Questõessobre Ortografia

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UFT 2019 - Português - Ortografia, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Acentuação Gráfica: acento diferencial

Em: “Os resultados desse experimento são crianças menos agressivas, que combatem o bullying por entender como o outro se sente, e que têm inteligência emocional mais apurada, entendendo as próprias emoções.” (6º parágrafo), o verbo em destaque pode ser substituído, sem prejuízo gramatical e semântico, por:

Texto I
Empatia, o sentimento que pode mudar a sociedade

      Sem empatia, sobra intolerância, bullying, violência. Sem gastar um segundo imaginando como o outro se sente, de onde vem, em qual contexto foi criado, ao que foi exposto, sem se lembrar que cada um tem sua história e sem tentar entender como é estar na pele do outro, surgem os crimes de ódio, as discussões acaloradas nas redes sociais, o fim de amizades de uma vida toda. É preciso ter empatia para aprender que não existe verdade absoluta, que tudo depende do ponto de vista.
      Segundo uma pesquisa da Universidade Estadual de Michigan, nos Estados Unidos, o Brasil não é dos países mais empáticos do mundo. Sim, somos conhecidos pela alegria e pela hospitalidade, mas quando falamos em se colocar no lugar do outro e tentar entender o que ele sente, ainda estamos muito longe do ideal. [...] Mas o problema do egocentrismo e da falta de amor ao próximo não é exclusivo dos brasileiros. É uma preocupação mundial.

Afinal, o que é empatia?
      A empatia é, em termos simples, a habilidade de se colocar no lugar do outro. Por exemplo, se você, leitor, escuta uma história sobre uma criança que teve muitos problemas de saúde, que vem de uma família muito pobre, e se comove, é possível ter dois tipos de emoção: o dó, que é a simpatia; ou se colocar no lugar daquela criança, imaginar o que ela passou e tentar entender o que ela sentia, enxergar o panorama a partir dos olhos dela. “É ser sensível a ponto de compreender emoções e sentimentos de outras pessoas”, explica Rodrigo Scaranari, presidente da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional. E é uma característica que pode, sim, ser aprendida ou, pelo menos, treinada. Para Rodrigo, o exercício passa pelo autoconhecimento: para compreender a emoção do outro, é preciso conhecer e entender o que se passa dentro da própria cabeça. [...]
      Mas por que nos colocamos no lugar do outro? Para o psicólogo, psicanalista e professor João Ângelo Fantini, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a empatia seria “uma forma de restabelecer um contato com um objeto de amor perdido, uma parte incompreendida do sujeito”. Enxergamos no outro uma humanidade compartilhada, sentimentos que também temos e que são aplicados em situações completamente diferentes. Por reconhecermos nós mesmos no próximo, temos empatia. [...]

Um caminho desde a infância

      Para reverter o cenário de crianças que crescem cada vez mais centradas em si mesmas e nos próprios problemas como reflexo da sociedade atual, a ONG (Organização Não Governamental) americana Roots of Empathy (Raízes da Empatia) atua em escolas tentando ensinar os pequenos a se colocar no lugar do outro. Uma vez por mês, durante nove meses, uma sala de aula recebe um bebê e sua família, além de um instrutor, para que as crianças acompanhem o crescimento da confiança e dos laços emocionais de outras pessoas. Frequentemente, eles começam a enxergar nos colegas emoções que aprenderam com os instrutores.
       Os resultados desse experimento são crianças menos agressivas, que combatem o bullying por entender como o outro se sente, e que têm inteligência emocional mais apurada, entendendo as próprias emoções. O programa é internacional, mas o ensino da empatia pode ser feito de diversas outras maneiras.
       A servidora pública Clara Fagundes, 32 anos, por exemplo, considera importante estimular a filha, Helena, 3 anos, a conviver harmonicamente com os outros e com o meio ambiente. Fez questão de escolher para a pequena uma escola que seguisse os mesmos valores apreciados por ela. “Minha mãe já era muito adepta ao diálogo comigo nos anos 1980, mas, hoje em dia, há tantas outras questões que não são discutidas, como a do desperdício”, cita Clara.
        A festa de aniversário de Helena foi na escola. Não produziram lixo, não foram usados enfeites descartáveis. As crianças ajudaram na organização e em toda a decoração: até as mais velhas, que não a conheciam, ajudaram. Além disso, em vez de receber um presente de cada colega, a aniversariante ganhou apenas um presente coletivo, feito pelos próprios colegas: uma casinha de papelão. Sem egoísmo, todos brincaram com o presente e, no fim, Helena levou à sua casa.
[...]
Fonte: SCARANARI, Rodrigo. Disponível em:
<http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/ciencia-esaude/2017/01/04/internas_cienciaesaude,682928/empatia-o-sentimento-quepode-mudar-a-sociedade.shtml> Acesso em: 06 fev. 2019 (adaptado).
A
contém.
B
possuem.
C
mantém.
D
encerram.
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IF-TO 2016 - Português - Interpretação de Textos, Ortografia, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Parônimos e Homônimos

Metaformose é uma palavra criada pela autora, provavelmente a partir de outra forma parônima: metamorfose. Observe como se deu o processo de formação de metamorfose:


meta (prefixo grego, “mudança) + morfo (radical grego, “forma”) + ose (sufixo grego, “ação, processo”)


A partir das informações acima e do significado da palavra formoso, o sentido provável do neologismo metaformose é:

Leia o poema abaixo, de Valéria Paz de Almeida, para responder à questão.



Metaformose



A palavra atravessa

a máscara pálida da emoção

e instiga o reflexo ofuscante da criação.


Através da forma formosa

da disforme forma

da alomorfia da metáfora

crio e recrio

o empírico

o impuro

o imperene.


Até o nada

me alucina

me fertiliza.

Niilismo lírico

da existência metamórfica

que me desgasta

e se engasta na palavra.


Essa palavra que atravessa

o corpo silente

e explode e se expande

como o cosmo

metaformoso.



ALMEIDA, Valéria Paz de. In: CEREJA, W. R.;
(MAGALHÃES, T. C. Gramática reflexiva: texto, semântica e
interação. 4. ed. São Paulo: Atual, 2013. p. 93).


A
Processo de transformação da beleza com o passar dos anos.
B
Processo de mudança da forma e, ao mesmo tempo, da beleza.
C
Processo de mudança da forma e, ao mesmo tempo, de envelhecimento.
D
Processo de transformação que torna algo (ou alguém) formoso.
E
Processo de transformação do feio em bonito.
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IFAL 2016 - Português - Ortografia

As dúvidas sempre surgem ao se escreverem palavras como “agiota”, “leiteiro” e “bilhete”: é com “g” ou “j”? é com “i” ou sem “i” antes do “r”? é só com “l” ou com “lh”? Observe a grafia das palavras seguintes e assinale a alternativa em que todas estão corretas.

TEXTO 4

Família

Três meninos e duas meninas,
sendo uma ainda de colo.
A cozinheira preta, a copeira mulata,
o papagaio, o gato, o cachorro,
as galinhas gordas no palmo de horta
e a mulher que trata de tudo.

A espreguiçadeira, a cama, a gangorra,
o cigarro, o trabalho, a reza,
a goiabada na sobremesa de domingo,
o palito nos dentes contentes,
o gramofone rouco toda noite
e a mulher que trata de tudo.

O agiota, o leiteiro, o turco,
o médico uma vez por mês,
o bilhete todas as semanas
branco! mas a esperança sempre verde.
A mulher que trata de tudo
e a felicidade.

Carlos Drummond de Andrade. Sentimento do Mundo.
Rio de Janeiro: Record, 1999.
A
tigela - cabeleireiro - empecilho
B
tijela - cabeleireiro - empecilho
C
tijela - cabelereiro - empecílio
D
tijela - cabeleireiro - empecílio
E
tigela - cabelereiro - empecilho
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IFAL 2016 - Português - Por que- porque/ porquê/ por quê, Interpretação de Textos, Ortografia, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Problemas da língua culta, Crase, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a única alternativa correta.


TEXTO 3


NADA COMO UMA BOA BRIGA

(Duda Teixeira)


COM TODO MUNDO lendo nas redes sociais somente as notícias que corroboram seus preconceitos, os debates entre políticos ganharam uma utilidade pública ainda maior. Ao confrontarem ideias opostas, eles revelam fragilidades e silenciam os radicalismos ancorados na internet. Na segunda-feira, 26, a refrega verbal entre Hillary Clinton e Donald Trump, candidatos à Presidência dos Estados Unidos, estendeu-se por noventa minutos. O republicano Trump escorregou ao dizer que não pode divulgar sua declaração de imposto de renda e ao negar ter sido a favor da Guerra do Iraque. A democrata Hillary não explicou por que passou a criticar os tratados de livre- comércio, os quais sempre defendeu. À vista de todos, nenhuma mentira ficou impune. As afirmações foram conferidas simultaneamente por equipes de jornalistas. Abastecido por eles, o moderador, Lester Holt, da NBC, interpelou várias vezes os dois rivais sobre as falsidades que tinham acabado de dizer. A transparência e a rapidez deixaram tudo mais empolgante e atraíram 84 milhões de espectadores nos Estados Unidos. Apesar do risco de corrigir algo que esteja certo, a checagem dos fatos em tempo real entusiasmou canais de televisão brasileiros, que pensam em reproduzir a iniciativa. Ficou a impressão de que, na era da polarização virtual, a democracia não perdeu vigor, como se especula aqui e ali. Está apenas sendo reinventada.

Veja. Ed. 2498, de 5 de outubro de 2016. p. 39.

A
O “a” em “candidatos à Presidência dos Estados Unidos” (l. 9) continuaria acentuado, se escrevêssemos “Presidente” em vez de “Presidência”.
B
Por estar explicando, a expressão “por que” (l. 13) deve ser grafada assim: “porque”.
C
Se substituíssemos a expressão “nenhuma mentira” (l. 15-16) por “mentira alguma”, a frase ficaria com o mesmo sentido.
D
Tanto faz escrever “espectadores” (l. 23) ou “expectadores”: as duas palavras são sinônimas.
E
Paralização” escreve-se com “z”, tal qual “polarização” (l. 28).
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IFAL 2016 - Português - Interpretação de Textos, Ortografia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Para efeito de marketing, a empresa que vende o produto que se apresenta nesse rótulo infringe, propositadamente, a ortografia do português padrão. Em que palavra isso ocorre?

A
oleoso
B
poderosa
C
mixturinha
D
cachos
E
arrasar
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IFAL 2016 - Português - Ortografia, Acentuação Gráfica: Proparoxítonas, Paraxítonas, Oxítonas e Hiatos

Quanto à acentuação gráfica das palavras em português padrão, marque a alternativa que traz uma informação errada.

A
Se assumir a forma substantiva, o adjetivo “compatível” deixa de ser uma paroxítona e perde o acento gráfico.
B
Os vocábulos “” e “é” acentuam-se por serem monossílabos tônicos em a e e, respectivamente.
C
As palavras “crespo”, “zero” e “cabelos” não são acentuadas graficamente pela mesma razão.
D
Caso a palavra “poderosa” estivesse no grau superlativo absoluto do adjetivo, perderia o acento tônico de paroxítona e ganharia o acento gráfico que a identificaria como proparoxítona.
E
O til, em “atenção” e “volumão”, não é, a rigor, um acento gráfico, mas um sinal indicador de que a letra sobre a qual se põe tem som nasal.
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IFAL 2016 - Português - Ortografia, Parônimos e Homônimos

Ao dizer que alcançou o “banco de uma universidade reconhecida, a PUC-SP”, o autor vale-se de uma linguagem figurada, em que, por meio de uma metonímia, utiliza a parte como equivalente do todo. De maneira conotativa, ele afirma, nesse trecho, que conquistou “uma vaga na universidade”. No dicionário, a palavra “banco” (móvel em que as pessoas sentam) é homônima do vocábulo “banco” (lugar onde se fazem transações monetárias). Considerando os pares de palavras abaixo, em qual deles também se verifica relação de homonímia?

TEXTO 1


“A política não é lugar pra preto vagabundo feito você!”

(Douglas Belchior)


       Tenho plena consciência de que represento uma exceção. Ainda que miscigenado (fosse a pele retinta, bem sei que a vida reservaria ainda mais dificuldades), como homem negro, estudei. Alcancei o banco de uma universidade reconhecida, a PUC- SP, onde me formei em História e alcei o desvalorizado, mas nem por isso menos nobre, status de professor. Trabalhador da rede pública estadual de São Paulo, nada convidativo financeiramente, mas ainda assim, digno.

       Conciliar profissão a militância política foi uma opção consciente – outro privilégio para poucos. Trabalho, ganho a vida e pago minhas contas fazendo o que amo: educação, logo, política. A vida que escolhi me levou a pessoas incríveis: lideres políticos, intelectuais, atletas e artistas. Me levou a lugares impensáveis: salas acarpetadas de governos, viagens para debates, palestras e atividades políticas das mais diversas em quase todos os estados brasileiros e até nos EUA. Em todos esses espaços, tanto em momentos de conflito com adversários, quanto em momentos de elaboração e confraternização com os meus da “esquerda”, uma coisa nunca mudou: sou um homem negro. E como um negro no país da democracia racial, sempre soube que o tratamento gentil e tolerante a mim dispensado sempre esteve condicionado a que eu soubesse o meu lugar e que não me atrevesse a sair dele.

      Fui candidato a deputado federal nas eleições de 2014. Alcancei quase 12 mil votos, alcançando posição de segundo suplente à câmara federal. Como liderança política do diverso e confuso movimento negro brasileiro, me dediquei ao enfrentamento ao racismo, à denúncia do genocídio negro e à luta por direitos sociais para o povo negro, sobretudo no que diz respeito à educação e aos direitos humanos, temas em que atuo com mais profundidade. Ainda assim, sempre enfrentei olhares desconfiados, posturas desencorajadoras e a impressão de eterna dúvida quanto à minha capacidade política ou profissional. Depois da candidatura em 2014, essa impressão só aumentou. E agora finalmente transpareceu, verbalizada, em uma destas conversas de internet, na última semana: “A política não é lugar pra preto vagabundo feito você!”

      Um fato é inquestionável: negros não são tolerados na política, senão como serviçais, cabos eleitorais ou, no máximo, assistentes. No campo da esquerda isso não muda. E se for mulher é ainda mais difícil. Só que desta vez consegui reverter o efeito desestimulante. Diante da cultura racista dominante na ocupação dos espaços do poder político, dou aqui a minha resposta: “Vamos enfrentar, vamos disputar e vamos vencer! Lugar de preto é onde ele quiser – inclusive na política! " 


(http://negrobelchior.cartacapital.com.br/politica-nao-elugar-pra-preto-vagabundo-feito-voce/. Texto adaptado)

A
eminência / iminência
B
assento / acento
C
fragrante / flagrante
D
deferir / diferir
E
ratificar / retificar
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UFC 2014 - Português - Ortografia, Substantivos, Morfologia

Assinale a alternativa formada de vocábulos compostos cujo último elemento é o único a flexionar-se.

COLASANTI, Marina. Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996, p. 130-132. 

A
Mestre-sala; pisca-pisca; arranha-céu.
B
Guarda-civil; pára-raio; pé-de-moleque.
C
Surdo-mudo; obra-prima; todo-poderoso.
D
Grão-de-bico; sempre-viva; segunda-feira.
E
Guarda-roupa; anglo-americano; verde-claro.
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UDESC 2018 - Português - Ortografia, Regência, Pronomes pessoais retos, Acentuação Gráfica: Proparoxítonas, Paraxítonas, Oxítonas e Hiatos, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Grafia e Emprego de Iniciais Maiúsculas, Morfologia - Pronomes

Relacione as duas colunas pautando a transgressão, quanto à língua formal culta, identificada no Texto 3.

(1) “Cosinhei as batatas” (linha 4)
(2) “Dura é a cama que dormimos” (linha 10)
(3) “vende eu para a Dona Julita” (linha 16)
(4) “eu vi as lagrimas” (linha 20)
(5) “os dramas que ali se desenrola” (linha 21)

( ) acentuação gráfica
( ) regência verbal
( ) concordância verbal
( ) ortografia
( ) emprego inadequado do pronome reto

Assinale a alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo.

A
4 -5 -2 -1 -3
B
5 - 2 - 3 - 1 - 4
C
2 - 1 - 4 - 3 - 5
D
4 - 2 - 5 - 1 - 3
E
4 - 5 - 2 - 3 - 1
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UDESC 2018 - Português - Interpretação de Textos, Ortografia, Uso dos conectivos, Estrutura das Palavras: Radical, Desinência, Prefixo e Sufixo, Tipologia Textual, Acentuação Gráfica: Proparoxítonas, Paraxítonas, Oxítonas e Hiatos, Sintaxe, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Analise as proposições em relação ao conto As formigas, Lygia Fagundes Telles, e ao Texto 2.


I. No conto, o tempo é marcado pelas madrugadas preocupantes e pela presença das formigas. A narrativa ocorre no breve espaço temporal de três noites (curta permanência das universitárias na casa sinistra). Assim a estrutura alegórica noturna contribui, também, para propiciar à narrativa um clima mais sombrio, visguento, acentuando a atmosfera sobrenatural.
II. Na oração ‘‘só vocês é que vão usar” (linha 8) a palavra destacada é invariável, pode ser substituída por somente, sem que ocorra alteração de sentido, no texto.
III. No texto há predominância do discurso indireto, pois há um narrador onisciente de todos os sentimentos, pensamentos, falas e reações das personagens.
IV. A linguagem, no conto, está carregada de simbologia existente na imaginação, em especial da estudante de Direito, e, assim, a autora utiliza-se de climas ambíguos, figuras retóricas, sentenças premonitórias e outros recursos estilísticos para acentuar o clima do fantástico.
V. As palavras “miudinhos” (linha 1), “dentinhos” (linha 6) e “caixotinho” (linha 21) apresentam o mesmo sufixo -inho, que indica o grau diminutivo das palavras. Nos dois primeiros vocábulos o sufixo é usado com o sentido de mostrar a diminuição, enquanto no terceiro ele é usado com o sentido pejorativo, desprezo.


Assinale a alternativa correta.

A
Somente as afirmativas II, III e IV são verdadeiras.
B
Somente as afirmativas I, III e V são verdadeiras.
C
Somente as afirmativas II, IV e V são verdadeiras.
D
Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.
E
Todas as afirmativas são verdadeiras.
c1b75fbe-f9
UFC 2014 - Português - Emprego do hífen, Ortografia

Está correto o emprego do hífen no vocábulo:

A
anti-social.
B
 auto-estima.
C
ultra-moderno.
D
infra-estrutura.
E
auto-observação.
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UFC 2014 - Português - Ortografia, Grafia e Emprego de Iniciais Maiúsculas

Está correta quanto ao emprego de letra inicial maiúscula ou minúscula a seguinte frase:

A
É muito interessante a pesquisa feita em Tecnologia da Comunicação.
B
O avanço nas comunicações tem promovido uma Revolução Industrial.
C
O celular com acesso à internet foi o presente mais desejado no natal.
D
O uso de mensagem na Rede Social Facebook é muito popular.
E
Nosso imenso país está conectado do norte ao sul pela Internet.
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UFC 2014 - Português - Ortografia, Parônimos e Homônimos

Parônimas são palavras com pronúncia e escrita semelhantes. Assinale a alternativa correta quanto ao uso dessas palavras nas frases a seguir.

A
As imagens editadas sempre retificam um perfil favorável.
B
É eminente a virada do jogo entre telefonia móvel e internet.
C
A discrição imodesta de si mesmo projeta um perfil invejável.
D
Uma mensagem pode ser apenas como um comprimento amigo.
E
Uma amizade sincera dispensa a troca contínua de mensagens.
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UFC 2013 - Português - Emprego do hífen, Ortografia

Assinale a alternativa em que as duas palavras estão grafadas conforme o Novo Acordo Ortográfico de 29 de setembro de 2008.

A
Anti-rábica / anti-reflexo.
B
Ex-aluno / vice-diretor.
C
Extra-oficial / infra-assinado.
D
Interregional / super-rochoso.
E
Autoacusação / panamericano.
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IF-TO 2016 - Português - Ortografia

O texto é um fragmento do livro “Quarto de despejo: diário de uma favelada”, de Carolina Maria de Jesus (1914 – 1977). A autora registra em um diário o cotidiano cruel de que é testemunha. São histórias reais vividas por essa mulher negra, moradora da favela do Canindé, na cidade de São Paulo, de origem humilde, que estudou apenas até o segundo ano do Ensino Fundamental, mas fez da escrita um instrumento para refletir sobre a sua condição. Os editores do livro respeitaram fielmente a linguagem da autora, que, muitas vezes, contraria a gramática, mas que, por isso mesmo, traduz com realismo a forma do povo enxergar e expressar seu mundo. Das alternativas abaixo, marque aquela em que todas as palavras extraídas do texto contrariam as regras ortográficas:

Texto para as questão


21 de maio


Passei uma noite horrivel. Sonhei que eu residia numa casa residivel, tinha banheiro, cozinha, copa e até quarto e criada. Eu ia festejar o aniversário de minha filha Vera Eunice. Eu ia comprar-lhe umas panelinhas que há muito ela vive pedindo. Porque eu estava em condições de comprar. Sentei na mesa para comer. A toalha era alva ao lirio. Eu comia bife, pão com manteiga, batata frita e salada. Quando fui pegar outro bife despertei. Que realidade amarga! Eu não residia na cidade. Estava na favela. Na lama, as margens do Tietê. E com 9 cruzeiros apenas. Não tenho açucar porque ontem eu saí e os meninos comeram o pouco que eu tinha.
[...] Quem deve dirigir é quem tem capacidade. Quem tem dó e amisade ao povo. Quem governa o nosso país é quem tem dinheiro. Quem não sabe o que é fome, a dor, e a aflição do pobre. Se a maioria revoltar-se, o que pode fazer a minoria? Eu estou ao lado do pobre, que é o braço. Braço desnutrido. Precisamos livrar o paiz dos politicos açambarcadores.


Disponível em: JESUS, Carolina Maria de. Quarto de despejo: diário de uma favelada. 10. ed. São Paulo, Ática, 2014. (fragmento). 

A
Amisade, politicos, açambarcadores, Tietê, cruzeiros.
B
Amisade, horrivel, residivel, paiz, açambarcadores.
C
Desnutrido, país, manteiga, panelinhas, açambarcadores.
D
Amisade, horrivel, residivel, paiz, lirio.
E
Amisade, politicos, açucar, horrivel, alva.
dd302ff8-d8
IF-TO 2016 - Português - Ortografia, Parônimos e Homônimos

Parônimos e homônimos são palavras que possuem semelhanças no som e na grafia, porém se constituem de significados diferentes. Assinale a alternativa em que a palavra destacada possui grafia e significado corretos, de acordo com o contexto da frase.

A
A crise econômica no Brasil fez com que muitos brasileiros imigrassem para a Europa.
B
Participamos de uma festa beneficente no nosso bairro.
C
O fato passou completamente desapercebido.
D
As contas públicas foram dilapidadas.
E
O pescador emergiu no lago para pescar de arpão.
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Univap 2016 - Português - Ortografia, Acentuação Gráfica: Proparoxítonas, Paraxítonas, Oxítonas e Hiatos

Considerando o acordo ortográfico, identifique a alternativa em que todas as palavras seguem a mesma regra de acentuação gráfica.

A
idéia, colméia, bóia heróis, troféu.
B
simpática, lúcido, sólido, tóxico, câmara.
C
ânsia, júri, país, pó, cômico.
D
balaústre, órgão, tórax, saquê, veem.
E
bocó, dó, sapê, maré, enjoo.
e997b321-b3
IF-MT 2016 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Ortografia, Intertextualidade, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Parônimos e Homônimos

A relação que se estabelece entre os textos II e III, considerando o uso da referência bíblica, constitui uma

TEXTO III

Todos os homens são iguais perante Deus

E sem uma boa agência de propaganda,

todas as margarinas também.

(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PROPAGANDA 20º Anuário do Clube de Criação de São Paulo)

A
intertextualidade.
B
ironia.
C
homonímia.
D
ambiguidade.
E
polissemia.
49de2f3f-f2
Univap 2017 - Português - Ortografia, Grafia e Emprego de Iniciais Maiúsculas

Todos os vocábulos se encontram com a grafia correta, conforme as Normas da Língua Portuguesa Culta, na alternativa

A
Os garotos atiraram uma pedra na caixa de abeia.
B
Tirei minha indentidade hoje de manhã.
C
Eu trusse dinheiro para comprar lanche.
D
As suas afirmações são verdadeiras.
E
Esse presente é para você se alembrá de mim.
983d37ce-d5
CESMAC 2017 - Português - Interpretação de Textos, Ortografia, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Parônimos e Homônimos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Avaliando as relações de sentido entre algumas palavras do Texto, podemos admitir que entre as palavras ou expressões:

Aspectos relevantes para a observação da relação fala e escrita


1. Na tradição filosófica ocidental, nos acostumamos a distinguir entre natureza e cultura, atribuindo à cultura tudo aquilo que não se dá naturalmente. No entanto, hoje, esta distinção está cada vez mais difícil de ser mantida, como, de resto, acontece em todas as dicotomias. O certo é que a cultura é um dado que torna o ser humano especial no contexto dos seres vivos. Mas, o que o torna ainda mais especial é o fato de ele dispor de uma linguagem simbólica articulada que é muito mais do que um sistema de classificação, pois é também uma prática que permite que estabeleçamos crenças e pontos de vista diversos ou coincidentes sobre as mesmas coisas. Daí ser a língua um ponto de apoio e de emergência de consenso e dissenso, de harmonia e luta. Não importa se na modalidade escrita ou falada.

2. Nessa perspectiva, seria útil ter presente que, assim como a fala não apresenta propriedades intrínsecas negativas, também a escrita não tem propriedades intrínsecas privilegiadas. São modos de representação cognitiva e social que se revelam em práticas específicas. Postular algum tipo de supremacia ou superioridade de alguma das duas modalidades seria uma visão equivocada, pois não se pode afirmar que a fala é superior à escrita ou vice-versa. Em primeiro lugar, deve-se considerar o aspecto que se está comparando e, em segundo, deve-se considerar que esta relação não é homogênea nem constante.

3. Do ponto de vista cronológico, a fala tem grande precedência sobre a escrita, mas do ponto de vista do prestígio social, a escrita é vista como mais prestigiada que a fala. Não se trata, porém, de algum critério intrínseco nem de parâmetros linguísticos e sim de postura ideológica. Por outro lado, há culturas em que a fala é mais prestigiada que a escrita.

4. Mesmo considerando a enorme e inegável importância que a escrita tem nos povos e nas civilizações letradas, continuamos povos orais. A oralidade jamais desaparecerá e sempre será, ao lado da escrita, o grande meio de expressão e de atividade comunicativa. A oralidade enquanto prática social é inerente ao ser humano e não será substituída por nenhuma tecnologia. Ela será sempre a porta de nossa iniciação à racionalidade e fator de identidade social, regional, grupal dos indivíduos.


                                     (Luís Antônio Marcuschi. Da fala para a escrita. São Paulo: Editora Contexto, 2001, p. 35-36)
A
‘seres vivos’ e ‘ser humano’, existe uma relação de sinonímia.
B
‘natureza’ e ‘cultura’, existe uma relação de hiperonímia.
C
‘consenso’ e ‘dissenso’; ‘harmonia’ e ‘luta’, existe uma relação de antonímia.
D
‘propriedades intrínsecas’ e ‘bens inerentes’, existem sentidos antagônicos.
E
meio de expressão’ e ‘atividade comunicativa’, existe uma relação de homonímia.