Questõessobre Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro)

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Foram encontradas 207 questões
df546950-de
UFSM 2016 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Análise sintática, Sintaxe, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Faz parte do conhecimento de mundo dos leitores que melhorias do sistema viário levam muitas vezes a interferências negativas no meio ambiente, como a diminuição de áreas verdes, por exemplo. No primeiro quadrinho, Armandinho apresenta uma proposta original ao expressar uma ideia que não é congruente com esse conhecimento. Essa não congruência é percebida linguisticamente na escolha


A
do futuro do pretérito.
B
dos complementos verbais.
C
de uma frase exclamativa.
D
do sujeito na primeira pessoa.
E
de verbos da primeira conjugação.
df3e7fba-de
UFSM 2016 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Coesão e coerência, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)

Com a frase “Houve uma época em que as pessoas passeavam pelas ruas” (ℓ.29-30), situa-se no tempo passado a existência de um comportamento habitual que não se estendeu até o presente. Considere que essa frase passe a expressar a expectativa de que, num futuro próximo, esse comportamento seja resgatado, como mostrado a seguir.

______________ uma época em que as pessoas
______________ novamente pelas ruas.

A alternativa que completa as lacunas de acordo com a norma-padrão da escrita e com a intenção estabelecida é


Fonte: Disponível em: <http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/caderno-rumo/pagina/a-nova-cidadania/>. Acesso em: 02 dez. 2016. (Adaptado)

A
Haveria – irão passear.
B
Haverá – passearão.
C
Haverá – passeariam.
D
Haverá – iriam passear.
E
Haveria – terão passeado.
2f50f026-e5
UFCG 2009, UFCG 2009 - Português - Interpretação de Textos, Formas nominais do verbo (particípio, gerúndio, infinitivo), Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Uso dos dois-pontos, Pontuação, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Com base no fragmento em destaque, do conto “Ele e suas ideias”, de Lima Barreto, julgue como verdadeiras (V) ou falsas (F) as assertivas sobre a temática, a pontuação e o sentido das formas gramaticais.

“Para levar os dias a destilar ideias, ele tinha que passar as noites a pensar. Creio que dormia pouco: todo ele se encontrava em função de ter ideias. E era pródigo, e era generoso, e era desperdiçado: pensava, tinha ideias e dava aos outros.” (p. 63)

( ) A manifestação do eu-lírico objetiva explicar a origem das ideias do personagem.
( ) As duas ocorrências do uso dos dois pontos demarcam funções semelhantes: ambas servem para explicar o termo que os antecede.
( ) A ação rotineira da personagem é marcada por uma continuidade indefinida, justificada pela alternância do infinitivo e do pretérito imperfeito, presentes no texto.
( ) Os termos “pouco” e “todo” funcionam como pronomes e sugerem oposição de ações entre narrador e personagem.

A sequência correta é:

A
V, F, F, V.
B
V, V, F, F.
C
V, F, V, F.
D
F, F, F, V.
E
F, V, V, F.
9afb2228-e0
FAG 2017 - Português - Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)

Todos os verbos destacados a seguir estão conjugados no tempo presente do modo indicativo, EXCETO:

Texto 1


Diabetes prejudica mais a saúde cardíaca das mulheres do que dos homens

Revisão de pesquisas concluiu que risco de doença coronária entre pessoas diabéticas é 44% maior entre o sexo feminino


    O diabetes pode impactar de forma mais negativa a saúde das mulheres do que a dos homens. É o que indicam os resultados de uma pesquisa conduzida por especialistas europeus e australianos. Segundo o estudo, o risco de que uma pessoa diabética sofra uma doença coronária é 44% maior se ela for do sexo feminino.
    A doença coronária ocorre quando o transporte do sangue ao músculo cardíaco é bloqueado parcial ou completamente devido ao acúmulo de gordura nas paredes das artérias. Alguns fatores de risco para a doença incluem idade avançada, histórico familiar do mal, tabagismo, má alimentação, sedentarismo e obesidade. Tais fatores de risco são muito semelhantes aos do diabetes tipo 2. O diabetes aumenta o risco de doença cardíaca, especialmente entre o sexo feminino. A chance de mulheres com diabetes desenvolverem doença coronária é 44% mais elevado do que o de homens diabéticos, e três vezes maior em comparação com mulheres livres do diabetes.
    O novo estudo, conduzido por especialistas da Austrália, Grã-Bretanha e Holanda, ainda concluiu que mulheres diabéticas têm o triplo de chance de sofrer uma doença coronária do que mulheres sem diabetes. Já entre os homens, esse risco é dobrado.
    Os resultados publicados no periódico Diabetologia se basearam em uma revisão de 64 estudos realizados nas últimas cinco décadas com 850 000 pessoas.
    Evidências — Em uma pesquisa anterior, essa mesma equipe de pesquisadores mostrou que mulheres com diabetes têm 25% mais chances de sofrer um derrame cerebral do que homens diabéticos. “Juntando os resultados dos nossos estudos, temos evidências suficientes de que o diabetes representa um maior risco à saúde cardiovascular das mulheres do que dos homens”, escreveram os autores no artigo.
    De acordo com a equipe, não está claro o motivo pelo qual o diabetes é mais perigoso ao coração das mulheres do que dos homens, mas existem algumas hipóteses. Uma delas é a de que o metabolismo feminino precisa se deteriorar muito mais do que o masculino para desencadear o diabetes. Assim, quando diagnosticadas com a doença, as mulheres apresentam mais fatores de risco à saúde, como excesso de peso.
    “Se os nossos resultados forem confirmados, saberemos que implementar intervenções específicas para cada sexo no tratamento do diabetes poderá ter um grande impacto no risco de uma pessoa ter doença coronária”, dizem os autores. Entre as formas evitar o diabetes tipo 2 estão: Perda da barriga.
    Um dos principais fatores de risco para o diabetes tipo 2 é o acúmulo da gordura visceral, ou seja, a gordura acumulada na região abdominal que também se concentra no fígado e entre os intestinos. “Essa gordura obriga o pâncreas a produzir cada vez mais insulina para que a glicose consiga entrar nas células. Esse excesso estimula uma série de mudanças no metabolismo, como aumento da pressão arterial e das taxas de colesterol no sangue”, explica Carlos Alberto Machado, diretor da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Portanto, o ganho de peso pode significar o aumento da gordura visceral e, consequentemente, do risco de diabetes tipo 2.
    Muitos estudos já relacionaram o exercício físico ao menor risco de diabetes tipo 2, assim como outras pesquisas mostraram que o sedentarismo pode levar ao desenvolvimento da doença. Em 2002, um estudo clássico sobre diabetes, o Diabetes Prevention Program (DPP), mostrou que uma mudança no estilo de vida é melhor para evitar a doença do que medicamentos como a metformina, que reduz a resistência à insulina. Essa mudança no estilo de vida significa 150 minutos de atividade física por semana, uma melhora na alimentação e a perda de 7% do peso corporal em seis meses. “Embora a pesquisa tenha sido feita há dez anos, seus resultados foram comprovados pelos estudos que vieram depois”, diz Carlos Alberto Machado, diretor da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).
Adaptado de http http://veja.abril.com.br/noticia/saude/diabetes-prejudica-mais-a-saude-cardiaca-das-mulheres-do-que-dos-homens
A
“A doença coronária ocorre quando o transporte...”
B
“... o diabetes representa um maior risco à saúde...”
C
“Essa gordura obriga o pâncreas...”
D
“Esse excesso estimula uma série de mudanças...”
E
“... o risco de que uma pessoa diabética sofra uma doença...”
b2d0c248-e0
FAG 2017 - Português - Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)

Todos os verbos destacados a seguir estão conjugados no tempo presente do modo indicativo, EXCETO:

Texto 4


Diabetes prejudica mais a saúde cardíaca das mulheres do que dos homens

Revisão de pesquisas concluiu que risco de doença coronária entre pessoas diabéticas é 44% maior entre o sexo feminino
    


    O diabetes pode impactar de forma mais negativa a saúde das mulheres do que a dos homens. É o que indicam os resultados de uma pesquisa conduzida por especialistas europeus e australianos. Segundo o estudo, o risco de que uma pessoa diabética sofra uma doença coronária é 44% maior se ela for do sexo feminino.
    A doença coronária ocorre quando o transporte do sangue ao músculo cardíaco é bloqueado parcial ou completamente devido ao acúmulo de gordura nas paredes das artérias. Alguns fatores de risco para a doença incluem idade avançada, histórico familiar do mal, tabagismo, má alimentação, sedentarismo e obesidade. Tais fatores de risco são muito semelhantes aos do diabetes tipo 2. O diabetes aumenta o risco de doença cardíaca, especialmente entre o sexo feminino. A chance de mulheres com diabetes desenvolverem doença coronária é 44% mais elevado do que o de homens diabéticos, e três vezes maior em comparação com mulheres livres do diabetes.
    O novo estudo, conduzido por especialistas da Austrália, Grã-Bretanha e Holanda, ainda concluiu que mulheres diabéticas têm o triplo de chance de sofrer uma doença coronária do que mulheres sem diabetes. Já entre os homens, esse risco é dobrado.
    Os resultados publicados no periódico Diabetologia se basearam em uma revisão de 64 estudos realizados nas últimas cinco décadas com 850 000 pessoas.
    Evidências — Em uma pesquisa anterior, essa mesma equipe de pesquisadores mostrou que mulheres com diabetes têm 25% mais chances de sofrer um derrame cerebral do que homens diabéticos. “Juntando os resultados dos nossos estudos, temos evidências suficientes de que o diabetes representa um maior risco à saúde cardiovascular das mulheres do que dos homens”, escreveram os autores no artigo.
    De acordo com a equipe, não está claro o motivo pelo qual o diabetes é mais perigoso ao coração das mulheres do que dos homens, mas existem algumas hipóteses. Uma delas é a de que o metabolismo feminino precisa se deteriorar muito mais do que o masculino para desencadear o diabetes. Assim, quando diagnosticadas com a doença, as mulheres apresentam mais fatores de risco à saúde, como excesso de peso.
    “Se os nossos resultados forem confirmados, saberemos que implementar intervenções específicas para cada sexo no tratamento do diabetes poderá ter um grande impacto no risco de uma pessoa ter doença coronária”, dizem os autores. Entre as formas evitar o diabetes tipo 2 estão: Perda da barriga.
    Um dos principais fatores de risco para o diabetes tipo 2 é o acúmulo da gordura visceral, ou seja, a gordura acumulada na região abdominal que também se concentra no fígado e entre os intestinos. “Essa gordura obriga o pâncreas a produzir cada vez mais insulina para que a glicose consiga entrar nas células. Esse excesso estimula uma série de mudanças no metabolismo, como aumento da pressão arterial e das taxas de colesterol no sangue”, explica Carlos Alberto Machado, diretor da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Portanto, o ganho de peso pode significar o aumento da gordura visceral e, consequentemente, do risco de diabetes tipo 2.
    Muitos estudos já relacionaram o exercício físico ao menor risco de diabetes tipo 2, assim como outras pesquisas mostraram que o sedentarismo pode levar ao desenvolvimento da doença. Em 2002, um estudo clássico sobre diabetes, o Diabetes Prevention Program (DPP), mostrou que uma mudança no estilo de vida é melhor para evitar a doença do que medicamentos como a metformina, que reduz a resistência à insulina. Essa mudança no estilo de vida significa 150 minutos de atividade física por semana, uma melhora na alimentação e a perda de 7% do peso corporal em seis meses. “Embora a pesquisa tenha sido feita há dez anos, seus resultados foram comprovados pelos estudos que vieram depois”, diz Carlos Alberto Machado, diretor da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

http://veja.abril.com.br/noticia/saude/diabetes-prejudica-mais-a-saude-cardiaca-das-mulheres-do-que-dos-homens 
A
“A doença coronária ocorre quando o transporte...”
B
“... o diabetes representa um maior risco à saúde...”
C
“Essa gordura obriga o pâncreas...”
D
“Esse excesso estimula uma série de mudanças...”
E
“... o risco de que uma pessoa diabética sofra uma doença...”
b2c54592-e0
FAG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

“Vimos que o Vale do Silício é um tecnopolo importante, com indústria avançada, de ponta, em que são feitos altos investimentos”. O comentário adequado sobre os componentes desse período inicial do texto 3 é:

Texto 3


Facebook


    Vimos que o Vale do Silício é um tecnopolo importante, com indústria avançada, de ponta, em que são feitos altos investimentos. Mas, às vezes, uma simples ideia pode valer mais do que muita tecnologia. É o caso da maior rede social do mundo, o Facebook.
    Segundo o seu criador Mark Zuckerberg, em seu segundo ano da Universidade de Harvard (2004), ele e seus amigos tinham muito a compartilhar: suas fotos, o que estudavam, de que gostavam, entre tantas outras coisas que os amigos curtem. Pensando nisso, Mark elaborou – em duas semanas e com apenas 19 anos de idade – a primeira versão do que se tornaria essa famosa rede social.
    Mas há quem diga que a história inicial não foi tão sublime, mas que tudo começou como uma brincadeira: Mark teria colocado as fotos das garotas da Universidade na internet, à revelia, para que os colegas escolhessem qual a mais bonita. Outro detalhe não menos importante seria que o desenvolvimento do Facebook contou com a colaboração de mais colegas, entre eles o brasileiro Eduardo Saverin, reconhecido como o co-fundador do site.
    De qualquer forma, e intrigas à parte, inovação e agilidade transformaram esse pequeno projeto/brincadeira em uma empresa extremamente lucrativa, com mais de 500 milhões de usuários, faturamento bilionário e um valor de 50 bilhões de dólares, estimado pelo Banco Sachs em janeiro de 2011, maior do que o da Time Warner.
(Paulo Roberto Moraes, Urbanização e Metropolização, São Paulo, 2011)
A
a forma verbal “vimos” mostra que se trata de um texto produzido anteriormente e que está sendo, agora, reproduzido;
B
a falta de informações sobre o Vale do Silício, que aparece sem aposto explicativo, mostra que o autor do texto o considera de amplo conhecimento público;
C
os elementos identificadores que caracterizam o Vale do Silício se localizam no terreno da paisagem física;
D
com exceção de “altos investimentos”, as características do Vale do Silício exemplificam aspectos positivos;
E
as marcas econômicas caracterizadoras do Vale do Silício se opõem semanticamente ao termo “tecnopolo”.
bb2f9111-e2
UCPEL 2015 - Português - Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro)

Em “... e tínhamos ido ao lançamento do livro de um amigo no Leblon...” (linhas 42 - 43), o tempo verbal é

Leia o texto a seguir.


A
pretérito perfeito composto do subjuntivo.
B
pretérito imperfeito do indicativo.
C
pretérito perfeito composto do indicativo.
D
pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo.
E
pretérito mais-que-perfeito do indicativo.
3017a546-e2
UCPEL 2013 - Português - Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)

Em “No dia seguinte, não houve concentração juvenil,” (linha 52), o tempo verbal é


A
pretérito perfeito do subjuntivo.
B
pretérito mais-que-perfeito do indicativo.
C
pretérito imperfeito do indicativo.
D
pretérito perfeito do indicativo.
E
pretérito imperfeito do subjuntivo.
6a5aab81-e1
UCPEL 2011 - Português - Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)

Em “Garças aéreas, pairai...” (verso 9), o verbo está no

Leia o texto a seguir.


                            

A
imperativo negativo.
B
imperativo afirmativo.
C
presente do indicativo.
D
presente do subjuntivo.
E
pretérito perfeito composto do subjuntivo.
7fc3f7dc-e1
UCPEL 2010 - Português - Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)

Em “Quando for minha vez...” (linha 13) o verbo está RASCUNHO flexionado no

Leia o texto a seguir




A
presente do indicativo.
B
pretérito imperfeito do subjuntivo.
C
presente do subjuntivo.
D
futuro do subjuntivo.
E
pretérito perfeito do indicativo.
be5941c1-e1
UCPEL 2009 - Português - Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)

Em “Como me ACOSTUMARA...” (linha 16) o verbo RASCUNHO está flexionado no

Leia o texto a seguir.


O MENINO E O INFINITO



A
futuro do pretérito do indicativo.
B
pretérito perfeito do indicativo.
C
pretérito imperfeito do indicativo.
D
pretérito imperfeito do subjuntivo.
E
pretérito mais-que-perfeito do indicativo.
4a995e4b-df
UFRN 2012 - Português - Interpretação de Textos, Adjetivos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia o trecho a seguir.


˜Não mais atracaram na sua ponte os veleiros que iam partir carregados. Não mais trabalharam ali os negros musculosos que vieram da escravatura. Não mais cantou na velha ponte uma canção um marinheiro nostálgico.˜


Sobre esses períodos, é correto afirmar que

O TRAPICHE


SOB A LUA, NUM VELHO TRAPICHE ABANDONADO, as crianças dormem. Antigamente aqui era o mar. Nas grandes e negras pedras dos alicerces do trapiche as ondas ora se rebentavam fragorosas, ora vinham se bater mansamente. A água passava por baixo da ponte sob a qual muitas crianças repousam agora, iluminadas por uma réstia amarela de lua. Desta ponte saíram inúmeros veleiros carregados, alguns eram enormes e pintados de estranhas cores, para a aventura das travessias marítimas. Aqui vinham encher os porões e atracavam nesta ponte de tábuas, hoje comidas. Antigamente diante do trapiche se estendia o mistério do mar oceano, as noites diante dele eram de um verde escuro, quase negras, daquela cor misteriosa que é a cor do mar à noite. Hoje a noite é alva em frente ao trapiche. É que na sua frente se estende agora o areal do cais do porto. Por baixo da ponte não há mais rumor de ondas. A areia invadiu tudo, fez o mar recuar de muitos metros. Aos poucos, lentamente, a areia foi conquistando a frente do trapiche. Não mais atracaram na sua ponte os veleiros que iam partir carregados. Não mais trabalharam ali os negros musculosos que vieram da escravatura. Não mais cantou na velha ponte uma canção um marinheiro nostálgico. A areia se estendeu muito alva em frente ao trapiche. E nunca mais encheram de fardos, de sacos, de caixões, o imenso casarão. Ficou abandonado em meio ao areal, mancha negra na brancura do cais.


AMADO, Jorge. Capitães da Areia. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. p. 25

A
o adjetivo nostálgico autoriza o leitor a inferir que todos os marinheiros eram nostálgicos.
B
as ações expressas pelas formas verbais atracaram, trabalharam e cantou nunca foram realizadas, ideia marcada linguisticamente pela palavra não.
C
as ações expressas pelas formas verbais atracaram, trabalharam e cantou já foram realizadas um dia, ideia marcada linguisticamente pela palavra mais.
D
a oração que iam partir carregados autoriza o leitor a inferir que todos os veleiros partiriam carregados.
4a9cbb10-df
UFRN 2012 - Português - Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro)

Em relação aos tempos verbais presentes no fragmento, o narrador emprega

O TRAPICHE


SOB A LUA, NUM VELHO TRAPICHE ABANDONADO, as crianças dormem. Antigamente aqui era o mar. Nas grandes e negras pedras dos alicerces do trapiche as ondas ora se rebentavam fragorosas, ora vinham se bater mansamente. A água passava por baixo da ponte sob a qual muitas crianças repousam agora, iluminadas por uma réstia amarela de lua. Desta ponte saíram inúmeros veleiros carregados, alguns eram enormes e pintados de estranhas cores, para a aventura das travessias marítimas. Aqui vinham encher os porões e atracavam nesta ponte de tábuas, hoje comidas. Antigamente diante do trapiche se estendia o mistério do mar oceano, as noites diante dele eram de um verde escuro, quase negras, daquela cor misteriosa que é a cor do mar à noite. Hoje a noite é alva em frente ao trapiche. É que na sua frente se estende agora o areal do cais do porto. Por baixo da ponte não há mais rumor de ondas. A areia invadiu tudo, fez o mar recuar de muitos metros. Aos poucos, lentamente, a areia foi conquistando a frente do trapiche. Não mais atracaram na sua ponte os veleiros que iam partir carregados. Não mais trabalharam ali os negros musculosos que vieram da escravatura. Não mais cantou na velha ponte uma canção um marinheiro nostálgico. A areia se estendeu muito alva em frente ao trapiche. E nunca mais encheram de fardos, de sacos, de caixões, o imenso casarão. Ficou abandonado em meio ao areal, mancha negra na brancura do cais.


AMADO, Jorge. Capitães da Areia. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. p. 25

A
o pretérito perfeito e o presente, tempos básicos da narração, para simular a presença do leitor na realidade degradante do trapiche.
B
o pretérito imperfeito e o presente nos trechos narrativos, para construir uma imagem decadente do trapiche.
C
o pretérito perfeito e o presente, tempos básicos da descrição, para relatar o processo contínuo, do passado até o presente, de invasão da areia no trapiche.
D
o pretérito imperfeito e o presente nos trechos descritivos, para construir duas imagens do trapiche contrastantes entre si.
c42af3f9-e1
UCPEL 2008 - Português - Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)

Em “Angelina expirara com um sorriso...” (parte II, linha 1), o verbo está flexionado no

Leia o texto a seguir.

ANGELINA

I

    A mão de Deus passou de leve pelos seus cabelos loiros e ela adormeceu. 
    Ao pé de sua alcova, nesse dia de luto e de tristeza para os de sua casa, as roseiras amareleciam e finavam também com saudade. 
    Era quase noite... a lua pálida, como um cadáver, surgia através da montanha, atirando os primeiros raios à cabeceira da morta.

II
    Angelina expirara com um sorriso a brincar-lhe na boca cor de rosa.
    É assim que emurchece a campainha dos vales; é assim que morre a abelha que não lhe encontra no seio o último favo de mel.
    A alma da criança voara de seus lábios sorrindo e parecia adejar ainda em torno daquela cabeça emoldurada em ouro.
    É que as almas das moças bonitas são como as mariposas da noite, amam as rosas mesmo depois que se esfolham. 

III
Pobre Angelina!
    E a dor prostrara a todos naquela casa, porque ninguém supunha que ela morresse; tão linda que era, tão cheia de vida!
    A família não se animara a vê-la no leito de defunta.
    Apenas de joelhos junto à cabeceira, chorava uma pobre escrava que a trouxera aos peitos, quando pequena, e chorava com a eloqüência dessas agonias maternais que não se explicam.

IV 

    E a Nhan-nhanzinha já não podia ouvir o soluçar de sua negra velha!
    Era em vão que as lágrimas caíam sobre as mãos frias da criança; o sono dos que vão para o céu é tão suave que os próprios espíritos aprazem-se em fazê-lo eterno! 


    E quando, no outro dia, o esquife saiu, a pobre escrava deixava cair sobre a mortalha fria de Angelina um ramo de cravos brancos, que fora arrancar no jardim.

VI 

    A ponte desceu... os convidados voltaram... e a menina ficou na sua cova do cemitério velho.
    Nunca mais a alegria voltou à estância.
  Durante um ano e mais, os escravos supersticiosos imaginavam ver a figura branca e vaporosa de Nhannhanzinha, altas horas da noite, voltear sorrindo por entre as cravinas e as rosas do canteiro grande ao pé da casa!

VII

    Mas, o certo foi que, sobre a sepultura da menina, nasceram muitos cravos brancos e perfumosos, cuja essência agreste e divina embalsama o leito de mármore dos que ali dormem...     Ainda hoje mesmo, as borboletas, que perpassam pelo ninho daquelas flores, parecem ser o espírito de Angelina que se lembra, com saudade, da casa onde nasceu e para onde nunca mais voltará!

LOBO DA COSTA, Francisco. Angelina. Arauto das Letras, 8 de outubro de 1882.

A
presente do subjuntivo.
B
pretérito mais-que-perfeito do indicativo.
C
pretérito imperfeito do subjuntivo.
D
pretérito imperfeito do indicativo.
E
pretérito perfeito do indicativo.
de5e730e-e1
UCPEL 2007 - Português - Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)

Em "Morrera como um herói" (v.42), o verbo está flexionado no



LOBO DA COSTA, Francisco. Auras do sul. Rio Grande: Pinto & Cia, 1914.


A
presente do subjuntivo.
B
pretérito imperfeito do subjuntivo.
C

pretérito imperfeito do indicativo.

D
pretérito mais-que-perfeito do indicativo.
E
pretérito perfeito do indicativo.
fcf15892-d9
UEA 2019 - Português - Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro)

A forma verbal no pretérito mais-que-perfeito, indicando uma ação, anterior a outra, ambas ocorridas no passado, encontra-se em:

Leia o trecho do romance A moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo, para responder à questão:

    Chegou o sábado. O nosso Augusto, depois de muitos rodeios e cerimônias, pediu finalmente licença para ir passar o dia de domingo na ilha de… e obteve em resposta um não redondo; jurou que tinha dado sua palavra de honra de lá se achar nesse dia e o pai, para que o filho não cumprisse a palavra, nem faltasse à honra, julgou muito conveniente trancá-lo em seu quarto.
    Mania antiga é essa de querer triunfar das paixões com fortes meios; erro palmar, principalmente no caso em que se acha o nosso estudante; amor é um menino doidinho e malcriado que, quando alguém intenta refreá-lo, chora, escarapela, esperneia, escabuja, morde, belisca e incomoda mais que solto e livre; prudente é facilitar-lhe o que deseja, para que ele disso se desgoste; soltá-lo no prado, para que não corra; limpar-lhe o caminho, para que não passe; acabar com as dificuldades e oposições, para que ele durma e muitas vezes morra. O amor é um anzol que, quando se engole, agadanha-se logo no coração da gente, donde, se não é com jeito, o maldito rasga, esburaca e se aprofunda.

(A moreninha, 1997.)
A
“jurou que tinha dado sua palavra de honra de lá se achar nesse dia” (1º parágrafo)
B
“O nosso Augusto, depois de muitos rodeios e cerimônias, pediu finalmente licença” (1º parágrafo)
C
“Chegou o sábado.” (1º parágrafo)
D
“para que o filho não cumprisse a palavra” (1º parágrafo)
E
“Mania antiga é essa de querer triunfar das paixões com fortes meios” (2º parágrafo)
f8b9d85c-dd
UEM 2011 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Os versos “Ela desapareceu ia nua/ Desapareceu com quem? (...) / Digam que sou um homem sem orgulho / Um homem que aceita tudo/ Que me importa? / Eu quero a estrela da manhã.” expressam o desejo intenso pela mulher (“estrela da manhã”), ser inatingível para o poeta, reiterado nas repetições, “Eu quero (...)”; e no tempo verbal imperativo, “Procurem (...)”; “Procurem (...)”; “Digam (...)”.

Leia atentamente o fragmento abaixo e, a seguir, assinale a alternativa correta.

“Estrela da Manhã”
Eu quero a estrela da manhã
Onde está a estrela da manhã?
Meus amigos meus inimigos
Procurem a estrela da manhã

Ela desapareceu ia nua...
Desapareceu com quem?
Procurem por toda parte

Digam que sou um homem sem orgulho
Um homem que aceita tudo
Que me importa?
Eu quero a estrela da manhã.
(...)

(BANDEIRA, M.. Poesia Completa e Prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1983, p. 227)
C
Certo
E
Errado
1295d337-dd
UEM 2011, UEM 2011 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em “Vai me dar o carro, Madame?”, tem-se uma maneira de expressão futura por meio de forma do tempo presente.

Charge

Assinale a alternativa correta quanto ao que se afirma da charge.
C
Certo
E
Errado
45ca6d1a-d8
UEA 2019 - Português - Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro)

A forma verbal no pretérito mais-que-perfeito, indicando uma ação, anterior a outra, ambas ocorridas no passado, encontra-se em:

Leia o trecho do romance A moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo, para responder à questão.

    Chegou o sábado. O nosso Augusto, depois de muitos rodeios e cerimônias, pediu finalmente licença para ir passar o dia de domingo na ilha de… e obteve em resposta um não redondo; jurou que tinha dado sua palavra de honra de lá se achar nesse dia e o pai, para que o filho não cumprisse a palavra, nem faltasse à honra, julgou muito conveniente trancá-lo em seu quarto.     Mania antiga é essa de querer triunfar das paixões com fortes meios; erro palmar, principalmente no caso em que se acha o nosso estudante; amor é um menino doidinho e malcriado que, quando alguém intenta refreá-lo, chora, escarapela, esperneia, escabuja, morde, belisca e incomoda mais que solto e livre; prudente é facilitar-lhe o que deseja, para que ele disso se desgoste; soltá-lo no prado, para que não corra; limpar-lhe o caminho, para que não passe; acabar com as dificuldades e oposições, para que ele durma e muitas vezes morra. O amor é um anzol que, quando se engole, agadanha-se logo no coração da gente, donde, se não é com jeito, o maldito rasga, esburaca e se aprofunda.

(A moreninha, 1997.)
A
“O nosso Augusto, depois de muitos rodeios e cerimônias, pediu finalmente licença” (1º parágrafo)
B
“Mania antiga é essa de querer triunfar das paixões com fortes meios” (2º parágrafo)
C
“jurou que tinha dado sua palavra de honra de lá se achar nesse dia” (1º parágrafo)
D
“para que o filho não cumprisse a palavra” (1º parágrafo)
E
“Chegou o sábado.” (1º parágrafo)
1d7e681f-de
FGV 2013 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Empregou-se o presente com ideia de futuro no seguinte excerto do texto:

Texto para a questão.


Machado de Assis, Quincas Borba. 

A
“ela ia entre vinte e sete e vinte e oito” (L 2).
B
“conquanto ache” (L 8).
C
“ou volta para Barbacena” (L. 18).
D
“Meu desejo é ficar” (L. 20).
E
“quero gozar a vida” (L. 20).