguir para responder às questões de 7 a 10.

VOCÊ SABE COMO FUNCIONA O GOVERNO? 

As eleições seriam mais efetivas se todos conhecessem bem o funcionamento da administração. Mas não é tão fácil conhecer os meandros dos governos. Primeiro, porque a maioria não tem tempo para se informar e adquirir conhecimento sobre todas as partes que compõem a administração pública. Segundo, pela dificuldade óbvia de explicar assunto tão complexo para grupos menos escolarizados. E, terceiro, pela profusão de especialidades que se transforma em obstáculo para quem quer ter uma visão mais sistêmica do Estado. São economistas, cientistas políticos e administradores que muitas vezes apresentam diagnósticos díspares sobre os problemas e dialogam pouco entre si.

[...]

O senso comum diz que o maior problema da política brasileira está na corrupção. É uma visão equivocada. Muito mais do que a roubalheira, o que mais aflige nosso sistema político é o amadorismo e o despreparo de boa parte dos eleitos. O resultado é a ineficiência, que também favorece os corruptos e espertalhões, muitos deles localizados no “outro lado do balcão”: nas empresas, nos sindicatos e nas associações civis.

O pouco conhecimento dos políticos acerca de administração é tanto maior no Poder Legislativo e nos níveis subnacionais, particularmente nos lugares menos desenvolvidos. Uma forma de combater esse mal seria os partidos políticos darem cursos a todos os seus candidatos e filiados sobre políticas públicas. [...]

Tão importante quanto o aperfeiçoamento dos políticos é a pedagogia eleitoral dos cidadãos. Parto da premissa que a realização de eleições regulares, livres e competitivas, como tem ocorrido no Brasil, já é uma forma de instrução cidadã. Daí concluo que os eleitores hoje são melhores do que no passado. Contudo, o voto será sempre mais efetivo quanto mais informado for o eleitor. E o que mais falta ser conhecido pela sociedade é o funcionamento efetivo da administração, inclusive para abandonar a postura meramente demandante em prol da pressão qualificada por mudanças nas políticas públicas. [...].

ABRUCIO, Fernando. Você sabe como funciona o governo? Época. São Paulo, 9 ago. 2010. p. 41. (Adaptado).

A
adição
B
conclusão
C
ênfase
D
oposição
ca008698-6f
UEG 2010 - Português - Análise sintática, Sintaxe

No trecho “As eleições seriam mais efetivas se todos conhecessem bem o funcionamento da administração”, a oração sublinhada estabelece com a primeira uma relação de

Leia o texto a seguir para responder às questões de 7 a 10.

VOCÊ SABE COMO FUNCIONA O GOVERNO? 

As eleições seriam mais efetivas se todos conhecessem bem o funcionamento da administração. Mas não é tão fácil conhecer os meandros dos governos. Primeiro, porque a maioria não tem tempo para se informar e adquirir conhecimento sobre todas as partes que compõem a administração pública. Segundo, pela dificuldade óbvia de explicar assunto tão complexo para grupos menos escolarizados. E, terceiro, pela profusão de especialidades que se transforma em obstáculo para quem quer ter uma visão mais sistêmica do Estado. São economistas, cientistas políticos e administradores que muitas vezes apresentam diagnósticos díspares sobre os problemas e dialogam pouco entre si.

[...]

O senso comum diz que o maior problema da política brasileira está na corrupção. É uma visão equivocada. Muito mais do que a roubalheira, o que mais aflige nosso sistema político é o amadorismo e o despreparo de boa parte dos eleitos. O resultado é a ineficiência, que também favorece os corruptos e espertalhões, muitos deles localizados no “outro lado do balcão”: nas empresas, nos sindicatos e nas associações civis.

O pouco conhecimento dos políticos acerca de administração é tanto maior no Poder Legislativo e nos níveis subnacionais, particularmente nos lugares menos desenvolvidos. Uma forma de combater esse mal seria os partidos políticos darem cursos a todos os seus candidatos e filiados sobre políticas públicas. [...]

Tão importante quanto o aperfeiçoamento dos políticos é a pedagogia eleitoral dos cidadãos. Parto da premissa que a realização de eleições regulares, livres e competitivas, como tem ocorrido no Brasil, já é uma forma de instrução cidadã. Daí concluo que os eleitores hoje são melhores do que no passado. Contudo, o voto será sempre mais efetivo quanto mais informado for o eleitor. E o que mais falta ser conhecido pela sociedade é o funcionamento efetivo da administração, inclusive para abandonar a postura meramente demandante em prol da pressão qualificada por mudanças nas políticas públicas. [...].

ABRUCIO, Fernando. Você sabe como funciona o governo? Época. São Paulo, 9 ago. 2010. p. 41. (Adaptado).

A
condição
B
restrição
C
explicação
D
concessão