Questõesde UFPR sobre Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

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UFPR 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

- Considere o trecho abaixo, que integra o livro Lavoura Arcaica, de Raduan Nassar:

“[...] aprenderei ainda muitas outras tarefas, e serei sempre zeloso no cumprimento de todas elas, sou dedicado e caprichoso no que faço, e farei tudo com alegria, mas pra isso devo ter um bom motivo, quero uma recompensa para o meu trabalho, preciso estar certo de poder apaziguar a minha fome neste pasto exótico, preciso do teu amor, querida irmã, e sei que não exorbito, é justo o que te peço, é a parte que me compete, o quinhão que me cabe, a ração a que tenho direito", e, fazendo uma pausa no fluxo da minha prece, aguardei perdido em confusos sonhos, meus olhos caídos no dorso dela, meu pensamento caído numa paragem inquieta, mas tinha sido tudo inútil, Ana não se mexia, continuava de joelhos, tinha o corpo de madeira, nem sei se respirava [...] (p. 124)

Sobre esse trecho, assinale a alternativa correta.

A
Ana se mantém imóvel diante do irmão, o que faz desse trecho um contraponto com outra cena central do romance, em que a sensualidade e exuberância da personagem serão expostas numa dança.
B
Esse trecho apresenta a figuração da linguagem característica das demais falas de André, exemplificando um discurso que cruza a linguagem enigmática das preces religiosas associado com metáforas ligadas à agricultura.
C
As falas de Ana só estão omitidas nesse trecho; em todo o restante do romance, no entanto, a irmã é a principal propagadora da ordem instituída pelo pai, enquanto o discurso de André se contrapõe ao deles.
D
O livro de Raduan Nassar faz referências explícitas ao texto bíblico, procurando demonstrar, como nesse trecho, que o instinto e as leis da natureza estão de acordo com a moralidade cristã.
E
A linguagem enigmática do texto religioso é típica do pai de André, e isso reforça o seu desacordo com o filho, cujas falas são sempre explícitas e concisas, sem referências aos textos religiosos. 
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UFPR 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A respeito do narrador do romance Bom-Crioulo, de Adolfo Caminha, assinale a alternativa correta.

A
O narrador naturalista descreve com objetividade e riqueza de detalhes o cenário em que se ambienta o romance, como se observa neste trecho: “A lua, surgindo lenta e lenta, cor de fogo, a princípio, depois fria e opalescente, misto de névoa e luz, alma e solidão, melancolizava o largo cenário das ondas, derramando sobre o mar essa luz meiga, essa luz ideal que penetra o coração do marinheiro, comunicando-lhe uma saudade infinita dos que navegam"
B
O narrador descreve com minúcia o pensamento das personagens, desvendando seu refinado sistema de valores culturais, como se observa neste trecho: “Estimava Bom-Crioulo desde o dia em que ele, desinteressadamente, por um acaso providencial, livrou-a de morrer na ponta de uma faca, história de ladrões... [...]".
C
O narrador evidencia a percepção sofisticada de Amaro, que fica nítida nas referências do marinheiro à cultura grega: “Aleixo surgia-lhe agora em plena e exuberante nudez, muito alvo, as formas roliças de calipígio ressaltando na meia sombra voluptuosa do aposento, na penumbra acariciadora daquele ignorado e impudico santuário de paixões inconfessáveis... Belo modelo de efebo que a Grécia de Vênus talvez imortalizasse em estrofes de ouro límpido e estátuas duma escultura sensual e pujante".
D
O narrador deixa pistas da vingança planejada por Amaro contra Aleixo, como se pode perceber nas referências intertextuais a Otelo, o clássico do ciúme, lido pelo marinheiro nos seus momentos de ócio: “Aleixo era seu, pertencia-lhe de direito, como uma coisa inviolável. Daí também o ódio ao grumete, um ódio surdo, mastigado, brutal como as cóleras de Otelo".
E
O narrador interpreta o conflito vivido pelo ex-escravo, justapondo uma percepção animalizante ao lado de outra, construída por meio de comparações artísticas: “Dentro do negro rugiam desejos de touro ao pressentir a fêmea... Todo ele vibrava, demorando-se na idolatria pagã daquela nudez sensual como um fetiche diante de um símbolo de ouro ou como um artista diante duma obra-prima". 
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Com base no texto, considere as seguintes afirmativas:

1. O conceito de família adotado no projeto de lei que cria o Estatuto da Família corresponde à composição familiar predominante na primeira metade do século XX.
2. Uma família se constitui pelo vínculo entre pessoas, sejam da mesma geração, sejam de gerações diferentes.
3. A ausência de vínculo afetivo entre pessoas que têm relação de parentesco é um fator de desestabilização da sociedade.
4. O conceito de família aprovado pela Câmara dos Deputados exclui do escopo das políticas públicas parte dos agrupamentos familiares existentes.

Assinale a alternativa correta. 

O texto a seguir é referência para a questão.

Famílias em transformação

    O projeto de lei que cria o Estatuto da Família colocou na pauta do dia a discussão a respeito do conceito de família. Afinal, o que é família hoje? Alguém aí tem uma definição, para a atualidade, que consiga acolher todos os grupos existentes que vivem em contextos familiares?
    A Câmara dos Deputados tem a resposta que considera a certa: “Família é a união entre homem e mulher, por meio de casamento ou de união estável, ou a comunidade formada por qualquer um dos pais junto com os filhos". Essa é a definição aprovada pela Câmara para o projeto cuja finalidade é orientar as políticas públicas quanto aos direitos das famílias – essas que se encaixam na definição proposta –, principalmente nas áreas de segurança, saúde e educação. Vou deixar de lado a discussão a respeito das injustiças, preconceitos e exclusões que tal definição comporta, para conversar a respeito das famílias da atualidade.
    Desde o início da segunda metade do século passado, o conceito de família entrou em crise, e uso a palavra crise no sentido mais positivo do termo: o que aponta para renovação e transição; mudança, enfim. Até então, tínhamos, na modernidade, uma configuração social hegemônica de família, que era pautada por um tipo de aliança – entre um homem e uma mulher – e por relações de consanguinidade. As mudanças ocorridas no mundo determinaram inúmeras alterações nas famílias, não apenas em seu desenho, mas, principalmente, em suas dinâmicas.
    E é importante aceitar essa questão: não foram as famílias que provocaram mudanças na sociedade; esta é que determinou muitas mudanças nas famílias. Só assim iremos conseguir enxergar que a família não é um agente de perturbação da sociedade. É a sociedade que tem perturbado, e muito, o funcionamento familiar. Um exemplo? Algumas mulheres renunciam ao direito de ficar com o filho recém-nascido durante todo o período da licença-maternidade determinado por lei, porque isso pode atrapalhar sua carreira profissional. Em outras palavras: elas entenderam que a sociedade prioriza o trabalho em detrimento da dedicação à família. É assim ou não é?
    Se pudéssemos levantar um único quesito que seria fundamental para caracterizar a transformação de um agrupamento de pessoas em família, eu diria que é o vínculo, tanto horizontal quanto vertical. E, hoje, todo mundo conhece grupos de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou que têm relação de parentesco que não se constituem verdadeiramente em família, por absoluta falta de vínculo entre seus integrantes.
    Os novos valores sociais têm norteado as pessoas para esse caminho. Vamos lembrar valores decisivos para nossa sociedade: o consumo, que valoriza o trabalho exagerado, a ambição desmedida e o sucesso a qualquer custo; a juventude, que leva adultos, independentemente da idade, a adotar um estilo de vida juvenil, que dá pouco espaço para o compromisso que os vínculos exigem; a busca da felicidade, identificada com satisfação imediata, que leva a trocas sucessivas nos relacionamentos amorosos, como amizades e par afetivo, só para citar alguns exemplos. O vínculo afetivo tem relação com a vida pessoal. O vínculo social, com a cidadania. Ambos estão bem frágeis, não é?

SAYÃO, Rosely.  <www.folhaonline.com.br>. Em 29 set. 2015.
A
Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
B
Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.
C
Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.
D
Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.
E
Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras. 
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UFPR 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

De acordo com o poema, é correto afirmar:

O soneto “No fluxo e refluxo da maré encontra o poeta incentivo pra recordar seus males", de Gregório de Matos, apresenta características marcantes do poeta e do período em que ele o escreveu:


Seis horas enche e outras tantas vaza
A maré pelas margens do Oceano,
E não larga a tarefa um ponto no ano,
Depois que o mar rodeia, o sol abrasa.

Desde a esfera primeira opaca, ou rasa
A Lua com impulso soberano
Engole o mar por um secreto cano,
E quando o mar vomita, o mundo arrasa.

Muda-se o tempo, e suas temperanças.
Até o céu se muda, a terra, os mares,
E tudo está sujeito a mil mudanças.

Só eu, que todo o fim de meus pesares
Eram de algum minguante as esperanças,
Nunca o minguante vi de meus azares.
A
A temática barroca do desconcerto do mundo está representada no poema, uma vez que as coisas do mundo estão em desarmonia entre si.
B
A transitoriedade das coisas terrenas está em oposição ao caráter imutável do sujeito, submetido a uma concepção fatalista do destino humano.
C
A concepção de um mundo às avessas está figurada no soneto através da clara oposição entre o mar que tudo move e a lua imutável.
D
A clareza empregada para exposição do tema reforça o ideal de simplicidade e bucolismo da poesia barroca, cujo lema fundamental era a aurea mediocritas.
E
A sintonia entre a natureza e o eu-poético embasa as personificações de objetos inanimados aliadas às hipérboles que descrevem o sujeito.
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UFPR 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa que exprime a tese do texto.

O texto a seguir é referência para a questão.

Outras razões para a pauta negativa
Venício A. Lima

    O sempre interessante Boletim UFMG, que traz, a cada semana, notícias do dia a dia da Universidade Federal de Minas Gerais, informa, na edição de 4 de maio, o trabalho desenvolvido por grupo de pesquisa do Departamento de Ciência da Computação (DCC) em torno da “análise de sentimento", que relaciona o sucesso das notícias com sua polaridade, negativa ou positiva.
    Utilizando programas de computador desenvolvidos pelo DCC-UFMG, foram identificadas, coletadas e analisadas 69.907 manchetes veiculadas em quatro sites noticiosos internacionais ao longo de oito meses de 2014: The New York Times, BBC, Reuters e Daily Mail. E as notícias foram agrupadas em cinco grandes categorias: negócios e dinheiro, saúde, ciência e tecnologia, esportes e mundo. As conclusões da pesquisa são preciosas.
    Cerca de 70% das notícias diárias estão relacionadas a fatos que geram “sentimentos negativos" – tais como catástrofes, acidentes, doenças, crimes e crises. Os textos das manchetes foram relacionados aos sentimentos que elas despertam, numa escala de menos 5 (muito negativo) a mais 5 (muito positivo). Descobriu-se que o sucesso de uma notícia, vale dizer, o número de vezes em que é “clicada" pelo eventual leitor está fortemente vinculado a esses “sentimentos" e que os dois extremos – negativo e positivo – são os mais “clicados". As manchetes negativas, todavia, são aquelas que atraem maior interesse dos leitores.
    Embora realizado com base em manchetes publicadas em sites internacionais – não brasileiros –, os resultados do trabalho dos pesquisadores do DCC-UFMG nos ajudam a compreender a predominância do “jornalismo do vale de lágrimas" na grande mídia brasileira.
    Para além da partidarização seletiva das notícias, parece haver também uma importante estratégia de sobrevivência empresarial influindo na escolha da pauta negativa. Os principais telejornais exibidos na televisão brasileira, por exemplo, estão se transformando em incansáveis noticiários diários de crises, crimes, catástrofes, acidentes e doenças de todos os tipos. Carrega-se, sem dó nem piedade, nas notícias que geram sentimentos negativos. Mais do que isso: os âncoras dos telejornais, além das notícias negativas, se encarregam de editorializar, fazer comentários, invariavelmente críticos e pessimistas, reforçando, para além da notícia, exatamente seus aspectos e consequências funestos.
    Existe, sim, o risco do esgotamento. Cansado de tanta notícia ruim e sentindo-se impotente para influir no curso dos eventos, pode ser que o leitor/telespectador afinal desista de se expor a esse tipo de jornalismo que o empurra cotidianamente rumo a um inexorável “vale de lágrimas" mediavalesco.

Adaptado de < http://observatoriodaimprensa.com.br/jornal-de-eba...>.Acesso em 19 mai. 2015. 
A
Segundo o autor, há na imprensa internacional mais notícias negativas, porque ocorrem muito mais catástrofes e desgraças do que fatos positivos.
B
O tom negativo, principalmente das notícias nacionais, deve-se à editorialização promovida pelos âncoras de telejornais. 
C
O telejornalismo pautado em notícias funestas e trágicas está caminhando para o esgotamento e afastamento do telespectador.
D
A mídia privilegia notícias ligadas a sentimentos negativos porque estas atraem mais o público. 
E
Pesquisas analisam o comportamento de leitores de mídia estrangeira, mas não há evidência de que seus resultados possam ser aplicados ao cenário nacional.
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UFPR 2015 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Classificação dos verbos (Regulares, Irregulares, Defectivos, Abundantes, Unipessoais, Pronominais), Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considere as frases abaixo:

1. A numeração deste modelo de tênis vai de 35 a 44.
2. Se alguém perguntar por mim, diga que fui ao cinema.
3. O Canal do Panamá vai do Oceano Atlântico ao Pacífico.
4. No hemisfério Sul, o outono vai de 21 de março a 20 de junho.
5. As linhas de ônibus que partem do terminal 2 vão para a estação central.

O sentido do verbo “ir" fica no domínio do espaço: 

O texto a seguir é referência para a questão.

    Dependendo do contexto em que são empregados, termos como “aí", “até" e “ir" ora denotam espaço, ora denotam tempo. Esses variados sentidos que as palavras podem assumir nem sempre são precisamente especificados no dicionário.
    Talvez o exemplo mais interessante para ilustrar a indicação de tempo ou de espaço com a mesma palavra seja o verbo “ir". O sentido primeiro (aceitemos isso para efeito de raciocínio) do verbo “ir" é de deslocamento: “alguém vai de A a B" quer dizer que alguém se desloca do ponto A ao ponto B. Trata-se de espaço.
    Dizemos também, por exemplo, que a Bandeirantes vai de Piracicaba a S. Paulo. Mas é claro que a rodovia não se desloca: ela começa em uma cidade e termina em outra. Não há sentido de deslocamento nessa oração, mas ainda estamos no domínio do espaço.
    Agora, veja-se outro caso: também dizemos que o período colonial vai de 1500 a 1822 (ou a 1808, conforme o ponto de vista). Nesse exemplo, ninguém se desloca, nem se informa sobre dois pontos do espaço, dois lugares extremos. Agora não se trata mais de espaço. Trata-se de tempo. E o verbo é o mesmo.
POSSENTI, Sírio. Analogias. Disponível em: <http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/palavreado/analogias>. Acesso em 23 mai. 2014.
A
nos exemplos 1 e 3 apenas.
B
nos exemplos 2 e 3 apenas.
C
nos exemplos 4 e 5 apenas.
D
nos exemplos 1, 2 e 4 apenas.
E
nos exemplos 2, 3 e 5 apenas.
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UFPR 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa que resume um posicionamento do autor do texto.

O texto a seguir é referência para a questão.

Vontade de punir

   Deu no Datafolha que 87% dos brasileiros querem baixar a maioridade penal. Maiorias assim robustas, que já são raras em questões sociais, ficam ainda mais intrigantes quando se considera que, entre especialistas, o assunto é controverso. Como explicar o fenômeno?

   Estamos aqui diante de um dos mais fascinantes aspectos da natureza. Se você pretende produzir seres sociais, precisa encontrar um modo de fazer com que eles colaborem uns com os outros e, ao mesmo tempo, se protejam dos indivíduos dispostos a explorá-los. A fórmula que a evolução encontrou para equacionar esse e outros dilemas foi embalar regras de conduta em instintos, emoções e sentimentos que provocam ações que funcionam em mais instâncias do que não funcionam.

   Assim, para evitar a superexploração pelos semelhantes, desenvolvemos verdadeiro horror àquilo que percebemos como injustiças. Na prática, isso se traduz no impulso que temos de punir quem tenta levar vantagem indevida. Quando não podemos castigá-los diretamente, torcemos para que levem a pior, o que, além de garantir o sucesso de filmes de Hollywood, torna a justiça retributiva algo popular em nossa espécie.

   Isso, porém, é só parte do problema. Uma sociedade pautada apenas pelo ideal de justiça soçobraria. Se cada mínima ofensa exigisse imediata reparação e todos tivessem de ser tratados de forma rigorosamente idêntica, a vida comunitária seria impossível. A natureza resolve isso com sentimentos como amor e favoritismo, que permitem, entre outras coisas, que mães prefiram seus próprios filhos aos de desconhecidos.

   Nas sociedades primitivas, bandos de 200 pessoas onde todos tinham algum grau de parentesco, o sistema funcionava razoavelmente bem. Os ímpetos da justiça retributiva eram modulados pela empatia familiar. Agora que vivemos em grupos de milhões sem vínculos pessoais, a vontade de punir impera inconteste.

SCHWARTSMAN, Hélio. Folhaonline, em 24 jun. 2015.
A
Questões que ganham apoio de ampla maioria da população, mas não angariam consenso entre os especialistas são surpreendentes e demandam explicações.
B
O senso de justiça retributiva perdeu força na passagem das sociedades primitivas à sociedade moderna, o que faz com que a vontade de punir impere sem restrições.
C
Nas sociedades primitivas, nem o grau de parentesco livrava o indivíduo da reparação de cada ofensa a outro membro da comunidade no mesmo grau e intensidade.
D
A vontade de punir é um sentimento desenvolvido culturalmente que vai contra o instinto de sobrevivência dos indivíduos.
E
O sucesso de filmes hollywoodianos se pauta na ação natural do amor e do favoritismo, o que garante sempre o final feliz.