Questõessobre Morfologia
No texto 1, o autor utiliza diversas palavras
com o mesmo processo de formação, como se
constata em: “impaciente” (linha 66); “impaciência”
(linha 67); “reinstauro” (linha 93); “reencontrasse”
(linha 97); “desprazer” (linha 112). Esse processo
de formação de palavras recebe o nome de
derivação
Texto 1
Disponível em https://www.uol.com.br/ecoa/colunas/julian-fuks/2021/08/21/
o-medo-do-silencio-e-o-vicio-da-informacao-desenfreada.htm.
Acesso em 01 de setembro de 2021.
“Ao recriarem a cultura oficialmente escolar
letrada, esses alunos se tornam ‘agentes de
letramentos de reexistência’” (linhas 217-219). O
uso do prefixo re nas palavras recriarem e
reexistência significa que a cultura oficial escolar
letrada é
Texto 3
Adaptado de NEVES, Cynthia Agra de Brito.
“Slam” é voz de identidade e resistência dos poetas
contemporâneos. Disponível em
https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-humanas/slam-e-voz-de-identidade-e-resistencia-dos-poetas-contemporaneos/ Acesso em 14 de setembro de 2021.
Em “A poesia falada e apresentada para
grandes plateias não é um fato novo, porém, a
grande diferença é que hoje a poesia falada se
apresenta para o povo e não para uma elite...”
(linhas 146-150), a conjunção “porém” é usada para
expressar a ideia de que
Texto 3
Adaptado de NEVES, Cynthia Agra de Brito.
“Slam” é voz de identidade e resistência dos poetas
contemporâneos. Disponível em
https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-humanas/slam-e-voz-de-identidade-e-resistencia-dos-poetas-contemporaneos/ Acesso em 14 de setembro de 2021.
Observe o seguinte trecho do texto 1, em que
o autor utiliza uma sucessão de artigos indefinidos e
de artigos definidos: “Pouca paciência me resta para
o cinema que antes me encantava. Vejo um homem
cruzando um deserto, atravessando uma praça,
seguindo pelo corredor de um hotel, e anseio para
que apresse o passo, para que enfim a cena
comece, para que se dê o diálogo”. (linhas 54-60)
Esse uso denota a intenção de
Texto 1
Disponível em https://www.uol.com.br/ecoa/colunas/julian-fuks/2021/08/21/
o-medo-do-silencio-e-o-vicio-da-informacao-desenfreada.htm.
Acesso em 01 de setembro de 2021.
A locução conjuntiva “de tal modo…que” e o advérbio
“sobretudo”, respectivamente, expressam noção de:
A escrita faz de tal modo parte de nossa civilização que poderia servir de definição dela própria. A história da humanidade se divide em duas imensas eras: antes e a partir da escrita. Talvez venha o dia de uma terceira era — depois da escrita. Vivemos os séculos da civilização escrita. Todas as nossas sociedades baseiam-se no escrito. A lei escrita substitui a lei oral, o contrato escrito substitui a convenção verbal, a religião escrita se seguiu à tradição lendária. E sobretudo não existe história que não se funde sobre textos.
Charles Higounet. A história da escrita. Adaptado.
O vocábulo “olhar”, sublinhado na oração
“O mundo é salvo por um olhar” (linhas 4-5), foi
formado pelo processo de derivação
Nas orações desenvolvidas a seguir, a
conjunção que mantém o mesmo valor semântico
do enunciado “E por enxergar, reconhece. E por
reconhecer, salva” (linhas 9-10) é:
Sobre a palavra “limpidíssimo” (linha 162), é
correto afirmar que está escrita no grau superlativo
absoluto
Sobre o processo de formação de palavras, é
correto afirmar que na palavra
As palavras do texto cujos prefixos exprimem ideia de negação são
“O rapaz examinou-a já com olhos de cobiça. [...] Veio-lhe
uma sensação estranha, um arrepio percorreu-lhe todo o
corpo e ele se sentiu entregar a um sono triste, onde a
volúpia cantava baixinho.” (8°
parágrafo)
Os termos sublinhados constituem, respectivamente,
“Embora Platão tenha provavelmente escrito essas linhas
como uma alegoria à sua crença na imortalidade da alma,
e Bacon, como parte de um astuto plano para obter certos
favores do rei, podemos nos referir a elas como uma alegoria à
enorme importância que o pensamento grego exerceu e exerce no desenvolvimento da cultura ocidental.” (1°
parágrafo)
Tendo em vista as relações de sentido estabelecidas entre as
orações que compõem esse período, a conjunção sublinhada
pode ser substituída, sem prejuízo para o sentido, por
No trecho “e era pífia, em geral, a companhia”, um adjetivo é
utilizado como predicativo do sujeito. Outro exemplo de adjetivo utilizado na mesma função ocorre em:
As palavras “indistinto” e “incorpóreo” são formadas com um
prefixo que tem o mesmo significado do prefixo de
"entre a Idade Média e o século XX" (1º parágrafo)
"Ariès forja a expressão 'sentimento da infância'" (1º parágrafo)
"sem características que a diferenciassem" (2º parágrafo)
As três ocorrências do vocábulo "a" sublinhadas correspondem, respectivamente, a:
"E como, aos sábados, eu jamais faria coisas como ir ao parque ou andar nessas tais lanchas que
fazem excursões pelas ilhas, era obrigado a esperá-los, trancado em casa" (1° parágrafo).
No contexto em que está inserida, a conjunção sublinhada introduz uma oração com sentido de
Analise o excerto dado e os itens lexicais nele destacados:
A insistência na quantidade de leituras sem o devido adentramento nos textos a serem compreendidos,
e não mecanicamente memorizados, revela uma visão mágica da palavra escrita. Visão que urge ser
superada. A mesma, ainda que encarnada desde outro ângulo, que se encontra, por exemplo, em
quem escreve, quando identifica a possível qualidade de seu trabalho, ou não, com a quantidade de
páginas escritas.
Sobre esse fragmento, é INCORRETO afirmar:
Larrosa salienta que Aristóteles definiu o homem como zôon lógon échon – esses são radicais gregos,
que, ao lado de um grande número de prefixos e radicais latinos, também estão presentes em um
conjunto de itens lexicais da língua portuguesa – em especial, figuram no jargão da Medicina.
Atente para as opções e assinale a afirmativa INCORRETA:
Texto 3
O educador espanhol Jorge Larrosa Bondia, em ensaio nomeado “Notas sobre a experiência e o saber da experiência”3 discute a falta de oportunidades, contemporaneamente, para que as pessoas tenham experiências significativas. Segue um excerto desse ensaio, em que Larrosa Bondia fala sobre a natureza humana e sobre o que seria, efetivamente, uma experiência:
“As palavras determinam nosso pensamento porque não pensamos com pensamentos, mas com palavras, não pensamos a partir de uma suposta genialidade ou inteligência, mas a partir de nossas palavras. E pensar não é somente “raciocinar” ou “calcular” ou “argumentar”, como nos tem sido ensinado algumas vezes, mas é sobretudo dar sentido ao que somos e ao que nos acontece. E isto, o sentido ou o sem-sentido, é algo que tem a ver com as palavras. E, portanto, também tem a ver com as palavras o modo como nos colocamos diante de nós mesmos, diante dos outros e diante do mundo em que vivemos. E o modo como agimos em relação a tudo isso. Todo mundo sabe que Aristóteles definiu o homem como zôon lógon échon. A tradução desta expressão, porém, é muito mais “vivente dotado de palavra” do que “animal dotado de razão” ou “animal racional”. Se há uma tradução que realmente trai, no pior sentido da palavra, é justamente essa de traduzir logos por ratio. E a transformação de zôon, vivente, em animal. O homem é um vivente com palavra. E isto não significa que o homem tenha a palavra ou a linguagem como uma coisa, ou uma faculdade, ou uma ferramenta, mas que o homem é palavra, que o homem é enquanto palavra, que todo humano tem a ver com a palavra, se dá em palavra, está tecido de palavras, que o modo de viver próprio desse vivente, que é o homem, se dá na palavra e como palavra. (BONDIA, 2002, p. 21).
3BONDIA, Jorge Larrosa. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Rev. Bras. Educ., Rio de Janeiro ,
n. 19, p. 20-28, Abr. 2002. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
24782002000100003&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 30 abr.2021.