Questõessobre Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro)

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UFU-MG 2010 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Uso dos conectivos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Sintaxe, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa correta.

Disponível em:<http://www.comciencia.br/comciencia/handler.php?section=8&edicao=59&id= 751&tipo=0> . Acesso em: 12 de set. 2010. (Texto modificado)

A

O termo em destaque em: “ Pereira lembra que a ‘espetacularização’ do cotidiano atinge a todos [...]”. (linhas 30 e 31), é equivalente à expressão em destaque no trecho abaixo.

Por sua vez, essa nova legião de exibicionistas satisfaz outra vontade geral do público contemporâneo: o desejo de espionar e consumir vidas alheias”. (linhas 18 e 19)

B
Em: “Afinal, a internet abre ainda mais espaço para condutas sociais desviantes que raramente poderiam se concretizar na vida off-line.” (linhas 23 e 24), o emprego do futuro do pretérito em poderiam indica ação decorrida no passado, posterior à ação de abrir.
C
Em: “Pois, agora, os fãs podem interagir diretamente com seus ídolos (e vice-versa), sem precisar de um intermediário”. (linhas 63 e 64), o termo em destaque refere-se ao momento da fala.
D
O texto tem por temática a mudança do conceito de celebridade com o advento da internet.
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CEDERJ 2011, CEDERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Uso dos conectivos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Sintaxe, Orações coordenadas sindéticas: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Conclusivas..., Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A sucessão de orações coordenadas com verbo no presente, sem ligação por meio de conectivos, tem função expressiva na seguinte passagem do Texto I :


“O sol brilha, as casas estão encharcadas de luz, o vento bole nas árvores úmidas, a manhã cheira a sereno e a flor...” (linhas 20-23)


Assinale a alternativa que analisa corretamente a função dessa sequência de orações no texto.




A
A sequência de orações coordenadas indica que a personagem estava apressada, ofegante, sem capacidade de observação.
B
As orações coordenadas indicam ações de Clarissa, encadeadas numa ordem lógica.
C
As orações coordenadas indicam que a personagem se detinha diante de cada aspecto da paisagem que contemplava, parando a todo momento.
D
A sequência de orações coordenadas indica que vários aspectos da paisagem se apresentavam ao mesmo tempo à observação da menina, durante sua caminhada.
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CEDERJ 2011, CEDERJ 2011 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Interpretação de Textos, Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Variação Linguística, Pontuação, Uso da Vírgula, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No Texto II, são exemplos do uso coloquial, informal, da língua portuguesa as seguintes passagens:


“Desde o começo, sempre foi um assunto em que a gente estava de acordo.” (linhas 2-3)

“Aí eles engolem aquele plástico que pode asfixiar os coitados de uma hora para outra.” (linhas 18-19)

Assinale a alternativa que descreve corretamente o uso de traços de oralidade nas frases destacadas. 




A
Emprego da expressão a gente em lugar do pronome nós; emprego do conector em sequência narrativa.
B
Emprego da expressão a gente com valor de 1ª pessoa do plural; emprego do pronome aí como conector de diálogos.
C
Emprego inadequado da vírgula depois da expressão temporal desde o começo; uso do verbo engolir em sentido figurado.
D
Emprego do pretérito imperfeito (estava) em lugar do futuro do pretérito (estaria); emprego do conector para ligar sequências descritivas.
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UNESP 2013 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Coesão e coerência, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Redação - Reescritura de texto

Todo aquele que perseguisse um animal que estivesse amamentando corria o risco de ver Anhangá [...].


Se a frase apresentada for reescrita trocando-se perseguisse, que está no pretérito imperfeito do modo subjuntivo, por perseguir, futuro do mesmo modo, as formas estivesse e corria assumirão, por correlação de modos e tempos, as seguintes flexões:

Instrução: A questão toma por base uma passagem de um livro de José Ribeiro sobre o folclore nacional.



Curupira


       Na teogonia* tupi, o anhangá, gênio andante, espírito andejo ou vagabundo, destinava-se a proteger a caça do campo. Era imaginado, segundo a tradição colhida pelo Dr. Couto de Magalhães, sob a figura de um veado branco, com olhos de fogo.
      Todo aquele que perseguisse um animal que estivesse amamentando corria o risco de ver Anhangá e a visão determinava logo a febre e, às vezes, a loucura. O caapora é o mesmo tipo mítico encontrado nas regiões central e meridional e aí representado por um homem enorme coberto de pelos negros por todo o rosto e por todo o corpo, ao qual se confiou a proteção da caça do mato. Tristonho e taciturno, anda sempre montado em um porco de grandes dimensões, dando de quando em vez um grito para impelir a vara. Quem o encontra adquire logo a certeza de ficar infeliz e de ser mal sucedido em tudo que intentar. Dele se originaram as expressões portuguesas caipora e caiporismo, como sinônimo de má sorte, infelicidade, desdita nos negócios. Bilac assim o descreve: “Companheiro do curupira, ou sua duplicata, é o Caapora, ora gigante, ora anão, montado num caititu, e cavalgando à frente de varas de porcos do mato, fumando cachimbo ou cigarro, pedindo fogo aos viajores; à frente dele voam os vaga-lumes, seus batedores, alumiando o caminho”.
     Ambos representam um só mito com diferente configuração e a mesma identidade com o curupira e o jurupari, numes que guardam a floresta. Todos convergem mais ou menos para o mesmo fim, sendo que o curupira é representado na região setentrional por um “pequeno tapuio” com os pés voltados para trás e sem os orifícios necessários para as secreções indispensáveis à vida, pelo que a gente do Pará diz que ele é músico. O Curupira ou Currupira, como é chamado no sul, aliás erroneamente, figura em uma infinidade de lendas tanto no norte como no sul do Brasil. No Pará, quando se viaja pelos rios e se ouve alguma pancada longínqua no meio dos bosques, “os romeiros dizem que é o Curupira que está batendo nas sapupemas, a ver se as árvores estão suficientemente fortes para sofrerem a ação de alguma tempestade que está próxima. A função do Curupira é proteger as florestas. Todo aquele que derriba, ou por qualquer modo estraga inutilmente as árvores, é punido por ele com a pena de errar tempos imensos pelos bosques, sem poder atinar com o caminho de casa, ou meio algum de chegar até os seus”. Como se vê, qualquer desses tipos é a manifestação de um só mito em regiões e circunstâncias diferentes.

(O Brasil no folclore, 1970.)



(*) Teogonia, s.f.: 1. Filos. Doutrina mística relativa ao nascimento dos deuses, e que frequentemente se relaciona com a formação do mundo. 2. Conjunto de divindades cujo culto forma o sistema religioso dum povo politeísta. (Dicionário Aurélio Eletrônico – Século XXI.)
A
estiver e correu.
B
estaria e correria.
C
estará e corria.
D
esteja e correra.
E
estiver e correrá.
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PUC - Campinas 2010 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

A alternativa que apresenta afirmação correta é:

Para responder à questão, considere o texto abaixo. Constitui o início do conto “AA”, de Rubem Fonseca.


A
O emprego do pronome tal (linha 2), sem antecedente explícito no texto, manifesta que a doutora já fora motivo de conversas anteriores entre as personagens.
B
 Em que ela talvez fizesse muitas perguntas (linhas 3 e 4), o termo destacado é pronome relativo. 
C
A forma verbal tratávamos (linhas 4 e 5) exprime ação ocorrida num momento único do passado distante, considerado o momento em que o capataz foi chamado. 
D
Outra formulação para o segmento podiam falar o que quisessem (linhas 5 e 6) está correta assim: “podiam falar qualquer coisas que desejassem”. 
E
O segmento não havia melhor patrão do que eu em todo o Pantanal (linhas 9 e 10) expressa uma consequência da ação referida anteriormente (cumpriam mesmo). 
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UFRGS 2017 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a afirmativa correta acerca dos usos das formas verbais no texto e dos seus sentidos.


A
O emprego de temos (l. 01) faz referência ao passado em que o narrador-personagem e sua mãe viveram a experiência de possuir uma televisão com controle remoto.
B
O emprego de gostaria (l. 09), no futuro do pretérito, faz referência ao desejo do narrador-personagem de ganhar mensalmente muitos dólares, assim como as muitas vezes em que troca os canais da televisão.
C
Os empregos de Trata-se (l. 11-12) e indica (l. 13) fazem referência ao presente em que o narrador-personagem apresenta a sua opinião sobre a pretensão e a disposição de sua mãe.
D
Os empregos de sofre (l. 15) e sofreu (l. 15), no presente e no pretérito, fazem referência, respectivamente, ao presente e ao passado, momentos em que o narrador-personagem vive com sua mãe.
E
A forma verbal falando (l. 30) revela a ação de falar do pai do narrador-personagem no passado em que o narrador-personagem brincava de trocar os canais da televisão com controle remoto.
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UFRGS 2019 - Português - Formas nominais do verbo (particípio, gerúndio, infinitivo), Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Locução Verbal, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)

Considere as seguintes afirmações acerca dos usos verbais no texto e assinale a alternativa correta.


A
O verbo Recebi (l. 01), no pretérito perfeito, faz referência a um dizer do amigo do autor no momento em que ensinava língua portuguesa para estrangeiros e buscava deslindar os segredos da língua.
B
O uso predominante de verbos no presente diz respeito ao fato de que o texto aborda uma questão atual sobre a língua portuguesa, que precisa ser discutida em sala de aula.
C
A expressão se deva (l. 35-36), no presente do subjuntivo, possibilita ao autor apresentar certeza em sua argumentação diante de um caso problemático no uso da língua portuguesa.
D
A locução verbal forem aceitas (l. 51-52) vincula-se ao verbo seria (l. 53) para o autor situar a sua argumentação como possibilidade.
E
Os empregos de formas infinitivas do verbo, no decorrer do texto, estão ligados ao fato de que o autor se vale de verbos auxiliares para expressar modo e tempo, com o propósito de criar um estilo mais informal.
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UFRGS 2019 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considere as seguintes afirmações sobre a temporalidade e suas relações de sentido expressas no texto.


I - Os empregos do pretérito perfeito na narrativa situam as ações da personagem Ema no dia em que recebe a visita de sua amiga Bárbara, enquanto o presente faz parte do diálogo das personagens nesse passado narrado.

II - A palavra depois (l. 14) expressa o tempo posterior à Ema descobrir um sapato sob a poltrona, auxiliando na marcação de início e término das ações na narrativa.

III- Os usos do pretérito imperfeito na passagem Os filhos não se suportavam, discutiam por qualquer motivo (l. 40-42) descreve as ações continuadas dos filhos das personagens no passado narrado para caracterizar o relacionamento das crianças.


Quais estão corretas? 


A
Apenas I.
B
Apenas II.
C
Apenas III.
D
Apenas I e III.
E
I, II e III.
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UERJ 2019 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Segundo, por ser alguém que, aos 21 anos, foi informado pelos médicos de que teria apenas mais cinco anos de vida e que completou 76 anos em 2018. (l. 2-3)

Os verbos sublinhados descrevem dois fatos que podem ser caracterizados, respectivamente, como:


A
hipotético – realizado
B
inconcluso – eventual
C
contínuo – momentâneo
D
repetitivo – retrospectivo
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UEL 2018, UEL 2018 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)

Sobre as formas verbais sublinhadas no texto, assinale a alternativa correta.

“Tem uma frase boa que diz: uma língua é um dialeto com exércitos. Um idioma só morre se não tiver poder político”, explica Bruno L’Astorina, da Olimpíada Internacional de Linguística. E não dá para discordar. Basta pensar na infinidade de idiomas que existiam no Brasil (ou em toda América Latina) antes da chegada dos europeus – hoje são apenas 227 línguas vivas no país. Dominados, os índios perderam sua língua e cultura. O latim predominava na Europa até a queda do Império Romano. Sem poder, as fronteiras perderam força, os germânicos dividiram as cidades e, do latim, surgiram novos idiomas. Por outro lado, na Espanha, a poderosa região da Catalunha ainda mantém seu idioma vivo e luta contra o domínio do espanhol.

Não é à toa que esses povos insistem em cuidar de seus idiomas. Cada língua guarda os segredos e o jeito de pensar de seus falantes. “Quando um idioma morre, morre também a história. O melhor jeito de entender o sentimento de um escravo é pelas músicas deles”, diz Luana Vieira, da Olimpíada de Linguística. Veja pelo aimará, uma língua falada por mais de 2 milhões de pessoas da Cordilheira dos Andes. Nós gesticulamos para trás ao falar do passado. Esses povos fazem o contrário. “Eles acreditam que o passado precisa estar à frente, pois é algo que já não visualizamos. E o futuro, desconhecido, fica atrás, como se estivéssemos de costas para ele”, explica.

CASTRO, Carol. Blá-blá-blá sem fim. Galileu, ed. 317, dez. 2017, p. 31.

A
O uso da forma verbal “tiver” marca a eventualidade da ação no futuro.
B
O verbo “pensar”, flexionado no futuro do subjuntivo, funciona como objeto direto do verbo que o antecede.
C
O emprego de “predominava”, no pretérito mais que perfeito, se justifica pelo caráter transitório desse tempo verbal.
D
Em “perderam”, o tempo verbal utilizado é o mesmo de “gesticulamos”, no segundo parágrafo.
E
A forma verbal “mantém” está flexionada no plural, fenômeno confirmado pela acentuação.
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IFF 2018 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Interpretação de Textos, Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Determinadas categorias gramaticais podem produzir diferentes efeitos de sentido nos contextos em que estão inseridas, como é o caso dos verbos. Alguns deles, em tempos simples ou integrando uma locução verbal, podem denotar ideias ou “matizes” denominados aspectos. Examine as alternativas e indique em qual delas o aspecto verbal está INCORRETAMENTE analisado:

Texto I


                                     Feliz por nada


      Geralmente, quando uma pessoa exclama “Estou tão feliz!”, é porque engatou um novo amor, conseguiu uma promoção, ganhou uma bolsa de estudos, perdeu os quilos que precisava ou algo do tipo. Há sempre um porquê. Eu costumo torcer para que essa felicidade dure um bom tempo, mas sei que as novidades envelhecem e que não é seguro se sentir feliz apenas por atingimento de metas. Muito melhor é ser feliz por nada.

      Feliz por estar com as dívidas pagas. Feliz porque alguém o elogiou. Feliz porque existe uma perspectiva de viagem daqui a alguns meses. Feliz porque você não magoou ninguém hoje. Feliz porque daqui a pouco será hora de dormir e não há lugar no mundo mais acolhedor do que sua cama. Mesmo sendo motivos prosaicos, isso ainda é ser feliz por muito.

      Feliz por nada, nada mesmo? Talvez passe pela total despreocupação com essa busca. Essa tal de felicidade inferniza. “Faça isso, faça aquilo”. A troco? Quem garante que todos chegam lá pelo mesmo caminho?

      Particularmente, gosto de quem tem compromisso com a alegria, que procura relativizar as chatices diárias e se concentrar no que importa pra valer, e assim alivia o seu cotidiano e não atormenta o dos outros. Mas não estando alegre, é possível ser feliz também. Não estando “realizado”, também. Estando triste, felicíssimo igual. Porque felicidade é calma. Consciência. É ter talento para aturar o inevitável, é tirar algum proveito do imprevisto, é ficar debochadamente assombrado consigo próprio: como é que eu me meti nessa, como é que foi acontecer comigo? Pois é, são os efeitos colaterais de se estar vivo.

      Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não se cobram por não terem cumprido suas resoluções, que não se culpam por terem falhado, não se torturam por terem sido contraditórios, não se punem por não terem sido perfeitos. Apenas fazem o melhor que podem.

      Se é para ser mestre em alguma coisa, então que sejamos mestres em nos libertar da patrulha do pensamento. De querer se adequar à sociedade e ao mesmo tempo ser livre. Adequação e liberdade simultaneamente? É uma senhora ambição. Demanda a energia de uma usina. Para que se consumir tanto? 

      A vida não é um questionário de Proust. Você não precisa ter que responder ao mundo quais são suas qualidades, sua cor preferida, seu prato favorito, que bicho seria. Que mania de se autoconhecer. Chega de se autoconhecer. Você é o que é, um imperfeito bemintencionado e que muda de opinião sem a menor culpa.

      Ser feliz por nada talvez seja isso.

MEDEIROS, Martha. Felicidade crônica. 15.ed. Porto Alegre: L&PM, 2016. p. 86-87. 

A
No excerto “ter que responder ao mundo quais são suas qualidades” (l. 31-32), a expressão em destaque indica ideia de “obrigação” em relação ao que se é preciso fazer para ser feliz.
B
“De querer se adequar à sociedade” (l. 28) – O uso do infinito “querer”, no 6º parágrafo, traz para o contexto o valor semântico de “vontade”, sugerindo que essa adequação não é imposta, ao contrário, configura-se num desejo por parte do indivíduo.
C
Na linha 4, o trecho “Eu costumo torcer para que essa felicidade dure um bom tempo” apresenta o verbo auxiliar da locução verbal “costumo torcer” (l. 1-3), no presente do indicativo, com a ideia de “fato habitual, frequente”.
D
No fragmento “Mas não estando alegre, é possível ser feliz também.” (l. 17-18), com o verbo de ligação no gerúndio, pretende-se demonstrar a situação em curso como um aspecto concluído.
E
No 6º parágrafo, a forma verbal “sejamos” (l. 27), embora esteja conjugada no modo subjuntivo, no contexto, marca uma sugestão imperativa.
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UFRGS 2018 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Coesão e coerência, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)

Considere as seguintes afirmações sobre o texto.


I - Os usos pronominais e verbais ora na primeira pessoa do singular, ora na primeira pessoa do plural, ora na terceira pessoa devem-se ao caráter científico do texto.

II - Expressões como Bom (l. 33) e daí (l. 48) revelam um uso coloquial da língua relacionado ao fato de o texto ter sido publicado em revista, e não em livro.

III- A predominância de verbos no presente do indicativo, no texto, é reveladora de seu caráter expositivo-argumentativo.


Quais estão corretas?


A
Apenas I.
B
Apenas II.
C
Apenas III.
D
Apenas I e II.
E
I, II e III.
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UECE 2017 - Português - Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)

Sabe-se que o pretérito mais-que-perfeito do indicativo é empregado quando se quer mencionar um passado que ocorreu antes de outro passado. Atente ao emprego desse tempo verbal no excerto abaixo e ao que se diz em seguida.


“Luciana quis aproximar-se das pessoas grandes, mas lembrou-se do que lhe tinha acontecido na véspera. Andara com mamãe pela cidade, percorrera diversas ruas, satisfeita. Num lugar feio e escorregadio, onde a água da chuva empoçava, resistira, acuara e caíra no chão, sentara-se na lama, esperneando e berrando. Em casa, antes de tirar-lhe a camisa suja, mamãe lhe infligira três palmadas enérgicas. Por quê? Luciana passara o dia tentando reconciliar-se com o ser poderoso que lhe magoara as nádegas.” (linhas 10- 21)


I. Há, no início do excerto transcrito, formas do pretérito perfeito do indicativo.

II. Tinha acontecido é uma locução verbal que configura o mais-que-perfeito composto, equivalendo, portanto, à forma simples, acontecera.

III. Das formas do pretérito perfeito, a que vai determinar o emprego do pretérito-mais-que-perfeito, no excerto transcrito (andara, percorrera, resistira, acuara, caíra e sentara) é lembrou. Todas essas ações ocorreram antes da lembrança, do contrário não poderiam ser lembradas.


Está correto o que se diz em


A
I e II somente.
B
I, II e III.
C
I e III somente.
D
II e III somente.
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UECE 2017 - Português - Morfologia - Verbos, Uso dos conectivos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Sintaxe

Atente ao que se diz sobre as orações do seguinte excerto: “Ouvindo rumor na porta da frente e os passos conhecidos de tio Severino, Luciana ergueu-se estouvada, saiu do corredor, entrou na sala, parou indecisa, esperando que a chamassem. Ninguém reparou nela”. (linhas 1-5)


I. A primeira oração, construída com o verbo ouvir no gerúndio, pode ser reescrita da seguinte maneira: (Quando ouviu rumor na porta da frente e os passos conhecidos de tio Severino, Luciana...).

II. Os verbos empregados no pretérito perfeito do indicativo sugerem que as ações de Luciana (ergueu-se, saiu, entrou, parou) foram percebidas pelo narrador depois de concluídas.

III. Embora sem um conectivo que evidencie uma relação semântica entre as últimas orações do trecho, pode-se depreender um sentido de adição (e esperou) e de oposição (chamassem, mas), ligando-as.


Está correto o que se diz em


A
I e II apenas.
B
I e III apenas.
C
II e III apenas.
D
I, II e III.
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UERJ 2018 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Por exemplo, “A busca pela compreensão cósmica” é uma das aulas, na qual apresento a evolução dos modelos que temos do universo. (ℓ. 23-24)


No trecho, a forma verbal sublinhada expressa uma ação que se caracteriza como:


A
interrompida
B
simultânea
C
concluída
D
reiterada
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UECE 2011 - Português - Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro)

Releia o excerto seguinte, considere as alterações feitas nos tempos verbais e assinale a opção em que NÃO foi respeitada a correlação desses tempos. ,

Suportávamos esses horrores como um castigo e inutilizávamos as folhas percorridas, esperando sempre que as coisas melhorassem. Engano: as letras eram pequeninas e feias; o exercício da soletração, cantado, embrutecia a gente; os provérbios, os graves conselhos morais ficavam impenetráveis, apesar dos esforços dos mestres arreliados, dos puxavantes de orelhas e da palmatória (linhas 7-16).

https://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/images/provas/27337/revi..png

A
Suportamos esses horrores como um castigo e inutilizamos as folhas percorridas, esperando sempre que as coisas melhorem. Engano: as letras são pequeninas e feias; o exercício da soletração, cantado, embrutece a gente; os provérbios, os graves conselhos morais ficam impenetráveis, apesar dos esforços dos mestres arreliados, dos puxavantes de orelhas e da palmatória.
B
Suportamos esses horrores como um castigo e inutilizamos as folhas percorridas, esperando sempre que as coisas melhorassem. Engano: as letras eram pequeninas e feias; o exercício da soletração, cantado, embruteceu a gente; os provérbios, os graves conselhos morais ficaram impenetráveis, apesar dos esforços dos mestres arreliados, dos puxavantes de orelhas e da palmatória.
C
Suportaremos esses horrores como um castigo e inutilizaremos as folhas percorridas, esperando sempre que as coisas melhorarão. Engano: as letras são pequeninas e feias; o exercício da soletração, cantado, embrutecerá a gente; os provérbios, os graves conselhos morais ficarão impenetráveis, apesar dos esforços dos mestres arreliados, dos puxavantes de orelhas e da palmatória.
D
Suportaríamos esses horrores como um castigo e inutilizaríamos as folhas percorridas, esperando sempre que as coisas melhorem. Engano: as letras seriam pequeninas e feias; o exercício da soletração, cantado, embruteceria a gente; os provérbios, os graves conselhos morais ficarão impenetráveis, apesar dos esforços dos mestres arreliados, dos puxavantes de orelhas e da palmatória.
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UECE 2011 - Português - Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)

Ataliba T. de Castilho, em sua Nova gramática do português brasileiro, ao discorrer sobre os tempos verbais, associa o presente à dissertação, e os tempos do passado (pretérito perfeito, pretérito imperfeito e pretérito mais-que-perfeito) à narrativa, que pode ser de situação e de ação. Observe o que se diz sobre os verbos do texto.

I. Por meio do uso do pretérito imperfeito do indicativo, o enunciador reporta-se, no texto, a acontecimentos que estariam em curso no passado.

II. No texto, informações passadas pelo pretérito imperfeito do indicativo configuram uma narrativa de situação, a qual funciona como “moldura ao evento central”.

III. O pretérito perfeito do indicativo, que aparece entre as linhas 43 e 46, configura o que se chama narrativa de ação e apresenta fatos do passado em relação ao momento da enunciação.

Está correto o que se diz em

https://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/images/provas/27337/revi..png

A
III apenas.
B
I apenas.
C
II apenas.
D
I, II e III.
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UNB 2010 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O refrão do poema — “Meu canto de morte,/ Guerreiros, ouvi” — remete ao passado do personagem épico I-Juca Pirama, como indica o emprego da forma verbal “ouvi”, flexionada no pretérito do indicativo.

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A partir do trecho apresentado, extraído do clássico poema do indianismo brasileiro I-Juca Pirama, julgue o item a seguir.

C
Certo
E
Errado
c9459986-49
UNB 2010 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)

O texto trata da verdade e ele próprio é um discurso que se impõe como verdade, como demonstram o emprego das expressões “claro” (L.2) e “Afinal de contas” (L.3) e a predominância da flexão de presente do indicativo dos verbos utilizados, como, por exemplo, “é” (L.2 e 5), “existe” (Ll.5), “acontece” (L.6), “vêm encontrar-se” (L.7).

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Com base no texto acima, extraído da obra Os Anormais, de
Michel Foucault, julgue os itens de 31 a 36 e assinale a opção
correta no item 37.

C
Certo
E
Errado
b508c558-58
UFG 2010 - Português - Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro)

O tempo verbal auxilia a composição da narrativa. No texto, a ancoragem dos fatos é promovida pelo predomínio de verbos no

Leia o texto “A televisão pifou” para responder às questões de 14 a 20. A história foi produzida com base nas imagens a seguir.

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A
presente.
B
futuro do presente.
C
presente contínuo.
D
futuro do pretérito
E
passado.