Questõesde UERJ sobre Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

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UERJ 2018, UERJ 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A articulação do primeiro com o segundo parágrafo revela o seguinte eixo principal da argumentação do crítico:


A
valorização de versos coloquiais
B
descrição de uma poética singular
C
contestação de artistas modernos
D
exaltação de uma obra convencional
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UERJ 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A flutuação do gosto em relação aos poetas é normal, como é normal a sucessão dos modos de fazer poesia. (l. 1-2)
A relação que se estabelece entre essa declaração inicial do crítico Antonio Candido e o restante de seu texto pode ser definida pela seguinte sequência:


A
problema – solução
B
abstração – realidade
C
pressuposição – asserção
D
generalização – particularização
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UERJ 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No sexto parágrafo, a interlocução com o leitor é explicitamente marcada pelo emprego de:

Três teses sobre o avanço da febre amarela  

NATHALIA PASSARINHO
Adaptado de bbc.com
, 06/02/2018.  

A
pergunta
B
estatística
C
depoimento
D
coloquialismo
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UERJ 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto


Adaptado de Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial do Rio de Janeiro (RJ) – 1844 a 1885

Os relatos sobre as ondas epidêmicas de febre amarela na cidade do Rio de Janeiro apareceram com frequência nos periódicos, especialmente a partir da década de 1850.

De acordo com o documento acima, no início da década de 1870, o alastramento da doença era associado ao seguinte fator:

Três teses sobre o avanço da febre amarela  

NATHALIA PASSARINHO
Adaptado de bbc.com
, 06/02/2018.  

A
elevação de taxas de natalidade
B
variação das condições climáticas
C
ingresso de estrangeiros com infecção
D
insalubridade das residências populares
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UERJ 2018 - Português - Interpretação de Textos, Análise sintática, Sintaxe, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A frase que contém uma explicação do conteúdo da frase anterior está sublinhada em:

Três teses sobre o avanço da febre amarela  

NATHALIA PASSARINHO
Adaptado de bbc.com
, 06/02/2018.  

A

Desde o início de 2017, foram confirmados 779 casos, 262 deles resultando em mortes.

Trata-se do maior surto da forma silvestre da doença já registrado no país. (l. 3-5)

B

Dois inimigos silenciosos vieram junto: o vírus da febre amarela e o mosquito Aedes aegypti.

A consequência foi uma série de surtos de febre amarela urbana no Brasil, com milhares de mortos. (l. 7-9)

C
O massacre desses bichos, porém, é um “tiro no pé”, o que faz crescer a chance de contaminação de pessoas. Sem primatas para picar na copa das árvores, os mosquitos procuram sangue humano. (l. 18-20)
D
Tanto o homem quanto o macaco, quando picados, só carregam o vírus da febre amarela por cerca de três dias. Depois disso, o organismo produz anticorpos. (l. 23-25)
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UERJ 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Para apresentação das teses que explicam o avanço da febre amarela, a autora do texto recorre, principalmente, à seguinte estratégia:

Três teses sobre o avanço da febre amarela  

NATHALIA PASSARINHO
Adaptado de bbc.com
, 06/02/2018.  

A
referências a dilemas
B
alusão a subentendidos
C
construção de silogismo
D
argumentos de autoridade
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UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Essas coisas verdadeiras podem não ser verossímeis. (l. 22)

Com a frase acima, o escritor lembra um princípio básico da literatura: a verossimilhança − isto é, a semelhança com a verdade − é mais importante do que a verdade mesma.

A melhor explicação para este princípio é a de que a invenção narrativa se mostra mais convincente se:

A
parece contar uma história real
B
quer mostrar seu caráter ficcional
C
busca apoiar-se em fatos conhecidos
D
tenta desvelar as contradições sociais
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UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Normalmente, é possível omitir elementos de construção de frases sem dificultar a compreensão do leitor, uma vez que ficam subentendidos pelo conjunto da própria estrutura ou pela sequência em que se apresentam.

O exemplo do texto em que há omissão de elementos de construção de frases, sem prejuízo da compreensão, é:

A
com o decorrer do tempo, ia-me parecendo cada vez mais difícil, quase impossível, redigir esta narrativa. (l. 3-4)
B
Se ele existisse, ver-me-ia propenso a consultá-lo a cada instante, mortificar-me-ia por dizer com rigor a hora exata de uma partida, (l. 18-19)
C
Afirmarei que sejam absolutamente exatas? Leviandade. (l. 25)
D
Com esforço desesperado arrancamos de cenas confusas alguns fragmentos. Dúvidas terríveis nos assaltam. (l. 30-31)
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UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Nesta reconstituição de fatos velhos, neste esmiuçamento, exponho o que notei, o que julgo ter notado. (l. 25-26)

O uso do verbo “julgar”, no fragmento acima, promove uma correção do que estava dito imediatamente antes.

Essa correção é importante para o sentido geral do texto porque:

A
questiona a validade de romancear fatos
B
minimiza o problema de narrar a memória
C
valoriza a necessidade de resgatar a história
D
enfatiza a dificuldade de reproduzir a realidade
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UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em sua reflexão acerca das possibilidades de recompor a memória para escrever o livro, o narrador utiliza um procedimento de construção textual que contribui para a expressão de suas inquietudes.

Tal procedimento pode ser identificado como:

A
encadeamento de fatos passados
B
extensão de parágrafos narrativos
C
sequência de frases interrogativas
D
construção de diálogos presumidos
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UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Graciliano Ramos busca dar uma explicação mais objetiva ao leitor sobre os motivos que justificam seu relato. Entretanto, já nesta explicação, o autor lança mão de recursos da linguagem figurada, frequentes no discurso literário.

O fragmento do texto que melhor exemplifica o uso de linguagem figurada é:

A
dar-lhes pseudônimo, fazer do livro uma espécie de romance; (l. 7-8)
B
Outros permaneceram junto a mim, ou vão reaparecendo (l. 13)
C
quantas demoradas tristezas se aqueciam ao sol pálido, (l. 19-20)
D
às vezes necessitamos confirmação, apelamos para reminiscências alheias, (l. 34-35)
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UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Memórias do cárcere, do romancista Graciliano Ramos, contam as desventuras do autor enquanto foi preso político no Presídio da Ilha Grande, em 1936.

Apesar de ser um livro autobiográfico, o autor expõe, logo na abertura, as dificuldades de reconstrução da memória.

A consciência de Graciliano Ramos em relação ao caráter parcialmente ficcional das suas memórias está evidenciada no seguinte trecho:

A
Resolvo-me a contar, depois de muita hesitação, (l. 1)
B
Também me afligiu a ideia de jogar no papel criaturas vivas, (l. 6)
C
Outros devem possuir lembranças diversas. (l. 26-27)
D
conjugam-se, completam-se e me dão hoje impressão de realidade. (l. 27-28)
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UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Além da comparação entre papéis sociais, há no texto outra comparação, implícita, que indica uma compreensão do narrador acerca de comportamentos na sociedade.

Essa comparação implícita está em:


A
menino, naqueles tempos, não dava opinião (l. 4)
B
Também se falava misteriosamente em “moléstias de senhoras” (l. 6)
C
Nunca me apareceu nenhuma. (l. 9)
D
até hoje me assombra este verso único: (l. 11-12)
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UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A tira traz um efeito de surpresa ao final, produzido pela cena inusitada de uma pessoa sentada no ar, como se isso fosse possível.

Esse efeito de surpresa se intensifica pelo fato de o último quadrinho contrastar com o seguinte aspecto da própria tira:

A
exposição parcial do cotidiano familiar
B
sugestão gradual de atitudes imprevisíveis
C
apresentação sequencial de ações rotineiras
D
referência indireta à solidão dos personagens
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UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A não ser através d’ O tico-tico e da poesia de Camões, (l. 10-11)

A expressão em destaque torna a frase que ela introduz uma ressalva em relação ao que está enunciado anteriormente.

Essa ressalva evidencia que as leituras do poeta lhe davam a seguinte possibilidade:


A

rever suas crenças arraigadas

B
interagir com universos diferentes
C
superar uma alienação do presente
D
compreender a idealização da morte
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UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O texto de Mário Quintana se baseia em duas oposições: “gente bem” versus “criadas” e “este mundo” versus “o outro mundo”.

“O outro mundo” é representado, no texto, por alguns elementos evocados pelo narrador.
A expressão que melhor identifica tais elementos é:


A
ventos encanados
B
moléstias de senhoras
C
anúncios farmacêuticos
D
histórias de assombrações
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UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O segundo parágrafo do texto revela mais claramente a compreensão do menino acerca daquela sociedade de papéis bem definidos, a partir da situação econômica de cada um.

O par de vocábulos, presentes no texto, que remete à divisão entre grupos sociais, tal como caracterizada pelo narrador, é:


A
chá – fantasmas
B
elegância – laçarote
C
privativa – verdadeira
D
encanados – espichado
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UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Na tira do cartunista argentino Quino, utilizam-se recursos gráficos que lembram o cinema. A associação com a linguagem artística do cinema, que lida com o movimento e com o instrumento da câmera, é garantida pelo procedimento do cartunista demonstrado a seguir:

A
ressaltar o trabalho com a vassoura para sugerir ação
B
ampliar a imagem da mulher para indicar aproximação
C
destacar a figura da cadeira para indiciar sua importância
D
apresentar a sombra dos personagens para sugerir veracidade
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UERJ 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A QUESTÃO REFEREM-SE AO CONTO “O ESPELHO”,
DO LIVRO PRIMEIRAS ESTÓRIAS, DE JOÃO GUIMARÃES ROSA.

Solicito os reparos que se digne dar-me, a mim, servo do senhor, recente amigo, mas companheiro no amor da ciência, de seus transviados acertos e de seus esbarros titubeados. Sim?

No trecho final do conto, observa-se a ênfase de um recurso utilizado em todo o texto. Esse recurso produz o seguinte efeito:

A
revisão de uma postura
B
insinuação de um segredo
C
confissão de uma fraqueza
D
encenação de um diálogo
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UERJ 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A QUESTÃO REFEREM-SE AO CONTO “A TERCEIRA MARGEM DO RIO”,
DO LIVRO PRIMEIRAS ESTÓRIAS, DE JOÃO GUIMARÃES ROSA.

Guimarães Rosa afirmou, em uma entrevista, que somente renovando a língua é que se pode renovar o mundo. Visando a essa renovação, recorria a neologismos e inversões pouco usuais de termos, explorando novos sentidos em seus textos.

Um exemplo dessas inversões encontra-se em:

A
Nossa mãe era quem regia,
B
Nossa mãe muito não se demonstrava.
C
Nossa mãe terminou indo também, de uma vez,
D
Nossa mãe, vergonhosa, se portou com muita cordura;