Questõesde UERJ sobre Interpretação de Textos

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Foram encontradas 419 questões
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UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O segundo parágrafo do texto revela mais claramente a compreensão do menino acerca daquela sociedade de papéis bem definidos, a partir da situação econômica de cada um.

O par de vocábulos, presentes no texto, que remete à divisão entre grupos sociais, tal como caracterizada pelo narrador, é:


A
chá – fantasmas
B
elegância – laçarote
C
privativa – verdadeira
D
encanados – espichado
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UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Na tira do cartunista argentino Quino, utilizam-se recursos gráficos que lembram o cinema. A associação com a linguagem artística do cinema, que lida com o movimento e com o instrumento da câmera, é garantida pelo procedimento do cartunista demonstrado a seguir:

A
ressaltar o trabalho com a vassoura para sugerir ação
B
ampliar a imagem da mulher para indicar aproximação
C
destacar a figura da cadeira para indiciar sua importância
D
apresentar a sombra dos personagens para sugerir veracidade
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UERJ 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A QUESTÃO REFEREM-SE AO CONTO “O ESPELHO”,
DO LIVRO PRIMEIRAS ESTÓRIAS, DE JOÃO GUIMARÃES ROSA.

Solicito os reparos que se digne dar-me, a mim, servo do senhor, recente amigo, mas companheiro no amor da ciência, de seus transviados acertos e de seus esbarros titubeados. Sim?

No trecho final do conto, observa-se a ênfase de um recurso utilizado em todo o texto. Esse recurso produz o seguinte efeito:

A
revisão de uma postura
B
insinuação de um segredo
C
confissão de uma fraqueza
D
encenação de um diálogo
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UERJ 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A QUESTÃO REFEREM-SE AO CONTO “O ESPELHO”,
DO LIVRO PRIMEIRAS ESTÓRIAS, DE JOÃO GUIMARÃES ROSA.

Marcelo Gleiser, em “O poder criativo da imperfeição”, formula uma tese a respeito da relação entre ciência e realidade. O narrador do conto estabelece reflexões acerca do conhecimento que dialogam com essa tese.

O trecho do conto que melhor sintetiza esse diálogo é:

A
porque vivemos, de modo incorrigível, distraídos das coisas mais importantes.
B
a espécie humana peleja para impor ao latejante mundo um pouco de rotina e lógica,
C
primeiro a humanidade mirou-se nas superfícies de água quieta, lagoas, lameiros, fontes,
D
Vejo que começa a descontar um pouco de sua inicial desconfiança, quanto ao meu são juízo.
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UERJ 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A QUESTÃO REFEREM-SE AO CONTO “A TERCEIRA MARGEM DO RIO”,
DO LIVRO PRIMEIRAS ESTÓRIAS, DE JOÃO GUIMARÃES ROSA.

Guimarães Rosa afirmou, em uma entrevista, que somente renovando a língua é que se pode renovar o mundo. Visando a essa renovação, recorria a neologismos e inversões pouco usuais de termos, explorando novos sentidos em seus textos.

Um exemplo dessas inversões encontra-se em:

A
Nossa mãe era quem regia,
B
Nossa mãe muito não se demonstrava.
C
Nossa mãe terminou indo também, de uma vez,
D
Nossa mãe, vergonhosa, se portou com muita cordura;
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UERJ 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A QUESTÃO REFEREM-SE AO CONTO “A TERCEIRA MARGEM DO RIO”,
DO LIVRO PRIMEIRAS ESTÓRIAS, DE JOÃO GUIMARÃES ROSA.

De dia e de noite, com sol ou aguaceiros, calor, sereno, e nas friagens terríveis de meio-do-ano, sem arrumo, só com o chapéu velho na cabeça, por todas as semanas, e meses, e os anos – sem fazer conta do se-ir do viver.

A expressão sublinhada é um exemplo das recriações linguísticas do autor. Seu sentido, com base no trecho citado, pode ser definido como:

A
ação da natureza
B
passagem do tempo
C
presença de esperança
D
necessidade de cuidados
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UERJ 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A QUESTÃO REFEREM-SE AO CONTO “O ESPELHO”,
DO LIVRO PRIMEIRAS ESTÓRIAS, DE JOÃO GUIMARÃES ROSA.

Que amedrontadora visão seria então aquela? Quem o Monstro?

Com base na leitura do conto, a visão retratada na pergunta desencadeia o seguinte sentimento:

A
desejo de nova mudança
B
anseio de poder absoluto
C
receio com a própria imagem
D
assombro com o tempo futuro
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UERJ 2017 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais

A QUESTÃO REFEREM-SE AO CONTO “O ESPELHO”,
DO LIVRO PRIMEIRAS ESTÓRIAS, DE JOÃO GUIMARÃES ROSA.

− Se quer seguir-me, narro-lhe; não uma aventura, mas experiência, a que me induziram, alternadamente, séries de raciocínios e intuições.

A fala inicial do conto anuncia que a história combina gêneros textuais distintos.

Além da narrativa, o outro gênero que se realiza nesse conto é o da:

A
dissertação
B
reportagem
C
entrevista
D
carta
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UERJ 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A QUESTÃO REFEREM-SE AO CONTO “A TERCEIRA MARGEM DO RIO”,
DO LIVRO PRIMEIRAS ESTÓRIAS, DE JOÃO GUIMARÃES ROSA.

Considere a hipótese de que o título “A terceira margem do rio” se refere também à própria ficção, que se desenvolve entre duas margens: a da realidade e a da imaginação.

O trecho do conto que melhor comprova essa hipótese de leitura é:

A
o que não era o certo, exato; mas, que era mentira por verdade.
B
Os tempos mudavam, no devagar depressa dos tempos.
C
e, eu, rio abaixo, rio a fora, rio a dentro – o rio.
D
Ninguém é doido. Ou, então, todos.
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UERJ 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A QUESTÃO REFEREM-SE AO CONTO “A TERCEIRA MARGEM DO RIO”,
DO LIVRO PRIMEIRAS ESTÓRIAS, DE JOÃO GUIMARÃES ROSA.

O conto constrói uma alegoria, ou seja, uma metáfora ampliada que o organiza.

Esse aspecto alegórico é reforçado pelo modo de identificação dos personagens, o que se faz por meio de:

A
nome próprio
B
grau de parentesco
C
atividade profissional
D
demonstração de afeto
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UERJ 2015 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Os conceitos a vestiram como uma segunda pele,
O vocábulo a é comumente utilizado para substituir termos já enunciados. No texto, entretanto, ele tem um uso incomum, já que permite subentender um termo não enunciado.
Esse uso indica um recurso assim denominado:

A EDUCAÇÃO PELA SEDA

Vestidos muito justos são vulgares. Revelar formas é vulgar. Toda revelação é de uma vulgaridade abominável.

Os conceitos a vestiram como uma segunda pele, e pode-se adivinhar a norma que lhe rege a vida ao primeiro olhar.

Rosa Amanda Strausz

Mínimo múltiplo comum: contos. Rio de Janeiro: José Olympio, 1990.

A
elipse
B
catáfora
C
designação
D
modalização
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UERJ 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

pode-se adivinhar a norma que lhe rege a vida ao primeiro olhar.
A expressão destacada reforça o sentido geral do texto, porque remete a uma ação baseada no seguinte aspecto:

A EDUCAÇÃO PELA SEDA

Vestidos muito justos são vulgares. Revelar formas é vulgar. Toda revelação é de uma vulgaridade abominável.

Os conceitos a vestiram como uma segunda pele, e pode-se adivinhar a norma que lhe rege a vida ao primeiro olhar.

Rosa Amanda Strausz

Mínimo múltiplo comum: contos. Rio de Janeiro: José Olympio, 1990.

A
vulgaridade
B
exterioridade
C
regularidade
D
ingenuidade
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UERJ 2015 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual

O conto contrasta dois tipos de texto em sua estrutura.
Enquanto o segundo parágrafo se configura como narrativo, o primeiro parágrafo se aproxima da seguinte tipologia:

A EDUCAÇÃO PELA SEDA

Vestidos muito justos são vulgares. Revelar formas é vulgar. Toda revelação é de uma vulgaridade abominável.

Os conceitos a vestiram como uma segunda pele, e pode-se adivinhar a norma que lhe rege a vida ao primeiro olhar.

Rosa Amanda Strausz

Mínimo múltiplo comum: contos. Rio de Janeiro: José Olympio, 1990.

A
injuntivo
B
descritivo
C
dramático
D
argumentativo
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UERJ 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Ninguém imaginou (l. 16)
Ninguém previu (l. 18-24)
A repetição do vocábulo ninguém, nos dois últimos parágrafos do texto, reforça o seguinte sentido:

A
flexibilidade do ponto de vista
B
contestação da verdade factual
C
dimensão do otimismo ingênuo
D
necessidade de crítica ao passado
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UERJ 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A narrativa condensada do texto sugere uma crítica relacionada à educação, tema anunciado no título.
Essa crítica dirige-se principalmente à seguinte característica geral da vida social:

A EDUCAÇÃO PELA SEDA

Vestidos muito justos são vulgares. Revelar formas é vulgar. Toda revelação é de uma vulgaridade abominável.

Os conceitos a vestiram como uma segunda pele, e pode-se adivinhar a norma que lhe rege a vida ao primeiro olhar.

Rosa Amanda Strausz

Mínimo múltiplo comum: contos. Rio de Janeiro: José Olympio, 1990.

A
problemas frequentes vividos na infância
B
julgamentos superficiais produzidos por preconceitos
C
dificuldades previsíveis criadas pelas individualidades
D
desigualdades acentuadas encontradas na juventude
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UERJ 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Livre, grátis, inovador, coletivo, palavras-chave do novo mundo que a internet inaugurou. (l. 9)
Após essa abertura, no segundo parágrafo, há uma sucessão de frases que desempenham um papel argumentativo.
Esse papel é principalmente o de:

A
forma verbal
B
pontuação informal
C
adjetivação positiva
D
estrutura coordenativa
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UERJ 2015 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Coesão e coerência, Sintaxe

Ninguém imaginou que o poder e o dinheiro se tornariam tão concentrados em megahipercorporações norte-americanas como o Google, que iriam destruir para sempre tantas indústrias e atividades (l. 16-18)

O vocábulo tão, associado ao conectivo que, estabelece uma relação coesiva de:

A
concessão
B
explicação
C
consequência
D
simultaneidade
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UERJ 2015 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

André Dahmer

Folha de São Paulo, 13/05/2013.


A internet é um tribunal...

A afirmação acima configura um exemplo de metáfora.

A partir da análise desse exemplo, pode-se definir “metáfora” como: 

A
alusão negativa
B
simbologia crítica
C
representação parcial
D
comparação subentendida
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UERJ 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

André Dahmer

Folha de São Paulo, 13/05/2013.


A tira de André Dahmer pode ser relacionada com o texto anterior, a crônica de João do Rio.

O trecho da crônica que melhor evidencia essa relação é:

A
Trabalha-se muito mais, pensa-se muito mais, ama-se mesmo muito mais, (l. 6-7)
B
Em meia hora de sessão tem-se um espetáculo multiforme e assustador (l. 18-19)
C
Não pensa, faz; não pergunta, obra; não reflete, julga. (l. 20-21)
D
Uns acabam pensando que encheram o tempo, que o mataram de vez. (l. 28)
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UERJ 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O primeiro parágrafo expõe projeções passadas sobre possibilidades de um futuro regido pela internet.

O recurso linguístico que permite identificar que se trata de projeção e não de fatos do passado é o uso da:

A
forma verbal
B
pontuação informal
C
adjetivação positiva
D
estrutura coordenativa