Questõesde UEG sobre Figuras de Linguagem

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Foram encontradas 13 questões
a8502d1e-02
UEG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

O enunciado “metaboliza as forças vitais e as práticas da vida cotidiana com voracidade inaudita” (linha 2), usando termos da biologia para caracterizar a sociedade contemporânea, é construído a partir da seguinte figura de linguagem:

Leia com atenção o texto a seguir para responder à questão.


SIBILIA, Paula. O homem pós-orgânico: a alquimia dos corpos e das almas à luz das tecnologias digitais. 2. ed. Rio de Janeiro:
Contraponto, 2015. p. 34-36. (Adaptado). 
A
ironia
B
metáfora
C
metonímia
D
sinestesia
E
catacrese
a8569047-02
UEG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Intertextualidade, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto


Jornal O Popular, p. M7, 09 mar. 2017.

Há entre a tirinha de Maurício de Sousa e a conhecida narrativa do Éden, da tradição judaico-cristã, uma relação

A
coesiva
B
paradoxal
C
hiperbólica
D
intertextual
E
pleonástica
bb45029e-f7
UEG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

Verificam-se, no fragmento e na pintura, respectivamente, as seguintes figuras:

Leia o fragmento e observe a imagem para responder à questão.

         A mulher era uma pena na cidade grande. E a cidade grande se lhe exibia como uma prostituta na vitrine.
        E se insinuava, sorrateira, entre um e outro setor. Vista num relance, seu conjunto urbano parecia se erigir em meio aos interstícios de sonhos diacrônicos, que, unidos, formavam um mosaico por meio de cujo vislumbre o presente e o passado conviviam na forma arquitetônica de seus prédios. Era antiga e nova ao mesmo tempo. Essa cidade grande se chamava Trude e era fruto de um desejo e de uma realidade.
       [...] Então Heloíse Dena passou a sentir muito medo. Não da cidade em si, nem dos perigos e dos riscos multiplicados pela configuração da urbe imensa. Seu medo era de algo mais profundo, menos aparente. No fundo, receava não conseguir viver o contexto de uma busca e de um encontro em meio a tantos e tão altos prédios. Por essa época, só se sentia realmente à vontade dentro de seu carro, quando estava com os vidros fechados e as portas trancadas.

FREITAS, Ewerton. As metades invisíveis. São Paulo: Ixtlan, 2010. p. 130.


AMARAL, Tarsila do. Operários (1933). Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/1063/tem-muitas-historias-do-brasil-nas-telas-de-tarsila-do-amaral>. Acesso em: 22 ago. 2016.
A
catacrese e paradoxo.
B
hipérbole e catacrese.
C
metonímia e hipérbole.
D
paradoxo e prosopopeia.
E
prosopopeia e metonímia.
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UEG 2015 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A tese central do texto repousa sobre um paradoxo, que consiste no seguinte:

Leia o texto a seguir para responder à questão.



A
se por um lado as pessoas são efetivamente iguais em direitos e deveres, característica das democracias liberais, por outro são estimuladas a entender o que isso de fato significa e a buscar meios eficazes para exercer a liberdade de pensamento e de ação.
B
existe nas democracias liberais um discurso de valorização e promoção da liberdade, segundo o qual se pode fazer tudo que se quer, mas na verdade as pessoas são conduzidas a fazer parte de um rebanho, que consente em querer o que lhe dizem que deve querer.
C
as democracias liberais visam à promoção efetiva da liberdade individual, por meio da conscientização das pessoas quanto aos modos de existência pessoal, e ao mesmo tempo estimulam os indivíduos a viverem de modo mais altruísta e menos egoísta.
D
a sociedade atual se caracteriza pela valorização da consciência individual e pela busca da liberdade, ao mesmo tempo em que o indivíduo é estimulado a não aceitar que lhe digam o que deve pensar ou fazer, já que isso fere sua liberdade individual.
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UEG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O poema apresenta uma linguagem permeada de aliterações e assonâncias, o que lhe confere mais musicalidade, ao passo que a pintura apresenta traços de uma estética


FRANCO, Siron. O aliado (1978), Óleo sobre tela. Disponível em:

<http://enciclopedia.itaucultural.org.br/obra12757/o-aliado>.

Acesso em: 24 ago. 2017. 



Um galo sozinho não tece uma manhã:

 ele precisará sempre de outros galos.   

De um que apanhe esse grito que ele  

e o lance a outro; de um outro galo      

 que apanhe o grito de um galo antes    

 e o lance a outro; e de outros galos      

  que com muitos outros galos se cruzem

os fios de sol de seus gritos de galo,    

     para que a manhã, desde uma teia tênue,

se vá tecendo, entre todos os galos.    


E se encorpando em tela, entre todos,

  se erguendo tenda, onde entrem todos,

se entretendendo para todos, no toldo

 (a manhã) que plana livre de armação.

 A manhã, toldo de um tecido tão aéreo

que, tecido, se eleva por si: luz balão.


MELO NETO, João Cabral de. Tecendo a manhã. Disponível em:

<http://www.jornaldepoesia.jor.br/joao02.html>. Acesso em: 24 ago.

2017. 

A
fauvista
B
dadaísta
C
expressionista
D
impressionista
E
cubista
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UEG 2019 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

Instaura-se, entre o fragmento e o desenho apresentados, um diálogo pautado por

Leia o fragmento e observe a imagem a seguir para responder à questão. 

A estrada era mais bonita que o Rio de Janeiro, e subia muito. Mocinha sentou-se numa pedra que havia junto de uma árvore, para poder apreciar. O céu estava altíssimo, sem nenhuma nuvem. E tinha muito passarinho que voava do abismo para a estrada. A estrada branca de sol se estendia sobre um abismo verde. Então, como estava cansada, a velha encostou a cabeça no tronco da árvore e morreu.
LISPECTOR, Clarice. Viagem a Petrópolis. In: A legião estrangeira. Rio de Janeiro: Rocco, 1999. p. 51. 



DA VINCI, Leonardo. Anatomia – Desenho de feto no útero. Disponível em: https://www.ebay.com/itm/Da-Vinci-Anatomy-Drawings-Fetus-in-Utero-Art-Print- /191954119588?_ul=BR. Acesso em: 26 abr. 2019.
A
antítese, já que momentos opostos da existência humana são contrapostos.
B
crítica social, já que o descaso com a vida humana é tematizado de modo sutil.
C
metáfora, na medida em que vida e morte aludem à ideia de pecado e redenção.
D
misticismo, já que se apropriam do metafísico como expressão artística.
E
sincronia, na medida em que pertencem a contextos históricos distintos.
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UEG 2019 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em relação ao tema de que trata o poema – o corpo –, a performance artística é configurada mediante um processo

Observe a performance artística e leia o poema a seguir para responder àsquestão.


SCHWARZKOGLER, Rudolf . Repost (s.d.). Disponível em: https://www.jornale.com.br/single-post/2017/10/19/Repost-RudolfSchwarzkogler-limites-do-corpo-ao-pulo-para-morte---Blog-Quimera.

Acesso em: 26 abr. 2019. 



Teu corpo claro e perfeito,

– Teu corpo de maravilha,

Quero possuí-lo no leito

Estreito da redondilha...


Teu corpo é tudo o que cheira...

Rosa... flor de laranjeira...


Teu corpo, branco e macio,

É como um véu de noivado...


Teu corpo é pomo doirado...

Rosal queimado do estio,

Desfalecido em perfume...


Teu corpo é a brasa do lume...


Teu corpo é chama e flameja

Como à tarde os horizontes...


Como nas fontes

A água clara que serpeja,

Quem em antigas se derrama...


Volúpia da água e da chama...


A todo o momento o vejo...

Teu corpo... a única ilha

No oceano do meu desejo...


Teu corpo é tudo o que brilha,

Teu corpo é tudo o que cheira...

Rosa, flor de laranjeira...


BANDEIRA, Manuel. Poemeto erótico. In: Manuel Bandeira: poesia completa e prosa. 4. ed. Rio de Janeiro: Nova Aguilar,

1985. p.156.

A
onomatopeico
B
pleonástico
C
denotativo
D
hiperbólico
E
metonímico
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UEG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O poema apresenta uma linguagem permeada de aliterações e assonâncias, o que lhe confere mais musicalidade, ao passo que a pintura apresenta traços de uma estética

Observe a imagem e leia o poema a seguir para responder à questão.


A
expressionista
B
impressionista
C
fauvista
D
dadaísta
E
cubista
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UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Análise sintática, Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Sintaxe, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considere o seguinte enunciado:

“A curiosidade como inquietação indagadora, como inclinação ao desvelamento de algo, como pergunta, como procura de esclarecimento, faz parte da vida”.

As expressões destacadas, colocadas entre o sujeito e o verbo, têm como função argumentativa

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Não há para mim uma ruptura entre o saber empírico e o saber científico, mas uma superação. Essa superação se dá na medida em que a curiosidade ingênua, sem deixar de ser curiosidade, se torna crítica. Ao se fazer crítica, tornando-se então curiosidade epistemológica, metodicamente rigorosa na sua aproximação com o objeto, promove achados de maior exatidão.

Na verdade, a curiosidade ingênua está associada ao saber do senso comum. É a mesma curiosidade que, se tornando crítica, passa a ser curiosidade epistemológica. Muda de qualidade, mas não de essência. A curiosidade de camponeses com quem tenho dialogado ao longo de minha experiência político-pedagógica é a mesma curiosidade com que cientistas ou filósofos acadêmicos admiram o mundo. Porém, os cientistas e os filósofos superam a ingenuidade da curiosidade do camponês ao aplicarem rigor metódico à sua curiosidade.

A curiosidade como inquietação indagadora, como inclinação ao desvelamento de algo, como pergunta, como procura de esclarecimento, faz parte da vida. Não haveria criatividade sem a curiosidade que nos move e que nos põe pacientemente impacientes diante do mundo que não fizemos, acrescentando a ele algo que fazemos.

Como manifestação da vida, a curiosidade humana vem sendo histórica e socialmente construída e reconstruída, precisamente porque a passagem da ingenuidade para a criticidade não se dá automaticamente. Uma das tarefas precípuas da prática educativa-progressista é exatamente o desenvolvimento da curiosidade crítica, insatisfeita, indócil. Curiosidade com que podemos nos defender dos "irracionalismos" decorrentes do ou produzidos pelo excesso de "racionalidade" de nosso tempo altamente tecnologizado.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 55. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2017. p. 32-33. (Adaptado). 
A
apresentar uma série de traços definidores do termo “curiosidade”.
B
apontar uma série de metáforas que rementem à palavra “vida”.
C
conferir à expressão “como inquietação indagadora” um sentido irônico.
D
indicar uma oposição de ideias em relação ao sujeito oracional.
E
realizar uma comparação entre os termos “inquietação” e “pergunta”.
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UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Funções da Linguagem: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética.

No trecho “parecemos viver numa sociedade que acredita nas ciências, que luta por escolas” (linhas 2-3), a palavra “luta” está empregada em sentido

Leia o texto a seguir para responder à questão.


 

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 13. ed. 2003. São Paulo: Ática. p. 90.

A
metalinguístico
B
metafórico
C
conativo
D
poético
E
literal
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UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Intertextualidade, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O sentido da tirinha é construído a partir da relação que estabelece com os famosos versos de Fernando Pessoa: “Tudo vale a pena / Se a alma não é pequena” (linhas 7-8). O modo como esses dois textos se relacionam é chamado de

A
metalinguagem
B
intertextualidade
C
intencionalidade
D
linearidade
E
paráfrase
9dd457aa-6d
UEG 2011 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Intertextualidade, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

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Compostas em contextos históricos distintos, em 1939 (“Aquarela do Brasil”) e em 1978 (“Querelas do Brasil”), as músicas fazem uma interpretação diferenciada da realidade brasileira. Nesse sentido, a música “Querelas do Brasil” constitui uma paródia que

A
recupera as imagens idealizadas da música “Aquarela do Brasil”.
B
utiliza anglicismos para reforçar uma visão ufanista sobre o Brasil.
C
se vale da aliteração para valorizar unicamente a língua indígena.
D
critica o deslumbre provinciano em relação à cultura anglo-saxônica.
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UEG 2014 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

Leia o excerto poético.

Subamos!
Subamos acima,
Subamos além, subamos!
Com a posse física dos braços
Inelutavelmente galgaremos
O grande mar de estrelas
Através de milênios de luz...

Na estrofe citada, infere-se que os predicados verbais, do ponto de vista figurativo, enfatizam uma

A
metáfora
B
catacrese
C
prosopopeia
D
ironia