Questõesde UFRN sobre Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Conotativamente, o narrador estabelece um
paralelo entre funções da célula denominada
fagócito e funções do soldado, tendo em
vista que é tarefa de um policial
Pode-se subentender da fala do interrogado:
Na situação retratada pelo quadrinho, a
resposta do interrogado
Tendo em vista a composição das
personagens, o autor de A moratória fornece a
seguinte orientação:
“(Olímpio e Lucília saem, abraçados, pela
porta em arco. Ao mesmo tempo, Marcelo
aparece à porta de seu quarto no Primeiro
Plano e Helena, com uma bandeja de xícaras, à
porta da cozinha no Segundo Plano. Helena
volta-se e sai novamente. Marcelo encosta-se
ao batente da porta, completamente
atordoado.)”
ANDRADE, Jorge. A moratória. Rio de Janeiro: Agir, 2003. p. 116.
Nessa orientação, o autor indica um traço
psicológico que, ao longo da peça, caracteriza
uma das personagens. O trecho em que isso se
verifica é:
A ação de A moratória situa-se em um momento histórico importante. Na peça, as profundas transformações por que passa a sociedade brasileira são representadas
A declaração abaixo inicia o conto “Flor,
telefone, moça”:
“NÃO, não é conto. Sou apenas um sujeito que
escuta algumas vezes, que outras não escuta,
e vai passando.”
ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos de
aprendiz. 48. ed. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 77.
Por meio dessa declaração, o narrador faz
referência a uma característica básica
A declaração abaixo inicia o conto “Flor, telefone, moça”:
“NÃO, não é conto. Sou apenas um sujeito que escuta algumas vezes, que outras não escuta, e vai passando.”
ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos de aprendiz. 48. ed. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 77.
Por meio dessa declaração, o narrador faz referência a uma característica básica
O comentário que está entre parênteses (linha
16) exprime
DIAFÉRIA, Lourenço. Lição de ser. In: Crônicas 6. 18. ed. São Paulo: Ática, 2005. p. 84-85. (Para Gostar de Ler, 7).
No fragmento,
DIAFÉRIA, Lourenço. Lição de ser. In: Crônicas 6. 18. ed. São Paulo: Ática, 2005. p. 84-85. (Para Gostar de Ler, 7).
Insinua-se, no fragmento, que o diretor
Em relação ao trecho sublinhado no fragmento,
seria correto afirmar:
Dentre os provérbios abaixo, aquele que sintetiza
o poema é:
PESCADORES
Chegou do mar!
Quanta arrogância no pescador...
O mar fê-lo forte, resoluto.
Tem ímpetos de ondas o seu olhar...
Olhem o calão do peixe que ele trouxe!!?...
São peixes monstros que ele pescou...
Quando há tormenta e a jangada vira
O homem forte matou a fome
Do irmão do mero que ele comeu...
FERNANDES, Jorge. Livro de poemas de Jorge Fernandes. 4.
ed. Natal: EDUFRN, 2007. p. 37.
O verso que expressa mudança no modo de ser
do pescador é:
PESCADORES
Chegou do mar!
Quanta arrogância no pescador...
O mar fê-lo forte, resoluto.
Tem ímpetos de ondas o seu olhar...
Olhem o calão do peixe que ele trouxe!!?...
São peixes monstros que ele pescou...
Quando há tormenta e a jangada vira
O homem forte matou a fome
Do irmão do mero que ele comeu...
FERNANDES, Jorge. Livro de poemas de Jorge Fernandes. 4.
ed. Natal: EDUFRN, 2007. p. 37.
Observe a fotografia de Natal das primeiras décadas do século XX e leia o fragmento da crônica ˜O novo plano da cidade˜, de Câmara Cascudo, datada de 30 de outubro de 1929.
Autor desconhecido. Disponível em <http://potiguarte.blogspot.com.br/2012/03/natalsaudades-de-um-tempo-vivido.html>. Acesso em: 12
jul. 2012.
˜A cidade em conjunto poderia ser explicada
em dois grandes arcos. Um antigo, irregular,
atrabiliario, incorrigivel em todo, parte
tradicional, parte iniciadora da cidade
centenaria, arco cujas extremidades tocam as
Roccas e o Baldo. A recta partida destes
extremos marca a verdadeira cidade de Natal.
O outro arco, parte moderna. Já racciocinado,
um pouco monotona pela sisudez geometrica
do enxadrezado, terá seus extremos tocando
os dois do primeiro arco e correndo de leste a
sul emquanto o primeiro parte do norte ao
oeste.˜
CASCUDO, Câmara. Crônicas de origem: a cidade de
Natal nas crônicas cascudianas dos anos 20. Natal:
EDUFRN, 2005. p. 142
Na fotografia, considerando o contexto aludido, o bonde representaria a parte da cidade que,
segundo a crônica,
Leia o poema ―Episódio‖, que integra A rosa do povo, de Carlos Drummond de Andrade,
publicado em 1945, num contexto histórico e político dominado pela ordem social burguesa.
DRUMMOND, Carlos. Nova reunião: 23 livros de poesia. Rio de Janeiro: Edições
BestBolso, 2009. p. 175.
Nesse poema, o eu-lírico
O fragmento abaixo foi extraído do conto ˜Nunca é tarde, sempre é tarde˜, de Silvio Fiorani:
Conseguiu aprontar-se mas não teve tempo de guardar o material de maquiagem
espalhado sobre a penteadeira. [...] Devo me pintar, vestir-me bem, mas sem exagero.
Beleza mesmo é pra fim de semana. Nem bonita, nem feia, disse consigo mesma.
Concluiu que não havia tempo nem para o café. [...] Louca de pressa, ia sair, avançou a
mão para a maçaneta da porta e assustou-se. A campainha tocou naquele exato
momento. Quem haveria de ser àquela hora? A campainha era insistente. Algum dedo
nervoso apertava-a sem tréguas. A campainha. Su acordou finalmente com o tilintar
vibrante do despertador Westclox e se deu conta de que sequer havia-se levantado.
Raios. Tudo por fazer. Mesmo que acordasse a tempo, tinha sempre que correr, correr. [...]
LADEIRA, Julieta de Godoy (Org.). Contos brasileiros contemporâneos. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2005.
p. 139-140.
Esse conto apresenta, como temática central,
O fragmento abaixo foi extraído do conto ˜Nunca é tarde, sempre é tarde˜, de Silvio Fiorani:
Conseguiu aprontar-se mas não teve tempo de guardar o material de maquiagem espalhado sobre a penteadeira. [...] Devo me pintar, vestir-me bem, mas sem exagero. Beleza mesmo é pra fim de semana. Nem bonita, nem feia, disse consigo mesma. Concluiu que não havia tempo nem para o café. [...] Louca de pressa, ia sair, avançou a mão para a maçaneta da porta e assustou-se. A campainha tocou naquele exato momento. Quem haveria de ser àquela hora? A campainha era insistente. Algum dedo nervoso apertava-a sem tréguas. A campainha. Su acordou finalmente com o tilintar vibrante do despertador Westclox e se deu conta de que sequer havia-se levantado. Raios. Tudo por fazer. Mesmo que acordasse a tempo, tinha sempre que correr, correr. [...]
LADEIRA, Julieta de Godoy (Org.). Contos brasileiros contemporâneos. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2005. p. 139-140.
Esse conto apresenta, como temática central,
Leia os fragmentos extraídos, respectivamente, de Capitães da areia e de O santo e a porca.
Texto 1
Tá com outra, não é? Mas meu Senhor do Bonfim há de fazer com que os dois fique
entrevado. Senhor do Bonfim é meu santo.
AMADO, Jorge. Capitães da areia. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. p. 43.
Texto 2
Ah, isso é o que eu não digo. Queria saber, hein? Está bem, saia. Afinal de contas, já o
revistei todo. Fora daqui! E que Santo Antônio lhe cegue os olhos e lhe dê par alisia nos dois
braços e nas duas pernas duma vez.
SUASSUNA, Ariano. O santo e a porca. 22. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2010. p. 106.
Os fragmentos trazem cenas que apresentam
Leia os fragmentos extraídos, respectivamente, de Capitães da areia e de O santo e a porca.
Texto 1
Tá com outra, não é? Mas meu Senhor do Bonfim há de fazer com que os dois fique entrevado. Senhor do Bonfim é meu santo.
AMADO, Jorge. Capitães da areia. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. p. 43.
Texto 2
Ah, isso é o que eu não digo. Queria saber, hein? Está bem, saia. Afinal de contas, já o revistei todo. Fora daqui! E que Santo Antônio lhe cegue os olhos e lhe dê par alisia nos dois braços e nas duas pernas duma vez.
SUASSUNA, Ariano. O santo e a porca. 22. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2010. p. 106.
Os fragmentos trazem cenas que apresentam