Questõesde UESPI sobre Interpretação de Textos

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Foram encontradas 46 questões
ea46b7be-b5
UESPI 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Segundo o autor do Texto 1, a solução para o problema levantado começa com:

Alfabetização, língua escrita e norma culta
    (1) Vivemos numa sociedade tradicionalmente pouco letrada. Nesse sentido, bastaria lembrar que temos ainda por volta de 15% de analfabetos na população adulta e que, entre os alfabetizados, calcula-se que apenas 25% podem ser considerados alfabetizados funcionais, isto é, só esta pequena parcela é capaz de ler e compreender textos medianamente complexos. Como consequência e apesar da expansão da alfabetização no último século, é ainda apenas uma minoria que efetivamente domina a expressão escrita.
    (2) Não há dúvida de que, se queremos alcançar níveis avançados de desenvolvimento, temos de romper essa limitação decorrente de nossa história econômica, social e cultural – que, por séculos, mantém concentrados a riqueza material e o acesso aos bens da cultura escrita nas mãos de poucos.
    (3) Para isso, é indispensável diagnosticar as muitas causas dessa situação e, em consequência, encontrar formas de enfrentá-la adequada e eficazmente. Andaremos, porém, mal se nem sequer conseguirmos distinguir, com um mínimo de precisão, norma culta de expressão escrita.
    (4) O uso inflacionado da expressão norma culta pode ter facilitado a vida e o discurso de algumas pessoas, mas pouco ou nada tem contribuído para fazermos avançar nossa cultura linguística. Continuamos uma sociedade perdida em confusão em matéria de língua: temos dificuldades para reconhecer nossa cara linguística, para delimitar nossa(s) norma(s) culta(s) efetiva(s) e, por consequência, para dar referências consistentes e seguras aos falantes em geral e ao ensino de português em particular.
    (5) Parece, então, evidente que é preciso começar a desatar estes nós, buscando desenvolver uma gestão mais adequada das nossas questões linguísticas por meio, inclusive, de um debate público franco e desapaixonado.
    (6) Essas questões linguísticas não são, claro, de pequena monta. Há toda uma história a ser revista, há todo um imaginário a ser questionado, há toda uma gama de valores e discursos a ser criticada, há todo o desafio de construir uma cultura linguística positiva que faça frente à danosa cultura do erro, que ainda embaraça nossos caminhos. (...)
    (7) Entendemos que o debate ganhará substância se começarmos por dar precisão à expressão norma culta. Continuar a confundi-la com gramática em qualquer um de seus dois sentidos (conceitos ou preceitos), com norma-padrão ou com expressão escrita apenas continuará escamoteando os problemas que estão aí a nos desafiar, quer na compreensão da nossa realidade linguística, quer na proposição de caminhos para o ensino do português.
(Carlos Alberto Faraco. Norma culta brasileira: desatando alguns nós. São Paulo: Parábola Editorial, 2008, p. 29-31. Adaptado). 
A

a expansão da alfabetização e dos estudos sobre gramática.

B
a proposta de novos caminhos para o ensino do português.
C
um debate público, acessível e desapaixonado, em torno das questões linguísticas.
D
o aumento do número de alfabetizados funcionais.
E
estudos consistentes e seguros sobre a língua escrita.
ea58f24d-b5
UESPI 2011 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

As palavras que ocorrem em um texto são pistas valiosas dos sentidos que o autor pretendeu para seu texto. Analise as palavras sublinhadas nos segmentos abaixo e as explicações que são dadas entre parênteses.
1) “é indispensável diagnosticar as muitas causas dessa situação”, (quer dizer reconhecer, discriminar as causas...)
2) “temos dificuldades para reconhecer nossa cara linguística” (quer dizer nossa identidade, nossa identificação linguística).
3) “O uso inflacionado da expressão norma culta” (quer dizer, o uso moderado, comedido, abrandado da expressão).
4) “uma cultura linguística positiva que faça frente à danosa cultura do erro” (quer dizer, maléfica, perniciosa, prejudicial cultura do erro).
5) “confundi-la com gramática (...) apenas continuará escamoteando os problemas” (quer dizer, amenizando, atenuando, minimizando os problemas).

Estão corretas:

Alfabetização, língua escrita e norma culta
    (1) Vivemos numa sociedade tradicionalmente pouco letrada. Nesse sentido, bastaria lembrar que temos ainda por volta de 15% de analfabetos na população adulta e que, entre os alfabetizados, calcula-se que apenas 25% podem ser considerados alfabetizados funcionais, isto é, só esta pequena parcela é capaz de ler e compreender textos medianamente complexos. Como consequência e apesar da expansão da alfabetização no último século, é ainda apenas uma minoria que efetivamente domina a expressão escrita.
    (2) Não há dúvida de que, se queremos alcançar níveis avançados de desenvolvimento, temos de romper essa limitação decorrente de nossa história econômica, social e cultural – que, por séculos, mantém concentrados a riqueza material e o acesso aos bens da cultura escrita nas mãos de poucos.
    (3) Para isso, é indispensável diagnosticar as muitas causas dessa situação e, em consequência, encontrar formas de enfrentá-la adequada e eficazmente. Andaremos, porém, mal se nem sequer conseguirmos distinguir, com um mínimo de precisão, norma culta de expressão escrita.
    (4) O uso inflacionado da expressão norma culta pode ter facilitado a vida e o discurso de algumas pessoas, mas pouco ou nada tem contribuído para fazermos avançar nossa cultura linguística. Continuamos uma sociedade perdida em confusão em matéria de língua: temos dificuldades para reconhecer nossa cara linguística, para delimitar nossa(s) norma(s) culta(s) efetiva(s) e, por consequência, para dar referências consistentes e seguras aos falantes em geral e ao ensino de português em particular.
    (5) Parece, então, evidente que é preciso começar a desatar estes nós, buscando desenvolver uma gestão mais adequada das nossas questões linguísticas por meio, inclusive, de um debate público franco e desapaixonado.
    (6) Essas questões linguísticas não são, claro, de pequena monta. Há toda uma história a ser revista, há todo um imaginário a ser questionado, há toda uma gama de valores e discursos a ser criticada, há todo o desafio de construir uma cultura linguística positiva que faça frente à danosa cultura do erro, que ainda embaraça nossos caminhos. (...)
    (7) Entendemos que o debate ganhará substância se começarmos por dar precisão à expressão norma culta. Continuar a confundi-la com gramática em qualquer um de seus dois sentidos (conceitos ou preceitos), com norma-padrão ou com expressão escrita apenas continuará escamoteando os problemas que estão aí a nos desafiar, quer na compreensão da nossa realidade linguística, quer na proposição de caminhos para o ensino do português.
(Carlos Alberto Faraco. Norma culta brasileira: desatando alguns nós. São Paulo: Parábola Editorial, 2008, p. 29-31. Adaptado). 
A
1, 2 e 4 apenas
B
1, 2 e 3 apenas
C
3, 4 e 5 apenas
D

3 e 5 apenas

E
1, 2, 3, 4 e 5
ea549d0e-b5
UESPI 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No trecho: “O uso inflacionado da expressão norma culta pode ter facilitado a vida e o discurso de algumas pessoas, mas pouco ou nada tem contribuído para fazermos avançar nossa cultura linguística.”, o autor:

1) faz uma alusão às consequências do uso muito frequente da expressão norma culta.
2) opina sobre aspectos de como nossa cultura linguística tem evoluído.
3) comenta a facilidade de vida e do discurso de algumas pessoas.
4) responsabiliza o discurso de alguns pela pouca precisão do conceito de norma culta.


Está(ão) correta(s): 

Alfabetização, língua escrita e norma culta
    (1) Vivemos numa sociedade tradicionalmente pouco letrada. Nesse sentido, bastaria lembrar que temos ainda por volta de 15% de analfabetos na população adulta e que, entre os alfabetizados, calcula-se que apenas 25% podem ser considerados alfabetizados funcionais, isto é, só esta pequena parcela é capaz de ler e compreender textos medianamente complexos. Como consequência e apesar da expansão da alfabetização no último século, é ainda apenas uma minoria que efetivamente domina a expressão escrita.
    (2) Não há dúvida de que, se queremos alcançar níveis avançados de desenvolvimento, temos de romper essa limitação decorrente de nossa história econômica, social e cultural – que, por séculos, mantém concentrados a riqueza material e o acesso aos bens da cultura escrita nas mãos de poucos.
    (3) Para isso, é indispensável diagnosticar as muitas causas dessa situação e, em consequência, encontrar formas de enfrentá-la adequada e eficazmente. Andaremos, porém, mal se nem sequer conseguirmos distinguir, com um mínimo de precisão, norma culta de expressão escrita.
    (4) O uso inflacionado da expressão norma culta pode ter facilitado a vida e o discurso de algumas pessoas, mas pouco ou nada tem contribuído para fazermos avançar nossa cultura linguística. Continuamos uma sociedade perdida em confusão em matéria de língua: temos dificuldades para reconhecer nossa cara linguística, para delimitar nossa(s) norma(s) culta(s) efetiva(s) e, por consequência, para dar referências consistentes e seguras aos falantes em geral e ao ensino de português em particular.
    (5) Parece, então, evidente que é preciso começar a desatar estes nós, buscando desenvolver uma gestão mais adequada das nossas questões linguísticas por meio, inclusive, de um debate público franco e desapaixonado.
    (6) Essas questões linguísticas não são, claro, de pequena monta. Há toda uma história a ser revista, há todo um imaginário a ser questionado, há toda uma gama de valores e discursos a ser criticada, há todo o desafio de construir uma cultura linguística positiva que faça frente à danosa cultura do erro, que ainda embaraça nossos caminhos. (...)
    (7) Entendemos que o debate ganhará substância se começarmos por dar precisão à expressão norma culta. Continuar a confundi-la com gramática em qualquer um de seus dois sentidos (conceitos ou preceitos), com norma-padrão ou com expressão escrita apenas continuará escamoteando os problemas que estão aí a nos desafiar, quer na compreensão da nossa realidade linguística, quer na proposição de caminhos para o ensino do português.
(Carlos Alberto Faraco. Norma culta brasileira: desatando alguns nós. São Paulo: Parábola Editorial, 2008, p. 29-31. Adaptado). 
A
1 apenas
B
2 e 4 apenas
C
1, 2 e 4 apenas
D
2 e 3 apenas
E
1, 2, 3 e 4
ea5001e2-b5
UESPI 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

De acordo com o autor, a gramática de uma língua expressa dois sentidos, a saber:  


1) o padrão e o culto.

2) o conceitual e o prescritivo.

3) o culto e o escrito.


Está(ão) correta(s): 

Alfabetização, língua escrita e norma culta
    (1) Vivemos numa sociedade tradicionalmente pouco letrada. Nesse sentido, bastaria lembrar que temos ainda por volta de 15% de analfabetos na população adulta e que, entre os alfabetizados, calcula-se que apenas 25% podem ser considerados alfabetizados funcionais, isto é, só esta pequena parcela é capaz de ler e compreender textos medianamente complexos. Como consequência e apesar da expansão da alfabetização no último século, é ainda apenas uma minoria que efetivamente domina a expressão escrita.
    (2) Não há dúvida de que, se queremos alcançar níveis avançados de desenvolvimento, temos de romper essa limitação decorrente de nossa história econômica, social e cultural – que, por séculos, mantém concentrados a riqueza material e o acesso aos bens da cultura escrita nas mãos de poucos.
    (3) Para isso, é indispensável diagnosticar as muitas causas dessa situação e, em consequência, encontrar formas de enfrentá-la adequada e eficazmente. Andaremos, porém, mal se nem sequer conseguirmos distinguir, com um mínimo de precisão, norma culta de expressão escrita.
    (4) O uso inflacionado da expressão norma culta pode ter facilitado a vida e o discurso de algumas pessoas, mas pouco ou nada tem contribuído para fazermos avançar nossa cultura linguística. Continuamos uma sociedade perdida em confusão em matéria de língua: temos dificuldades para reconhecer nossa cara linguística, para delimitar nossa(s) norma(s) culta(s) efetiva(s) e, por consequência, para dar referências consistentes e seguras aos falantes em geral e ao ensino de português em particular.
    (5) Parece, então, evidente que é preciso começar a desatar estes nós, buscando desenvolver uma gestão mais adequada das nossas questões linguísticas por meio, inclusive, de um debate público franco e desapaixonado.
    (6) Essas questões linguísticas não são, claro, de pequena monta. Há toda uma história a ser revista, há todo um imaginário a ser questionado, há toda uma gama de valores e discursos a ser criticada, há todo o desafio de construir uma cultura linguística positiva que faça frente à danosa cultura do erro, que ainda embaraça nossos caminhos. (...)
    (7) Entendemos que o debate ganhará substância se começarmos por dar precisão à expressão norma culta. Continuar a confundi-la com gramática em qualquer um de seus dois sentidos (conceitos ou preceitos), com norma-padrão ou com expressão escrita apenas continuará escamoteando os problemas que estão aí a nos desafiar, quer na compreensão da nossa realidade linguística, quer na proposição de caminhos para o ensino do português.
(Carlos Alberto Faraco. Norma culta brasileira: desatando alguns nós. São Paulo: Parábola Editorial, 2008, p. 29-31. Adaptado). 
A
1 apenas
B
2 apenas
C
1 e 2 apenas
D
2 e 3 apenas
E
1, 2 e 3
ea4bddf2-b5
UESPI 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Mais especificamente, a questão principal que o autor levanta diz respeito:

Alfabetização, língua escrita e norma culta
    (1) Vivemos numa sociedade tradicionalmente pouco letrada. Nesse sentido, bastaria lembrar que temos ainda por volta de 15% de analfabetos na população adulta e que, entre os alfabetizados, calcula-se que apenas 25% podem ser considerados alfabetizados funcionais, isto é, só esta pequena parcela é capaz de ler e compreender textos medianamente complexos. Como consequência e apesar da expansão da alfabetização no último século, é ainda apenas uma minoria que efetivamente domina a expressão escrita.
    (2) Não há dúvida de que, se queremos alcançar níveis avançados de desenvolvimento, temos de romper essa limitação decorrente de nossa história econômica, social e cultural – que, por séculos, mantém concentrados a riqueza material e o acesso aos bens da cultura escrita nas mãos de poucos.
    (3) Para isso, é indispensável diagnosticar as muitas causas dessa situação e, em consequência, encontrar formas de enfrentá-la adequada e eficazmente. Andaremos, porém, mal se nem sequer conseguirmos distinguir, com um mínimo de precisão, norma culta de expressão escrita.
    (4) O uso inflacionado da expressão norma culta pode ter facilitado a vida e o discurso de algumas pessoas, mas pouco ou nada tem contribuído para fazermos avançar nossa cultura linguística. Continuamos uma sociedade perdida em confusão em matéria de língua: temos dificuldades para reconhecer nossa cara linguística, para delimitar nossa(s) norma(s) culta(s) efetiva(s) e, por consequência, para dar referências consistentes e seguras aos falantes em geral e ao ensino de português em particular.
    (5) Parece, então, evidente que é preciso começar a desatar estes nós, buscando desenvolver uma gestão mais adequada das nossas questões linguísticas por meio, inclusive, de um debate público franco e desapaixonado.
    (6) Essas questões linguísticas não são, claro, de pequena monta. Há toda uma história a ser revista, há todo um imaginário a ser questionado, há toda uma gama de valores e discursos a ser criticada, há todo o desafio de construir uma cultura linguística positiva que faça frente à danosa cultura do erro, que ainda embaraça nossos caminhos. (...)
    (7) Entendemos que o debate ganhará substância se começarmos por dar precisão à expressão norma culta. Continuar a confundi-la com gramática em qualquer um de seus dois sentidos (conceitos ou preceitos), com norma-padrão ou com expressão escrita apenas continuará escamoteando os problemas que estão aí a nos desafiar, quer na compreensão da nossa realidade linguística, quer na proposição de caminhos para o ensino do português.
(Carlos Alberto Faraco. Norma culta brasileira: desatando alguns nós. São Paulo: Parábola Editorial, 2008, p. 29-31. Adaptado). 
A
ao fato de apenas uma pequena parcela da população adulta ser capaz de ler.
B
à falta de subsídios para delimitar, no Brasil, a norma culta em uso pelos alfabetizados funcionais
C
ao grande contingente ainda atual de analfabetos entre a população adulta do Brasil.
D
à falta de precisão na distinção entre os conceitos de expressão oral e de expressão escrita.
E
à falta de propostas quanto a novos caminhos para o ensino do português culto no Brasil.
ea3ff9fc-b5
UESPI 2011 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual

O Texto 1, com base em seu desenvolvimento global, poderia ser reconhecido como um texto:

Alfabetização, língua escrita e norma culta
    (1) Vivemos numa sociedade tradicionalmente pouco letrada. Nesse sentido, bastaria lembrar que temos ainda por volta de 15% de analfabetos na população adulta e que, entre os alfabetizados, calcula-se que apenas 25% podem ser considerados alfabetizados funcionais, isto é, só esta pequena parcela é capaz de ler e compreender textos medianamente complexos. Como consequência e apesar da expansão da alfabetização no último século, é ainda apenas uma minoria que efetivamente domina a expressão escrita.
    (2) Não há dúvida de que, se queremos alcançar níveis avançados de desenvolvimento, temos de romper essa limitação decorrente de nossa história econômica, social e cultural – que, por séculos, mantém concentrados a riqueza material e o acesso aos bens da cultura escrita nas mãos de poucos.
    (3) Para isso, é indispensável diagnosticar as muitas causas dessa situação e, em consequência, encontrar formas de enfrentá-la adequada e eficazmente. Andaremos, porém, mal se nem sequer conseguirmos distinguir, com um mínimo de precisão, norma culta de expressão escrita.
    (4) O uso inflacionado da expressão norma culta pode ter facilitado a vida e o discurso de algumas pessoas, mas pouco ou nada tem contribuído para fazermos avançar nossa cultura linguística. Continuamos uma sociedade perdida em confusão em matéria de língua: temos dificuldades para reconhecer nossa cara linguística, para delimitar nossa(s) norma(s) culta(s) efetiva(s) e, por consequência, para dar referências consistentes e seguras aos falantes em geral e ao ensino de português em particular.
    (5) Parece, então, evidente que é preciso começar a desatar estes nós, buscando desenvolver uma gestão mais adequada das nossas questões linguísticas por meio, inclusive, de um debate público franco e desapaixonado.
    (6) Essas questões linguísticas não são, claro, de pequena monta. Há toda uma história a ser revista, há todo um imaginário a ser questionado, há toda uma gama de valores e discursos a ser criticada, há todo o desafio de construir uma cultura linguística positiva que faça frente à danosa cultura do erro, que ainda embaraça nossos caminhos. (...)
    (7) Entendemos que o debate ganhará substância se começarmos por dar precisão à expressão norma culta. Continuar a confundi-la com gramática em qualquer um de seus dois sentidos (conceitos ou preceitos), com norma-padrão ou com expressão escrita apenas continuará escamoteando os problemas que estão aí a nos desafiar, quer na compreensão da nossa realidade linguística, quer na proposição de caminhos para o ensino do português.
(Carlos Alberto Faraco. Norma culta brasileira: desatando alguns nós. São Paulo: Parábola Editorial, 2008, p. 29-31. Adaptado). 
A
injuntivo, no qual são dadas instruções acerca de como usar certas gramáticas .
B
descritivo, a partir de uma cena objetiva, em que têm prioridade a observação e a análise.
C
narrativo, em que certo personagem fala de suas experiências linguísticas.
D
literário, cuja função principal seria produzir nos possíveis leitores um efeito estético.
E
de divulgação científica, em que determinados princípios são discutidos e aprofundados.