Questõessobre Pronomes demonstrativos
A respeito das referências internas
do texto 1, assinale a alternativa em que essa relação
está correta.
Para o espanto geral, a proposta pitoresca convenceu famílias e se alastrou. Além da matriz, três outras unidades da Escola de Princesas funcionam no Brasil hoje; duas outras em Minas Gerais, nas cidades de Uberaba e Belo Horizonte, e a terceira em São Paulo, inaugurada por Silvia Abravanel, filha de Sílvio Santos.
Desde que caiu na mídia, a existência das escolas é alvo de uma avalanche de críticas. “Como se já não bastasse todas as novelas, revistas e filmes, ainda temos que nos deparar com a institucionalização do que é o ideário de mulher em uma escola”, indigna-se a antropóloga Michele Escoura. (…)
“É uma visão excludente de felicidade porque nem todas se encaixam nesse padrão ou querem segui-lo. E quando o negam, sofrem repreensões sociais. Basta olhar para os comentários que fazem das mulheres que não são vaidosas ou que não querem casar”. Em sua pesquisa, Michele analisou como as princesas da Disney influenciavam a visão de feminilidade de meninos e meninas da pré-escola e concluiu que, para as crianças, a mulher feliz, ideal, era aquela casada, com dinheiro e dentro de determinado padrão de beleza – jovem, branca, cabelos lisos e longos. “Fiz parte da pesquisa em uma escola pública de periferia onde a maioria das meninas era negra e, quando brincavam de salão, falavam sempre em fazer chapinha e luzes. Isso é o mais nocivo, pois leva uma série de meninas a rejeitar o próprio corpo, a desenvolver uma baixa autoestima”, diz.
Para Hélio Deliberador, professor do departamento de Psicologia Social da PUC-SP, o fascínio que as princesas exercem sobre as crianças explica-se também pelo ângulo da fantasia, da imaginação, de sonhar com um mundo imaginário. “Essas histórias são recorrentes porque se renovam sempre. A indústria do entretenimento se aproveita desses símbolos para trazer sempre algo novo”. (…)
Do ponto de vista das normas da língua escrita padrão, está correta apenas a proposta de
substituição feita, entre colchetes, em
CHEGANDO AO RECIFE, O RETIRANTE SENTA-SE PARA DESCANSAR AO PÉ DE UM MURO ALTO E CAIADO E OUVE, SEM SER NOTADO, A CONVERSA DE DOIS COVEIROS
Atente para o que se afirma sobre os versos
“ah, isso não: o vagabundo ficará mofando lá fora/ e
leva no boletim uma galáxia de zeros” (linhas 55-
57).
I. Eles são construídos sobre duas metáforas
hiperbólicas, isto é, metáforas que contêm um
exagero.
II. O pronome isso em “ah, isso não”, aponta
para um referente na cena enunciativa.
III. O pronome isso, no poema, aponta para o que
é dito nos dois primeiros versos, sintetizando-os.
Está correto o que se diz em
Analise alguns fragmentos do TEXTO 1 e marque a alternativa que contém uma afirmação
VERDADEIRA.
TEXTO 1
AS CRÔNICAS DE NÁRNIA
(1) Viagens ao fim do mundo, criaturas fantásticas e batalhas épicas entre o bem e o mal – o que mais um leitor poderia querer de um livro? O livro que tem tudo isso é “O leão, a feiticeira e o guarda-roupa”, escrito em 1949 por Clive Staples Lewis. Mas Lewis não parou por aí. Seis outros livros vieram depois e, juntos, ficaram conhecidos como “As Crônicas de Nárnia”.
(2) Em um universo completamente mágico e original, C.S. Lewis conduz a terra de Nárnia desde a sua criação até o seu fim em sete livros incríveis. “As Crônicas de Nárnia” é um conjunto de histórias que abrangem diversas épocas dentro de um cenário repleto de castelos, membros da realeza, guerreiros, criaturas fantásticas, feiticeiras e uma mitologia bem extensa.
(3) O autor buscou uma forma de elaborar a história da Bíblia em um contexto original e inspirado no livro sagrado, de modo que até mesmo quem não concorda com os seus preceitos e ensinamentos sinta interesse em iniciar a sua leitura. Além disso, há também referências claras às mitologias grega e nórdica e aos contos de fada, além da inserção de seres icônicos como o Papai Noel. Desde o Gênese ao Apocalipse, Nárnia vivencia muitos períodos, nos quais questões muito diferentes são abordadas. Entretanto, há um elemento comum em todos os livros: os papéis principais são dados a crianças. São esses pequenos heróis que se descobrem grandes salvadores e se sentem no dever de lutar para proteger a terra que tanto amam e que depende deles.
(4) A oposição entre Aslam e Tash começa a ganhar força no decorrer da cronologia dos livros, sempre camuflada em um contexto de conflitos por terras e guerras entre reinos. Em “A Última Batalha”, é citado que Aslam remete ao bem e Tash, ao mal. Qualquer um que estiver seguindo a um dos dois e praticar o bem estará, na verdade, seguindo a Aslam. Se for o oposto, estará seguindo a Tash. Ambos são os contrastes de atitudes boas e ruins que podem ser cometidas de acordo com o caráter, o comportamento e as escolhas de cada um.
(5) No geral, os personagens de mais destaque em toda a obra são: Aslam, Digory Kirke, Polly Plummer, A Feiticeira Branca, Pedro Pevensie, Susana Pevensie, Edmundo Pevensie, Lucy Pevensie, Sr. Tumnus, Os Castores, Caspian X, Ripchip, Trumpkin, Shasta, Aravis, Eustáquio Mísero, Jill Pole, Brejeiro, Rilian, Confuso, Manhoso, Tirian e Tash. Cada um possui uma personalidade bastante distinta do outro e todos apresentam características que os tornam originais e clássicos em uma obra que é considerada essencial na vida de uma criança, mas que também pode ser apreciada por pessoas de qualquer faixa etária.
[...]
LIMA, Victor. Disponível em:
O relatório da CPI da
Previdência apontou que o sistema não tem
défice e destacou que a Reforma e análise
no Congresso é desnecessária. O resultado
dos trabalhos da comissão deve ser
analisado até o dia 06 de novembro. Com
253 páginas, o relatório final dos trabalhos
da CPI da Previdência apresentado ao
Senado faz um histórico do sistema da
Previdência Social do Brasil, desde a sua
criação, em 1923, e aponta perspectivas
para assegurar o pagamento dos benefícios
no futuro. Depois de seis meses de trabalho
e trinta e uma reuniões, o texto assegura
que não há défice na Previdência e explica
que o orçamento da seguridade social
também engloba os recursos da Saúde e de
Assistência Social, além das aposentadorias
e pensões. Isso quer dizer que não há
necessidade de aprovar a Reforma da
Previdência. (A voz do Brasil – 30/10/2018;
adaptado). O termo em destaque é um
pronome demonstrativo em relação ao
espaço:
O relatório da CPI da
Previdência apontou que o sistema não tem
défice e destacou que a Reforma e análise
no Congresso é desnecessária. O resultado
dos trabalhos da comissão deve ser
analisado até o dia 06 de novembro. Com
253 páginas, o relatório final dos trabalhos
da CPI da Previdência apresentado ao
Senado faz um histórico do sistema da
Previdência Social do Brasil, desde a sua
criação, em 1923, e aponta perspectivas
para assegurar o pagamento dos benefícios
no futuro. Depois de seis meses de trabalho
e trinta e uma reuniões, o texto assegura
que não há défice na Previdência e explica
que o orçamento da seguridade social
também engloba os recursos da Saúde e de
Assistência Social, além das aposentadorias
e pensões. Isso quer dizer que não há
necessidade de aprovar a Reforma da
Previdência. (A voz do Brasil – 30/10/2018;
adaptado). O termo em destaque é um
pronome demonstrativo em relação ao
espaço:
Os pronomes demonstrativos “deste” e “esse”, destacados
nos versos de Drummond, são usados, respectivamente,
para
Leia os versos de Carlos Drummond de Andrade para responder a questão.
Poesia
Gastei uma hora pensando um verso
que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro
inquieto, vivo.
Ele está cá dentro
e não quer sair.
Mas a poesia deste momento
inunda minha vida inteira.
Procura da Poesia
Não faças versos sobre acontecimentos.
Não há criação nem morte perante a poesia.
Diante dela, a vida é um sol estático,
não aquece nem ilumina.
As afinidades, os aniversários, os incidentes pessoais não contam.
Não faças poesia com o corpo,
esse excelente, completo e confortável corpo, tão infenso1 à efusão2
lírica.
[...]
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE. Nova Reunião. Rio de Janeiro: BestBolso, 2012, p. 28 e 141.
Glossário
1. Infenso: em oposição a, inimigo de; contrário, hostil, oponente.
2. Efusão: manifestação expansiva de sentimentos amistosos, de afetos, de alegria.
Assinale a alternativa em que o emprego dos
pronomes esse(a,s) nas expressões referenciais —
as asas dessa abelha; essa fúlvida centelha; esses
pares de andorinhas — e aquele(s) — aqueles
negros, inúteis elefantes, entre as linhas 185 e 191,
foi justificado INCORRETAMENTE.
Contextualização para o texto III
(Ronald de Carvalho foi um dos escritores brasileiros que tiveram participação ativa na famigerada Semana de Arte Moderna, na qual pronunciou a conferência intitulada “A pintura e escultura moderna no Brasil”. Era um poeta de tendência conservadora, “indeciso entre o Simbolismo e o Parnasianismo”, conforme diz Agripino Grieco e como denunciam suas duas primeiras obras — Luz Gloriosa e Poemas e sonetos. Em 1922, porém, publica Epigramas Irônicos e Sentimentais, onde se pode encontrar uma teoria do verso moderno. Segundo Júlio de Carvalho, Ronald de Carvalho mostra, nessa obra, haver adquirido “consciência de que o poeta rompe em cada poema com uma série de códigos: o da língua, o da arte poética, etc.”.)Ronald de Carvalho foi um dos escritores brasileiros que tiveram participação ativa na famigerada Semana de Arte Moderna, na qual pronunciou a conferência intitulada “A pintura e escultura moderna no Brasil”. Era um poeta de tendência conservadora, “indeciso entre o Simbolismo e o Parnasianismo”, conforme diz Agripino Grieco e como denunciam suas duas primeiras obras — Luz Gloriosa e Poemas e sonetos. Em 1922, porém, publica Epigramas Irônicos e Sentimentais, onde se pode encontrar uma teoria do verso moderno. Segundo Júlio de Carvalho, Ronald de Carvalho mostra, nessa obra, haver adquirido “consciência de que o poeta rompe em cada poema com uma série de códigos: o da língua, o da arte poética, etc.”.)
TEXTO III
Observe os comentários sobre o emprego de
(d)aquele na expressão referencial daquele tipo
de tristeza mórbida (linha 19).
I. Indica uma referência ao passado distante,
feita pela personagem.
II. Sugere que o narrador acredita que aquela
informação faz parte do conhecimento de
mundo do leitor.
III. Aponta para alguma coisa que já foi dita no
texto ou ainda vai ser dita.
É correto o que se diz
Observe com atenção o excerto transcrito do texto: Esta mensagem e esta promessa jamais
tinham chegado a seu destino. Mas de algum
modo o recado chegara a ele. Por quê? Que
secreto desígnio haveria atrás daquilo? (linhas
79-84)
Considerando o excerto acima, marque (V) ou (F),
conforme seja VERDADEIRO ou FALSO o que se
declara.
( ) O emprego de esta (mensagem) e esta
(promessa) é uma marca da intromissão
da voz do narrador (de terceira pessoa).
( ) O pronome esta é próprio do discurso
direto – a fala da personagem –, por isso
não deveria, em tese, aparecer no
contexto em destaque.
( ) As duas últimas frases do excerto são
exemplos clássicos de discurso indireto
livre – confunde-se a fala do narrador com
a fala da personagem.
( ) O pronome esta, pelas perspectivas da
gramática tradicional, deveria ser
substituído por aquela: Aquela
mensagem e aquela promessa jamais
tinham chegado a seu destino.
A sequência correta, de cima para baixo, é
O pronome aquilo (linha 79) é um elemento
referencial. Indique a alternativa que oferece uma
afirmação INCORRETA sobre o processo
referencial do qual ele participa.
TEXTO
CIDADE SEM LUZ
(Olavo Drummond. O vendedor de
estrelas. Contos.)
Marque a opção em que o elemento aquele
remete para a memória do leitor, além de apontar
para informações que vêm posteriormente no
texto.
Analise as proposições que compõe a questão e, posteriormente, assinale a alternativa que contém a opção correta.
I- O o que aparece em ...o que fazia a serpente... (L.10) tem o valor de um
pronome demonstrativo.
II- Por anteceder a um verbo, o vocábulo a apresenta equivalência morfológica
nas três situações seguintes: a evitem (L.18), a competirem (L.26), a cobiçar
(L.31).
III- Em ...pinta aquele incômodo persistente...(L.30/31), o vocábulo em destaque
é marca predominante da linguagem informal.
IV- Em Essa simples história retrata com clareza um sentimento conhecido
por todos nós: a inveja. (L.13/14), os termos em negrito designam uma
expressão que faz menção à palavra história.
TEXTO I
Considere o emprego do pronome “este”, na
seguinte passagem do texto: “Voltou-se para a
filha e com enorme surpresa exclamou: mas este
livro nunca saiu daqui de casa e você nem quis
ler!” (linhas 69-72).
I - O pronome “este”, que compõe a
expressão referencial “este livro”, indica
que o objeto, como ensina a gramática
normativa, está, no texto, próximo do
sujeito que fala.
II - O pronome “este”, na expressão
referencial “este livro”, indica um
referente que, de forma repentina, se
torna claro para o falante.
III - O emprego do pronome “este”, na
expressão em destaque, tem a função
textual de pôr em relevo o referente.
Está correto o que se diz
Em “abrir a cabeça de uma pessoa” e “Recomendo o
de Assis”, os vocábulos sublinhados são, respectivamente,
classificados do ponto de vista morfológico como:
Atente ao seguinte verso: Durante muitos anos minha repugnância por esta fruta (verso 14, linhas 21-22). Leia as considerações tecidas sobre ele.
I. O emprego do pronome demonstrativo esta, em esta fruta, está de acordo com os padrões da gramática normativa.
II. O uso de esta na expressão esta fruta reforça a ideia de proximidade e presentifica o episódio do abacate.
III. A gramática normativa desabonaria, nesse caso, o emprego dos pronomes “essa” e “aquela”.
Está correto o que se afirma em
I. O emprego do pronome demonstrativo esta, em esta fruta, está de acordo com os padrões da gramática normativa.
II. O uso de esta na expressão esta fruta reforça a ideia de proximidade e presentifica o episódio do abacate.
III. A gramática normativa desabonaria, nesse caso, o emprego dos pronomes “essa” e “aquela”.
Está correto o que se afirma em
A crônica inicia-se com o pronome demonstrativo aquela. Na primeira linha do segundo parágrafo (linha 7), aparece outro pronome demonstrativo: esses. Atente ao que se diz sobre esses pronomes e as expressões em que eles aparecem.
I. Aquela velha carta de A B C, na linha 1, aponta para a memória do enunciatário, o que sugere ter o enunciador a certeza de que o enunciatário partilha com ele a informação que vem a seguir.
II. Ao contrário de Aquela velha carta de A B C (linha1), esses horrores (linha 7) aponta para algo que está expresso na materialidade do texto.
III. A interpretação coerente dos dois pronomes — aquela e esses — exige do leitor mais domínio das normas gramaticais do que das normas textuais.
Está correto o que se afirma em
I. Aquela velha carta de A B C, na linha 1, aponta para a memória do enunciatário, o que sugere ter o enunciador a certeza de que o enunciatário partilha com ele a informação que vem a seguir.
II. Ao contrário de Aquela velha carta de A B C (linha1), esses horrores (linha 7) aponta para algo que está expresso na materialidade do texto.
III. A interpretação coerente dos dois pronomes — aquela e esses — exige do leitor mais domínio das normas gramaticais do que das normas textuais.
Está correto o que se afirma em
Sobre os elementos coesivos destacados, é correto afirmar que, no
Leia o texto, para responder à questão.
Contra a mera “tolerância” das diferenças
Renan Quintanilha
“É preciso tolerar a diversidade”. Sempre que me defronto com esse tipo de colocação, aparentemente progressista e bem intencionada, fico indignado. Não, não é preciso tolerar.
“Tolerar”, segundo qualquer dicionário, significa algo como “suportar com indulgência”, ou seja, deixar passar com resignação, ainda que sem consentir expressamente com aquela conduta.
“Tolerar” o que é diferente consiste, antes de qualquer coisa, em atribuir a “quem tolera” um poder sobre “o que tolera”. Como se este dependesse do consentimento daquele para poder existir. “Quem tolera” acaba visto, ainda, como generoso e benevolente, por dar uma “permissão” como se fosse um favor ou um ato de bondade extrema.
Esse tipo de discurso, no fundo, nega o direito à existência autônoma do que é diferente dos padrões construídos socialmente. Mais: funciona como um expediente do desejo de estigmatizar o diferente e manter este às margens da cultura hegemônica, que traça a tênue linha divisória entre o normal e o anormal.
Tolerar não deve ser celebrado e buscado nem como ideal político e tampouco como virtude individual. Ainda que o argumento liberal enxergue, na tolerância, uma manifestação legítima e até necessária da igualdade moral básica entre os indivíduos, não é esse o seu sentido recorrente nos discursos da política.
Com efeito, ainda que a defesa liberal-igualitária da tolerância, diante de discussões controversas, postule que se trate de um respeito mútuo em um cenário de imparcialidade das instituições frente a concepções morais mais gerais, isso não pode funcionar em um mundo marcado por graves desigualdades estruturais.
Marcuse1 identificava dois tipos de tolerância: a passiva e a ativa. No primeiro caso, a tolerância é vista como uma resignação e uma omissão diante de uma sociedade marcadamente injusta em suas diversas dimensões. Por sua vez, no segundo caso, ele trata da tolerância enquanto uma disposição efetiva de construção de uma sociedade igualitária. Não é este, no entanto, o discurso mais recorrente da tolerância em nossos tempos.
Assim, quando alguém te disser que é preciso “tolerar” a liberdade das mulheres, os direitos das pessoas LGBT, a busca por melhores condições de vida das pessoas pobres, as reivindicações por igualdade material das pessoas negras, dentre outros segmentos vulneráveis, simplesmente não problematize esse discurso.
Admitir a existência do outro não significa aceitá-lo em sua particularidade como integrante da comunidade política. É preciso valorizar os laços mais profundos de reciprocidade e respeito pelas diferenças, o que só o reconhecimento, estágio superior da tolerância, pode ajudar a promover, como ensinou Axel Honneth2.
Diversidade é um valor em si mesmo e não depende da concordância dos que ocupam posições de privilégios. Direitos e liberdades não se “toleram”. Devem ser respeitados e promovidos, por serem conquistas jurídicas e políticas antecedidas de muitas lutas.
O que não se pode tolerar é o discurso aparentemente “benevolente” e “generoso” – mas na verdade bem perverso – da “tolerância das diferenças”. Ninguém precisa da licença de ninguém pra existir.
Disponível em:<http://revistacult.uol.com.br/home/2016/02/contra-a-mera-tolerancia-das-diferencas/>