Geralmente o binarismo do plano do conteúdo
é revelado no plano da expressão. Assinale a opção
em que o binarismo do conteúdo do poema NÃO se
reflete no nível da forma.
(Guilherme de Almeida. In Acaso.)
(Guilherme de Almeida. In Acaso.)
Quanto aos fatos gramaticais, marque a proposição CORRETA relativamente aos textos 3 e 4.
A forma verbal “mandara” (texto 4, linha 1) corresponde à terceira pessoa do singular do
pretérito mais-que-perfeito do indicativo do verbo mandar e equivale a tinha mandado.
Quanto aos fatos gramaticais, marque a proposição CORRETA relativamente aos textos 3 e 4.
No texto 4, na descrição de Inocência (linhas 10-15) o autor utiliza alguns verbos no
pretérito imperfeito (era, irradiava, parecia), os quais poderiam ser conjugados no pretérito
perfeito (foi, irradiou, pareceu) sem que isso implicasse mudança de sentido.
Quanto aos fatos gramaticais, marque a proposição CORRETA relativamente aos textos 3 e 4.
O uso do pretérito imperfeito do subjuntivo em “como se já esperasse por aquilo” (texto 3,
linhas 7-8) confere ao evento um grau de certeza maior do que se conseguiria com o uso
do pretérito imperfeito do indicativo – “como já esperava por aquilo”.
Quanto aos fatos gramaticais, marque a proposição CORRETA relativamente aos textos 3 e 4.
A forma verbal “vemos” (texto 3, linha 3), no presente do indicativo, provoca um efeito de
proximidade entre o escritor e o leitor. É como se, no ato da leitura, leitor e escritor
estivessem juntos a observar os eventos da história.
Considerando a variedade padrão escrita da língua portuguesa, marque a proposição CORRETA relativamente aos textos 1 e 2.
A forma verbal “haveria” (texto 1, linha 8) está no futuro do pretérito, mas não se refere
efetivamente a um evento posterior a um tempo de referência passado, e sim a algo sobre
o qual não se tem certeza.
Nota: O texto 1 contém trechos da carta, datada de 1º de maio de 1500, que Pero Vaz de Caminha
escreveu ao rei D. Manuel, relatando os primeiros contatos com a terra e os habitantes do que viria a
ser o Brasil. O texto foi adaptado para a ortografia atual. O texto 2, extraído de uma reportagem de
revista, trata de Chiloé, um arquipélago no sul do Chile.
Tocar no assunto remete a um Fla-Flu ou a Corinthians x Palmeiras em final de campeonato.
De um lado, empedernidos, os defensores do livro impresso, trazendo-os junto ao peito, capas
veneradas, metendo o nariz entre suas páginas, sentindo o cheirinho inebriante, degustando o
prazer de abrir a primeira página, para em seguida fechá-lo novamente, mais alguns instantes
admirando aquela obra de arte.
Do outro, os descolados e seus tablets e e-readers atraentes, com mil e uma funções,
permitindo que o usuário, além de carregar consigo uma biblioteca que cabe na mochila ou no bolso,
interaja em suas redes sociais enquanto faz um download do livro comprado há dois minutos em
uma livraria digital.
Haverá aqueles que dirão que não é mais a mesma história, que os cinemas de rua
morreram, que não há mais matinês como as da sua infância. Nostalgias à parte, a convivência
entre as diversas linguagens é saudável e dá o tom aos novos tempos. E-books e livros em papel
convivem harmoniosamente na bolsa de muita gente.
É o caso da produtora de eventos Caren Bianco, que se mudou para a Itália e não tinha
como levar sua biblioteca a tiracolo. "Em um primeiro momento, senti um verdadeiro pavor. Leio
muito e uso bastante a internet, porém não era consumidora de leitura digital de livros e revistas.
Mas não tinha solução. Se eu quisesse ler, principalmente em português, teria de optar pelo e-book.
Confesso que ainda prefiro o livro em papel, localizo melhor trechos que quero reler nesse formato,
mas também confesso que é muito prático carregar as minhas obras preferidas para todo canto e
lugar", pondera.
Os dois modelos carregam vantagens e desvantagens. Se um, por seu lado, nos remete a um
mundo muito particular só de tocá-lo ou cheirá-lo, o outro traz a possibilidade de ser acessado com
poucos cliques. Se um, porém, pesa no transporte de lá para cá, o outro cansa a vista com sua
luminosidade. Mas podem conviver harmoniosamente,
Considerando essas duas possibilidades de interpretação, é CORRETO afirmar que:
a interpretação I é descabida, porque o verbo está conjugado no presente do indicativo, então
não pode referir-se a um evento futuro.
O texto como aparece acima (todo em maiúsculas e sem sinais de pontuação), apresentado a diferentes leitores, teve as seguintes interpretações:
I) Um dia o interlocutor (a quem o texto é dirigido) estará morto e enterrado, e de nada valerá seu orgulho, que será coberto pela terra.
II) O orgulho do interlocutor é tão grande que cobre o planeta Terra.
Ainda considerando o texto 4, assinale a proposição CORRETA.
As formas verbais era (linha 5) e lutava (linha 8) se encontram no mesmo tempo verbal e
expressam, respectivamente, estado e ação que se prolongam no tempo.
Ainda considerando o texto 3, assinale a proposição CORRETA.
A construção verbal “Vai brincar” (linha 18) está no tempo futuro do presente do modo
indicativo.
MACHADO DE ASSIS. Quincas Borba. In:______. Obra completa. Rio de
Janeiro: Companhia José Aguilar, 1971. p. 648-649.
O desejo de criar uma Fotobiografia de Clarice Lispector, como a que aqui se propõe, é projeto antigo.
Na frase acima,
considere o que está reproduzido abaixo, A, B, C e D da obra Clarice Fotobiografia.
Fonte: http://sociologia.uol.com.br/barbarie-e-terror-ou-a-conta-chegou/ 30.12.2016. Acesso em: 23 de mar 2017.
TEXTO 2
TEXTO 3