Questõesde UFRN sobre Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

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UFRN 2009 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Admitindo-se que se pode dividir esse fragmento textual em dois momentos, é correto afirmar que, no segundo, o narrador se detém em informar o leitor sobre a


A
incapacidade que os pais tinham de prestar atenção às palavras dos filhos.
B
curiosidade que os meninos tinham de saber sobre qual assunto os pais conversavam durante toda a noite.
C
impossibilidade que os meninos tinham de pegar no sono, pois Fabiano e sinha Vitória falavam muito alto.
D
dificuldade que Fabiano e sinha Vitória tinham para lidar com a linguagem.
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UFRN 2009 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Conotativamente, o narrador estabelece um paralelo entre funções da célula denominada fagócito e funções do soldado, tendo em vista que é tarefa de um policial


A
garantir que, principalmente à tarde, os freqüentadores de parques circulem com certa tranqüilidade.
B
controlar os transeuntes, evitando que, ao caminharem por artérias que se cruzam, atrapalhem o tráfego.
C
manter a ordem pública, protegendo o organismo social contra elementos que lhe são nocivos.
D
deter pessoas que descumpram suas ordens, pois insubordinação constitui um desacato à autoridade.
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Pode-se subentender da fala do interrogado:


A
Ele sentia alguma frustração por ter sido a única pessoa beneficiada com a infração que praticara havia algumas horas.
B
Se houvesse peças femininas na loja, ele provavelmente teria pegado pelo menos uma, para a esposa ou para a filha.
C
Mesmo em situações consideradas de risco, ele costumava pensar primeiro nos familiares que em si mesmo.
D
Ele só assaltara a loja porque estava certo de que existiam confecções para pessoas de ambos os sexos.
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Na situação retratada pelo quadrinho, a resposta do interrogado


A
tem por objetivo despistar o delegado, cuja intenção é descobrir se o interlocutor mantém bom relacionamento com a família.
B
possibilita que o delegado atinja seu objetivo, ou seja, descobrir se também houve furto de confecções femininas.
C
comprova que a comunicação se realiza com sucesso, pois o interlocutor percebe a verdadeira pretensão do delegado.
D
surpreende e causa humor, devido ao fato de ele interpretar equivocadamente a pergunta que o delegado lhe faz.
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Tendo em vista a composição das personagens, o autor de A moratória fornece a seguinte orientação:

(Olímpio e Lucília saem, abraçados, pela porta em arco. Ao mesmo tempo, Marcelo aparece à porta de seu quarto no Primeiro Plano e Helena, com uma bandeja de xícaras, à porta da cozinha no Segundo Plano. Helena volta-se e sai novamente. Marcelo encosta-se ao batente da porta, completamente atordoado.)”

ANDRADE, Jorge. A moratória. Rio de Janeiro: Agir, 2003. p. 116.

Nessa orientação, o autor indica um traço psicológico que, ao longo da peça, caracteriza uma das personagens. O trecho em que isso se verifica é:

A
“Marcelo encosta-se ao batente da porta, completamente atordoado.”
B
“Ao mesmo tempo, Marcelo aparece à porta de seu quarto no Primeiro Plano e Helena, com uma bandeja de xícaras, à porta da cozinha no Segundo Plano.”
C
“Helena volta-se e sai novamente.”
D
“Olímpio e Lucília saem, abraçados, pela porta em arco.”
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A ação de A moratória situa-se em um momento histórico importante. Na peça, as profundas transformações por que passa a sociedade brasileira são representadas

A
pelo isolamento de Joaquim e pelo alcoolismo de Marcelo.
B
pela demissão de Marcelo do frigorífico e pela alienação de Helena.
C
pela proposta de casamento de Olímpio e pelo apego de Lucília à família.
D
pelo trabalho de Lucília e pela ida da família de Joaquim para a cidade.
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A declaração abaixo inicia o conto “Flor, telefone, moça”:


“NÃO, não é conto. Sou apenas um sujeito que escuta algumas vezes, que outras não escuta, e vai passando.”


ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos de aprendiz. 48. ed. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 77.


Por meio dessa declaração, o narrador faz referência a uma característica básica

A
da crônica.
B
do poema.
C
da epopéia.
D
do romance.
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O comentário que está entre parênteses (linha 16) exprime


DIAFÉRIA, Lourenço. Lição de ser. In: Crônicas 6. 18. ed. São Paulo: Ática, 2005. p. 84-85. (Para Gostar de Ler, 7). 

A
surpresa e admiração.
B
reprovação e descrença.
C
compaixão e afeto.
D
revolta e decepção.
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No fragmento,


DIAFÉRIA, Lourenço. Lição de ser. In: Crônicas 6. 18. ed. São Paulo: Ática, 2005. p. 84-85. (Para Gostar de Ler, 7). 

A
a estória contada pelo velho Beá, ao preparar um cigarro, prova que valentia é superior a coragem.
B
a estória da baleia ilustra quanto, para o velho Beá, valentia e coragem eram qualidades distintas.
C
o travessão usado na linha 5 introduz discurso direto.
D
o primeiro parágrafo é predominantemente narrativo.
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Insinua-se, no fragmento, que o diretor


A
estava entre as pessoas que assistiam ao incêndio.
B
desviava recursos do estabelecimento que ele administrava.
C
suspeitava de que o incêndio tinha sido proposital.
D
achava que o luxuoso estabelecimento era propriedade sua.
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Em relação ao trecho sublinhado no fragmento, seria correto afirmar:


A
Para o narrador, era conveniente que poucas pessoas estivessem no prédio, pois seria menos provável alguém tê-lo visto perto do soalho.
B
O contentamento era motivado pelo fato de o incêndio ter ocorrido quando havia poucas pessoas no prédio, o que implicava menos vítimas.
C
Para o diretor, a quem interessava que o colégio fosse destruído, quanto menos gente para extinguir o fogo, mais rápido ele se alastraria.
D
O fato de o colégio estar em férias facilitava a identificação do autor do incêndio, pois já tinham descoberto em que lugar o fogo começara.
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Dentre os provérbios abaixo, aquele que sintetiza o poema é:

PESCADORES


Chegou do mar!

Quanta arrogância no pescador...

O mar fê-lo forte, resoluto.

Tem ímpetos de ondas o seu olhar...

Olhem o calão do peixe que ele trouxe!!?...

São peixes monstros que ele pescou...

Quando há tormenta e a jangada vira

O homem forte matou a fome

Do irmão do mero que ele comeu...


FERNANDES, Jorge. Livro de poemas de Jorge Fernandes. 4.

ed. Natal: EDUFRN, 2007. p. 37. 

A
“Desgraça de uns, felicidade de outros.”
B
“Em vez de dar o peixe, ensine a pescar.”
C
“O bom filho a casa torna.”
D
“A água corre para o mar.”
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UFRN 2007 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O verso que expressa mudança no modo de ser do pescador é:

PESCADORES


Chegou do mar!

Quanta arrogância no pescador...

O mar fê-lo forte, resoluto.

Tem ímpetos de ondas o seu olhar...

Olhem o calão do peixe que ele trouxe!!?...

São peixes monstros que ele pescou...

Quando há tormenta e a jangada vira

O homem forte matou a fome

Do irmão do mero que ele comeu...


FERNANDES, Jorge. Livro de poemas de Jorge Fernandes. 4.

ed. Natal: EDUFRN, 2007. p. 37. 

A
“Olhem o calão do peixe que ele trouxe!!?...”
B
“Chegou do mar!”
C
“São peixes monstros que ele pescou...”
D
“O mar fê-lo forte, resoluto.”
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UFRN 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Observe a fotografia de Natal das primeiras décadas do século XX e leia o fragmento da crônica ˜O novo plano da cidade˜, de Câmara Cascudo, datada de 30 de outubro de 1929.


Autor desconhecido. Disponível em <http://potiguarte.blogspot.com.br/2012/03/natalsaudades-de-um-tempo-vivido.html>. Acesso em: 12 jul. 2012.

˜A cidade em conjunto poderia ser explicada em dois grandes arcos. Um antigo, irregular, atrabiliario, incorrigivel em todo, parte tradicional, parte iniciadora da cidade centenaria, arco cujas extremidades tocam as Roccas e o Baldo. A recta partida destes extremos marca a verdadeira cidade de Natal. O outro arco, parte moderna. Já racciocinado, um pouco monotona pela sisudez geometrica do enxadrezado, terá seus extremos tocando os dois do primeiro arco e correndo de leste a sul emquanto o primeiro parte do norte ao oeste.˜

CASCUDO, Câmara. Crônicas de origem: a cidade de Natal nas crônicas cascudianas dos anos 20. Natal: EDUFRN, 2005. p. 142

Na fotografia, considerando o contexto aludido, o bonde representaria a parte da cidade que, segundo a crônica,

A
corresponde à verdadeira cidade de Natal.
B
expande-se do norte ao oeste.
C
define-se pela monotonia advinda do enxadrezado.
D
é o espaço iniciador da cidade.
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UFRN 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia o poema ―Episódio‖, que integra A rosa do povo, de Carlos Drummond de Andrade, publicado em 1945, num contexto histórico e político dominado pela ordem social burguesa.

DRUMMOND, Carlos. Nova reunião: 23 livros de poesia. Rio de Janeiro: Edições BestBolso, 2009. p. 175.

Nesse poema, o eu-lírico

A
exalta a experiência do universo urbano em detrimento da experiência rural.
B
expressa a contradição entre o ritmo da civilização moderna e o ritmo da vida do campo.
C
exprime inadaptação ao cotidiano urbano e descontentamento com a experiência rural.
D
fala do cotidiano rural rústico com o desejo de partir para o espaço urbano moderno.
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UFRN 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O fragmento abaixo foi extraído do conto ˜Nunca é tarde, sempre é tarde˜, de Silvio Fiorani:


Conseguiu aprontar-se mas não teve tempo de guardar o material de maquiagem espalhado sobre a penteadeira. [...] Devo me pintar, vestir-me bem, mas sem exagero. Beleza mesmo é pra fim de semana. Nem bonita, nem feia, disse consigo mesma. Concluiu que não havia tempo nem para o café. [...] Louca de pressa, ia sair, avançou a mão para a maçaneta da porta e assustou-se. A campainha tocou naquele exato momento. Quem haveria de ser àquela hora? A campainha era insistente. Algum dedo nervoso apertava-a sem tréguas. A campainha. Su acordou finalmente com o tilintar vibrante do despertador Westclox e se deu conta de que sequer havia-se levantado. Raios. Tudo por fazer. Mesmo que acordasse a tempo, tinha sempre que correr, correr. [...]

LADEIRA, Julieta de Godoy (Org.). Contos brasileiros contemporâneos. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2005. p. 139-140.


Esse conto apresenta, como temática central,

A
a agitação e o acaso típicos do homem contemporâneo.
B
a pressa e a mesmice comuns aos indivíduos no mundo atual.
C
a indiferença das pessoas ao mundo moderno.
D
a vaidade dos indivíduos nos dias atuais.
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UFRN 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia os fragmentos extraídos, respectivamente, de Capitães da areia e de O santo e a porca.


Texto 1


Tá com outra, não é? Mas meu Senhor do Bonfim há de fazer com que os dois fique entrevado. Senhor do Bonfim é meu santo.

AMADO, Jorge. Capitães da areia. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. p. 43.


Texto 2


Ah, isso é o que eu não digo. Queria saber, hein? Está bem, saia. Afinal de contas, já o revistei todo. Fora daqui! E que Santo Antônio lhe cegue os olhos e lhe dê par alisia nos dois braços e nas duas pernas duma vez.

SUASSUNA, Ariano. O santo e a porca. 22. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2010. p. 106.


Os fragmentos trazem cenas que apresentam

A
um tom anticlerical em virtude de as entidades sagradas serem representadas como seres de caráter vingativo.
B
um tom cômico em decorrência da forma como as entidades sagradas são tratadas.
C
uma situação irônica, visto que o mal que as personagens desejam aos outros também as acometerá.
D
uma situação humorística, uma vez que as personagens sabiam que seus desejos não seriam atendidos.
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UFRN 2012 - Português - Uso do ponto, do ponto de exclamação e do ponto de interrogação, Interpretação de Textos, Pontuação, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia abaixo o trecho de O santo e a porca, de Ariano Suassuna.

EURICÃO — Ai, gritaram ˜Pega o ladrão!˜. Quem foi? Onde está? Pega, pega! Santo Antônio, Santo Antônio, que diabo de proteção é essa? Ouvi gritar ―Pega o ladrão!‖. Ai, a porca, ai meu sangue, ai minha vida, ai minha porquinha do coração! Levaram, roubaram! Ai, não, está lá, graças a Deus! Que terá havido, minha Nossa Senhora? Terão desconfiado porque tirei a porca do lugar? Deve ter sido isso, desconfiaram e começaram a rondar para furtá-la! É melhor deixá-la aqui mesmo, à vista de todos, assim ninguém lhe dará importância! Ou não? Que é que eu faço, Santo Antônio? Deixo a porca lá, ou trago-a para aqui, sob sua proteção?

SUASSUNA, Ariano. O santo e a porca. 22. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2010. p. 97.

Nessa passagem, a recorrência da interrogação é um recurso literário revelador da

A
desconfiança da personagem em relação a Santo Antônio e a Nossa Senhora.
B
perplexidade da personagem resultante da perda da proteção divina.
C
angústia da personagem perante uma situação tragicômica.
D
ironia da personagem mediante uma situação cômica.
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UFRN 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O fragmento transcrito abaixo faz parte do conto ˜Circuito fechado (3)˜, de Ricardo Ramos.

Muito prazer. Por favor, quer ver o meu saldo? Acho que sim. Que bom telefonar, foi ótimo, agora mesmo estava pensando em você. Puro, com gelo. Passe mais tarde, ainda não fiz, não está pronto. Amanhã eu ligo, e digo alguma coisa. Guarde o troco. Penso que sim. Este mês, não, fica para o outro. Desculpe, não me lembrei. Veja logo a conta, sim? É uma pena, mas hoje não posso, tenho um jantar. Vinte litros, da comum. Acho que não. Nas próximas férias, vou até lá, de carro. Gosto mais assim, com azul. Bem, obrigado, e você? [...] É um chato, um perigo público. Foi há muito tempo. Tudo bem, tudo legal? Gostei de ver. Acho que não, penso que não, creio que não. Acredito que sim. Claro, fechei a porta e botei o carro pra dentro. Vamos dormir? É, leia que é bom. Ainda agosto e esse calor. Me acorde cedo amanhã, viu?
LADEIRA, Julieta de Godoy (Org.). Contos brasileiros contemporâneos. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2005. p.126-127.

Esse conto pode ser visto como uma representação literária do automatismo da vida cotidiana moderna. Os procedimentos dos quais o autor se vale para representar esse automatismo são:

A
frases curtas, fragmentação de diálogo e estrutura narrativa circular.
B
causalidade entre as ações, descrição exaustiva e estrutura narrativa circular.
C
fragmentação de diálogo, omissão dos nomes das personagens e ritmo narrativo lento.
D
frases curtas, densidade psicológica das personagens e causalidade entre as ações.
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UFRN 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O trecho abaixo apresenta dois pontos de vista distintos acerca das causas e das soluções para a situação de vida dos capitães da areia.

O padre José Pedro dizia que a culpa era da vida e tudo fazia para remediar a vida deles, pois sabia que era a única maneira de fazer com que eles tivessem uma existência limpa. Porém uma tarde em que estava o padre e estava o João de Adão, o doqueiro diss e que a culpa era da sociedade mal organizada, era dos ricos... Que enquanto tudo não mudasse, os meninos não poderiam ser homens de bem. E disse que o padre José Pedro nunca poderia fazer nada por eles porque os ricos não deixariam. O padre José Pedro naquele dia tinha ficado muito triste, e quando Pirulito o foi consolar, explicando que ele não ligasse ao que João de Adão dizia, o padre respondeu balançando a cabeça magra.
– Tem vezes que eu chego a pensar que ele tem razão, que isso tudo está errado. Mas Deus é bom e saberá dar o remédio...

AMADO, Jorge. Capitães da areia. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. p. 107-108.

Considerando as duas visões presentes no fragmento, Pedro Bala, no final da trama, adota um ponto de vista que

A
concilia as posições de João de Adão e de José Pedro.
B
se aproxima da posição de José Pedro.

C
diverge das posições de José Pedro e de João de Adão.
D
se aproxima da posição de João de Adão.