Questõesde UFRN sobre Interpretação de Textos

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Foram encontradas 141 questões
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UFRN 2010 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Redação - Reescritura de texto

No texto,

As questões 9 e 10 referem-se ao texto abaixo.
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A
o termo “o” nas expressões “o tomam da essa, e o levantam, e o descem” (linha 5), retoma a palavra “cadáver” (linha 2).
B
a ausência de conjunção, marcadamente no primeiro período, não compromete o seu conteúdo semântico.
C
os verbos empregados no texto sugerem que a cena descrita caracteriza-se pela ausência de ações por parte dos envolvidos no evento do velório.
D
o uso da linguagem informal por parte do autor é adequado à cena apresentada, pois ressalta a solenidade característica do ritual fúnebre.
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UFRN 2010 - Português - Interpretação de Textos

O enredo da peça O santo e a porca, de Ariano Suassuna, é recheado de mal-entendidos. Um dos principais deriva-se da interpretação equivocada que Euricão faz da carta que Eudoro lhe envia. Nessa carta, lê-se:

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A confusão se estabelece devido a um problema de interpretação da expressão “precioso tesouro”, pois, para

A
Euricão, seu tesouro se resume no que é guardado na porca.
B
Eudoro, a fi lha do amigo traria um dote muito valioso para o casamento.
C
Eudoro, o tesouro do amigo é uma lenda que precisa ser desvendada.
D
Euricão, sua filha era uma oportunidade de conseguir um tesouro.
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UFRN 2010 - Português - Interpretação de Textos

A avareza da personagem central da peça O santo e a porca está representada na seguinte fala:

A
“Não gosto desses criminosos que prejudicam os outros e depois vêm pedir desculpas! Você sabia que ela não era sua, não devia ter tocado nela!” (p. 137)
B
“Margarida, você quer me desmoralizar? Sustente o pudor, Margarida! Olhe o recato, Margarida!” (p. 64)
C
“Trancarei a porta e não abrirei mais para ninguém. Porque não quero ficar mais num mundo em que acontecem estas coisas impossíveis de prever.” (p. 151)
D
“Eudoro Vicente pensa que, pelo simples fato de ter hospedado minha filha, eu estou obrigado a hospedá-lo?” (p. 39)
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UFRN 2010 - Português - Interpretação de Textos

Da leitura do poema “Mistério”, de Auta de Souza, conclui-se que

O poema abaixo servirá de base para as questões 13 e 14.

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A
o coração de Alberto, para o “eu lírico”, não merece o mesmo destino do corpo.
B
a alma de Alberto, pura, sobe ao Céu e seu corpo, impuro, desce à terra.
C
o céu não recebe o coração de Alberto porque ele vinha de um corpo impuro.
D
a fala do “eu lírico” tem como interlocutor o próprio coração de Alberto.
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UFRN 2010 - Português - Interpretação de Textos

Observando os elementos estilístico-formais do poema, que se configura como um soneto, é correto afirmar que

O poema abaixo servirá de base para as questões 13 e 14.

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A
a terceira estrofe, por ser terminada em ret icências, sugere o tom indignado do poema.
B
a construção baseada em oposições entre o corpo e a alma reflete o aspecto ambíguo do menino morto.
C
a última estrofe traz uma conclusão que permite relacionar o par corpo-coração à oposição cantinho agreste-vale ameno.
D
a grande variedade de sinais de pontuação imprime ao poema um caráter de modernidade.
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UFRN 2010 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Com relação ao texto 5, evidencia-se

As questões 5, 6 e 7 têm como referência os textos abaixo.



A
a predominância, na segunda estrofe, do modo narrativo de organização textual, próprio da tradição oral de um povo.
B
a importância do cordel como manifestação cultural, por ser uma fonte de preservação da memória e da identidade de um povo.
C
a expressão de um ponto de vista imparcial do sujeito frente à realidade regional por el e apresentada nesse texto.
D
a descrição da fartura de alimentos resultante do trabalho coletivo do povo de São Saruê.
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UFRN 2010 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

As escolhas lexicais presentes no texto permitem afirmar que

As questões 9 e 10 referem-se ao texto abaixo.
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A
“o rodar do coche, o rodar dos carros, um a um...” (linha 7 e 8) expressam a chegada repetida e contínua dos convidados para o velório.
B
“veludo preto nos portais” (linha 1), “tocheiros” (linha 2), “coche fúnebre” (linha 7) expressam a contemporaneidade do velório descrito.
C
“padre e sacristão, rezas, aspersões d´água benta” (linha 4) sinalizam uma prática religiosa de orientação cristã por parte da família.
D
“convites” e “convidados” (linhas 2 e 3) são incoerentes com o evento do velório apresentado por remeterem a uma situação de festividade.
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UFRN 2010 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Com relação ao ponto de vista expresso em cada um dos textos, é correto afirmar:

As questões 5, 6 e 7 têm como referência os textos abaixo.



A
os dois textos, como diferentes manifestações artísticas, desconsideram a realidade vivenciada pelo homem em situações adversas.
B
o texto 5 constrói uma realidade idealizada, e o conjunto das imagens do texto 6 pode ser compreendido como uma antítese em relação a essa realidade.
C
os conteúdos expressos nos dois textos são antagônicos, embora sejam manifestações do mesmo tipo de linguagem e de organização temática.
D
o texto 6, por ser organizado somente com imagens, impossibilita a construção de interpretações sobre seu conteúdo.
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UFRN 2010 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência

Considerando-se a progressão do tema apresentado no texto 5,

As questões 5, 6 e 7 têm como referência os textos abaixo.



A
a ausência de elementos coesivos compromete a articulação entre as estrofes e, por isso, o tema se apresenta de maneira fragmentada.
B
ao longo das estrofes, existe uma contradição entre as necessidades do povo de São Saruê e o que a natureza lhe proporciona em termos de alimentação.
C
a relação entre as estrofes possibilita uma articulação entre as características do povo e as do lugar onde ele vive.
D
ao longo das estrofes, é construída a imagem de um povo preguiçoso, que prefere não trabalhar, pois a natureza tudo lhe proporciona.
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UFRN 2010 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Para responder à questão 8, baseie-se no texto abaixo.

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O texto é, predominantemente,

A
explicativo, considerando-se a interação dos personagens marcada pela alternância entre perguntas e respostas.
B
descritivo, considerando-se a relação entre os substantivos e os adjetivos, responsável pela caracterização dos personagens.
C
injuntivo, considerando-se o uso de verbos no modo imperativo, característico de textos que apresentam instruções de uso.
D
dialogal, considerando-se a interação verbal dos personagens e as alternâncias de fala, marcadas pelo uso de travessões.
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UFRN 2010 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

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A partir da leitura de cada um dos textos, é correto afirmar que

A
a charge trata da violência do homem contra a natureza de modo imparcial, ou seja, sem a exposição do ponto de vista do autor .
B
o gráfico apresenta índices que evidenciam uma diminuição do desmatamento na Amazônia no período de 2002 a 2004.
C
o gráfico apresenta índices de desmatamento em várias regiões do país , enquanto a charge denuncia esse crime ambiental na Amazônia.
D
a charge e o gráf ico se diferenciam quanto aos seus propósitos comunicativos, embora tratem da mesma temática.
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UFRN 2010 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística

Com relação ao uso diferenciado da língua,

As questões 2, 3 e 4 referem-se aos textos 3 e 4 abaixo





A
no texto 3, discutem-se os vários fatores que provocam as diferenças na fala. Essas diferenças são ilustradas nas linhas 15 e 16 do texto 4.
B
no texto 4, o uso repetido de palavras com “ch” e “x” provoca uma sonoridade. Essa repetição compromete o propósito comunicativo do texto.
C
no texto 4, essas diferenças revelam a classe social e o nível de escolaridade dos autores da canção. Isso se comprova nas linhas 16 e 17 desse texto.
D
nos textos 3 e 4, apresenta-se um conteúdo que reforça o preconceito quanto às diferentes formas de falar. Esse preconceito é, predominantemente, regional.
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UFRN 2010 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência

Quanto à coesão textual observada no texto 3,

As questões 2, 3 e 4 referem-se aos textos 3 e 4 abaixo





A
a repetição do termo “pessoas” (l inhas 1, 3 e 5) torna redundantes as informações apresentadas no texto, comprometendo a progressão do tema.
B
a expressão “assim como” (l inha 8) tem valor conclusivo, podendo ser substituído, sem comprometimento do sentido, pela expressão “por conseguinte”.
C
a expressão “Ou seja” (l inha 3) tem valor explicativo, introduzindo informações específicas acerca do que é afirmado nos períodos anteriores.
D
a utilização dos parênteses (l inhas 9 e 10) se justifica como recurso coesivo que demarca a supressão de parte do texto.
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UFRN 2010 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Considerando o tema apresentado no texto 4, os autores,

As questões 2, 3 e 4 referem-se aos textos 3 e 4 abaixo





A
ao utilizarem a expressão “chuleta na chapa” (linha 11), caracterizam o modo de falar da região de origem do sujeito apresentado no texto.
B
ao mesmo tempo em que tratam da aproximação entre diversos ritmos musicais, também apresentam a diversidade linguística regional.
C
ao escolherem o título da canção, pretendem mostrar que o resultado do seu trabalho de composição musical é genuinamente nordestino.
D
ao usarem a expressão “Não se avexe, chefe” (linha 13), revelam a formalidade da fala do sujeito apresentado no texto diante de seu superior.
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UFRN 2012 - Português - Interpretação de Textos, Funções da Linguagem: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética.

Leia a seguir os trechos de "Consideração do poema", integrante do livro A rosa do povo, de Carlos Drummond de Andrade.


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Nesses trechos, além da função poética, ocorre predominantemente a função


A
apelativa, percebida na persuasão do texto poético.
B
expressiva, percebida na ausência da subjetividade do eu-lírico.
C
referencial, percebida na alusão a outros poetas.
D
metalinguística, percebida na reflexão sobre o fazer poético.
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UFRN 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia o poema "Episódio", que integra A rosa do povo, de Carlos Drummond de Andrade, publicado em 1945, num contexto histórico e político dominado pela ordem social burguesa.


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Nesse poema, o eu-lírico

A
exalta a experiência do universo urbano em detrimento da experiência rural.
B
expressa a contradição entre o ritmo da civilização moderna e o ritmo da vida do campo.
C
exprime inadaptação ao cotidiano urbano e descontentamento com a experiência rural.
D
fala do cotidiano rural rústico com o desejo de partir para o espaço urbano moderno.
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UFRN 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Observe a fotografia de Natal das primeiras décadas do século XX e leia o fragmento da crônica "O novo plano da cidade", de Câmara Cascudo, datada de 30 de outubro de 1929.


Imagem 007.jpg


Na fotografia, considerando o contexto aludido, o bonde representaria a parte da cidade que, segundo a crônica,

A
corresponde à verdadeira cidade de Natal.
B
expande-se do norte ao oeste.
C
define-se pela monotonia advinda do enxadrezado.
D
é o espaço iniciador da cidade.
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UFRN 2012 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

Em diversas passagens das Crônicas de origem, Luís da Câmara Cascudo serve-se de procedimentos de linguagem que tornam seus textos esteticamente notáveis. Entre esses procedimentos, a metáfora é um dos mais frequentes, como se constata na passagem:

A
"Andava como se levasse o andor do Nosso Senhor dos Passos ." (p. 99)
B
"Natal parecia um cemiterio." (p. 102)
C
"Na treva o clarão dos vagos lampeões sangrava." (p. 102)
D
"O doutor Alarico ficava manso só em falar nisso." (p. 99)
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UFRN 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O fragmento abaixo foi extraído do conto "Nunca é tarde, sempre é tarde", de Silvio Fiorani:




Conseguiu aprontar-se mas não teve tempo de guardar o material de maquiagem espalhado sobre a penteadeira. [...] Devo me pintar, vestir -me bem, mas sem exagero. Beleza mesmo é pra fim de semana. Nem bonita, nem feia, disse consigo mesma. Concluiu que não havia tempo nem para o café. [...] Louca de pressa, ia sair, avançou a mão para a maçaneta da porta e assustou-se. A campainha tocou naquele exato momento. Quem haveria de ser àquela hora? A campainha era insistente. Algum dedo nervoso apertava-a sem tréguas. A campainha. Su acordou finalmente com o tilintar vibrante do despertador Westclox e se deu conta de que sequer havia-se levantado. Raios. Tudo por fazer. Mesmo que acordasse a tempo, tinha sempre que correr, correr. [...]
LADEIRA, Jul ieta de Godoy (Org.). Contos brasileiros contemporâneos. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2005. p. 139-140.


Esse conto apresenta, como temática central,

A
a agitação e o acaso típicos do homem contemporâneo.
B
a pressa e a mesmice comuns aos indivíduos no mundo atual.
C
a indiferença das pessoas ao mundo moderno.
D
a vaidade dos indivíduos nos dias atuais.
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UFRN 2012 - Português - Interpretação de Textos

O fragmento transcrito abaixo faz parte do conto "Circuito fechado (3)", de Ricardo Ramos.


Muito prazer. Por favor, quer ver o meu saldo? Acho que sim. Que bom telefonar, foi ótimo, agora mesmo estava pensando em você. Puro, com gelo. Passe mais tarde, ainda não fiz, não está pronto. Amanhã eu ligo, e digo alguma coisa. Guarde o troco. Penso que sim. Este mês, não, fica para o outro. Desculpe, não me lembrei . Veja logo a conta, sim? É uma pena, mas hoje não posso, tenho um jantar. Vinte litros, da comum. Acho que não. Nas próximas férias, vou até lá, de carro. Gosto mais assim, com azul. Bem, obrigado, e você? [...] É um chato, um perigo público. Foi há muito tempo. Tudo bem, tudo legal? Gostei de ver. Acho que não, penso que não, creio que não. Acredito que sim. Claro, fechei a porta e botei o carro pra dentro. Vamos dormir? É, leia que é bom. Ainda agosto e esse calor. Me acorde cedo amanhã, viu?
LADEIRA, Jul ieta de Godoy (Org.). Contos brasileiros contemporâneos. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2005. p.126-127.


Esse conto pode ser visto como uma representação literária do automatismo da vida cotidiana moderna. Os procedimentos dos quais o autor se vale para representar esse automatismo são:

A
frases curtas, fragmentação de diálogo e estrutura narrativa circular.
B
causalidade entre as ações, descrição exaustiva e estrutura narrativa circular.
C
fragmentação de diálogo, omissão dos nomes das personagens e ritmo narrativo lento.
D
frases curtas, densidade psicológica das personagens e causalidade entre as ações.