Questõesde UECE sobre Morfologia

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Foram encontradas 38 questões
86144af1-c6
UECE 2013 - Português - Interpretação de Textos, Adjetivos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Atente ao que é dito sobre o vocábulo “insípida” (linha 50).


I. Foi empregado na acepção de sem graça, desinteressante, monótono.

II. Foi empregado no seu sentido literal, não figurado.

III. A mudança da posição desse adjetivo para depois do substantivo não alteraria o significado do substantivo.


Está correto o que se afirma somente em

TEXTO II

PORTÃO


ANDRADE, Carlos Drummond de. In: Carlos Drummond de Andrade: Poesia e Prosa. Editora Nova Aguilar:1988. p. 506-507.
A
I e II.
B
III.
C
I e III.
D
II.
85f406b4-c6
UECE 2013 - Português - Preposições, Morfologia

Atente para o que se diz a respeito da preposição de que entra na composição do título da crônica: “Porta de colégio”.


I. A preposição de, sozinha, sem contração, como é usada nesse título, generaliza o substantivo, no caso do texto, colégio.

II. A contração da preposição de com o pronome demonstrativo aquele, que resultaria em daquele, manteria inalterado o sentido do título.

III. A introdução, no título do texto, do artigo definido o, que resultaria em do, alteraria o sentido do título.


Está correto o que se diz apenas em

Prezado candidato, o texto 1 desta prova foi extraído de uma crônica de Affonso Romano de Sant’Anna, cronista e poeta mineiro. Professor universitário e jornalista, escreveu para os maiores jornais do País. “Com uma produção diversificada e consistente, pensa o Brasil e a cultura do seu tempo, e se destaca como teórico, como poeta, como cronista, como professor, como administrador cultural e como jornalista.”


TEXTO I

Porta de colégio 



SANT’ANNA, Affonso Romano de. Affonso Romano de Sant’Anna: seleção e prefácio de Letícia Malard. Coleção Melhores Crônicas. p. 64-66.
A
I.
B
I e III.
C
II e III.
D
II.
9d818b04-b7
UECE 2012 - Português - Interpretação de Textos, Uso das aspas, Conjunções: Relação de causa e consequência, Funções da Linguagem: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética., Pontuação, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale V ou F conforme sejam verdadeiras ou falsas as afirmações feitas sobre o poema:


( ) Os dois primeiros versos têm valor de afirmação.
( ) O texto pode ser considerado um metapoema.
( ) As aspas usadas nos versos 3 e 4 (Linhas 181-183) e nos versos 15 e 16 (Linhas 195- 197) justificam-se por corresponderem esses versos às vozes do outro.
( ) O emprego do mas no verso 6 (Linha 185) introduz uma oposição: a voz do poeta modernista opõe-se à voz do poeta parnasiano.
( ) O sujeito lírico desautoriza a palavra do poeta parnasiano, usando uma palavra semelhante à desse poeta.
( ) o enunciador fala ao enunciatário, que é o poeta passadista, na segunda pessoa do singular.


Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência: 

Contextualização para o texto III

(Ronald de Carvalho foi um dos escritores brasileiros que tiveram participação ativa na famigerada Semana de Arte Moderna, na qual pronunciou a conferência intitulada “A pintura e escultura moderna no Brasil”. Era um poeta de tendência conservadora, “indeciso entre o Simbolismo e o Parnasianismo”, conforme diz Agripino Grieco e como denunciam suas duas primeiras obras — Luz Gloriosa e Poemas e sonetos. Em 1922, porém, publica Epigramas Irônicos e Sentimentais, onde se pode encontrar uma teoria do verso moderno. Segundo Júlio de Carvalho, Ronald de Carvalho mostra, nessa obra, haver adquirido “consciência de que o poeta rompe em cada poema com uma série de códigos: o da língua, o da arte poética, etc.”.)Ronald de Carvalho foi um dos escritores brasileiros que tiveram participação ativa na famigerada Semana de Arte Moderna, na qual pronunciou a conferência intitulada “A pintura e escultura moderna no Brasil”. Era um poeta de tendência conservadora, “indeciso entre o Simbolismo e o Parnasianismo”, conforme diz Agripino Grieco e como denunciam suas duas primeiras obras — Luz Gloriosa e Poemas e sonetos. Em 1922, porém, publica Epigramas Irônicos e Sentimentais, onde se pode encontrar uma teoria do verso moderno. Segundo Júlio de Carvalho, Ronald de Carvalho mostra, nessa obra, haver adquirido “consciência de que o poeta rompe em cada poema com uma série de códigos: o da língua, o da arte poética, etc.”.)


TEXTO III 


A
F, V, F, F, V, V.
B
V, F, V, F, F, F.
C
F, V, V, V, V, V.
D
V, F, F, V, F, F.
3dae34d2-b8
UECE 2015 - Português - Advérbios, Pontuação, Morfologia, Uso da Vírgula

“Ou by serendipity, como dizem os ingleses quando na caça a um tesouro se tem a felicidade de deparar com outro bem, mais precioso ainda.” (linhas 19-22) Leia o que se diz sobre o enunciado acima.

I. Estaria de acordo com os ensinamentos da gramática normativa o acréscimo de duas vírgulas ao enunciado: Ou by serendipity, como dizem os ingleses quando, na caça a um tesouro, se tem a felicidade de deparar com outro bem, mais precioso ainda.
II. A regra que ampara o emprego das vírgulas acrescentadas é a seguinte: Separa-se com vírgulas o adjunto adverbial deslocado ou intercalado.
III. Haveria diferença de sentido e de classe gramatical se mudássemos a posição da vírgula em “a felicidade de deparar com outro bem, mais precioso ainda”, que passaria a “felicidade de deparar com outro, bem mais precioso ainda”. Na estrutura do texto, bem é um substantivo, e a expressão tem o seguinte sentido: deparar com outra coisa que não é um tesouro, porém é mais precioso do que um tesouro. Na estrutura modificada – com outro, bem mais precioso ainda”, bem seria um advérbio, e a expressão teria o seguinte sentido: deparar com outro tesouro bem mais precioso do que aquele que se procurava.

Está correto o que se diz em

Texto 
A garagem de casa 
(Chico Buarque. O irmão alemão. 1 ed. São Paulo. Companhia das letras. 2014. p. 60-61. Texto adaptado com o acréscimo do título.)

A obra O irmão alemão, último livro de Chico Buarque de Holanda, tem como móvel da narrativa a existência de um desconhecido irmão alemão, fruto de uma aventura amorosa que o pai dele, Sérgio Buarque de Holanda, tivera com uma alemã, lá pelo final da década de 30 do século passado. Exatamente quando Hitler ascende ao poder na Alemanha. Esse fato é real: o jornalista, historiador e sociólogo Sérgio Buarque de Holanda, na época, solteiro, deixou esse filho na Alemanha. Na família, no entanto, não se falava no assunto. Chico teve, por acaso, conhecimento dessa aventura do pai em uma reunião na casa de Manuel Bandeira, por comentário feito pelo próprio Bandeira.
Foi em torno da pretensa busca desse pretenso irmão que Chico Buarque desenvolveu sua narrativa ficcional, o seu romance.
Sobre a obra, diz Fernando de Barros e Silva: “o que o leitor tem em mãos [...] não é um relato histórico. Realidade e ficção estão aqui entranhadas numa narrativa que embaralha sem cessar memória biográfica e ficção”. 
A
I, II e III.
B
I e II apenas.
C
I e III apenas.
D
II e III apenas.
3d9b0743-b8
UECE 2015 - Português - Interpretação de Textos, Advérbios, Coesão e coerência, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Atente ao enunciado: “Mas não são adeptos de literatura os indivíduos que ali se abrigam da chuva ou do sol a pino de verão”. (linhas 4-7) Indique a opção correta em relação ao enunciado.

Texto 
A garagem de casa 
(Chico Buarque. O irmão alemão. 1 ed. São Paulo. Companhia das letras. 2014. p. 60-61. Texto adaptado com o acréscimo do título.)

A obra O irmão alemão, último livro de Chico Buarque de Holanda, tem como móvel da narrativa a existência de um desconhecido irmão alemão, fruto de uma aventura amorosa que o pai dele, Sérgio Buarque de Holanda, tivera com uma alemã, lá pelo final da década de 30 do século passado. Exatamente quando Hitler ascende ao poder na Alemanha. Esse fato é real: o jornalista, historiador e sociólogo Sérgio Buarque de Holanda, na época, solteiro, deixou esse filho na Alemanha. Na família, no entanto, não se falava no assunto. Chico teve, por acaso, conhecimento dessa aventura do pai em uma reunião na casa de Manuel Bandeira, por comentário feito pelo próprio Bandeira.
Foi em torno da pretensa busca desse pretenso irmão que Chico Buarque desenvolveu sua narrativa ficcional, o seu romance.
Sobre a obra, diz Fernando de Barros e Silva: “o que o leitor tem em mãos [...] não é um relato histórico. Realidade e ficção estão aqui entranhadas numa narrativa que embaralha sem cessar memória biográfica e ficção”. 
A
No enunciado, o advérbio “ali” aponta para os sintagmas nominais “a garagem de casa” e “uma biblioteca pública”.
B
O advérbio “ali”, no enunciado em pauta, retoma somente o sintagma “uma biblioteca pública”.
C
O “ali” refere-se a um lugar imaginário ideal, que só existe na mente do enunciador.
D
O “ali” é um elemento de coesão no texto em estudo, como o é também o pronome relativo “que”.
3d9203a6-b8
UECE 2015 - Português - Interpretação de Textos, Artigos, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considere a expressão “a garagem de casa” (linha 2) e o que se diz sobre ela.

I. O emprego do vocábulo casa sem a determinação do artigo definido, como acontece no texto, indica que a casa é da pessoa que fala.

II. A introdução do artigo definido antes do substantivo casa – garagem da casa – indicaria não só que o falante não é o proprietário da casa, ou pelo menos não a habita, mas também que o referente casa, representado no texto pelo vocábulo casa, já aparecera no texto, portanto não seria novo para o leitor.

III. A introdução do artigo indefinido um antes do substantivo casa – garagem de uma casa – indicaria que o referente casa, representado pelo vocábulo casa, ainda não aparecera no texto, portanto seria novo para o leitor.

Está correto o que se diz em

Texto 
A garagem de casa 
(Chico Buarque. O irmão alemão. 1 ed. São Paulo. Companhia das letras. 2014. p. 60-61. Texto adaptado com o acréscimo do título.)

A obra O irmão alemão, último livro de Chico Buarque de Holanda, tem como móvel da narrativa a existência de um desconhecido irmão alemão, fruto de uma aventura amorosa que o pai dele, Sérgio Buarque de Holanda, tivera com uma alemã, lá pelo final da década de 30 do século passado. Exatamente quando Hitler ascende ao poder na Alemanha. Esse fato é real: o jornalista, historiador e sociólogo Sérgio Buarque de Holanda, na época, solteiro, deixou esse filho na Alemanha. Na família, no entanto, não se falava no assunto. Chico teve, por acaso, conhecimento dessa aventura do pai em uma reunião na casa de Manuel Bandeira, por comentário feito pelo próprio Bandeira.
Foi em torno da pretensa busca desse pretenso irmão que Chico Buarque desenvolveu sua narrativa ficcional, o seu romance.
Sobre a obra, diz Fernando de Barros e Silva: “o que o leitor tem em mãos [...] não é um relato histórico. Realidade e ficção estão aqui entranhadas numa narrativa que embaralha sem cessar memória biográfica e ficção”. 
A
I e II apenas.
B
I, II e III.
C
I e III apenas.
D
II apenas.
c77376bf-b7
UECE 2010 - Português - Advérbios, Morfologia

Considere as proposições sobre o uso do advérbio estoicamente (linha 45).

I. Modifica o processo expresso pela forma verbal resistiu.
II. Contribui significativamente para traçar o perfil da personagem “filho”.
III. Mantém relação semântica com o trecho Não se tratava de tarefa fácil: como ele, a mãe era uma mulher amargurada (linhas 33- 35).

Está correto o que se declara

Texto 
MENSAGEM DE NATAL 
  
(Moacyr Scliar. Histórias que os jornais não contam.
A
apenas em I.
B
apenas em I e II.
C
apenas em II e III.
D
em I, II e III.
7f61b0de-b7
UECE 2010 - Português - Estrutura das Palavras: Radical, Desinência, Prefixo e Sufixo, Formação das Palavras: Composição, Derivação, Hibridismo, Onomatopeia e Abreviação, Morfologia

O contista emprega, na linha 52, um neologismo – cervejista(s) –, para referir-se aos bebedores de cerveja.

Assinale a alternativa INCORRETA a respeito dessa palavra e de seu uso no texto.

TEXTO

CIDADE SEM LUZ 

(Olavo Drummond. O vendedor de estrelas. Contos.) 

A
A palavra foi formada pelo sufixo –ist(a), acrescentado à base de um substantivo.
B
No caso da palavra cervejista, o sufixo -ist(a) formou um substantivo que indica uma ocupação relacionada com a coisa expressa pela palavra primitiva.
C
O sufixo -ist(a) também forma palavras que indicam aqueles que seguem uma doutrina, o que pode sugerir, por associação, uma relação muito forte entre os cervejistas e a cerveja.
D
O neologismo criado pelo contista – cervejista – contraria as regras de formação de palavras do sistema lexical português.
7f38613c-b7
UECE 2010 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Interpretação de Textos, Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Advérbios, Tipos de Discurso: Direto, Indireto e Indireto Livre, Morfologia

Atente para os segmentos do texto: Esta noite está assim. (linha 09); Bonitão, casadão, quarentão, espalhou esperanças até agora, quando topou com o primeiro problema: a luz. (linhas 39-41); Ali está há mais de hora fixado no negrume da noite (linhas 106-107). Considerando que a postura do narrador diante da narrativa se reconhece pelas referências feitas no texto, assinale (V) ou (F), conforme seja verdadeiro ou falso o que se afirma a seguir.

( ) Os verbos “espalhar” e “topar”, empregados na terceira pessoa do singular, indicam que a narrativa é feita em terceira pessoa, por um narrador não personagem.
( ) O emprego do advérbio agora, um elemento que indica a posição do falante, sugere um narrador que se imiscui nos fatos narrados.
( ) Os vocábulos esta e assim, na medida em que são próprios do discurso direto, parecem misturar a fala do narrador com a fala da personagem.
( ) O uso do advérbio ali indica o distanciamento do narrador em relação à cena enunciativa.

A sequência correta, de cima para baixo, é

TEXTO

CIDADE SEM LUZ 

(Olavo Drummond. O vendedor de estrelas. Contos.) 

A
V, F, F, V.
B
V, V, V, F.
C
F, F, V, V.
D
V, V, V, V.
1a142985-af
UECE 2013 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Advérbios, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia o que se diz sobre a partícula “ali” — “Guihermino ali sentava às onze horas” (linha 85).


I. O advérbio “ali” (linha 85) tem dois possíveis antecedentes no parágrafo anterior.

II. Sendo “(n)a sua cadeira rotativa” (linha 79) o antecedente mais próximo de “ali”, o leitor poderá considerar essa expressão como o antecedente verdadeiro.

III. Nada obsta a que o antecedente de “ali” seja ”(a)a repartição” (linha 75), o que resultará em uma construção metonímica.


Está correto o que se diz em

TEXTO II


O texto II desta prova foi extraído do segundo capítulo da novela A indesejada aposentadoria, do escritor maranhense Josué Montello (*1917 — 2006). Contemporâneo dos escritores que fizeram o romance de 30, Montello enveredou por outro caminho: explorou a narrativa urbana. Escreveu uma das obras-primas da literatura brasileira: Os tambores de São Luís (1975). A novela A indesejada aposentadoria, de 1972, conta a história de Guihermino Pereira, um funcionário público, já nas vésperas de se aposentar. 


Josué Montello. A indesejada aposentadoria.
Capítulo II, p. 11-14. Texto adaptado. 

A
I e II apenas.
B
I, II e III.
C
I e III apenas.
D
II e III apenas.
19f8cc74-af
UECE 2013 - Português - Interpretação de Textos, Adjetivos, Uso dos conectivos, Sintaxe, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considere a seguinte passagem do texto: “em busca de minas de ouro e de prata e de riqueza fácil” (linhas 11-13) e o que se diz dela.


I. O segundo “e” do excerto não tem justificativa gramatical, mas estilística.

II. Enquanto o primeiro “e” coordena a expressão ”de minas de ouro” com a expressão “de (minas) de prata”, o segundo “e” coordena a expressão “de minas de ouro e de (minas) de prata” com a expressão “de riqueza fácil”.

III. As três locuções adjetivas — “de minas de ouro”, “de (minas) de prata” e “de riqueza fácil” — completam o sentido do substantivo “busca”.


Está correto o que se diz apenas em

TEXTO I

O texto I desta prova é um excerto da parte 2, capítulo III, da obra Bandeirantes e pioneiros: paralelo entre duas culturas, de Vianna Moog — gaúcho de São Leopoldo (*1906 — 1988). Nesse capítulo, Moog faz um estudo comparativo entre a colonização dos EUA e a do Brasil, um paralelo entre as fundações da América inglesa e da América portuguesa. 


Vianna Moog. Bandeirantes e pioneiros: Paralelo entre duas culturas. Capítulo III: Conquista e colonização. p. 103-104. Texto adaptado.

A
I e III.
B
II e III.
C
I e II.
D
III.
82cc4b7c-af
UECE 2013 - Português - Interpretação de Textos, Substantivos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Morfologia

O substantivo “diligência” (linha 73) foi empregado, no texto, com o significado de

Texto 2


A obra D. Guidinha do Poço conta a história de D. Margarida Reginaldo de Sousa Barros — conhecida como Guida ou Guidinha —, herdeira do Capitão-Mor Reginaldo Venceslau. Depois da morte do pai, ela se casa com o Major Joaquim Damião de Barros, o Major Quim, dezesseis anos mais velho do que ela. Embora tivessem casa na vila, fixaram residência na fazenda Poço da Moita, herdade de Margarida. Depois de alguns anos de casados, Margarida se apaixona por Secundino, jovem praciano, sobrinho do marido. Quando o Major Quim descobre a traição, pede o divórcio, que Guida não aceita. O Major deixa-a na fazenda e vai morar na casa da Vila. A mulher, então, contrata um capanga de nome Naiú para matar o marido. O caboclo faz o serviço, mas, quando é preso, revela que fora D. Margarida a mandante do homicídio.

O capítulo que você lerá é o último da obra, quando se dá a prisão de D. Guidinha do Poço. 


Manuel de Oliveira Paiva. Dona Guidinha do Poço. p. 125-126. Texto adaptado. 

A
busca minuciosa, pesquisa, investigação.
B
serviço urgente e extraordinário, executado fora do quartel.
C
carruagem de tração animal, para transportar gente ou carga.
D
corpo de tropa encarregado de executar um serviço especial.
82bc044e-af
UECE 2013 - Português - Interpretação de Textos, Artigos, Análise sintática, Preposições, Coesão e coerência, Sintaxe, Morfologia

Observe o que se diz sobre o período seguinte: “Na última década do século passado, entre os tipos populares da cidade de Fortaleza, capital do Ceará, minha terra natal, andava uma velha desgrenhada, farrapenta e suja, que a molecada perseguia com chufas, a que ela replicava com os piores doestos deste mundo.” (linhas 1-7).


I. A preposição “entre”, em “entre os tipos populares de Fortaleza”, poderia ser substituída por “em meio a”.

II. Em “capital do Ceará, minha terra natal”, há dois apostos. Podemos entender que os dois explicitam “cidade de Fortaleza”, ou que o segundo explicita “capital do Ceará”. No segundo caso, teremos um aposto dentro de outro aposto.

III. Dentro do contexto, poderíamos substituir o artigo indefinido uma, em “uma velha desgrenhada”, pelo artigo definido a.


Está correto o que se diz em

Texto 1

O texto 1 desta prova é da autoria do intelectual cearense Gustavo Barroso, que nasceu em Fortaleza, no ano de 1888 e morreu no Rio de Janeiro, em 1959. Professor, jornalista, ensaísta, romancista, foi membro da Academia Brasileira de Letras. A obra À margem da história do Ceará, em dois volumes, foi seu último trabalho. É uma reunião de setenta e seis artigos e crônicas que falam exclusivamente sobre a história do Ceará entre 1608 e 1959. O texto transcrito abaixo foi extraído do segundo volume e, como vocês poderão ver, é um artigo sobre a obra do também cearense Manuel de Oliveira Paiva, Dona Guidinha do Poço. Servindo-se de uma pesquisa feita pelo historiador Ismael Pordeus, Gustavo Barroso fala do romance de Oliveira Paiva, mais especificamente, das relações entre essa obra literária e a verdade histórica que ela transfigura. 


Gustavo Barroso. À margem da história do Ceará. v. 2, 3 ed. p. 347-350. Texto adaptado.

A
I e II apenas.
B
I e III apenas.
C
II e III apenas.
D
I, II e II.
54606ff1-a5
UECE 2011 - Português - Interpretação de Textos, Adjetivos, Substantivos, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia o que se diz sobre os versos 7 (linha 11) e 8 (linha 12): Eu voltava trocando as pernas bambas. / Meus medos crescidos, enormes...


I. Trocar as pernas bambas é um indício, não uma prova do medo que a menina sentia.

II. A pluralização do substantivo medo tem o efeito expressivo de tornar a sensação do medo quase física.

III. Há, entre os adjetivos crescidos e enormes, uma gradação ascendente, à qual a reticência parece dar continuidade.

Está correto o que se diz em

Imagem 001.jpg

A
II e III apenas.
B
I, II e III.
C
I e III apenas.
D
II apenas.
8a523ca8-a5
UECE 2011 - Português - Interpretação de Textos, Adjetivos, Coesão e coerência, Morfologia

Considerando as expressões Aquela velha carta de A B C (linha 1); (N)essa medonha carta (linha 26); (d)o odioso folheto (linha 40), atente para o que se diz sobre elas.,

I. As três expressões formam uma gradação descendente que atenua o grau de negatividade atribuído ao referente.

II. Os adjetivos velha, medonha e odioso é que dão o tom da gradação.

III. A segunda e a terceira expressões recategorizam a primeira, isto é, retomam-na modificando-a e alterando-lhe o sentido.

Está correto o que se afirma em

https://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/images/provas/27337/revi..png

A
I, II e III.
B
II e III apenas.
C
I e II apenas.
D
I e III apenas.
978c405e-a5
UECE 2011 - Português - Advérbios, Morfologia

Entre as linhas 59 e 68, encontram-se dois advérbios que formam, no texto, um par opositivo: ali (linha 62) e aqui (linha 64). Marque a opção em que se faz uma afirmação correta a respeito desses termos.

https://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/images/provas/27337/revi..png

A
Ali e aqui indicam, respectivamente, o tempo da infância e o tempo da atualidade do enunciatário.
B
Ali aponta para um lugar de posterioridade no texto. Aqui, para um lugar de anterioridade.
C
Ali aponta para a velha carta de A B C pela qual o enunciador estudou. Aqui, para a nova cartilha que lhe foi enviada por Marques Rebelo.
D
O Ali faz referência aos velhos conceitos ensinados nas escolas do interior. O aqui, às novas metodologias adotadas nas escolas urbanas.
95550704-a5
UECE 2011 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Adjetivos, Morfologia

Considere as seguintes expressões do texto e o que se diz sobre elas:

1. Aquela velha carta de A B C dava arrepios (linha 1).

2. máximas sisudas (linha 6)

3. odioso folheto (linha 40)

4. letras miúdas e safadas (linhas 62-63)

I. Todas as expressões foram desviadas de seu sentido primeiro, por isso não devem ser lidas só referencialmente.

II. Na expressão de número 4, há uma quebra de expectativa quando se coordena safadas a miúdas, adjetivos que pertencem a diferentes campos semânticos.

III. Na expressão 2, o adjetivo sisudas empresta ao substantivo máximas um atributo humano, o que constitui uma figura de linguagem chamada prosopopeia.

Está correto o que se diz em

https://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/images/provas/27337/revi..png

A
I e II somente.
B
II e III somente.
C
I, II e III.
D
I e III somente.
334492b9-8a
UECE 2015 - Português - Advérbios, Morfologia

Considere o advérbio “Aí” (linha 4). Observe o que se diz sobre ele.
I. Pode ser substituído, no texto, por outro advérbio: “então”.
II. Retoma anaforicamente a expressão “(d)o conto ‘Quando minha avó morreu’” (linhas 2 e 3).
III. Poderia ser substituído, no texto, por expressões como nesse conto ou no conto a que me referi.
Está correto o que se diz apenas em

                                     Texto 1

O texto I é um excerto de Baú de Ossos (volume 1), do médico e escritor mineiro Pedro Nava. Inclui-se essa obra no gênero memorialístico, que é predominantemente narrativo. Nesse gênero, são contados episódios verídicos ou baseadas em fatos reais, que ficaram na memória do autor. Isso o distingue da biografia, que se propõe contar a história de uma pessoa específica.


  

(Pedro Nava. Baú de ossos. Memórias 1. p. 308 a 310.)

A
I.
B
I e II.
C
II e III.
D
III.
db9f5041-a5
UECE 2011 - Português - Advérbios, Morfologia

Observe os comentários feitos sobre o uso do advérbio hoje (linha 61, texto 3):

I. Aponta para janeiro de 2011, data da publicação do artigo.

II. Indica um tempo não específico, generalizado e pode ser substituído por "atualmente", "nos tempos atuais".

III. Sugere uma relativa contemporaneidade entre o ato de escrever e o ato de ler.

Está correto o que se afirma em


A
II, apenas.
B
I e II, apenas.
C
II e III, apenas.
D
I e III, apenas.
d961756f-a5
UECE 2011 - Português - Formação das Palavras: Composição, Derivação, Hibridismo, Onomatopeia e Abreviação, Morfologia

Atente ao que é dito sobre o vocábulo vamovê (texto 3, linha 85) e marque com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.

( ) Foi construído a partir de duas formas linguísticas que sofreram o fenômeno da apócope (supressão de um ou mais fonemas no final da palavra).

( ) Mesmo formado por dois verbos, esse vocábulo pertence à classe dos substantivos.

( ) Tem o mesmo sentido de "na hora do pega pra capar" e, assim como essa outra expressão popular, significa, em outro registro da língua, "na hora de agir", "na hora de pôr em prática a teoria".

( ) Está de acordo com o registro do texto, por isso causa estranheza ao leitor.

( ) No texto, a expressão que esse vocábulo compõe — no vamovê — foi empregada para indicar a distância entre a teoria e a prática, o que poderia ter sido feito com uma das expressões equivalentes ("na hora de agir", "na hora de pôr em prática a teoria"). Nesse caso, no entanto, a ideia perderia a força decorrente do impacto causado pelo novo, pelo inusitado.


A sequência correta, de cima para baixo, é:


A
V, V, F, V, V.
B
F, V, F, V, V.
C
V, V, V, F, V.
D
V, F, V, V, F.