Questõessobre Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro)
Com a frase “Houve uma época em que as pessoas
passeavam pelas ruas” (ℓ.29-30), situa-se no tempo passado a existência de um comportamento habitual que não se estendeu até o presente. Considere
que essa frase passe a expressar a expectativa de
que, num futuro próximo, esse comportamento seja
resgatado, como mostrado a seguir.
______________ uma época em que as pessoas ______________ novamente pelas ruas.
A alternativa que completa as lacunas de acordo
com a norma-padrão da escrita e com a intenção estabelecida é
Fonte: Disponível em: <http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/caderno-rumo/pagina/a-nova-cidadania/>. Acesso em: 02 dez. 2016. (Adaptado)
Com base no fragmento em destaque, do conto “Ele e
suas ideias”, de Lima Barreto, julgue como verdadeiras (V) ou
falsas (F) as assertivas sobre a temática, a pontuação e o
sentido das formas gramaticais.
“Para levar os dias a destilar ideias, ele tinha que passar as
noites a pensar. Creio que dormia pouco: todo ele se
encontrava em função de ter ideias. E era pródigo, e era
generoso, e era desperdiçado: pensava, tinha ideias e dava
aos outros.” (p. 63)
( ) A manifestação do eu-lírico objetiva explicar a origem das
ideias do personagem.
( ) As duas ocorrências do uso dos dois pontos demarcam
funções semelhantes: ambas servem para explicar o termo
que os antecede.
( ) A ação rotineira da personagem é marcada por uma
continuidade indefinida, justificada pela alternância do
infinitivo e do pretérito imperfeito, presentes no texto.
( ) Os termos “pouco” e “todo” funcionam como pronomes e
sugerem oposição de ações entre narrador e personagem.
A sequência correta é:
Todos os verbos destacados a seguir estão conjugados no tempo presente do modo indicativo,
EXCETO:
Todos os verbos destacados a seguir estão conjugados no tempo presente do modo indicativo,
EXCETO:
“Vimos que o Vale do Silício é um tecnopolo importante, com indústria avançada, de ponta, em que são
feitos altos investimentos”. O comentário adequado sobre os componentes desse período inicial do
texto 3 é:
Em “... e tínhamos ido ao lançamento do livro de
um amigo no Leblon...” (linhas 42 - 43), o tempo
verbal é
Leia o texto a seguir.
Em “No dia seguinte, não houve concentração juvenil,”
(linha 52), o tempo verbal é
Em “Garças aéreas, pairai...” (verso 9), o verbo está
no
Leia o texto a seguir.
Em “Quando for minha vez...” (linha 13) o verbo está RASCUNHO
flexionado no
Leia o texto a seguir
Em “Como me ACOSTUMARA...” (linha 16) o verbo RASCUNHO
está flexionado no
Leia o texto a seguir.
O MENINO E O INFINITO
Leia o trecho a seguir.
˜Não mais atracaram na sua ponte os
veleiros que iam partir carregados. Não
mais trabalharam ali os negros
musculosos que vieram da escravatura.
Não mais cantou na velha ponte uma
canção um marinheiro nostálgico.˜
Sobre esses períodos, é correto afirmar que
Leia o trecho a seguir.
˜Não mais atracaram na sua ponte os veleiros que iam partir carregados. Não mais trabalharam ali os negros musculosos que vieram da escravatura. Não mais cantou na velha ponte uma canção um marinheiro nostálgico.˜
Sobre esses períodos, é correto afirmar que
O TRAPICHE
SOB A LUA, NUM VELHO TRAPICHE ABANDONADO, as crianças dormem. Antigamente aqui era o mar. Nas grandes e negras pedras dos alicerces do trapiche as ondas ora se rebentavam fragorosas, ora vinham se bater mansamente. A água passava por baixo da ponte sob a qual muitas crianças repousam agora, iluminadas por uma réstia amarela de lua. Desta ponte saíram inúmeros veleiros carregados, alguns eram enormes e pintados de estranhas cores, para a aventura das travessias marítimas. Aqui vinham encher os porões e atracavam nesta ponte de tábuas, hoje comidas. Antigamente diante do trapiche se estendia o mistério do mar oceano, as noites diante dele eram de um verde escuro, quase negras, daquela cor misteriosa que é a cor do mar à noite. Hoje a noite é alva em frente ao trapiche. É que na sua frente se estende agora o areal do cais do porto. Por baixo da ponte não há mais rumor de ondas. A areia invadiu tudo, fez o mar recuar de muitos metros. Aos poucos, lentamente, a areia foi conquistando a frente do trapiche. Não mais atracaram na sua ponte os veleiros que iam partir carregados. Não mais trabalharam ali os negros musculosos que vieram da escravatura. Não mais cantou na velha ponte uma canção um marinheiro nostálgico. A areia se estendeu muito alva em frente ao trapiche. E nunca mais encheram de fardos, de sacos, de caixões, o imenso casarão. Ficou abandonado em meio ao areal, mancha negra na brancura do cais.
AMADO, Jorge. Capitães da Areia. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. p. 25
Em relação aos tempos verbais presentes no
fragmento, o narrador emprega
O TRAPICHE
SOB A LUA, NUM VELHO TRAPICHE ABANDONADO, as crianças dormem. Antigamente aqui era o mar. Nas grandes e negras pedras dos alicerces do trapiche as ondas ora se rebentavam fragorosas, ora vinham se bater mansamente. A água passava por baixo da ponte sob a qual muitas crianças repousam agora, iluminadas por uma réstia amarela de lua. Desta ponte saíram inúmeros veleiros carregados, alguns eram enormes e pintados de estranhas cores, para a aventura das travessias marítimas. Aqui vinham encher os porões e atracavam nesta ponte de tábuas, hoje comidas. Antigamente diante do trapiche se estendia o mistério do mar oceano, as noites diante dele eram de um verde escuro, quase negras, daquela cor misteriosa que é a cor do mar à noite. Hoje a noite é alva em frente ao trapiche. É que na sua frente se estende agora o areal do cais do porto. Por baixo da ponte não há mais rumor de ondas. A areia invadiu tudo, fez o mar recuar de muitos metros. Aos poucos, lentamente, a areia foi conquistando a frente do trapiche. Não mais atracaram na sua ponte os veleiros que iam partir carregados. Não mais trabalharam ali os negros musculosos que vieram da escravatura. Não mais cantou na velha ponte uma canção um marinheiro nostálgico. A areia se estendeu muito alva em frente ao trapiche. E nunca mais encheram de fardos, de sacos, de caixões, o imenso casarão. Ficou abandonado em meio ao areal, mancha negra na brancura do cais.
AMADO, Jorge. Capitães da Areia. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. p. 25
Em “Angelina expirara com um sorriso...” (parte II,
linha 1), o verbo está flexionado no
Leia o texto a seguir.
ANGELINA
I
É assim que emurchece a campainha dos vales; é assim que morre a abelha que não lhe encontra no seio o último favo de mel.
A alma da criança voara de seus lábios sorrindo e parecia adejar ainda em torno daquela cabeça emoldurada em ouro.
É que as almas das moças bonitas são como as mariposas da noite, amam as rosas mesmo depois que se esfolham.
E a dor prostrara a todos naquela casa, porque ninguém supunha que ela morresse; tão linda que era, tão cheia de vida!
A família não se animara a vê-la no leito de defunta.
Apenas de joelhos junto à cabeceira, chorava uma pobre escrava que a trouxera aos peitos, quando pequena, e chorava com a eloqüência dessas agonias maternais que não se explicam.
Era em vão que as lágrimas caíam sobre as mãos frias da criança; o sono dos que vão para o céu é tão suave que os próprios espíritos aprazem-se em fazê-lo eterno!
Nunca mais a alegria voltou à estância.
Durante um ano e mais, os escravos supersticiosos imaginavam ver a figura branca e vaporosa de Nhannhanzinha, altas horas da noite, voltear sorrindo por entre as cravinas e as rosas do canteiro grande ao pé da casa!
Em "Morrera como um herói" (v.42), o verbo está
flexionado no
LOBO DA COSTA, Francisco. Auras do sul. Rio Grande: Pinto & Cia, 1914.
pretérito imperfeito do indicativo.
A forma verbal no pretérito mais-que-perfeito, indicando uma
ação, anterior a outra, ambas ocorridas no passado, encontra-se em:
Mania antiga é essa de querer triunfar das paixões com fortes meios; erro palmar, principalmente no caso em que se acha o nosso estudante; amor é um menino doidinho e malcriado que, quando alguém intenta refreá-lo, chora, escarapela, esperneia, escabuja, morde, belisca e incomoda mais que solto e livre; prudente é facilitar-lhe o que deseja, para que ele disso se desgoste; soltá-lo no prado, para que não corra; limpar-lhe o caminho, para que não passe; acabar com as dificuldades e oposições, para que ele durma e muitas vezes morra. O amor é um anzol que, quando se engole, agadanha-se logo no coração da gente, donde, se não é com jeito, o maldito rasga, esburaca e se aprofunda.
Os versos “Ela desapareceu ia nua/
Desapareceu com quem? (...) / Digam que sou
um homem sem orgulho / Um homem que
aceita tudo/ Que me importa? / Eu quero a
estrela da manhã.” expressam o desejo intenso
pela mulher (“estrela da manhã”), ser inatingível
para o poeta, reiterado nas repetições, “Eu
quero (...)”; e no tempo verbal imperativo,
“Procurem (...)”; “Procurem (...)”; “Digam (...)”.
Em “Vai me dar o carro, Madame?”, tem-se
uma maneira de expressão futura por meio de
forma do tempo presente.
A forma verbal no pretérito mais-que-perfeito, indicando uma
ação, anterior a outra, ambas ocorridas no passado, encontra-se em:
Empregou-se o presente com ideia de futuro no seguinte excerto do texto:
Texto para a questão.
Machado de Assis, Quincas Borba.