Questõesde SÃO CAMILO sobre Interpretação de Textos

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Foram encontradas 25 questões
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SÃO CAMILO 2019 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

Assinale a alternativa que apresenta um trecho do texto e uma figura de linguagem que nele ocorre.

Leia o trecho da crônica de Machado de Assis, escrita em 1861, para responder à questão.

     Começo por uma raridade, não uma dessas raridades vulgares de que fala uma personagem de teatro, mas uma raridade vulgarmente rara: — o governo de acordo com a opinião. 
     Os complacentes e os otimistas hão de rir; não assim os julgadores severos; esses dirão consigo: — é verdade! — A opinião havia acolhido com entusiasmo a unificação da Itália; o governo acaba de reconhecer com prazer e sem delongas acintosas o novo reino italiano. Não é caso de milagre, mas também não é comum.
     Afez-se o país por tal modo a ver no governo o seu primeiro contraditor, que não pôde reprimir uma exclamação quando o viu pressuroso concluir o ato diplomático a que aludo. E por que não havia de fazê-lo? Perguntará o otimista. Eu sei! por descuido, por cortesania, por qualquer outro motivo, mas a regra é invariável: o governo sempre contrariou a opinião.

(Comentários da semana, 2008.)
A
“não assim os julgadores severos; esses dirão consigo: — é verdade!” (2° parágrafo); hipérbole.
B
“não assim os julgadores severos; esses dirão consigo: — é verdade!” (2° parágrafo); personificação.
C
“o governo sempre contrariou a opinião” (3° parágrafo); pleonasmo.
D
“Começo por uma raridade, não uma dessas raridades vulgares de que fala uma personagem de teatro” (1° parágrafo); paradoxo.
E
“Começo por uma raridade, não uma dessas raridades vulgares de que fala uma personagem de teatro” (1° parágrafo); eufemismo.
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SÃO CAMILO 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Machado de Assis faz o comentário sobre um acontecimento histórico específico. Segundo o autor,

Leia o trecho da crônica de Machado de Assis, escrita em 1861, para responder à questão.

     Começo por uma raridade, não uma dessas raridades vulgares de que fala uma personagem de teatro, mas uma raridade vulgarmente rara: — o governo de acordo com a opinião. 
     Os complacentes e os otimistas hão de rir; não assim os julgadores severos; esses dirão consigo: — é verdade! — A opinião havia acolhido com entusiasmo a unificação da Itália; o governo acaba de reconhecer com prazer e sem delongas acintosas o novo reino italiano. Não é caso de milagre, mas também não é comum.
     Afez-se o país por tal modo a ver no governo o seu primeiro contraditor, que não pôde reprimir uma exclamação quando o viu pressuroso concluir o ato diplomático a que aludo. E por que não havia de fazê-lo? Perguntará o otimista. Eu sei! por descuido, por cortesania, por qualquer outro motivo, mas a regra é invariável: o governo sempre contrariou a opinião.

(Comentários da semana, 2008.)
A
como de costume, o governo contrariou o desejo da população.
B
a opinião da população, dividida em relação a uma causa, foi unificada pelo governo.
C
contrariamente ao costume, o governo acatou o desejo da população.
D
como de costume, o governo acatou o desejo da população.
E
o governo, ainda que contrariado, acabou por aceitar a demanda da população.
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SÃO CAMILO 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em seu conjunto, a terceira estrofe revela uma preocupação de natureza

Leia o poema de Jorge de Lima (1895-1953) para responder à questão. 

O acendedor de lampiões 

Lá vem o acendedor de lampiões da rua!
Este mesmo que vem infatigavelmente,
Parodiar o sol e associar-se à lua
Quando a sombra da noite enegrece o poente! 

Um, dois, três lampiões, acende e continua
Outros mais a acender imperturbavelmente,
À medida que a noite aos poucos se acentua
E a palidez da lua apenas se pressente.

Triste ironia atroz que o senso humano irrita: —
Ele que doira a noite e ilumina a cidade,
Talvez não tenha luz na choupana em que habita.

Tanta gente também nos outros insinua
Crenças, religiões, amor, felicidade,
Como este acendedor de lampiões da rua!

(Antologia poética: Jorge de Lima, 2014.)
A
socioeconômica.
B
histórica.
C
dogmática.
D
técnico-científica.
E
estética.