Questõessobre Problemas da norma culta
A frase em que o emprego do elemento destacado respeita o
padrão culto escrito é:
A substituição que preserva o padrão culto escrito é a de
disse a ele que ia a Corumbá por “informei-lhe de que ia a Corumbá”.
Assinale a alternativa que preenche
corretamente as lacunas das linhas 14, 32, 47
e 52, nessa ordem.
A grafia do conector sublinhado em “Um ensaio de
Benjamin Moser (...) perguntava por que Machado ainda era
tão pouco lido nos EUA” (linhas 18-21), com os itens “por” e
“que” separados e sem acento, justifica-se por
Assinale a alternativa que preenche
corretamente as lacunas das linhas 03, 30 e
54, nessa ordem.
O último quadro da tirinha apresenta um uso pronominal bastante comum na modalidade
oral do português brasileiro, independentemente do grau de escolaridade, da região ou da classe
social do falante.
Assinale a alternativa que apresenta o uso pronominal equivalente à modalidade escrita e
cujo registro seja formal.
O último quadro da tirinha apresenta um uso pronominal bastante comum na modalidade oral do português brasileiro, independentemente do grau de escolaridade, da região ou da classe social do falante.
Assinale a alternativa que apresenta o uso pronominal equivalente à modalidade escrita e
cujo registro seja formal.
Diante do número de óbitos provocados pela gripe H1N1
- gripe suína - no Brasil, em 2009, o Ministro da Saúde
fez um pronunciamento público na TV e no rádio. Seu
objetivo era esclarecer a população e as autoridades
locais sobre a necessidade do adiamento do retorno às
aulas, em agosto, para que se evitassem a aglomeração
de pessoas e a propagação do vírus.
Fazendo uso da norma padrão da língua, que se pauta
pela correção gramatical, seria correto o Ministro ler, em
seu pronunciamento, o seguinte trecho:
Uma língua é um sistema social reconhecível em
diferentes variedades e nos muitos usos que as pessoas
fazem dela em múltiplas situações de comunicação. O
texto que se apresenta na variedade padrão formal da
língua é
Quando você quis eu não quis
Qdo eu quis você ñ quis
Pensando mal quase q fui
Feliz
(Cacaso)
— Aonde é que você vai, rapaz?!
— Tá louco, bicho, vou cair fora!
— Mas, qual é, rapaz?!
Uma simples operação de
apendicite!
(Ziraldo)
Eu, hoje, acordei mais cedo
e, azul, tive uma ideia clara.
Só existe um segredo.
Tudo está na cara.
(Paulo Leminski)
Com deus mi deito com deus mi levanto
comigo eu calo comigo eu canto
eu bato um papo eu bato um ponto
eu tomo um drink eu fico tonto.
(Chacal)
O tempo é um fio
por entre os dedos.
Escapa o fio,
perdeu-se o tempo
(Henriqueta Lisboa)
No trecho “Aquele uma homem” há desobediência às regras da língua portuguesa. A expressão adequada para esse contexto é
Geração Z desafia mercado
Eles já nasceram plugados e não conhecem a vida off-line. São generalistas, não gostam de hierarquia e querem fazer o próprio horário. Diferentes dos profissionais das gerações X e Y, valorizam mais a qualidade de vida ao poder aquisitivo. Empresas têm grande desafio para se adaptar e reter essa mão de obra.
Esse é o perfil dos jovens que nasceram depois de 1995 e começam a entrar agora no mercado de trabalho.
Destak. 22.02.2016. Adaptado.
Pode-se corrigir o erro gramatical presente na frase “valorizam mais a
qualidade de vida ao poder aquisitivo”, substituindo o verbo “valorizar” por
“preferir” e fazendo as adaptações necessárias, como ocorre em:
Geração Z desafia mercado
Eles já nasceram plugados e não conhecem a vida off-line. São generalistas, não gostam de hierarquia e querem fazer o próprio horário. Diferentes dos profissionais das gerações X e Y, valorizam mais a qualidade de vida ao poder aquisitivo. Empresas têm grande desafio para se adaptar e reter essa mão de obra.
Esse é o perfil dos jovens que nasceram depois de 1995 e começam a entrar agora no mercado de trabalho.
Destak. 22.02.2016. Adaptado.
Pode-se corrigir o erro gramatical presente na frase “valorizam mais a
qualidade de vida ao poder aquisitivo”, substituindo o verbo “valorizar” por
“preferir” e fazendo as adaptações necessárias, como ocorre em:
O texto motivou as frases abaixo, que devem ser consideradas
independentes dele. A formulação que atende à
clareza e à norma-padrão escrita é:
História da pintura, história do mundo
(BATISTA, Domenico, inédito)
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente,
as lacunas do texto.
A carta manifesta reconhecimento de uma empresa pelos
serviços prestados pelos consultores da Pc Speed.
Nesse contexto, o uso da norma-padrão
A carta manifesta reconhecimento de uma empresa pelos
serviços prestados pelos consultores da Pc Speed.
Nesse contexto, o uso da norma-padrão
Por meio das falas e rubricas apresentadas na peça
O pagador de promessas, Dias Gomes procurou evidenciar alguns problemas socioculturais da vida brasileira.
Analise o diálogo abaixo e escolha os operadores que o completam de acordo com as recomendações da língua escrita.
Sacristão: Também ________ a senhora vem logo na missa das seis? ________ não vem mais
tarde?
Beata: ________quero. ________ não é da sua conta. (Aponta para a cruz.) ________ é isso?
Sacristão: Isso o ________ ?
[...]
Sacristão: (Apura a vista.) Ah, sim... agora percebo... É uma cruz de madeira... e parece .
________ há um homem dormindo junto dela.
Beata: Vista prodigiosa a sua! Claro .............. é uma cruz de madeira e que há um homem junto
dela . O ________ eu quero saber é a razão disso.
Sacristão: Não sei. Como quer que eu saiba? ________ a senhora não pergunta a ele?
GOMES, Dias. O pagador de promessas. 50ª ed. Rio de Janeiro: Bertranda Brasil, 2009, p. 52-53.
Assinale a alternativa que completa
corretamente os espaços, de cima para baixo.
Analise o diálogo abaixo e escolha os operadores que o completam de acordo com as recomendações da língua escrita.
Assinale a alternativa que completa corretamente os espaços, de cima para baixo.
Assinale a alternativa correta acerca da relação entre linguagem popular e norma culta.
do livro, o uso da língua popular, ainda que contendo erros, é válido. Os escritores também ressaltam que, caso deixem a norma culta, os alunos podem sofrer “preconceito linguístico”. A autora Heloisa Ramos justifica o conteúdo da obra. “O importante é chamar a atenção para o fato de que a ideia de correto e incorreto no uso da língua deve ser substituída pela ideia de uso da língua adequado e inadequado, dependendo da situação comunicativa.”
Ninguém de bom-senso discorda de que a expressão popular tem validade como forma de comunicação. Só que é preciso que se reconheça que a língua culta reúne infinitamente mais qualidades e valores. Ela é a única que consegue produzir e traduzir os pensamentos que circulam no mundo da filosofia, da literatura, das artes e das ciências. A linguagem popular a que alguns colegas meus se referem, por sua vez, não apresenta vocabulário nem tampouco estatura gramatical que permitam desenvolver ideias de maior complexidade – tão caras a uma sociedade que almeja evoluir. Por isso, é óbvio que não cabe às escolas ensiná-la.
Das propostas de substituição para os trechos sublinhados nas seguintes frases do texto, a única que faz, de maneira adequada, a correção de um erro gramatical presente no discurso do narrador é:
Mas não tem outras mais bonitas no lugar.
O emprego da forma verbal tem em vez de há no verso mencionado
se deve
O emprego da forma verbal tem em vez de há no verso mencionado se deve
Instrução: A questão toma por base a letra da toada Boiadeiro, de Armando Cavalcante (1914-1964) e Klecius Caldas (1919-2002):
O texto motivou a construção das frases abaixo, que devem
ser consideradas independentes dele. A formulação que
atende à clareza e à norma-padrão escrita é:
A colocação do pronome está adequada à situação comunicativa
da narrativa literária, mas está em desacordo com a
norma-padrão, na seguinte passagem do texto:
Pela tarde apareceu o Capitão Vitorino. Vinha numa burra velha, de chapéu de palha muito alvo, com a fita verde- amarela na lapela do paletó. O mestre José Amaro estava sentado na tenda, sem trabalhar. E quando viu o compadre alegrou-se. Agora as visitas de Vitorino faziam-lhe bem. Desde aquele dia em que vira o compadre sair com a filha para o Recife, fazendo tudo com tão boa vontade, que Vitorino não lhe era mais o homem infeliz, o pobre bobo, o sem-vergonha, o vagabundo que tanto lhe desagradava. Vitorino apeou-se para falar do ataque ao Pilar. Não era amigo de Quinca Napoleão, achava que aquele bicho vivia de roubar o povo, mas não aprovava o que o capitão fizera com a D. Inês.
– Meu compadre, uma mulher como a D. Inês é para ser respeitada.
– E o capitão desrespeitou a velha, compadre?
– Eu não estava lá. Mas me disseram que botou o rifle em cima dela, para fazer medo, para ver se D. Inês lhe dava a chave do cofre. Ela não deu. José Medeiros, que é homem, borrou-se todo quando lhe entrou um cangaceiro no estabelecimento. Me disseram que o safado chorava como bezerro desmamado. Este cachorro anda agora com o fogo da força da polícia fazendo o diabo com o povo.
(José Lins do Rego, Fogo Morto)