Questõesde UECE sobre Morfologia - Verbos

1
1
1
Foram encontradas 29 questões
4955ffa5-0b
UECE 2021 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Interpretação de Textos, Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A escolha pelo uso da primeira pessoa plural, no texto 2,


A
além de demonstrar que o texto foi escrito por uma mulher, busca o engajamento de uma parcela de público feminino.
B
é aleatória e não impacta na construção argumentativa do texto.
C
é uma forma de excluir deliberadamente o público masculino dos leitores para perpetuar um tabu.
D
não imprime ao texto um tom panfletário que requeira engajamento de alguma natureza.
8195f61e-02
UECE 2018 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Luís Fernando Veríssimo, para escrever sua crônica, utiliza-se, várias vezes, da forma verbal no imperativo com diferentes funções. No que diz respeito a esse uso, assinale a afirmação FALSA.

 

 

VERÍSSIMO, Luís Fernando. Exigências da vida

moderna. Disponível em:

http://www.refletirpararefletir.com.br/4-cronicas-de-luis-fernando-verissimo. Acesso: 22.06.2018.

A
O enunciado com que o cronista finaliza o texto - “Viva a vida com bom humor!!!” (linha 83) – tem o objetivo de dar uma ordem ao leitor.
B
Em “E nunca se esqueça de mastigar pelo menos cem vezes cada garfada” (linhas 26-27), o verbo no imperativo tem a finalidade de propor uma sugestão ao seu interlocutor.
C
No enunciado “(por experiência própria, após quinze minutos dê meia volta e comece a voltar, ou a meia hora vira uma)” (linha 48-50), ao fazer uso do imperativo, o cronista tem o objetivo de dar um conselho ao seu interlocutor.
D
No trecho “Chame os amigos junto com os seus pais” (linha 72), a utilização do imperativo tem o propósito de fazer uma recomendação ao leitor da crônica.
817fe705-02
UECE 2018 - Português - Interpretação de Textos, Formas nominais do verbo (particípio, gerúndio, infinitivo), Morfologia - Verbos, Preposições, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Locução Verbal, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A modalidade é a forma como o enunciador marca sua relação com o conteúdo do que enuncia por meio de alguma categoria gramatical. Na crônica de Veríssimo, aparecem diversas expressões verbais como recurso linguístico para indicar a modalidade. A este respeito, é correto afirmar que

 

 

VERÍSSIMO, Luís Fernando. Exigências da vida

moderna. Disponível em:

http://www.refletirpararefletir.com.br/4-cronicas-de-luis-fernando-verissimo. Acesso: 22.06.2018.

A
em “Todos os dias deve-se comer fibra” (linha 21), o verbo ‘dever’ traz o sentido de necessidade e, ao mesmo tempo, de possibilidade.
B
no enunciado “Há que se dormir oito horas por noite e trabalhar outras oito por dia” (linhas 41- 42), há uma construção com o verbo ‘haver’ como auxiliar, seguido da preposição ‘de’ e de um verbo no infinitivo, para significar necessidade ou obrigatoriedade.
C
o uso do verbo ‘dever’ nos enunciados “Dizem que todos os dias você deve comer uma maçã por causa do ferro (linhas 1-2) e “Todos os dias deve-se tomar ao menos dois litros de água (linhas 7-8)” tem sentido diferente para expressar a ideia de obrigação.
D
no trecho “Ou seja, você tem que escovar os dentes depois da maçã, da banana” (linhas 31- 32), a locução verbal indica a possiblidade que o sujeito tem de realizar ou não a ação de escovar os dentes depois das refeições.
bfbfc447-b8
UECE 2014 - Português - Formas nominais do verbo (particípio, gerúndio, infinitivo), Morfologia - Verbos, Flexão de voz (ativa, passiva, reflexiva)

Atente ao que se diz sobre o enunciado que vai da linha 33 à linha 35.

I. O vocábulo “mordido”, no texto, é particípio do verbo morder e entra na composição da voz passiva.
II. Na voz ativa, teríamos a seguinte estrutura: (...) as vaias precisavam morder o escrete.
III. Se o cronista optasse pelo uso da voz ativa, mantendo a primeira oração no início, o sentido do enunciado continuaria o mesmo.

Está correto o que se diz apenas em


A
II e III.
B
I e II.
C
III.
D
I.
cdeab55a-b8
UECE 2014 - Português - Morfologia - Verbos, Flexão de voz (ativa, passiva, reflexiva), Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Sintaxe

Atente ao que se diz sobre o seguinte enunciado: “No entanto, não se considere um modelo consolidado” (linhas 56-57).


I. Para ser entendido, o enunciador exige a cooperação do leitor, que deverá, por inferência, saber de qual modelo ele fala.

II. Ao enunciado falta uma expressão que desempenhe o papel de sujeito da voz passiva do verbo considerar.

III. Dependendo do contexto, a não explicitação do sujeito do verbo considerar torna o enunciado passível de duas leituras: 1. No entanto, não considere a si mesmo um modelo consolidado. 2. No entanto, não seja considerado (o modelo da Internet) como um modelo consolidado.


Está correto o que se diz em

Luís Nassif. Coluna Econômica.07/09/2013. 

A
I, II e III.
B
II e III apenas.
C
I e II apenas.
D
I e III apenas.
cdbf2401-b8
UECE 2014 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão de voz (ativa, passiva, reflexiva), Gêneros Textuais, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Geralmente, em um texto, detectam-se outras vozes além da voz do enunciador, contradizendo-o ou concordando com ele. Às vezes, essas vozes vêm marcadas por um verbo discendi e por sinais gráficos, tais como dois pontos, aspas, travessão, etc. Isso acontece, principalmente, na narrativa dita tradicional. Outras vezes, essas vozes aparecem muito sutilmente e exigem maior atenção do leitor. Pondere sobre o seguinte excerto: “Pois já cheguei a ouvir conversas assim, sobre milagres: Avisoume que, ao ser dita determinada palavra, um objeto de estimação se quebraria.” (linhas 4-8). Nesse trecho da crônica, ouve-se mais de uma voz camuflada pela voz do enunciador. Reconheça a única voz que NÃO se manifesta no trecho destacado.


LISPECTOR, Clarice. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos. Organização e introdução. As cem melhores crônicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007. p. 186-187.

A
A primeira voz é a do enunciador da crônica que relata o que lhe foi dito por alguém.
B
Para fazer o relato do que lhe foi dito ele se vale do discurso indireto.
C
A segunda voz é a de alguém que fala sobre milagre ao enunciador da crônica.
D
Ouve-se a voz de quem, como terceira voz, deu à segunda voz informações sobre milagre.
01bbb054-f9
UECE 2019 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Artigos, Advérbios, Coesão e coerência, Morfologia, Estrutura do verbo (radical, vogal temática, desinências), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O poema acima apresenta elementos linguísticos de coesão que contribuem para articulação do sentido entre suas partes. Baseado nesta ideia, é correto dizer que


A

se retoma o elemento bicho(linha 01), através da referenciação catafórica por meio da elipse, que está indicada na forma verbal presente no enunciado “Quando achava alguma coisa” (linha 04).

B
pelas desinências empregadas no verbo examinava(linha 05), é possível fazer um movimento retrospectivo para recuperar o termo que está elíptico, no caso, o pronome eu.
C
O uso dos artigos indefinido em um bicho(linha 1) e definido em o bicho(linha 7) serve para mostrar que, no primeiro caso, a visão do enunciador é a de um bicho, que ainda está por se definir; e, no segundo caso, a visão é a de que já se conhece qual é o bicho a que se está referindo.
D
O advérbio ontem(linha 1) faz referência a um tempo posterior ao do momento em que o enunciador do poema relata o fato.
e21069f0-b8
UECE 2014 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Morfologia - Verbos, Colocação Pronominal, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Atente aos dois versos finais do poema e ao que se diz sobre eles.

I. O verbo ir, no pretérito perfeito (foram), foi usado no interior do verso 13 (linha 89) e no início do verso 14 (linha 90), constituindo uma figura de linguagem que tem função textual: reforçar o sentido do verbo ir, sugerindo que os ideais do eu poético se foram de vez, sem possibilidade de retorno.

II. O verbo ir (foram) vem acompanhado do pronome se, primeiro, em posição proclítica, depois, em posição enclítica. Esse pronome não tem função sintática, mas função textual. O pronome repetido é mais um recurso que reforça o desengano do sujeito lírico.

III. Os dois diminutivos do texto – pequenino e barquinhos – indicam apenas dimensão. De fato, os braços de uma criança são realmente pequenos.

Está correto o que se diz somente em


(Guilherme de Almeida. In Acaso.)

A
I e III.
B
II.
C
I e II.
D
II e III.
e20dd3cb-b8
UECE 2014 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Gêneros Textuais, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Geralmente o binarismo do plano do conteúdo é revelado no plano da expressão. Assinale a opção em que o binarismo do conteúdo do poema NÃO se reflete no nível da forma.


(Guilherme de Almeida. In Acaso.)

A
O texto divide-se em duas partes: a primeira formada pelos dois quartetos e a segunda, pelos dois tercetos.
B
Para marcar a mudança do tempo, na primeira parte, o poeta emprega a expressão “Nos meus tempos felizes de menino” e, na segunda, “Fiquei moço”.
C
Os verbos da primeira parte estão no pretérito imperfeito do indicativo, enquanto os da segunda parte dividem-se em dois grupos: os verbos no primeiro terceto estão (com exceção de fiquei) no presente do indicativo, e os do segundo terceto, no pretérito perfeito do indicativo.
D
Os dois quartetos são formados de decassílabos, versos de dez sílabas métricas; os dois tercetos, de versos de oito sílabas ou octossílabos.
8621d281-c6
UECE 2013 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considere as seguintes afirmações sobre os dois versos finais.

I. A separação desses dois versos em uma estrofe é um recurso que enfatiza as ideias de exclusão, parcialidade e preconceito presentes no poema.

II. Os dois versos constituem um enunciado que expressa uma afirmação de valor individual ou particular.

III. Esse enunciado apresenta a estrutura linguística do axioma (máxima, provérbio, anexim): é breve, expressa um conceito sobre a realidade, tem o objetivo de ensinar e emprega o presente do indicativo.


Está correto o que se afirma apenas em

TEXTO II

PORTÃO


ANDRADE, Carlos Drummond de. In: Carlos Drummond de Andrade: Poesia e Prosa. Editora Nova Aguilar:1988. p. 506-507.
A
II.
B
I e III.
C
II e III.
D
I.
861093a4-c6
UECE 2013 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Formas nominais do verbo (particípio, gerúndio, infinitivo), Morfologia - Verbos, Locução Verbal, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Observe a metáfora que inicia o poema — “O portão fica bocejando” — e o que se diz sobre ela.


I. Essa metáfora empresta ao portão faculdades humanas, constituindo, também uma prosopopeia ou personificação. Por outro lado, essa expressão aceita, ainda, a seguinte leitura: o portão representa metonimicamente a escola, com seus valores criticáveis e seus preconceitos.

II. O emprego da locução verbal de gerúndio “fica bocejando”, no lugar da forma simples boceja, dá à ação expressa pelo verbo bocejar um caráter de continuidade, de duração.

III. O gerúndio realça a própria semântica do verbo bocejar.


Está correto o que se afirma em

TEXTO II

PORTÃO


ANDRADE, Carlos Drummond de. In: Carlos Drummond de Andrade: Poesia e Prosa. Editora Nova Aguilar:1988. p. 506-507.
A
I, II e III.
B
I e III apenas.
C
II e III apenas.
D
I e II apenas.
0766228d-b6
UECE 2009 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre a forma verbal composta havia começado (linha 16), assinale V ou F, conforme seja verdadeiro ou falso o que se afirma.
( ) Expressa anterioridade em relação a foi construído.
( ) Pode ser substituída por “começou”, sem alteração de sentido.
( ) Em linguagem formal, seria substituída pela forma simples “começara”.
( ) Poderia ter o verbo auxiliar “haver” substituído por “ser”, no mesmo tempo.

A sequência correta de cima para baixo é a seguinte:

Texto 2
Berço esplêndido 

A
V, F, V, F
B
V, V, F, V
C
F, V, F, V
D
F, F, V, V
3d88380a-b8
UECE 2015 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Apesar de em número muito menor, o pretérito perfeito do indicativo, tempo da narrativa tradicional, está presente no texto: “tentou ler” (linha 28), “leu” (linha 31), “admirou” (linha 32), “leu” (linha 35), “deteve” (linha 37), abriu (linha 38), “teve” (linha 40). Assinale o que estiver correto sobre as formas verbais destacadas.

Texto 
A garagem de casa 
(Chico Buarque. O irmão alemão. 1 ed. São Paulo. Companhia das letras. 2014. p. 60-61. Texto adaptado com o acréscimo do título.)

A obra O irmão alemão, último livro de Chico Buarque de Holanda, tem como móvel da narrativa a existência de um desconhecido irmão alemão, fruto de uma aventura amorosa que o pai dele, Sérgio Buarque de Holanda, tivera com uma alemã, lá pelo final da década de 30 do século passado. Exatamente quando Hitler ascende ao poder na Alemanha. Esse fato é real: o jornalista, historiador e sociólogo Sérgio Buarque de Holanda, na época, solteiro, deixou esse filho na Alemanha. Na família, no entanto, não se falava no assunto. Chico teve, por acaso, conhecimento dessa aventura do pai em uma reunião na casa de Manuel Bandeira, por comentário feito pelo próprio Bandeira.
Foi em torno da pretensa busca desse pretenso irmão que Chico Buarque desenvolveu sua narrativa ficcional, o seu romance.
Sobre a obra, diz Fernando de Barros e Silva: “o que o leitor tem em mãos [...] não é um relato histórico. Realidade e ficção estão aqui entranhadas numa narrativa que embaralha sem cessar memória biográfica e ficção”. 
A
São formas verbais do passado que indicam estar o enunciador na velhice, recordando fatos da juventude.
B
São formas verbais que, estando no passado, fazem contraponto às outras formas verbais do texto, as quais indicam outro tempo e revelam certa confusão mental do enunciador.
C
São formas verbais no passado, que mostram o enunciador, que enuncia do presente, de vez em quando recordando fatos de um passado próximo.
D
São formas verbais no passado, que indicam estar o enunciador falando em um tempo posterior à morte do pai.
3d843f6f-b8
UECE 2015 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Lendo o texto com atenção, verifica-se que quase todos os verbos estão no presente do indicativo. Amparado por essa constatação, assinale o que estiver correto sobre o enunciador do texto

Texto 
A garagem de casa 
(Chico Buarque. O irmão alemão. 1 ed. São Paulo. Companhia das letras. 2014. p. 60-61. Texto adaptado com o acréscimo do título.)

A obra O irmão alemão, último livro de Chico Buarque de Holanda, tem como móvel da narrativa a existência de um desconhecido irmão alemão, fruto de uma aventura amorosa que o pai dele, Sérgio Buarque de Holanda, tivera com uma alemã, lá pelo final da década de 30 do século passado. Exatamente quando Hitler ascende ao poder na Alemanha. Esse fato é real: o jornalista, historiador e sociólogo Sérgio Buarque de Holanda, na época, solteiro, deixou esse filho na Alemanha. Na família, no entanto, não se falava no assunto. Chico teve, por acaso, conhecimento dessa aventura do pai em uma reunião na casa de Manuel Bandeira, por comentário feito pelo próprio Bandeira.
Foi em torno da pretensa busca desse pretenso irmão que Chico Buarque desenvolveu sua narrativa ficcional, o seu romance.
Sobre a obra, diz Fernando de Barros e Silva: “o que o leitor tem em mãos [...] não é um relato histórico. Realidade e ficção estão aqui entranhadas numa narrativa que embaralha sem cessar memória biográfica e ficção”. 
A
Ele enuncia, isto é, expressa-se, de um lugar no passado, valendo-se de lembranças.
B
Ele enuncia de um lugar no presente, observando o que acontece a sua volta.
C
Ele enuncia de um lugar no passado, lançando mão das informações dos parentes.
D
Ele enuncia de um lugar no presente, criando a ilusão de que escreve enquanto vive.
7f4ed33c-b7
UECE 2010 - Português - Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro)

Observe o emprego do pretérito-mais-que-perfeito no primeiro parágrafo do texto: resolvera (linha 13) e plantara (linha 15). Sobre esse emprego, pode-se dizer que resolvera e plantara

I. indicam ações concomitantes, isto é, que se dão em um mesmo momento.
II. indicam retrospectiva em relação ao momento da narrativa.
III. exprimem a repetição de um ato ou a sua continuidade até o presente da narrativa.

Está correto o que se afirma

TEXTO

CIDADE SEM LUZ 

(Olavo Drummond. O vendedor de estrelas. Contos.) 

A
somente em I e II.
B
somente em II.
C
em I, II e III.
D
somente em II e III.
7f3dc99d-b7
UECE 2010 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O narrador alterna momentos em que emprega o pretérito perfeito do indicativo – o tempo próprio da narrativa – com outros em que emprega o presente do indicativo, como na seguinte passagem: Acomodado em um tamborete, sem ver nada e sem ser visto, Policarpo emprestou os ouvidos ao silêncio, até que distingue uma luzinha de lanterna, à direita, bambolear lá longe. Quem será? Difícil descobrir. O escrivão ficou atento, olhos fixos na luz que se aproximava. Um distante som de esporas faz parceria com a luz. Esporas? Era ele, o prefeito (linhas 22-30).

A passagem do pretérito para o presente provoca, no conto, o efeito estilístico de

I) intensificar a atmosfera de tensão que envolve a personagem.
II) atualizar o passado, tornando-o mais vivo.
III) fazer do narrador uma personagem, alterando o foco narrativo.

Está correto o que se afirma em

TEXTO

CIDADE SEM LUZ 

(Olavo Drummond. O vendedor de estrelas. Contos.) 

A
II e III.
B
I e III.
C
I e II.
D
III apenas.
7f38613c-b7
UECE 2010 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Interpretação de Textos, Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Advérbios, Tipos de Discurso: Direto, Indireto e Indireto Livre, Morfologia

Atente para os segmentos do texto: Esta noite está assim. (linha 09); Bonitão, casadão, quarentão, espalhou esperanças até agora, quando topou com o primeiro problema: a luz. (linhas 39-41); Ali está há mais de hora fixado no negrume da noite (linhas 106-107). Considerando que a postura do narrador diante da narrativa se reconhece pelas referências feitas no texto, assinale (V) ou (F), conforme seja verdadeiro ou falso o que se afirma a seguir.

( ) Os verbos “espalhar” e “topar”, empregados na terceira pessoa do singular, indicam que a narrativa é feita em terceira pessoa, por um narrador não personagem.
( ) O emprego do advérbio agora, um elemento que indica a posição do falante, sugere um narrador que se imiscui nos fatos narrados.
( ) Os vocábulos esta e assim, na medida em que são próprios do discurso direto, parecem misturar a fala do narrador com a fala da personagem.
( ) O uso do advérbio ali indica o distanciamento do narrador em relação à cena enunciativa.

A sequência correta, de cima para baixo, é

TEXTO

CIDADE SEM LUZ 

(Olavo Drummond. O vendedor de estrelas. Contos.) 

A
V, F, F, V.
B
V, V, V, F.
C
F, F, V, V.
D
V, V, V, V.
4e27c535-b6
UECE 2010 - Português - Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)

Imagine outra situação discursiva: o sujeito falante não acha conveniente o interlocutor fazer a experiência de que se fala no quarto parágrafo (linhas 49-53): ''Faça uma experiência: pegue um livro, uma foto, reveja um filme, encontre alguém, qualquer desses serve, contanto se refira especificamente a determinado tempo da sua vida''.
Assinale a opção em que todas as formas verbais de imperativo do enunciado estão corretamente empregadas para atender ao propósito do sujeito e conservam a mesma pessoa.


A
Não faças uma experiência: não pegues um livro, uma foto, não revejas um filme, não encontres alguém, qualquer desses serve, contanto se refira especificamente a determinado tempo da sua vida.
B

Não faça uma experiência: não pegas um livro, uma foto, não revês um filme, não encontras alguém, qualquer desses serve, contanto se refira especificamente a determinado tempo da sua vida.

C
Não faz uma experiência: não pega um livro, uma foto, não revê um filme, não encontra alguém, qualquer desses serve, contanto se refira especificamente a determinado tempo da sua vida.
D
Não faça uma experiência: não pegue um livro, uma foto, não reveja um filme, não encontre alguém, qualquer desses serve, contanto se refira especificamente a determinado tempo da sua vida.
1993a932-fa
UECE 2018 - Português - Formas nominais do verbo (particípio, gerúndio, infinitivo), Morfologia - Verbos

Considerando as relações sintáticas e semânticas no uso das orações com gerúndio na crônica, é INCORRETO dizer que


A
no enunciado “Inesquecível, para o menino, foi ouvir o som do carro do médico se aproximando” (linhas 12-13), a forma gerundial se aproximando pode desempenhar tanto a função oracional de advérbio como de adjetivo em relação à oração principal.
B
o verbo da estrutura oracional “quando se aguarda ansiosamente a chegada do namorado” não pode ser transformado na forma de gerúndio na oração “O toque do interfone quando se aguarda ansiosamente a chegada do namorado” (linhas 49-50).
C
a estrutura oracional “anunciando o fim de mais um dia de trabalho” em “A sirene da fábrica anunciando o fim de mais um dia de trabalho” (linhas 54-55) funciona como um atributo dado à sirene da fábrica.
D
a forma gerundial “avisando que as luzes serão apagadas” no enunciado “O sinal, dentro do teatro, avisando que as luzes serão apagadas e o espetáculo irá começar” (linhas 31-33) cumpre oracionalmente a função de adjetivo, sendo empregada para indicar um processo verbal em curso.
198fdf90-fa
UECE 2018 - Português - Morfologia - Verbos, Locução Verbal

A respeito do verbo flexionado em “Nunca na vida ouvira um som mais lindo [...]” (linhas 07-08), é correto dizer que


A
assinala um tempo passado semelhante ao do verbo conjugado no enunciado “Até que o garoto escutou um barulho lá fora”. (linha 06)
B
está sendo utilizado no mesmo tempo e modo do verbo destacado na oração “Só estavam os três na casa: o pai, a mãe e ele, um garoto de 13 anos.” (linhas 02-04)
C
pode perfeitamente ser substituído pela forma composta tinha ouvido.
D
está indicando uma ação passada que ocorreu antes de outra, também no passado, idêntico ao sentido do uso do verbo em destaque na oração “Eram quatro da manhã quando seu pai sofreu um colapso cardíaco”. (linhas 01-02)