Questõesde UNICENTRO sobre Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

1
1
1
Foram encontradas 101 questões
d7e9f7e0-ff
UNICENTRO 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

“Que Stendhal confessasse haver escrito um de seus livros para cem leitores, é coisa que admira e consterna. O que não admira e nem provavelmente consterna é se este outro livro não tiver os cem leitores de Stendhal, nem cinquenta, nem vinte e, quanto muito dez. Dez? Talvez cinco. Trata-se de uma obra difusa, na qual eu, Brás Cubas, se adotei a forma livre de um Sterne ou de um Xavier de Maistre, não sei se lhe meti alguma rabugem de pessimismo. Pode ser. Obra de finado. Escrevi-a com a penada galhofa e a tinta da melancolia, e não é difícil antever o que poderá sair desse conúbio.”(ASSIS, Machado. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Edições de Ouro, Rio de Janeiro, 1983. p. 29)



Quando Brás Cubas afirma que escreveu esse romance “com a pena da galhofa e a tinta da melancolia” quis dar a entender que assim o fez para

A
estabelecer a diferença entre um autor-defunto e um defunto-autor, para justificar as suas memórias póstumas.
B
o leitor entender que sua obra não teria muitos leitores, a exemplo de Sterne e de Xavier de Maistre.
C
poder exibir, sem censura, por sua condição póstuma, os despojos, o cinismo e a indiferença com se via montada a história dos homens.
D
mostrar as Memórias Póstumas de Brás Cubas sob a ótica de um narrador plenamente onisciente de um personagem diferente de todos os demais.
d7dd5bc0-ff
UNICENTRO 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O capitalismo, segundo o texto, incita o consumo humano pela circulação de capital e de mercadorias, dentro do qual a indústria e o marketing procuram estimular o desejo de posse dos consumidores.



Por esse motivo, capitalismo e consumo podem ser vistos como


A
necessidade humana indispensável, principalmente porque gera oferta e demanda na sociedade moderna.
B
via de mão dupla, porque podem, quando não sustentável,trazer transtornos tanto para o consumidor quanto para o meio ambiente.
C
natural, já que traz satisfação pessoal a quem usufrui dos produtos gerados pelas indústrias, e isso só justifica a sua existência.
D
possibilidade gerencial de se descartar todo o lixo por eles produzidos e reciclá-lo para incrementar a riqueza de seu povo.
e64e16a7-01
UNICENTRO 2018 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Os termos “isolada” (v. 7) e “o”, em “que o fez” (v. 16 )referem-se, respectivamente, a

A
“palavra” (v. 6) e “rio” (v. 15).
B
"água” (v. 5) e “fio” (v. 15).
C
"situação” (v. 6) e “curso” (v. 13).
D
"poço” (v. 7) e “discurso-rio” (v. 13).
e652c6ca-01
UNICENTRO 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

“Bertoleza também trabalhava forte; a sua quitanda era a mais bem afreguesada do bairro. De manhã vende angu, e, à noite, peixe frito e iscas de fígado; pagava de jornal a seu dono vinte mil-réis por mês, e, apesar disso, tinha de parte quase que o necessário para a alforria. Um dia, porém, o seu homem, depois de correr meia légua, puxando uma carga superior às suas forças, caiu morto na rua, ao lado da carroça, estrompado como uma besta. João Romão mostrou grande interesse por esta desgraça, fez-se até participante direto dos sofrimentos da vizinha, e com tamanho empenho a lamentou, que a boa mulher o escolheu para confidente das suas desventuras. Abriu-se com ele, contou-lhe a sua vida de amofinações e dificuldades. Seu senhor comia-lhe a pele do corpo! Não era brinquedo para uma pobre mulher ter que escarrar pr’ali, todos os meses, vinte mil-réis em dinheiro. E segredou-lhe então o que tinha juntado para a sua liberdade e acabou pedindo ao vendeiro que lhe guardasse as economias, porque já certa vez fora  roubada por gatunos que lhe entraram na quitanda pelos fundos”.

(AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. 30ª ed. Editora Ática: São Paulo, 1997. p.15.)

Com base no texto inserido no contexto da obra, assinale com V ou F, conforme sejam verdadeiras ou falsas as afirmativas.


( ) O mundo exposto em O cortiço é inexistente, e apenas idealizado na mente fértil do autor.

( ) O cortiço é a criação de uma realidade coletiva, por meio de uma visão objetiva da realidade vivida por seus personagens.

( ) O romance não fotografa uma realidade ambiental física, mas um compromisso com o mundo social e moral de seus personagens.

( ) O autor do romance não conhece os fatos narrados, eles vão-se revelando, pelo transcurso de seus personagens, na narrativa.


A alternativa que responde corretamente a questão, de cima para baixo, é

A
F V FV
B
V V F F
C
F V V F
D
V F V F
e6423307-01
UNICENTRO 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O autor faz referência a dois fluxos: o do rio e o da língua.

Assinale a alternativa que melhor retrata os sentidos desses fluxos.

A
Um rio, quando lhe falta volume de água e lhe ocasionam apenas poças, torna-se paralítico, imobilizado, enquanto a língua, independente de sua população falante, mesmo inculta, fica viva na sua sintaxe.
B
O rio e a língua são simbolicamente indistintos, porque o primeiro, nas cheias grandiloquentes, enfrasa os poços, e a segunda só precisa dos registros armazenados da língua para a sua comunicação.
C
O rio, quando seca e vira poços, se estanca e deixa decorrer, ao contrário da língua, que continua viva nas condições de dicionário e das enciclopédias.
D
Os rios precisam de fios de água para torná-lo vivo, corrente e ativo para seguir o seu curso, assim como a língua precisa dos fios da sintaxe em cujas palavras se estabelecem as relações de sentido.
e6469372-01
UNICENTRO 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Marque, segundo o texto Rios sem discurso, a alternativa cuja palavra não estabelece referência semântica com “situação dicionária”.

A
“paralítica” (v. 4).
B
"poço” (v. 5).
C
"muda” (v. 9).
D
"enfrasem” (v. 20).
70d03081-ff
UNICENTRO 2019 - Português - Interpretação de Textos, Análise sintática, Sintaxe, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A alternativa em que o par de palavras ou expressões transcritas não apresenta valor circunstancial

A
“de seu dono” (l. 2) e “de profissionais competentes ” (l. 8-9).
B
“Já” (l. 4) e “no país” (l. 4).
C
“para permanecer” (l. 5) e “geralmente” (l. 8)
D
“com esse dom” (l. 12-13) e “com bastante treinamento” (l. 14-15).
70cc2545-ff
UNICENTRO 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Com base no texto, pode-se afirmar que a ação de liderança

A
independe da capacidade de comandar outros.
B
consiste na habilidade de assessorar-se de bons profissionais.
C
é uma questão de infundir respeito sem cair no autoritarismo.
D
está subordinada, sobretudo, à formação do quadro de funcionários.
145e60bd-ff
UNICENTRO 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre a obra Iracema de José de Alencar, é correto considerar que:

Leia o trecho a seguir para responder a questão 


Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema. Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira. O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado. Mais rápida que a corça selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo, da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas. Um dia, ao pino do Sol, ela repousava em um claro da floresta. Banhava-lhe o corpo a sombra da oiticica, mais fresca do que o orvalho da noite. Os ramos da acácia silvestre esparziam flores sobre os úmidos cabelos. Escondidos na folhagem os pássaros ameigavam o canto. Iracema saiu do banho: o aljôfar d'água ainda a roreja, como à doce mangaba que corou em manhã de chuva. Enquanto repousa, empluma das penas do gará as flechas de seu arco, e concerta com o sabiá da mata, pousado no galho próximo, o canto agreste. A graciosa ará, sua companheira e amiga, brinca junto dela. Às vezes sobe aos ramos da árvore e de lá chama a virgem pelo nome; outras remexe o uru de palha matizada, onde traz a selvagem seus perfumes, os alvos fios do crautá, as agulhas da juçara com que tece a renda, e as tintas de que matiza o algodão. Rumor suspeito quebra a doce harmonia da sesta. Ergue a virgem os olhos, que o sol não deslumbra; sua vista perturba-se. Diante dela e todo a contemplá-la está um guerreiro estranho, se é guerreiro e não algum mau espírito da floresta. Tem nas faces o branco das areias que bordam o mar; nos olhos o azul triste das águas profundas. Ignotas armas e tecidos ignotos cobrem-lhe o corpo. Foi rápido, como o olhar, o gesto de Iracema. A flecha embebida no arco partiu. Gotas de sangue borbulham na face do desconhecido. De primeiro ímpeto, a mão lesta caiu sobre a cruz da espada; mas logo sorriu. O moço guerreiro aprendeu na religião de sua mãe, onde a mulher é símbolo de ternura e amor. Sofreu mais d'alma que da ferida. O sentimento que ele pôs nos olhos e no rosto, não o sei eu. Porém a virgem lançou de si o arco e a uiraçaba, e correu para o guerreiro, sentida da mágoa que causara. A mão que rápida ferira, estancou mais rápida e compassiva o sangue que gotejava. Depois Iracema quebrou a flecha homicida: deu a haste ao desconhecido, guardando consigo a ponta farpada. O guerreiro falou: — Quebras comigo a flecha da paz? — Quem te ensinou, guerreiro branco, a linguagem de meus irmãos? Donde vieste a estas matas, que nunca viram outro guerreiro como tu? — Venho de bem longe, filha das florestas. Venho das terras que teus irmãos já possuíram, e hoje têm os meus. — Bem-vindo seja o estrangeiro aos campos dos tabajaras, senhores das aldeias, e à cabana de Araquém, pai de Iracema. (José de Alencar. Iracema. Brasília: Ministério da Cultura. Fundação Nacional do Livro)

A
Iracema pode ser considerada uma lenda criada por Alencar para explicar poeticamente as origens das raças indígenas da América.
B
A figura indígena, na obra Iracema, é apresentada de modo objetivo, rigoroso e científico, atribuindo-lhe características primitivas e ferozes.
C
O amor de Iracema e Martin não consegue superar os obstáculos culturais, uma vez que Iracema não abandona sua tribo.
D
Alencar apresenta a lenda da fundação do Ceará, simbolizada pelo relacionamento amoroso de Iracema, jovem da tribo dos tabajaras, e Martim, um dos colonizadores portugueses que aportam na região.
1447f022-ff
UNICENTRO 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Gramaticalmente, recorremos a diferentes elementos para imprimir posicionamento ao nosso discurso. Ao analisar os trechos a seguir, assinale a alternativa em que o termo em destaque exprime, explicitamente, posicionamento por parte do autor.

Leia o texto a seguir para responder a questão


O ambiente escolar é um excelente laboratório para a vida adulta de nossas crianças e adolescentes. Entre inúmeras virtudes, a escola desenvolve resiliência às frustrações e propicia a convivência com a diversidade, pois é um espaço de aprendizado e alegria.

Ademais, a escola tem legitimidade e autoridade intelectual e moral para ser um agente de transformação da comunidade na qual está inserida. Desgraçadamente, no entanto, não é isso que ocorre em uma boa parte de nossos estabelecimentos de ensino. Mesmo reconhecida por uma maioria como a “nova riqueza das nações”, a escola, no Brasil, tem sido exacerbadamente o espaço de frequentes agressões físicas e morais, muito acima da média mundial, como bem demonstram estatísticas comparativas internacionais.

Sem forças para reverter uma dura realidade boa parte de nossas escolas é um escoadouro das mazelas sociais e éticas. Destarte, vivenciam-se a violência física e o bullying, cuja frequência e intensidade indicam o quanto a escola está moralmente comprometida, como decorrência da falta de regras claras e de punição adequada, conflitos mal resolvidos e ausência de uma cultura mais humana no colégio ou em casa.

[...] Além disso, nos últimos anos temos passado por um agravamento de toda essa problemática, uma vez que o Brasil vivencia a imbricação de três graves crises: econômica, política e, a mais avassaladora delas, a crise moral. E, como professa Aristóteles, “o homem guiado pela ética é o melhor dos animais; quando sem ela, é o pior”.

Assim, quando os valores, virtudes, mérito, dedicação aos estudos e ao trabalho duro são relegados por uma boa parcela de nossos políticos e da população, cabe à pergunta: que força tem a escola para romper os grilhões de violências físicas e morais? Quando o entorno é conflagrado, a agressividade e a intimidação adentram as escolas – se não for pelas portas ou pelas janelas, será pelas frestas. E como estancar essa invasão indesejada e deletéria?[...] Um bom educador é comprometido com a sua comunidade escolar, pois ele carrega dentro de si a chama esplendorosa do entusiasmo em promover o ser humano nos espectros ético, cognitivo, social e espiritual. (Gazeta do Povo, Jacir J. Venturi, coordenador da Universidade Positivo, 10 set. 2017, com adaptações

A
[...] a escola desenvolve resiliência às frustrações [...]
B
Desgraçadamente, no entanto, não é isso que ocorre em uma boa parte de nossos estabelecimentos de ensino.
C
Quando o entorno é conflagrado, a agressividade e a intimidação adentram as escolas
D
Um bom educador é comprometido [...]
144223d5-ff
UNICENTRO 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A partir da leitura do texto da Gazeta do Povo, é correto considerar que:

Leia o texto a seguir para responder a questão


O ambiente escolar é um excelente laboratório para a vida adulta de nossas crianças e adolescentes. Entre inúmeras virtudes, a escola desenvolve resiliência às frustrações e propicia a convivência com a diversidade, pois é um espaço de aprendizado e alegria.

Ademais, a escola tem legitimidade e autoridade intelectual e moral para ser um agente de transformação da comunidade na qual está inserida. Desgraçadamente, no entanto, não é isso que ocorre em uma boa parte de nossos estabelecimentos de ensino. Mesmo reconhecida por uma maioria como a “nova riqueza das nações”, a escola, no Brasil, tem sido exacerbadamente o espaço de frequentes agressões físicas e morais, muito acima da média mundial, como bem demonstram estatísticas comparativas internacionais.

Sem forças para reverter uma dura realidade boa parte de nossas escolas é um escoadouro das mazelas sociais e éticas. Destarte, vivenciam-se a violência física e o bullying, cuja frequência e intensidade indicam o quanto a escola está moralmente comprometida, como decorrência da falta de regras claras e de punição adequada, conflitos mal resolvidos e ausência de uma cultura mais humana no colégio ou em casa.

[...] Além disso, nos últimos anos temos passado por um agravamento de toda essa problemática, uma vez que o Brasil vivencia a imbricação de três graves crises: econômica, política e, a mais avassaladora delas, a crise moral. E, como professa Aristóteles, “o homem guiado pela ética é o melhor dos animais; quando sem ela, é o pior”.

Assim, quando os valores, virtudes, mérito, dedicação aos estudos e ao trabalho duro são relegados por uma boa parcela de nossos políticos e da população, cabe à pergunta: que força tem a escola para romper os grilhões de violências físicas e morais? Quando o entorno é conflagrado, a agressividade e a intimidação adentram as escolas – se não for pelas portas ou pelas janelas, será pelas frestas. E como estancar essa invasão indesejada e deletéria?[...] Um bom educador é comprometido com a sua comunidade escolar, pois ele carrega dentro de si a chama esplendorosa do entusiasmo em promover o ser humano nos espectros ético, cognitivo, social e espiritual. (Gazeta do Povo, Jacir J. Venturi, coordenador da Universidade Positivo, 10 set. 2017, com adaptações

A
Pode ser considerado um texto dissertativo, no qual o autor correlaciona a crise na escola com a crise da violência na sociedade.
B
Essencialmente narrativo, é um texto cujos personagens são a comunidade escolar brasileira, e a temática suas mazelas.
C
O objetivo principal do autor é tecer orientações para que os problemas da educação, no Brasil, sejam sanados.
D
Configura-se como um relato pessoal de um problema específico enfrentado pela educação no Brasil.
c520512f-ff
UNICENTRO 2019 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes possessivos, Análise sintática, Coesão e coerência, Sintaxe, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Em relação ao texto, é correto afirmar:


A
As orações “se toda a história do universo pudesse ser comprimida em um único ano” (l. 3-4) e “Se a terra fosse do tamanho de uma bola de futebol” (l. 29-30) exprimem concessão.
B
A ideia de tempo mínimo expressa em “apenas sete minutos.” (l. 5-6) aparece embutida na palavra “agora” (l. 13).
C
O pronome “seus” (l. 18) retoma a expressão “redutos selvagens” (l. 15).
D
O termo “espessura do fio de uma lâmina de barbear.” (l. 30-31) se contrapõe a “estrutura delicada” (l. 32).
E
A palavra “mensagem” (l. 50) faz referência a “conta” (l. 49).
c52404ce-ff
UNICENTRO 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O termo que, no contexto frasal, tem valor enfático é


A
“própria” (l. 9).
B
“últimos” (l. 15).
C
“mais” (l. 18).
D
“o” (l. 29).
E
“quase” (l. 44).
c51d3753-ff
UNICENTRO 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O fragmento que encerra uma explicação lógica para o título do texto é


A
“Quem mais sofre com a poluição são os recursos hídricos.” (l. 24-25)
B
“O Brasil é quase uma vitrine da destruição tocada pelo homem.” (l. 44-45).
C
“O efeito mais apocalíptico dessa mensagem é o aquecimento global.” (l. 49-51).
D
“Fica cada vez mais claro que a humanidade precisa tratar com mais carinho sua hospedeira, a Terra.” (l. 54-56).
E
“a Terra é um organismo dotado da capacidade de manter-se saudável e que tem compromisso com todas as formas de vida” (l. 61-63).
c519ed06-ff
UNICENTRO 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Da leitura do texto, depreendesse que a agressão à natureza


A
se restringe basicamente à atividade industrial.
B
data do surgimento da espécie humana na Terra.
C
está indiretamente relacionada à clonagem de animais domésticos.
D
prejudica a existência apenas dos seres humanos que há no planeta.
E
resulta tão somente do comprometimento dos recursos hídricos, únicas fontes de vida na Terra.
c51629c5-ff
UNICENTRO 2019 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Pronomes possessivos, Análise sintática, Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Coesão e coerência, Sintaxe, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Sobre os recursos sintático-semânticos presentes no texto, a única afirmativa sem suporte gramatical é a que diz respeito à alternativa

A
As formas verbais “tem assistido” (l. 1) e “está atingindo” (l. 3) indicam, respectivamente, que o fato se repete, estando muito próximo do presente, e uma ação contínua.
B
O articulador “pelo” (l. 4) introduz uma expressão com uma função sintática, já a introduzida por “pela” (l. 27) exerce outra.
C
Os pronomes “seu” (l. 16) e “seu” (l. 21) indicam posse de diferentes sujeitos nos contextos em que se inserem.
D
Os vocábulos “bem” (l. 25) e “bem” (l. 35), tal como se apresentam, pertencem à mesma classe de palavras.
E
As expressões “de produção” (l. 27) e “de trabalho” (l. 28) possuem valores diferentes: o primeiro é passivo, e o segundo, restritivo.
c5123dcd-ff
UNICENTRO 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Identifique com V ou com F, conforme sejam verdadeiras ou falsas as afirmativas sobre o texto.

( ) A leitura do texto leva ao pressuposto de que as conquistas tecnológicas suscitaram mudanças nem sempre benéficas no comportamento humano.
( ) O azáfama da vida atual impossibilita, não raro, o ser humano de destinar um tempo para analisar se suas ações estão de acordo com os padrões morais.
( ) A ética profissional só se efetivará se houver ética pessoal e inexiste sem responsabilidade, o que sempre dá espaço a questionamentos e discussões democráticas.
( ) A adoção de um comportamento ético gera benefícios não só para a categoria profissional da qual a pessoa faz parte formalmente, mas também para a sociedade em geral.
( ) A realização profissional do indivíduo — infere-se — está vinculada aos deveres profissionais que ele assume ao optar por determinada profissão e tem ligações estreitas com a prudência e a solidariedade.

A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a

A
F V F F V
B
F V V V F
C
V F F F V
D
V V V V V
E
V V F V F
c50acad3-ff
UNICENTRO 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A leitura que se faz do poema-canção através do fragmento citado está correta na alternativa

A
A natureza, mesmo atingida pela insensatez do homem, continua a oportunizar-lhe o melhor, já que “tudo que se planta colhe” (v. 6).
B
A paisagem natural é sinalizadora de que “o tempo retribui o mal que a gente faz.” (v. 7).
C
Os compositores desse texto fazem referência a um “futuro inseguro” (v. 12) para a humanidade, ao declarar sua descrença em Deus.
D
As vozes dos compositores interagem com outras em busca de soluções “ao ver devastadas a flora e a fauna” (v. 19).
E
A ideia de “deixar em paz a Amazônia” (v. 22) está dissociada da veiculada no verso seguinte, ou seja, a de “perpetuar a vida” (v. 23).
c50eb3d3-ff
UNICENTRO 2019 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Regência, Flexão de voz (ativa, passiva, reflexiva), Análise sintática, Sintaxe, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O termo transcrito está corretamente explicado na alternativa

A
“se invertem” (v. 2) é uma forma verbal que se apresenta na mesma voz que “se planta” (v. 6).
B
“calor” (v. 3) é o agente da ação expressa por “faz” (v. 3).
C
“que” (v. 6) é, do ponto de vista morfossintático, diferente de “que” (v. 7).
D
“nua” (v. 14) conota destruição do mesmo modo que “chora” (v. 18 ) conota pesar.
E
“deixar” (v. 22) apresenta-se com regência diferente daquela em que está usado o verbo “perpetuar” (v. 23).
c4fde231-ff
UNICENTRO 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Marque com V os fragmentos que retratam a devastação ambiental percebida por alguns compositores e com F, as demais.

( ) Toquinho: “Será que no futuro/ haverá flores?/ Será que os peixes vão estar no mar?/ Será que os arco-íris terão cores?/E os passarinho vão poder voar?” (Herdeiros do futuro).
( ) João Lopes da Silva: “As matas ardem em/ Grandes queimadas/ Construindo estradas que/ Nos levarão a nada/ Eu sinto pena da passarinhada/ E dos índios que/ Não podem lutar” (Blindagem).
( ) Luiz Gonzaga: “ Rios correndo/ As cachoeiras tão zoando/ Terra moiada/ Mato verde, que riqueza/ E a asa branca/ Tarde canta, que beleza/ Ai, ai, o povo alegre/ Mas alegre a natureza”. (A Volta da Asa Branca).
( ) Beto Guedes e Ronaldo Bastos: “O sal da terra / És o mais bonito dos planetas/ Tão te maltratando por dinheiro/ Tu que és a nave nossa irmã/ Canta, leva a tua vida em harmonia/ E nos alimenta com teus frutos, tu que és do homem a maçã” (O Sal da Terra).
( ) Catulo da Paixão Cearense e João Pernambuco: “Mas como é lindo ver depois por entre o mato/ Deslizar calmo regato transparente como um véu/ No leito azul de suas águas murmurando/ E por sua vez roubando as estrelas lá do céu” (Luar do Sertão).

A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a


A
V V F V F
B
F V V V F
C
V F F F V
D
F V V F V
E
V V V V V