Questõesde ENCCEJA sobre Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

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ENCCEJA 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Esse queijo é bom demais, uai!
O queijo produzido em Minas Gerais é reconhecido como patrimônio cultural e imaterial do Brasil e do estado
Há quem diga que o queijo de Minas não pode faltar na boa mesa mineira. Um queijo com cafezinho, queijo com goiabada (conhecido como Romeu e Julieta), o pão de queijo ou até complementando um prato requintado, já virou receita garantida em Minas Gerais. O tradicional alimento do estado não perde em nada para os mais aprimorados queijos importados. Tem o canastra, o do serro, o frescal, o meia-cura, o minas do tipo padrão, o de coalho. São tantas opções que fica até difícil dizer qual é mais gostoso. Não é à toa que essa iguaria faz tanto sucesso e já virou patrimônio cultural brasileiro e imaterial de Minas Gerais. Desde 2008, o modo típico de preparo dos queijos artesanais da região do Serro e da Serra da Canastra foi reconhecido como patrimônio cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Disponível em: www.belohorizonte.mg.gov.br. Acesso em: 25 set. 2013.

A utilização de uma expressão regional no título do texto

A
demonstra o interesse do autor em combater o preconceito em relação à fala dos habitantes da região.
B
antecipa uma informação sobre a origem do produto tratado na reportagem como patrimônio imaterial.
C
revela uma estreita relação entre o modo artesanal de produção da iguaria e a fala dos produtores.
D
aponta os motivos de o produto apresentado na reportagem ser reconhecido como patrimônio cultural.
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Jornalismo em saúde
Nos últimos anos, a internet possibilitou uma democratização da informação como nunca antes vista, permitindo que o indivíduo que sofre de algum problema de saúde tenha uma postura mais ativa frente ao seu médico/terapeuta, com mais repertório para trocar informações. Pode-se argumentar que muito daquilo que o leigo lê na internet não é fonte segura de informação, e no caso de informação equivocada, pode fazer mais mal do que bem. Isso até pode existir, mas de uma forma geral a internet ajuda muito mais do que atrapalha.
Pesquisadores da Universidade da Pensilvânia estudaram mais de 600 pacientes com diagnóstico de câncer colorretal, e a hipótese lançada era a de que aqueles que buscavam mais informações sobre a doença na internet e na mídia impressa também estariam sendo submetidos a tratamentos mais modernos. No caso em questão, os autores definiram como terapêutica moderna o uso de duas medicações recentemente aprovadas para uso nos Estados Unidos e amplamente divulgadas pela mídia (bevacizumab e cetuximab). O resultado foi que os pacientes que procuraram informação na internet e na mídia impressa tinham uma chance três vezes maior de ter conhecimento sobre as duas medicações, e também foi três vezes maior a chance de serem submetidos ao tratamento com essas drogas.
TEIXEIRA, R. A. Disponível em: www.icbneuro.com.br. Acesso em: 17 set. 2013 (adaptado).

O uso da internet possibilitou uma democratização da informação em todas as áreas do conhecimento. Na área da saúde, o acesso à informação possibilita que o paciente

A
receba tratamentos mais modernos.
B
conheça fontes seguras de informação.
C
faça uso de medicamento por conta própria.
D
conheça o seu diagnóstico previamente.
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Atualmente, com o uso de diferentes tecnologias de comunicação, é possível estudar, comunicar-se e adquirir conhecimento. Tendo em vista a linguagem e a estrutura utilizadas no texto, nota-se que esse site

A
atrai um público diversificado pelo conteúdo abrangente apresentado.
B
utiliza um tipo de linguagem que o torna semelhante a um blog.
C
traz informações importantes para uma classe específica de profissionais.
D
permite que o usuário altere seu layout utilizando uma ferramenta específica.
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Aos dezoito anos pai Norato deu uma facada num rapaz, num adjutório, e abriu o pé no mundo. Nunca mais ninguém botou os olhos em riba dele, afora o afilhado. — Padrinho, evim cá chamá o sinhô pra mode i morá mais eu. — Quá, flo, esse caco de gente num sai daqui mais não. — Bamo. Buli gente num bole, mais bicho... O sinhô anda perrengado...
ÉLIS, B. Obras reunidas. Rio de Janeiro: José Olympio, 1987.

A língua portuguesa falada no Brasil apresenta uma grande variedade de dialetos. Nesse sentido, a linguagem usada no texto

A
revela o subdesenvolvimento do país.
B
constitui uma fala socialmente inaceitável.
C
impede a comunicação entre os personagens.
D
representa falantes de determinado grupo social.
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Curtir
O verbo “curtir” nunca esteve tão na moda quanto nesta época em que vivemos, marcada pela interatividade no ambiente das redes sociais, onde a aprovação ou a simples simpatia por determinado conteúdo compartilhado se traduz nesse verbo conjugado na 1ª pessoa: “curti”. A consagração da palavra, porém, deu-se pela adoção do termo pelo Google, que, imitando o facebook, passou a oferecer aos internautas a opção de gostar dos resultados elencados pelas páginas de busca. O verbo “curtir”, no caso das mídias sociais, configura-se uma tradução do inglês like (“gostar”). Contudo, a gíria brasileira não guarda nenhuma relação com o “curtir” proveniente do latim vulgar corretrire, retrire, que significa “desgastar pelo atrito”.
Revista Língua, n. 74, dez. 2011 (adaptado).

Ao explorar os usos e significados do verbo curtir nas mídias sociais, o autor colabora para a compreensão do(a)

A
evolução social da língua nas redes sociais.
B
significado original dos verbos no latim vulgar.
C
mudança comportamental dos internautas em sites de busca.
D
impacto das tecnologias de informação nos ambientes de interação social.
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A defesa da língua
O jornalista Eduardo Martins, colaborador de Agitação e autor do Manual de Redação do jornal O Estado de S. Paulo, foi o convidado de honra do almoço realizado no dia 31 de agosto, em São Paulo, pelas academias Paulista de Letras, Cristã de Letras, Internacional de Direito Econômico, Paulista de Educação, de Medicina de São Paulo e Paulista de História. O evento faz parte do calendário mensal das academias e sempre conta com uma personalidade para falar sobre temas atuais ligados à educação e à literatura. Martins abordou os vícios que castigam a língua portuguesa. Os mais comuns, de acordo com o jornalista, são o descaso com a concordância – principalmente no caso do plural –, o uso de estrangeirismos, a utilização errônea da crase e o internetês, a linguagem cifrada adotada pelos jovens na rede mundial de computadores e que começa a migrar para as lições escolares.
Agitação, n. 65, set.-out. 2005.

A língua portuguesa, como toda língua viva, agrega ao longo de seu desenvolvimento histórico elementos que marcam variações em seu sistema. Entretanto, algumas pessoas veem tais variações como “erros”. Percebe-se que o jornalista citado tem esse pensamento, pois, segundo a notícia, ele

A
preocupa-se com assuntos relativos à literatura brasileira para proteger a língua.
B
vê o uso da linguagem abreviada da internet como danoso a nossa língua.
C
entende que na escola não se ensina os alunos a empregar corretamente a crase.
D
defende a língua portuguesa de males que podem vir a destruí-la futuramente.
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Brasileiros são os profissionais mais estressados do mundo

Uma pesquisa feita por uma empresa de recrutamento revelou que os brasileiros são os profissionais mais estressados do mundo. Mais de 40% dos trabalhadores sofrem frequentemente de estresse e ansiedade em seu emprego, enquanto a média mundial ficou em 11%.
O estudo entrevistou 1 775 diretores de Recursos Humanos de 12 países, sendo 100 do Brasil. Se forem contabilizados os diretores de RH que trabalham com profissionais que sofrem estresse e ansiedade às vezes, o índice brasileiro sobe para 94%. Apenas 2% não se sentem estressados e 4% sentem os sintomas poucas vezes.
Disponível em: http://economia.uol.com.br. Acesso em: 4 set. 2013 (adaptado).

O título do texto traz o resultado de uma pesquisa sobre os trabalhadores brasileiros. A principal estratégia utilizada pelo autor para levar o leitor a acreditar nessa informação consiste na

A
menção à empresa de recrutamento realizadora da pesquisa, reforçando a credibilidade da informação.
B
apresentação de condições desfavoráveis que levam os trabalhadores ao estresse no ambiente de trabalho.
C
comparação dos dados referentes aos trabalhadores que sofrem de estresse no Brasil em relação à média mundial.
D
referência aos percentuais de diretores de RH que sofrem de estresse “às vezes”, “poucas vezes” ou “não se sentem estressados”.