Questõessobre Problemas da norma culta

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Foram encontradas 133 questões
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PUC - Campinas 2010 - Português - Interpretação de Textos, Problemas da língua culta, Coesão e coerência

A frase que está redigida de maneira clara e correta é:

A
Ele disse que esses últimos pareceres, que ninguém sabe a origem, certamente determinará que o projeto tome outro rumo.
B
Dispuseram-se a ler cuidadosamente e auxiliar no processo, porque, nele, existe certos aspectos jurídicos que desconhecemos.
C
Não sei por que ele não participou da reunião em que se decidiu sobre a contenção de despesas, mas tenho certeza de que o avisei a tempo.
D
O motivo das discussões é pelo fato que eles retiraram produtos sem autorização dos responsáveis, que evidentemente não lhes liberariam.
E
Os gastos com a merenda equiparou-se a da reforma do salão de festas, o que comprova que a alimentação não é o excesso a ser controlado.
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PUC - Campinas 2010 - Português - Problemas da língua culta

A frase em que o emprego do elemento destacado respeita o padrão culto escrito é:

A
Se a barreira reter o fluxo das águas por mais tempo, poderá haver novo desmoronamento.
B
Eles transporam os obstáculos com grande dificuldade, mas sentiram-se fortalecidos.
C
Espero que ele constrói o reservatório exatamente como foi combinado.
D
A réu do processo julgado ontem vai recorrer da sentença.
E
Encontrou os rascunhos da maquete tão danificados, que decidiu destruí-los.
891b78e6-af
PUC - Campinas 2010 - Português - Interpretação de Textos, Problemas da língua culta, Coesão e coerência, Redação - Reescritura de texto

A substituição que preserva o padrão culto escrito é a de

Para responder à questão, considere o texto abaixo. Constitui o início do conto “AA”, de Rubem Fonseca.


A
Chamei o meu capataz Zé do Carmo e disse a ele por Chamei o meu capataz, Zé do Carmo e, disse a ele.
B

disse a ele que ia a Corumbá por “informei-lhe de que ia a Corumbá”.

C
sobre a maneira por “de qual era a maneira”.
D
menos mencionar por “exceto mencionar”.
E
à risca por “ à qualquer custo”.
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UFRGS 2019 - Português - Por que- porque/ porquê/ por quê, Problemas da língua culta, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas das linhas 14, 32, 47 e 52, nessa ordem.


A
em baixo – cinza – por que – Porque
B
embaixo – cinzas – porque – Por que
C
embaixo – cinza – porque – Por que
D
em baixo – cinzas – por que – Porque
E
embaixo – cinzas – porque – Porque
657d42a7-09
CEDERJ 2018 - Português - Por que- porque/ porquê/ por quê, Problemas da língua culta

A grafia do conector sublinhado em “Um ensaio de Benjamin Moser (...) perguntava por que Machado ainda era tão pouco lido nos EUA” (linhas 18-21), com os itens “por” e “que” separados e sem acento, justifica-se por


A
iniciar uma pergunta indireta.
B
introduzir uma afirmação.
C
representar um nome.
D
constituir uma exclamação.
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UFRGS 2018 - Português - Ortografia, Problemas da língua culta

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas das linhas 03, 30 e 54, nessa ordem.


A
porque – dissociadas – compensassão
B
por que – dissossiadas – compenssação
C
por que – dissociadas – compensassão
D
porque – dissociadas – compensação
E
porque – dissossiadas – compensação
6a4117e7-a5
UFU-MG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Problemas da língua culta, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto


O último quadro da tirinha apresenta um uso pronominal bastante comum na modalidade oral do português brasileiro, independentemente do grau de escolaridade, da região ou da classe social do falante.


Assinale a alternativa que apresenta o uso pronominal equivalente à modalidade escrita e cujo registro seja formal.

A
Quais as chances de a senhora avaliar a ele com carinho e compreensão?
B
Quais as chances de a senhora avaliar-lhe com carinho e compreensão?
C
Quais as chances de a senhora lhe avaliar com carinho e compreensão?
D
Quais as chances de a senhora avaliá-lo com carinho e compreensão?
4ce28ba3-7a
ENEM 2010 - Português - Interpretação de Textos, Problemas da língua culta, Coesão e coerência

Diante do número de óbitos provocados pela gripe H1N1 - gripe suína - no Brasil, em 2009, o Ministro da Saúde fez um pronunciamento público na TV e no rádio. Seu objetivo era esclarecer a população e as autoridades locais sobre a necessidade do adiamento do retorno às aulas, em agosto, para que se evitassem a aglomeração de pessoas e a propagação do vírus.
Fazendo uso da norma padrão da língua, que se pauta pela correção gramatical, seria correto o Ministro ler, em seu pronunciamento, o seguinte trecho:

A
Diante da gravidade da situação e do risco de que nos expomos, há a necessidade de se evitar aglomerações de pessoas, para que se possa conter o avanço da epidemia.
B
Diante da gravidade da situação e do risco a que nos expomos, há a necessidade de se evitarem aglomerações de pessoas, para que se possam conter o avanço da epidemia.
C
Diante da gravidade da situação e do risco a que nos expomos, há a necessidade de se evitarem aglomerações de pessoas, para que se possa conter o avanço da epidemia.
D
Diante da gravidade da situação e do risco os quais nos expomos, há a necessidade de se evitar aglomerações de pessoas, para que se possa conter o avanço da epidemia.
E
Diante da gravidade da situação e do risco com que nos expomos, tem a necessidade de se evitarem aglomerações de pessoas, para que se possa conter o avanço da epidemia.
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ENEM 2013 - Português - Interpretação de Textos, Problemas da língua culta, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Uma língua é um sistema social reconhecível em diferentes variedades e nos muitos usos que as pessoas fazem dela em múltiplas situações de comunicação. O texto que se apresenta na variedade padrão formal da língua é

A

Quando você quis eu não quis

Qdo eu quis você ñ quis

Pensando mal quase q fui

Feliz

(Cacaso)

B

— Aonde é que você vai, rapaz?!

— Tá louco, bicho, vou cair fora!

— Mas, qual é, rapaz?!

Uma simples operação de

apendicite!

(Ziraldo)

C

Eu, hoje, acordei mais cedo

e, azul, tive uma ideia clara.

Só existe um segredo.

Tudo está na cara.

(Paulo Leminski)

D

Com deus mi deito com deus mi levanto

comigo eu calo comigo eu canto

eu bato um papo eu bato um ponto

eu tomo um drink eu fico tonto.

(Chacal)

E

O tempo é um fio

por entre os dedos.

Escapa o fio,

perdeu-se o tempo

(Henriqueta Lisboa)

a8351218-58
UFG 2010 - Português - Interpretação de Textos, Problemas da língua culta, Coesão e coerência

No trecho “Aquele uma homem” há desobediência às regras da língua portuguesa. A expressão adequada para esse contexto é

Leia o texto “A televisão pifou” para responder às questões de 14 a 20. A história foi produzida com base nas imagens a seguir.

Imagem 006.jpg
Imagem 007.jpg


A
aquele um homem
B
aquela uma homem.
C
um homem.
D
homem.
E
aquele.
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FGV 2016 - Português - Interpretação de Textos, Problemas da língua culta, Redação - Reescritura de texto

                                  Geração Z desafia mercado

      Eles já nasceram plugados e não conhecem a vida off-line. São generalistas, não gostam de hierarquia e querem fazer o próprio horário. Diferentes dos profissionais das gerações X e Y, valorizam mais a qualidade de vida ao poder aquisitivo. Empresas têm grande desafio para se adaptar e reter essa mão de obra.

      Esse é o perfil dos jovens que nasceram depois de 1995 e começam a entrar agora no mercado de trabalho.


                                                                                       Destak. 22.02.2016. Adaptado. 


Pode-se corrigir o erro gramatical presente na frase “valorizam mais a qualidade de vida ao poder aquisitivo”, substituindo o verbo “valorizar” por “preferir” e fazendo as adaptações necessárias, como ocorre em: 

A
preferem mais a qualidade de vida do que o poder aquisitivo.
B
preferem menos o poder aquisitivo e mais a qualidade de vida.
C
ao poder aquisitivo, preferem a qualidade de vida.
D
do que o poder aquisitivo preferem mais a qualidade de vida.
E
preferem ao poder aquisitivo mais que à qualidade de vida.
226fccd7-30
PUC - Campinas 2016 - Português - Interpretação de Textos, Problemas da língua culta, Coesão e coerência

O texto motivou as frases abaixo, que devem ser consideradas independentes dele. A formulação que atende à clareza e à norma-padrão escrita é:

             História da pintura, história do mundo 

                                                                                                                (BATISTA, Domenico, inédito)                                                                                   

A
Já na inauguração, estava disponível ao olhar do visitante as telas de Van Gogh emprestadas de outra instituição, pintor este por quem muitos tinham enfrentado o grande fluxo de vizitantes e o intenso trânsito.
B
A maior tela da exposição foi apresentada pelo especialista em arte contemporânea, a quem o curador e o dono da galeria que a acolheu havia imposto uma série de restrições, aceitas mas, sob protesto.
C
Antes que o público obtivesse autorização para chegar à galeria, sobreviram tantas recomendações por parte dos anfitriões, que muitos desistiram de visitá-la, não sem antes lhes ameaçarem com insultos.
D
Não se lembra com exatidão do calendário, mas imagina que deve faltar uns quinze dias para a chegada das peças mais valiosas do artista, que algumas das quais colecionadores já ofereceram grandes quantias.
E
Com exceção dos jornalistas credenciados, ninguém teve acesso àquele setor especial do acervo, por que razões ninguém sabe, mas, quaisquer que tenham sido as causas, provocaram grande mal-estar.
59d8a776-d6
PUC - RS 2016 - Português - Por que- porque/ porquê/ por quê, Colocação Pronominal, Problemas da língua culta, Crase, Morfologia - Pronomes

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto.


A
a – se divertiu – às – porque
B
à – divertiu-se – as – por que
C
a – divertiu-se – as – porque
D
à – se divertiu – às – por que
E
a – divertiu-se – às – por que
4277ae89-be
ENEM 2016 - Português - Problemas da língua culta

A carta manifesta reconhecimento de uma empresa pelos serviços prestados pelos consultores da Pc Speed. Nesse contexto, o uso da norma-padrão

A
constitui uma exigência restrita ao universo financeiro e é substituível por linguagem informal.
B
revela um exagero por parte do remetente e torna o texto rebuscado linguisticamente.
C
expressa o formalismo próprio do gênero e atribui profissionalismo à relação comunicativa.
D
torna o texto de difícil leitura e atrapalha a compreensão das intenções do remetente.
E
sugere elevado nível de escolaridade do diretor e realça seus atributos intelectuais.
9139f95f-80
UDESC 2011 - Português - Por que- porque/ porquê/ por quê, Funções morfossintáticas da palavra QUE, Problemas da língua culta

Por meio das falas e rubricas apresentadas na peça O pagador de promessas, Dias Gomes procurou evidenciar alguns problemas socioculturais da vida brasileira.
Analise o diálogo abaixo e escolha os operadores que o completam de acordo com as recomendações da língua escrita. 
Sacristão: Também ________ a senhora vem logo na missa das seis? ________ não vem mais tarde? Beata: ________quero. ________ não é da sua conta. (Aponta para a cruz.) ________ é isso? Sacristão: Isso o ________ ? [...] Sacristão: (Apura a vista.) Ah, sim... agora percebo... É uma cruz de madeira... e parece . ________ há um homem dormindo junto dela. Beata: Vista prodigiosa a sua! Claro .............. é uma cruz de madeira e que há um homem junto dela . O ________ eu quero saber é a razão disso. Sacristão: Não sei. Como quer que eu saiba? ________ a senhora não pergunta a ele? GOMES, Dias. O pagador de promessas. 50ª ed. Rio de Janeiro: Bertranda Brasil, 2009, p. 52-53. 

Assinale a alternativa que completa corretamente os espaços, de cima para baixo.

A
porque – Por que – Por que – Porque – Que – que – que – que – quê – Por que
B
 porque – Porque – Porquê – Por que – Que – quê – que – quê – que – Porque
C
por que – Porquê – Porque – Porque – Quê – quê – que – que – quê – Por quê
D
 por que – Por que – Por que – Porquê – Quê – que – quê – que – que – Porquê
E
por que – Por que – Porque – Porque – Que – quê – que – que – que – Por que
e8c02e16-94
UNESP 2011 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística, Problemas da língua culta

Assinale a alternativa correta acerca da relação entre linguagem popular e norma culta.

Leia os dois textos.
Texto 1

    O livro de língua portuguesa ‘Por uma Vida Melhor’, adotado pelo Ministério da Educação (MEC), contém alguns erros gramaticais. “Nós pega o peixe” ou “os menino pega o peixe” são dois exemplos de erros. Na avaliação dos autores
do livro, o uso da língua popular, ainda que contendo erros, é válido. Os escritores também ressaltam que, caso deixem a norma culta, os alunos podem sofrer “preconceito linguístico”. A autora Heloisa Ramos justifica o conteúdo da obra. “O importante é chamar a atenção para o fato de que a ideia de correto e incorreto no uso da língua deve ser substituída pela ideia de uso da língua adequado e inadequado, dependendo da situação comunicativa.”

(www.opiniaoenoticia.com.br. Adaptado.)

Texto 2

    Ninguém de bom-senso discorda de que a expressão popular tem validade como forma de comunicação. Só que é preciso que se reconheça que a língua culta reúne infinitamente mais qualidades e valores. Ela é a única que consegue produzir e traduzir os pensamentos que circulam no mundo da filosofia, da literatura, das artes e das ciências. A linguagem popular a que alguns colegas meus se referem, por sua vez, não apresenta vocabulário nem tampouco estatura gramatical que permitam desenvolver ideias de maior complexidade – tão caras a uma sociedade que almeja evoluir. Por isso, é óbvio que não cabe às escolas ensiná-la.

(Evanildo Bechara. Veja, 01.06.2011. Adaptado.)
A
Os dois textos apresentam preocupação com a prática do preconceito linguístico sobre pessoas que se expressam fora dos padrões cultos da língua portuguesa.
B
Os dois textos defendem ser possível expressar ideias filosóficas tanto em linguagem popular quanto seguindo os padrões da norma culta.
C
Para Evanildo Bechara, não existem critérios que possam definir graus de superioridade ou inferioridade entre linguagem popular e norma culta.
D
O texto 2 sugere que a norma culta é instrumento de dominação das elites burguesas sobre as classes populares.
E
Para Evanildo Bechara, a norma culta é superior no que se refere à capacidade de expressão de ideias complexas no campo cultural.
6021f3d4-97
USP 2015 - Português - Interpretação de Textos, Problemas da língua culta, Coesão e coerência

Das propostas de substituição para os trechos sublinhados nas seguintes frases do texto, a única que faz, de maneira adequada, a correção de um erro gramatical presente no discurso do narrador é:

      Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d' África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o lazareto*. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
     Ele é mesmo nosso pai
     e é quem pode nos ajudar...
     Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros
não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
     Ora, adeus, ó meus filhinhos,
     Qu'eu vou e torno a vortá...
     E numa noite que os atabaques batiam nas
macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

                                                                    Jorge Amado, Capitães da Areia.
*lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

A
"Assim mesmo morrera negro, morrera pobre.": havia morrido negro, havia morrido pobre.
B
"Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara.": Omolu dizia, no entanto, que não fora.
C
"Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina.": mas tão pouco sabiam da vacina.
D
"Mas para que seus filhos negros não o esqueçam [...].": não lhe esqueçam.
E
"E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas [...].": numa noite em que os atabaques.
3c2a7cae-8d
UNESP 2011 - Português - Interpretação de Textos, Há-a, Variação Linguística, Problemas da língua culta, Sílaba: Monossílabos, Dissílabos, Trissílabos, Polissílabos, Fonologia

Mas não tem outras mais bonitas no lugar.

O emprego da forma verbal tem em vez de há no verso mencionado se deve

Instrução: A questão toma por base a letra da toada Boiadeiro, de Armando Cavalcante (1914-1964) e Klecius Caldas (1919-2002):

                              

A
à necessidade de substituir um monossílabo tônico por um átono.
B
à exigência métrica de uma sílaba a mais.
C
à intenção de reforçar o sentido de “existir" nos versos.
D
à obediência ao disposto pela norma-padrão.
E
ao objetivo dos compositores de representar a fala regional, popular.
74255936-4c
PUC - Campinas 2015 - Português - Interpretação de Textos, Problemas da língua culta

O texto motivou a construção das frases abaixo, que devem ser consideradas independentes dele. A formulação que atende à clareza e à norma-padrão escrita é:


A
Excitada, a criança se entretia com o brinquedo que acabara de ganhar, quando lhe perguntaram o que queria ser quando crescesse.
B
Acredito ser bastante previsível os danos provocados por escolhas precoces de profissão, fato este que deveria motivar ações consistentes a fim de evitá-las.
C
Quisesse ou não, o jovem não refreava sua vocação de escritor, talento e competência reconhecíveis, inclusive, em seus relatórios médicos.
D
Dando preferência às humanidades, o antigo curso Clássico se dirigia e preparava estudantes que exitavam em enveredar pelos saberes científicos e pedagógicos.
E
As medidas anunciadas, que decorreram acaloradas discussões, poderão sofrer ajustes quando, de análises e estudos mais sérios, advirem propostas mais consistentes.
5b6f305a-3c
FGV 2014 - Português - Colocação Pronominal, Problemas da língua culta, Morfologia - Pronomes

A colocação do pronome está adequada à situação comunicativa da narrativa literária, mas está em desacordo com a norma-padrão, na seguinte passagem do texto:

    Pela tarde apareceu o Capitão Vitorino. Vinha numa burra velha, de chapéu de palha muito alvo, com a fita verde- amarela na lapela do paletó. O mestre José Amaro estava sentado na tenda, sem trabalhar. E quando viu o compadre alegrou-se. Agora as visitas de Vitorino faziam-lhe bem. Desde aquele dia em que vira o compadre sair com a filha para o Recife, fazendo tudo com tão boa vontade, que Vitorino não lhe era mais o homem infeliz, o pobre bobo, o sem-vergonha, o vagabundo que tanto lhe desagradava. Vitorino apeou-se para falar do ataque ao Pilar. Não era amigo de Quinca Napoleão, achava que aquele bicho vivia de roubar o povo, mas não aprovava o que o capitão fizera com a D. Inês.

– Meu compadre, uma mulher como a D. Inês é para ser respeitada.

– E o capitão desrespeitou a velha, compadre?

– Eu não estava lá. Mas me disseram que botou o rifle em cima dela, para fazer medo, para ver se D. Inês lhe dava a chave do cofre. Ela não deu. José Medeiros, que é homem, borrou-se todo quando lhe entrou um cangaceiro no estabelecimento. Me disseram que o safado chorava como bezerro desmamado. Este cachorro anda agora com o fogo da força da polícia fazendo o diabo com o povo.

(José Lins do Rego, Fogo Morto)

A
E quando viu o compadre alegrou-se.
B
Agora as visitas de Vitorino faziam-lhe bem.
C
... Vitorino não lhe era mais o homem infeliz, o pobre bobo...
D
... para ver se D. Inês lhe dava a chave do cofre.
E
Me disseram que o safado chorava como bezerro desmamado.