Questõessobre Ortografia

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f9d8b1f8-eb
IFAL 2018 - Português - Ortografia, Grafia e Emprego de Iniciais Maiúsculas

Assinale a alternativa onde as palavras estejam todas grafadas de acordo com a norma padrão.

A
Ela disse que esse chá reduz os efeitos da asia.
B
Nos dias em que está muito calor eu sou muito e depois fico cheirando mal.
C
Se o problema não for resolvido, todo mundo sai projudicado.
D
Sou muito anciosa, como faço para me acalmar?
E
O músico britânico Ringo Starr foi condecorado como cavaleiro pela rainha Elizabeth II.
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IFAL 2018 - Português - Ortografia, Acentuação Gráfica: Proparoxítonas, Paraxítonas, Oxítonas e Hiatos

Marque a alternativa com a sentença que não apresenta nenhum desvio no tocante às regras de acentuação gráfica.

A
Qual é a diferença entre irônia e sarcasmo?
B
Falar é fácil; o difícil é pôr em prática.
C
Qual a utilidade do latex?
D
O sururú é um molusco muito apreciado na região.
E
Fizêmos um pácto de um respeitar o horário do outro.
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IFAL 2018 - Português - Encontros vocálicos: Ditongo, Tritongo, Hiato, Ortografia, Acentuação Gráfica: Proparoxítonas, Paraxítonas, Oxítonas e Hiatos, Fonologia

Assinale a alternativa que justifica corretamente a acentuação das palavras presentes no texto.

Leia o texto abaixo para responder à questão.


Nomes de ruas dizem mais sobre o Brasil do que você pensa

Murilo Roncolato, Daniel Mariani, Ariel Tonglet e Wellington Freitas


    Você provavelmente não é o responsável pela escolha dos nomes do seu país, Estado, cidade ou rua, mas as motivações atreladas a todos eles, queira você ou não, fazem parte da sua identidade. O professor da USP e diretor no Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, Jorge Cintra, explica que os fatores que influenciam a denominação de ruas, avenidas e praças mudam ao longo do tempo.
    Homens ainda dão nome à maior parte dos viadutos (88,2%), avenidas (87,1%), parques (86,9%) e praças (85,4%). Enquanto nomes femininos têm participação um pouco melhor, sem nunca chegar a 30%, em vilas (29,6%), passagens (27,2%), escadarias (24,3%), servidões (24,3%) e vielas (24,0%). “É estranho, mas é preciso levar em conta também que na vida pública das cidades brasileiras do passado, o homem é quem poderia se destacar. A mulher ficava em casa. Assim, é claro que mais homens serão reconhecidos como pessoas notáveis. Há mulheres como Princesa Isabel e Maria Quitéria, mas são exceções”, opina o professor.
    Por aqui, dos 30 primeiros nomes mais populares entre homens, 14 são entidades católicas, a outra parte, liderada por Tiradentes e Santos Dumont, se distribui entre escritores, políticos e militares. Já entre os 30 logradouros de nomes femininos, apenas quatro não são de caráter religioso: são elas a citada Princesa Isabel, a francesa Joana D’Arc, além de Anita Garibaldi e Cecília Meireles. Cantoras, atrizes, escritoras e heroínas militares se destacam na lista de mulheres populares, que têm a peculiaridade de carregar nomes ‘anônimos’, como Ana Maria, Maria José, Maria Helena e Maria de Lourdes.
    No Rio de Janeiro, uma lei municipal (2.906/1999) criada há 16 anos tentou acelerar o processo e tornou “obrigatória a alternância de gênero, em igual proporção, de nomes de personalidades masculinas e femininas”. De acordo com a amostra utilizada pelo Nexo, mesmo com a lei em vigor, o Rio contava, até o ano passado, com só 14,9% de seus logradouros ostentando nomes femininos.
    Para o professor Jorge Cintra, o equilíbrio entre os gêneros deve se refletir nos logradouros com o tempo, através de um “movimento natural”. “É uma discussão, mas acredito ser preferível que as pessoas possam escolher livremente os novos nomes de ruas. Regulamentar tudo pode ser algo problemático”, opina.
(https://www.nexojornal.com.br/especial/2016/02/15/Nomes-de-ruas-dizemmais-sobre-o-Brasil-do-que-voc%C3%AA-pensa. Acesso em17/9/2018. Texto adaptado) 
A
O vocábulo “têm” é uma palavra oxítona terminada em -em, como “também”, “ninguém” e porém”.
B
“Histórico” e “Geográfico” são duas palavras paroxítonas terminadas em -o.
C
“Notáveis” é uma palavra paroxítona terminada em ditongo oral.
D
“País” é uma oxítona terminada em -is.
E
A vogal “o”, em “anônimos”, é nasal e, portanto, deveria levar til em vez do acento circunflexo.
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IFAL 2018 - Português - Emprego do hífen, Ortografia, Acentuação Gráfica: Proparoxítonas, Paraxítonas, Oxítonas e Hiatos

“Pense o que vai dizer: Muitas vezes não nos preocupamos como o outro vai receber aquilo que temos a falar. Colocar-se no lugar do outro além de elegante, evita novos desgastes.” Conforme a ortografia vigente do português, o único trecho reelaborado que não apresenta problema é:

O texto que segue deve ser lido para se responderem à questão.


Discutir a relação realmente vale a pena?


    Relacionar-se com outra pessoa exige paciência, flexibilidade, vontade de dar certo e uma visão embevecida de amor. A comunicação sempre foi e será a chave do sucesso nas relações afetivas, aquele que a conquistarem estarão passos à frente no quesito maturidade emocional. Pesquisas apontam que são as mulheres que iniciam as DRs, mas homens também acham importante falar sobre os incômodos e comportamentos inadequados, mesmo sendo uma minoria neste assunto.
    Os casais precisam entender que as diferenças existem e junto com elas uma razão de ser, mas lembre-se, nem tudo precisa virar motivo de DR ou discussão, afinal de contas, alguns detalhes podem ser adaptados ou até mesmo relevados. Adaptar-se ao estilo do outro exige paciência, bom senso e compreensão, não estamos aqui para suprir as expectativas e muito menos para nos tornarmos uma cópia fiel do outro.
    Os pontos divergentes merecem ser comentados e assuntos que nos incomodam precisam ser expostos, para que alternativas possam surgir e a plenitude na relação possam sempre existir. Algumas dicas são fundamentais neste processo:
    Escolha o melhor momento e lugar para essa conversa: Atenção é um bem raro hoje em dia, então evite elementos de distração.
    Pense o que vai dizer: Muitas vezes não nos preocupamos como o outro vai receber aquilo que temos a falar. Colocar-se no lugar do outro além de elegante, evita novos desgastes.
    Crie um momento adequado: Nada de conversar quando ambos estiveram cansados, ocupados, fazendo algo que gostam muito ou quem sabe antes de dormir, ser estratégico conta muito para o resultado final.
    Aprenda a ouvir: O outro sempre tem algo a dizer, sempre. Antes de falar procure ouvir, muitas respostas podem ser adquiridas neste momento. Imaginar que você está sempre certo, além de ser chato, não te ajuda a melhorar.
    Seja sincero, em amor: Muitas vezes não é o que falamos, mas a forma como escolhemos passar o que desejamos. Se você ouvisse o que tem a dizer, como se sentiria?
    Por fim, lembre-se, se podemos amar o outro quando aprendemos a nos amar, experimente.
(http://blog.tnh1.com.br/vamosfalardagente/discutir-a-relacao-realmentevale-a-pena/. Acesso em 17/9/2018)
A
Pense no que vai dizer: muitas vezes...
B
Muitas vezes não nos pré-ocupamos...
C
...no lugar do outro alem de elegante...
D
Colocár-se no lugar do outro...
E
...aquilo que têmos a falar.
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FEI 2014 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Ortografia, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre a expressão em destaque no verso 13 – “E há de deixar-me apenas os cabelos” – é correto afirmar:

Leia atentamente o poema de Augusto dos Anjos e responda à questão a seguir:

Psicologia de um vencido


A
está grafada erroneamente, o que, do ponto de vista da liberdade poética, não caracteriza um problema gramatical.
B
projeta uma ação para o futuro.
C
apresenta-se no presente do indicativo.
D
revela um fato passado observado no momento presente.
E
caracteriza o uso da forma conhecida como imperativo afirmativo.
10215637-b6
UFAL 2013 - Português - Ortografia, Numerais, Morfologia


Disponível em: http://upf.tche.br. Acesso em: 02 dez. 2013.

O romano da gravura parece estar em dúvida do valor do numeral romano MCDV cuja transcrição para o numeral cardinal é:

A
mil quatrocentos e cinco.
B
mil quinhentos e cinquenta.
C
mil quinhentos e cinco.
D
mil quatrocentos e cinquenta.
E
mil cento e cinquenta.
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UFC 2013 - Português - Ortografia, Acentuação Gráfica: Proparoxítonas, Paraxítonas, Oxítonas e Hiatos

Assinale a alternativa que apresenta uma palavra acentuada em obediência à mesma regra que rege a acentuação da palavra “desânimo”.

A
“através”.
B
“cérebro”.
C
“bilíngue”.
D
“necessário”. 
E
“indistinguível”.
c6c9804c-f6
UFC 2013 - Português - Ortografia, Acentuação Gráfica: Proparoxítonas, Paraxítonas, Oxítonas e Hiatos

A palavra “lugares”:

A
se fosse proparoxítona, não receberia acento.
B
se fosse oxítona, receberia acento, porque termina em “es”.
C
se fosse paroxítona, receberia acento, porque termina em “s”.
D
se fosse oxítona, não receberia acento, porque termina em “s”.
E
se fosse proparoxítona, receberia acento, porque termina em “es”.
1da970b9-f3
IF Farroupilha - RS 2019 - Português - Ortografia, Acentuação Gráfica: Proparoxítonas, Paraxítonas, Oxítonas e Hiatos

Para responder à questão , considere o segmento em destaque a seguir.


"Pegue, pegue." foi o que ele disse. A gari sorriu e, com educação, recusou. "Vá lá. Dê uma paradinha e tome um guaraná". O mendigo insistiu. A gari encolheu os ombros como quem diz " fazer o quê?" e pegou a nota. Agradeceu rindo, meio constrangida. ( ℓ.15-20)


Assinale a alternativa em que as duas palavras em destaque são acentuadas pelo mesmo motivo que fazê-la.

Em Dobro



Fonte: MILMAN, Tulio. Em dobro. Jornal Zero Hora,

edição de 30/06/14, p.2.


A
têm ( ℓ.3) e vaivém ( ℓ.6)
B
vaivém ( ℓ.6) e rápido ( ℓ.13)
C
têm ( ℓ.3) e rápido ( ℓ.13)
D
vaivém (ℓ.6) e guaraná (ℓ.18)
E
têm (ℓ.3) e guaraná (ℓ.18)
294bf588-d9
IF-TM 2018 - Português - Ortografia, Acentuação Gráfica: Proparoxítonas, Paraxítonas, Oxítonas e Hiatos

Assinale a alternativa que apresenta a regra que justifica a acentuação do vocábulo “carnê”.

Texto para as questão.

(Disponível em: https://www.estudokids.com.br/wpcontent/uploads/2015/01/charge-surgimento-objetivo-e-como-eno-brasil.jpg. Acesso em: 30 de set. de 2018.)

A
Todas as proparoxítonas são acentuadas.
B
Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongo oral.
C
Acentuam-se as oxítonas terminadas em “e”.
D
Acentuam-se as oxítonas terminadas em “em”.
E
Acentuam-se os ditongos abertos nas palavras oxítonas.
2929d4ce-d9
IF-TM 2018 - Português - Ortografia, Acentuação Gráfica: Proparoxítonas, Paraxítonas, Oxítonas e Hiatos

No texto (meme) em análise, algumas palavras não seguem a norma-padrão formal, situação que é aceitável, uma vez que o gênero permite traços de informalidade desde que seja compreensível para o interlocutor. Assim, muitas palavras não foram acentuadas. Escolha, dentre as alternativas a seguir, a que contém a sequência de palavras que foram acentuadas de acordo com a norma-padrão formal.

A
tricô – câncer – água – saúde – médico.
B
tricô – cancêr – água – apelído – médico.
C
tricô – cancêr – água – nétinho – médico.
D
tricô – câncer – água – nétinho – médico.
E
tricô – cancêr – água – saúde – médico.
66e7b724-d8
FAMEMA 2019 - Português - Ortografia, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Acentuação Gráfica: acento diferencial

Nas perguntas do médico “Tem praticado atividades físicas? Mudou hábitos alimentares?”, o sujeito das orações remete a “você”. Se os sujeitos fossem “atividades físicas” e “hábitos alimentares”, essas perguntas assumiriam, em conformidade com a norma-padrão, a seguinte redação:

A
Têm sido praticado atividades físicas? Mudaram-se hábitos alimentares?
B
Vêm-se praticando atividades físicas? Mudou-se hábitos alimentares?
C
Têm sido praticadas atividades físicas? Mudaram hábitos alimentares?
D
Atividades físicas tem sido praticadas? Mudou-se hábitos alimentares?
E
Atividades físicas vem sendo praticadas? Mudou hábitos alimentares?
ae44ef5d-e0
FAG 2014 - Português - Ortografia, Acentuação Gráfica: Proparoxítonas, Paraxítonas, Oxítonas e Hiatos

Identifique a frase em que há erro de acentuação:

A
Um pensamento que nos ilumine a existência, eis o melhor presente que os céus nos podem dar.
B
O acaso é, talvez o pseudônimo que Deus usa, quando não quer assinar suas obras.
C
A pessoa que não lê, mal fala, mal ouve, mal vê.
D
No esquema cósmico tudo têm um propósito a preencher.
E
Sê humilde, se queres adquirir a sabedoria: sê mais humilde ainda, quando a tiveres adquirido.
921e02f9-ea
IF Sul Rio-Grandense 2016 - Português - Ortografia, Substantivos, Acentuação Gráfica: Proparoxítonas, Paraxítonas, Oxítonas e Hiatos, Morfologia

Se omitido o acento gráfico, que palavra, quanto à classe gramatical, torna-se um substantivo?

ACHADO NÃO É ROUBADO

Fabrício Carpinejar


        Não ganhava mesada, nem ajuda de custo na infância. Eu me virava como dava. Recebia casa, comida e roupa lavada e não havia como miar, latir e __________________ mais nada aos pais, só agradecer.
        As minhas fontes de renda eram praticamente duas: procurar dinheiro nas bolsas vazias da mãe, torcendo para que deixasse alguma nota na pressa da troca dos acessórios, ou catar moedas nas ruas e nos bueiros.
         A modalidade de caça a dinheiro perdido exigia disciplina e profissionalismo. Saía de casa pelas 13h e caminhava por duas horas, com a cabeça apontada ao meio-fio como pedra em estilingue. Varria a poeira com os pés e cortava o mato com canivete. Fui voluntário remoto do Departamento Municipal de Limpeza Urbana.
         Gastava o meu Kichute em vinte quadras, do bairro Petrópolis ao centro. Voltava quando atingia a entrada do viaduto da Conceição e reiniciava a minha arqueologia monetária no outro lado da rua.         Levava um saquinho para colher as moedas. Cada tarde rendia o equivalente a três reais. Encontrar correntinhas, colares e __________________ salvava o dia. Poderia revender no mercado paralelo da escola. As meninas pagavam em jujubas, bolo inglês e guaraná.
         Já o bueiro me socializava. Convidava com frequência o Liquinho, vulgo Ricardo. Mais forte do que eu, ajudava a levantar a pesada e lacrada tampa de metal. Eu ficava com a responsabilidade de descer_________ profundezas do lodo. Tirava toda a roupa – a mãe não perdoaria o petróleo do esgoto – e pulava de cueca, apalpando às cegas o fundo com as mãos. Esquecia a nojeira imaginando as recompensas. Repartia os lucros com os colegas que me acompanhavam nas expedições ao submundo de Porto Alegre. Lembro que compramos uma bola de futebol com a arrecadação de duas semanas.
         Espantoso o número de itens perdidos. Assim como os professores paravam no meu colégio, acreditava na greve dos objetos: moedas e anéis rolavam e cédulas voavam dos bolsos para protestar por melhores condições.
         Sofria para me manter estável, pois nunca pedia dinheiro a ninguém. Desde cedo, descobri que vadiar é também trabalhar duro.


Disponível em: < http://carpinejar.blogspot.com.br/2016/06/achado-nao-e-roubado.html > Acesso em: 22 jun. 2016.
A
Pés.
B
Número.
C
Saía.
D
É.
9216d351-ea
IF Sul Rio-Grandense 2016 - Português - Ortografia, Parônimos e Homônimos

Que par exemplifica um caso de palavras homógrafas?

ACHADO NÃO É ROUBADO

Fabrício Carpinejar


        Não ganhava mesada, nem ajuda de custo na infância. Eu me virava como dava. Recebia casa, comida e roupa lavada e não havia como miar, latir e __________________ mais nada aos pais, só agradecer.
        As minhas fontes de renda eram praticamente duas: procurar dinheiro nas bolsas vazias da mãe, torcendo para que deixasse alguma nota na pressa da troca dos acessórios, ou catar moedas nas ruas e nos bueiros.
         A modalidade de caça a dinheiro perdido exigia disciplina e profissionalismo. Saía de casa pelas 13h e caminhava por duas horas, com a cabeça apontada ao meio-fio como pedra em estilingue. Varria a poeira com os pés e cortava o mato com canivete. Fui voluntário remoto do Departamento Municipal de Limpeza Urbana.
         Gastava o meu Kichute em vinte quadras, do bairro Petrópolis ao centro. Voltava quando atingia a entrada do viaduto da Conceição e reiniciava a minha arqueologia monetária no outro lado da rua.         Levava um saquinho para colher as moedas. Cada tarde rendia o equivalente a três reais. Encontrar correntinhas, colares e __________________ salvava o dia. Poderia revender no mercado paralelo da escola. As meninas pagavam em jujubas, bolo inglês e guaraná.
         Já o bueiro me socializava. Convidava com frequência o Liquinho, vulgo Ricardo. Mais forte do que eu, ajudava a levantar a pesada e lacrada tampa de metal. Eu ficava com a responsabilidade de descer_________ profundezas do lodo. Tirava toda a roupa – a mãe não perdoaria o petróleo do esgoto – e pulava de cueca, apalpando às cegas o fundo com as mãos. Esquecia a nojeira imaginando as recompensas. Repartia os lucros com os colegas que me acompanhavam nas expedições ao submundo de Porto Alegre. Lembro que compramos uma bola de futebol com a arrecadação de duas semanas.
         Espantoso o número de itens perdidos. Assim como os professores paravam no meu colégio, acreditava na greve dos objetos: moedas e anéis rolavam e cédulas voavam dos bolsos para protestar por melhores condições.
         Sofria para me manter estável, pois nunca pedia dinheiro a ninguém. Desde cedo, descobri que vadiar é também trabalhar duro.


Disponível em: < http://carpinejar.blogspot.com.br/2016/06/achado-nao-e-roubado.html > Acesso em: 22 jun. 2016.
A
Achado / roubado.
B
Vadiar / trabalhar.
C
Casa (verbo) / casa (substantivo).
D
Colher (verbo) / colher (substantivo).
92079a30-ea
IF Sul Rio-Grandense 2016 - Português - Ortografia, Crase

As palavras que completam, de maneira correta, as lacunas no texto, de cima para baixo, são, respectivamente,

ACHADO NÃO É ROUBADO

Fabrício Carpinejar


        Não ganhava mesada, nem ajuda de custo na infância. Eu me virava como dava. Recebia casa, comida e roupa lavada e não havia como miar, latir e __________________ mais nada aos pais, só agradecer.
        As minhas fontes de renda eram praticamente duas: procurar dinheiro nas bolsas vazias da mãe, torcendo para que deixasse alguma nota na pressa da troca dos acessórios, ou catar moedas nas ruas e nos bueiros.
         A modalidade de caça a dinheiro perdido exigia disciplina e profissionalismo. Saía de casa pelas 13h e caminhava por duas horas, com a cabeça apontada ao meio-fio como pedra em estilingue. Varria a poeira com os pés e cortava o mato com canivete. Fui voluntário remoto do Departamento Municipal de Limpeza Urbana.
         Gastava o meu Kichute em vinte quadras, do bairro Petrópolis ao centro. Voltava quando atingia a entrada do viaduto da Conceição e reiniciava a minha arqueologia monetária no outro lado da rua.         Levava um saquinho para colher as moedas. Cada tarde rendia o equivalente a três reais. Encontrar correntinhas, colares e __________________ salvava o dia. Poderia revender no mercado paralelo da escola. As meninas pagavam em jujubas, bolo inglês e guaraná.
         Já o bueiro me socializava. Convidava com frequência o Liquinho, vulgo Ricardo. Mais forte do que eu, ajudava a levantar a pesada e lacrada tampa de metal. Eu ficava com a responsabilidade de descer_________ profundezas do lodo. Tirava toda a roupa – a mãe não perdoaria o petróleo do esgoto – e pulava de cueca, apalpando às cegas o fundo com as mãos. Esquecia a nojeira imaginando as recompensas. Repartia os lucros com os colegas que me acompanhavam nas expedições ao submundo de Porto Alegre. Lembro que compramos uma bola de futebol com a arrecadação de duas semanas.
         Espantoso o número de itens perdidos. Assim como os professores paravam no meu colégio, acreditava na greve dos objetos: moedas e anéis rolavam e cédulas voavam dos bolsos para protestar por melhores condições.
         Sofria para me manter estável, pois nunca pedia dinheiro a ninguém. Desde cedo, descobri que vadiar é também trabalhar duro.


Disponível em: < http://carpinejar.blogspot.com.br/2016/06/achado-nao-e-roubado.html > Acesso em: 22 jun. 2016.
A
reinvindicar - broxes - as.
B
reinvindicar - broches - as.
C
reivindicar - broches - às.
D
reivindicar - broxes - às.
c7bd6b7f-e3
FAG 2014 - Português - Ortografia, Acentuação Gráfica: Proparoxítonas, Paraxítonas, Oxítonas e Hiatos

Em relação à acentuação gráfica do vocábulo varêia, empregado com tal grafia de maneira intencional pelo autor da charge, para que não houvesse confusão em relação à sua pronúncia e significação, é correto afirmar que: 

A questão tem com referência a charge abaixo: 



Disponível em: <http://blog.educacional.com.br/glaucegrar>

A
está de acordo com as regras de acentuação gráfica da Língua Portuguesa, pois se trata de uma oxítona composta por ditongo aberto seguido de hiato, portanto deve ser acentuada.
B
não está de acordo com as regras de acentuação gráfica da Língua Portuguesa, pois o Acordo Ortográfico que está em vigor extinguiu o acento gráfico das oxítonas compostas por ditongo aberto seguido de hiato.
C
não está de acordo com as regras de acentuação gráfica da Língua Portuguesa, pois se trata de uma paroxítona composta por ditongo fechado seguido de hiato, à qual não se deve acentuar.
D
está de acordo com as regras de acentuação gráfica da Língua Portuguesa, pois se trata de uma palavra proparoxítona, e todas as palavras proparoxítonas devem ser acentuadas.
E
não está de acordo com as regras de acentuação gráfica da Língua Portuguesa, pois se trata de uma palavra proparoxítona e de acordo com as regras de acentuação em vigor, as palavras proparoxítonas não são acentuadas.
ef1f89f4-eb
FAG 2017 - Português - Emprego do hífen, Ortografia

De acordo com a Nova Ortografia da Língua Portuguesa, no trecho “Apoiou ditaduras, avalizou políticas antipopulares, fingiu não ver os desmandos de aliados (...)” o termo destacado:


I. deveria ter sido grafado com hífen, como em anti-higiênico e anti-inflacionário.
II. está adequadamente grafado, obedecendo à regra em que prefixo terminado em vogal se junta com a palavra iniciada por consoante.
III. está adequadamente grafado, assim como em antiaéreo e antiprofissional.
IV. tem como facultativo o emprego do hífen, visto que o Novo Acordo Ortográfico ainda é recente.
V. obedece à mesma regra que palavras formadas por prefixos como super-, ultra- e sub-


Estão CORRETAS as proposições

Texto 1: A CRISE E SUAS INTERPRETAÇÕES


Quanto mal uma mídia partidarizada pode causar a um País? Que prejuízos a irresponsabilidade dos veículos de comunicação traz à sociedade?


No Brasil, essas não são perguntas acadêmicas. Ao contrário. Em nossa história, sobram exemplos de períodos em que a “grande imprensa”, movida por suas opções políticas, jogou contra os interesses da maioria da população. Apoiou ditaduras, avalizou políticas antipopulares, fingiu não ver os desmandos de aliados. O instituto Vox Populi acaba de realizar uma pesquisa nacional sobre sentimentos e expectativas a respeito da economia. O levantamento deixa claro o preço que pagamos por ter a mídia que temos.
A pesquisa tratou principalmente de inflação e desemprego e mostra que a opinião pública vive um pesadelo. Olha com desconfiança o futuro, teme a perda de renda e emprego, prefere não consumir e não tem disposição de investir. Está com medo da “crise”.
Todos sabem quão importante é o papel das expectativas na vida econômica. Quando a maioria das pessoas se convence de que as coisas não vão bem, seu comportamento tende a produzir aquilo que teme: a desaceleração da economia e a diminuição do investimento público. A “crise” é, em grande parte, provocada pelas expectativas. Estampada em manchetes e com tratamento de luxo nos noticiários de tevê, a “crise econômica” estava na pauta dos meios de comunicação muito antes de se tornar uma preocupação real da sociedade. Há ao menos dois anos, é o principal assunto.
A nova pesquisa mostra que a quase totalidade dos brasileiros, depois de ser bombardeada durante tanto tempo com a noção de “crise”, perdeu a capacidade de enxergar com realismo a situação da economia. A respeito da quantia imaginada para comprar, daqui a um mês, o que compram atualmente com 100 reais, apenas 2% dos entrevistados estimaram um valor próximo àquele. Os demais 98% desconfiam de que vão precisar de mais ou de muito mais. Desse total, 73% temem uma alta dos preços superior a 10%. Quase a metade, 47%, estima uma inflação acima de 20%. E não menos de 35% receiam que os preços subirão mais de 30% em um mês.
Os números são semelhantes nas análises do desemprego. Apenas 7% dos entrevistados sabem que hoje menos de dez indivíduos em cada cem estão desempregados. Cerca de um quarto acredita que o desemprego varie de 10% a 30% da força de trabalho e 38% imaginam que a proporção de brasileiros sem emprego ultrapassa os 40%. Por esse raciocínio, o cenário até o fim do ano seria dantesco: quase 40% acreditam que o desemprego em dezembro punirá mais da metade da população ativa. Para tanta desinformação e medo do futuro, muitos fatores contribuem. Nossa cultura explica parte desses temores. Os erros do governo, especialmente de comunicação, são responsáveis por outra. Mas a maior responsável é a mídia hegemônica.
Ninguém defende que a população seja mantida na ignorância em relação aos problemas reais enfrentados pela economia. Mas vemos outra coisa. A mídia deseduca ao deformar a realidade e por nada fazer para seus leitores e espectadores desenvolverem uma visão realista e informada do País. Fabrica assustados para produzir insatisfeitos.
Com isso, torna-se agente do agravamento de uma crise que estimulou e continua a estimular, apesar de seu custo para as famílias e para o Brasil. (COIMBRA, Marcos. Revista Carta Capital. Disponível em:
http://www.cartacapital.com.br/revista/852/acrise-e-suas-interpretacoes-4986.html. 
A
II, III, IV e V.
B
I, II e IV.
C
II, III e V.
D
I, II e III.
E
I, II, III, IV e V.
b7c2d25d-e1
FAG 2014 - Português - Ortografia, Acentuação Gráfica: Proparoxítonas, Paraxítonas, Oxítonas e Hiatos

Identifique a frase em que há erro de acentuação:

A
Um pensamento que nos ilumine a existência, eis o melhor presente que os céus nos podem dar.
B
O acaso é, talvez o pseudônimo que Deus usa, quando não quer assinar suas obras.
C
A pessoa que não lê, mal fala, mal ouve, mal vê.
D
No esquema cósmico tudo têm um propósito a preencher.
E
Sê humilde, se queres adquirir a sabedoria: sê mais humilde ainda, quando a tiveres adquirido.
6ca4c560-eb
CÁSPER LÍBERO 2009 - Português - Interpretação de Textos, Ortografia, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Parônimos e Homônimos

“Para alguns trabalhos, esse esforço será preponderantemente físico; para outros, preponderantemente intelectual”. [9º parágrafo].
Assinale a alternativa correta quanto à relação que as palavras “físico” e “intelectual” estabelecem entre si.

Leia o texto a seguir e responda à questão.


    Na linguagem cotidiana a palavra trabalho tem muitos significados. Embora pareça compreensível, como uma das formas elementares de ação dos homens, o seu conteúdo oscila. Às vezes, carregada de emoção, lembra dor, tortura, suor do rosto, fadiga. Noutras, mais que aflição e fardo, designa a operação humana de transformação da matéria natural em objeto de cultura. É o homem em ação para sobreviver e realizar-se, criando instrumentos, e com esses, todo um novo universo cujas vinculações com a natureza, embora inegáveis, se tornam opacas.
    Em quase todas as línguas da cultura europeia, trabalhar tem mais de uma significação. (...) Em português, apesar de haver labor e trabalho, é possível achar na mesma palavra trabalho ambas as significações: a de realizar uma obra que expresse o indivíduo, que lhe dê reconhecimento social e permaneça além de sua vida; e a de esforço rotineiro e repetitivo, sem liberdade, de resultado consumível e incômodo inevitável.
    No dicionário aparece em primeiro lugar o significado de aplicação das forças e faculdades humanas para alcançar determinado fim; atividade coordenada de caráter físico ou intelectual, necessária a qualquer tarefa, serviço ou empreendimento; exercício dessa atividade como ocupação permanente, ofício, profissão.
    Mas trabalho tem outros significados mais particulares, como o de esforço aplicado à produção de utilidades ou obras de arte, mesmo dissertação ou discurso. Pode significar o conjunto das discussões e deliberações de uma sociedade ou assembleia convocada para tratar de interesse público, coletivo ou particular: “Os trabalhos da assembleia do sindicato tiveram como resultado a greve”. Pode significar o serviço de uma repartição burocrática, e ainda os deveres escolares dos alunos a serem verificados pelos professores. Como pode indicar o processo do nascimento da criança: “a mulher entrou em trabalho de parto”.
    Além de atividade e exercício, trabalho também significa dificuldade e incômodo: “aqui vieram passar trabalho”; “a última enchente deu muito trabalho”. Pois junto a todas as suas significações ativas, trabalho em português, e no plural, quer dizer preocupações, desgostos e aflições. É o conteúdo que predomina em labor, mas ainda está presente em trabalho.
    Isso se compreende melhor ao descobrir que em nossa língua a palavra trabalho se origina do latim tripalium, embora outras hipóteses a associem a trabaculum. Tripalium era um instrumento feito de três paus aguçados, algumas vezes ainda munidos de pontas de ferro, usado pelos agricultores para bater o trigo, as espigas de milho, o linho, para rasgá-los e esfiapá-los. A maioria dos dicionários, contudo, registra tripalium apenas como instrumento de tortura, o que teria sido originalmente, ou se tornado depois. A tripalium se liga o verbo do latim vulgar tripaliare, que significa justamente torturar.
    Ainda que originalmente o tripalium fosse usado no trabalho do agricultor, no trato do cereal, é do uso desse instrumento como meio de tortura que a palavra trabalho significou por muito tempo – e ainda conota – algo como padecimento e cativeiro. Desse conteúdo semântico de sofrer passou-se ao de esforçar-se, laborar e obrar. O primeiro sentido teria perdurado até o início do século XV; essa evolução de sentido teria ocorrido ao mesmo tempo em outras línguas latinas, como trabajo em espanhol, traballo em catalão, travail em francês e travaglio em italiano.
    No dicionário filosófico você poderá encontrar que o homem trabalha quando põe em atividade suas forças espirituais ou corporais, tendo em mira um fim sério que deve ser realizado ou alcançado. Assim, mesmo que não se produza nada imediatamente visível com o esforço do estudo, o trabalho de ordem intelectual corresponde àquela definição tanto quanto o trabalho corporal, embora seja este que leve a um resultado exteriormente perceptível, a um produto concreto ou a uma mudança de estado ou situação.
    Todo trabalho supõe tendência para um fim e esforço. Para alguns trabalhos, esse esforço será preponderantemente físico; para outros, preponderantemente intelectual. Contudo, parece míope e interesseira essa classificação que divide trabalho intelectual e trabalho corporal. A maioria dos esforços intelectuais se faz acompanhar de esforço corporal; uso minhas mãos e os músculos do braço quando datilografo estas páginas, que vou pensando. E o pedreiro usa sua inteligência ao empilhar com equilíbrio os tijolos sobre o cimento ainda não solidificado.
    O trabalho do homem aparece cada vez mais nítido quanto mais clara for a intenção e a direção de seu esforço. Trabalho, nesse sentido, possui o significado ativo de um esforço afirmado e desejado para a realização de objetivos; até mesmo o objetivo realizado, a obra, passa a ser chamado trabalho. Trabalho é o esforço e também seu resultado: a construção como processo e ação, e o edifício pronto. (Suzana Albornoz. Texto adaptado).
A
Homonímia.
B
Sinonímia.
C
Paronímia.
D
Antonímia.
E
Polissemia.