Questõesde UECE sobre Figuras de Linguagem
Assinale a opção cuja expressão destacada é
um exemplo de metáfora.
No trecho: “Não nomear a menstruação
usando no lugar eufemismos como [...]” (linhas 44-
46), a palavra eufemismos é atribuída como
estratégia de
Assinale a opção em que o trecho destacado
da crônica NÃO corresponde à figura de linguagem
indicada.
VERÍSSIMO, Luís Fernando. Exigências da vida
moderna. Disponível em:
http://www.refletirpararefletir.com.br/4-cronicas-de-luis-fernando-verissimo. Acesso: 22.06.2018.
No poema O Açúcar, encontram-se figuras de
linguagem como recursos que ampliam as
possibilidades de construção do significado. Assim,
relacionam-se, a seguir, trechos do poema a uma
figura de linguagem. Considerando esse aspecto,
atente para as seguintes afirmações:
I. Os versos “Vejo-o puro / e afável ao
paladar / como beijo de moça, água /
na pele, flor / que se dissolve na boca”
(linhas 145-149) representam uma
metáfora.
II. Os versos “Em usinas escuras, / homens de
vida amarga / e dura / produziram este
açúcar / branco e puro / com que adoço
meu café esta manhã em Ipanema.” (linhas
170-176) contêm antítese.
III. Os versos “Em lugares distantes, onde não
há hospital / nem escola, / homens que não
sabem ler e morrem de fome / aos 27 anos
[...]” (linhas 163-167) apresentam
eufemismo.
Estão corretas as assertivas contidas em
Sobre o trecho seguinte: “Há um tipo de vaia
que explode como uma força da natureza. Sim. Uma
vaia que venta, chove, troveja e relampeja” (linhas
14-16), é INCORRETO afirmar que
Na primeira parte do texto, o autor fala em
paradoxo (linha 54), palavra que pode ser entendida
como uma contradição entre opiniões divergentes de
uma mesma pessoa; entre opinião e comportamento
ou entre os termos de uma proposição. Assinale a
opção que expressa corretamente, no texto, os
elementos que formam o paradoxo.
O texto 2 (subdividido em seções) faz uma reflexão sobre a maneira como se comporta, em determinado momento, a sociedade brasileira, que, mais cedo ou mais tarde, teria que integrar negros e mulatos.
Texto 2
Ao utilizar o termo dormir no enunciado “Baleia queria dormir. Acordaria feliz, num mundo cheio de preás” (linhas 154-155), o escritor cria
Ao utilizar a palavra pasto no verso “Comida é pasto” (linha 85), a canção empregou a figura de linguagem

O articulista inicia o texto com a expressão:
“Um dos aspectos menos atraentes da personalidade
humana”. Assinale a opção que expressa uma
afirmação correta sobre esse começo de texto.

Assinale a opção que traz um comentário
INCORRETO sobre o texto 3.

Em relação às ideias do poema, escreva V
para o que for verdadeiro e F para o que for falso.
( ) Nas duas primeiras estrofes do poema, a voz
que se ouve é a do menino. Nas duas
últimas, a voz do adulto.
( ) Na primeira estrofe, o vocábulo “chuva” deve
ser lido como uma metáfora para pranto.
( ) Nos dois primeiros versos, o poeta trabalhou
as percepções tátil, visual, olfativa e
auditiva.
( ) No sintagma “vento fino”, há uma
combinação inusitada entre o substantivo
“vento” e o adjetivo “fino”. Essa combinação
substitui o clichê “vento frio”. As duas
expressões se misturam em nossa mente,
levando-nos a sentir com mais intensidade o
que diz o texto.
Está correta, de cima para baixo, a sequência
seguinte:
(Guilherme de Almeida. In Acaso.)
Atente aos dois versos finais do poema e ao
que se diz sobre eles.
I. O verbo ir, no pretérito perfeito (foram), foi
usado no interior do verso 13 (linha 89) e no
início do verso 14 (linha 90), constituindo uma
figura de linguagem que tem função textual:
reforçar o sentido do verbo ir, sugerindo que
os ideais do eu poético se foram de vez, sem
possibilidade de retorno.
II. O verbo ir (foram) vem acompanhado do
pronome se, primeiro, em posição proclítica,
depois, em posição enclítica. Esse pronome
não tem função sintática, mas função textual.
O pronome repetido é mais um recurso que
reforça o desengano do sujeito lírico.
III. Os dois diminutivos do texto – pequenino e
barquinhos – indicam apenas dimensão. De
fato, os braços de uma criança são realmente
pequenos.
Está correto o que se diz somente em
(Guilherme de Almeida. In Acaso.)
Atente para o que se afirma sobre os versos
“ah, isso não: o vagabundo ficará mofando lá fora/ e
leva no boletim uma galáxia de zeros” (linhas 55-
57).
I. Eles são construídos sobre duas metáforas
hiperbólicas, isto é, metáforas que contêm um
exagero.
II. O pronome isso em “ah, isso não”, aponta
para um referente na cena enunciativa.
III. O pronome isso, no poema, aponta para o que
é dito nos dois primeiros versos, sintetizando-os.
Está correto o que se diz em

Observe a metáfora que inicia o poema —
“O portão fica bocejando” — e o que se diz sobre
ela.
I. Essa metáfora empresta ao portão faculdades
humanas, constituindo, também uma
prosopopeia ou personificação. Por outro lado,
essa expressão aceita, ainda, a seguinte
leitura: o portão representa metonimicamente
a escola, com seus valores criticáveis e seus
preconceitos.
II. O emprego da locução verbal de gerúndio
“fica bocejando”, no lugar da forma simples
boceja, dá à ação expressa pelo verbo
bocejar um caráter de continuidade, de
duração.
III. O gerúndio realça a própria semântica do
verbo bocejar.
Está correto o que se afirma em

Assinale a opção em que há uma expressão
INCORRETA sobre o emprego que o cronista faz
dos vocábulos redoma, aquário e bolha (linhas
12-13).

No texto há um tom de ironia que se revela em
muitos trechos. Abaixo, você verá alguns excertos.
Assinale a opção que traz uma expressão NÃO
IRÔNICA.
No texto há um tom de ironia que se revela em
muitos trechos. Abaixo, você verá alguns excertos.
Assinale a opção que traz uma expressão NÃO
IRÔNICA.
“Somos uma força histórica de grande valor. Se
não agíssemos com o vigor necessário —
evidentemente o condizente com a nossa
condição provecta —, tudo sairia fora de
controle, mais do que já está.” (linhas 54-58)
“O vestibular de Direito a que me submeti, na
velha Faculdade de Direito da Bahia, tinha só
quatro matérias: português, latim, francês ou
inglês e sociologia.” (linhas 64-67)
“Ele considerou a frase longamente, como se eu
estivesse pedindo que resolvesse a quadratura
do círculo, depois ajeitou as abotoaduras e me
encarou sorridente.” (linhas 130-133)
“Não, dessa vez ele não passou. Mas, se
perseverou, deve ter acabado passando e hoje
há de estar num posto qualquer do Ministério da
Administração ou na equipe econômica, ou ainda
aposentado como marajá, ou as três coisas.”
(linhas 142-147)
Escreva V ou F conforme seja verdadeiro ou
falso o que se afirma sobre os seguintes enunciados:
“Essa é a hipérbole virtuosa do torturador.
Assemelha-se ao ato cirúrgico, extraindo da vítima
algo maligno que ela não expeliria sem agressão”.
(linhas 14-17)
( ) O enunciado hiperbólico é aquele cuja ênfase
expressiva resulta da suavização e da
minimização da significação linguística.
Registra-se, no excerto transcrito, um exemplo
desse processo.
( ) O símile do enunciado em questão, como todos
os outros símiles, traz explícitos os dois termos
da comparação. Quando ele torna o texto mais
expressivo, mais rico em significações, diz-se
que ele é um elemento estilístico, tem
funcionalidade textual.
( ) Com as comparações desse excerto, o
enunciador consegue dar uma impressão viva
da intensidade da dor.
( ) Assim como um médico extirpa um tumor
maligno, em um processo extremamente
doloroso, mas que salva a vida de uma pessoa,
um torturador inflige ao preso uma enorme dor
para lhe arrancar informações. Essa dor, no
entanto, vai salvar-lhe a vida, porque porá fim
à tortura. É essa a lógica da tortura.
( ) No excerto há duas comparações que trazem
um dos termos fora desses enunciados: a
primeira, entre o “ato cirúrgico” e a “tortura”; a
segunda, entre o “algo maligno” e o que o
torturado guarda para si e não quer revelar ao
torturador.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte
sequência:
Escreva V ou F conforme seja verdadeiro ou falso o que se afirma sobre os seguintes enunciados: “Essa é a hipérbole virtuosa do torturador. Assemelha-se ao ato cirúrgico, extraindo da vítima algo maligno que ela não expeliria sem agressão”. (linhas 14-17)
( ) O enunciado hiperbólico é aquele cuja ênfase expressiva resulta da suavização e da minimização da significação linguística. Registra-se, no excerto transcrito, um exemplo desse processo.
( ) O símile do enunciado em questão, como todos os outros símiles, traz explícitos os dois termos da comparação. Quando ele torna o texto mais expressivo, mais rico em significações, diz-se que ele é um elemento estilístico, tem funcionalidade textual.
( ) Com as comparações desse excerto, o enunciador consegue dar uma impressão viva da intensidade da dor.
( ) Assim como um médico extirpa um tumor maligno, em um processo extremamente doloroso, mas que salva a vida de uma pessoa, um torturador inflige ao preso uma enorme dor para lhe arrancar informações. Essa dor, no entanto, vai salvar-lhe a vida, porque porá fim à tortura. É essa a lógica da tortura.
( ) No excerto há duas comparações que trazem um dos termos fora desses enunciados: a primeira, entre o “ato cirúrgico” e a “tortura”; a segunda, entre o “algo maligno” e o que o torturado guarda para si e não quer revelar ao torturador.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte
sequência:
F, V, V, V, V.
F, F, F, V, V.
V, V, V, F, F.
F, V, V, F, V.
Drummond, no seu poema Ausência, chega a
uma conclusão quando diz “A ausência é um estar
em mim” (linha 72). Ao revelar essa constatação, a
figura de linguagem que o autor utiliza é
Escreva V para o que for verdadeiro e F para o que for falso acerca do poema.
( ) Fala sobre o alexandrino com ironia.( ) Cria uma metáfora para os alexandrinos, a qual salienta a sua extensão e a dificuldade de sua estrutura.( ) No verso 5 (Linha 184), há uma alusão à preocupação com a forma, característica dos parnasianos, que tinham predileção pelos alexandrinos.( ) Entre os versos 6 e 12 (Linhas 185-192), há várias comparações que enfatizam a excelência dos versos modernos em relação ao alexandrino, pela agilidade e liberdade dos primeiros.( ) O enunciador não consegue decidir-se entre os versos alexandrinos e os versos modernos.
Está correta a seguinte sequência de cima para baixo:
Contextualização para o texto III
(Ronald de Carvalho foi um dos escritores brasileiros que tiveram participação ativa na famigerada Semana de Arte Moderna, na qual pronunciou a conferência intitulada “A pintura e escultura moderna no Brasil”. Era um poeta de tendência conservadora, “indeciso entre o Simbolismo e o Parnasianismo”, conforme diz Agripino Grieco e como denunciam suas duas primeiras obras — Luz Gloriosa e Poemas e sonetos. Em 1922, porém, publica Epigramas Irônicos e Sentimentais, onde se pode encontrar uma teoria do verso moderno. Segundo Júlio de Carvalho, Ronald de Carvalho mostra, nessa obra, haver adquirido “consciência de que o poeta rompe em cada poema com uma série de códigos: o da língua, o da arte poética, etc.”.)Ronald de Carvalho foi um dos escritores brasileiros que tiveram participação ativa na famigerada Semana de Arte Moderna, na qual pronunciou a conferência intitulada “A pintura e escultura moderna no Brasil”. Era um poeta de tendência conservadora, “indeciso entre o Simbolismo e o Parnasianismo”, conforme diz Agripino Grieco e como denunciam suas duas primeiras obras — Luz Gloriosa e Poemas e sonetos. Em 1922, porém, publica Epigramas Irônicos e Sentimentais, onde se pode encontrar uma teoria do verso moderno. Segundo Júlio de Carvalho, Ronald de Carvalho mostra, nessa obra, haver adquirido “consciência de que o poeta rompe em cada poema com uma série de códigos: o da língua, o da arte poética, etc.”.)
TEXTO III