Questõesde UECE sobre Coesão e coerência

1
1
1
Foram encontradas 86 questões
1c5f8eef-b9
UECE 2016 - Português - Noções de Fonética, Interpretação de Textos, Ortografia, Coesão e coerência, Fonologia

Cacófato, termo que a gramática normativa insere como “som feio, desagradável, impróprio ou com sentido equívoco”. O cacófato é formado pela sílaba final de uma palavra e pela inicial da seguinte. Observe a seguinte expressão: “você tem razão, Érico, por que a palavra exata? Lá sei por onde andará a palavra exata, tão melhor usar nosso habitual diálogo, testemunho de que não só a arte é diálogo, mas principalmente a amizade” (linhas 46- 50). Nesse excerto encontra-se um cacófato. Atente ao que se diz sobre ele.

QUERIDO ÉRICO

Lygia Fagundes Telles


A
“Lá sei” forma uma terceira palavra — “lasei”.
B
“La sei” corresponde a uma das formas do verbo “laçar”.
C
“La sei” é foneticamente igual a “lacei”, o que forma uma expressão com sentido equívoco.
D
“La sei”, se entendido como “lacei” com “c”, mantém o sentido do enunciado inalterado.
1c5a583f-b9
UECE 2016 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes pessoais retos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Atente ao excerto “Nem pedante nem sentimental, que ele não merece isso, repeti e fiquei sorrindo, porque nesse instante senti que você sorriu também” (linhas 39-42). Sobre o uso dos pronomes pessoais “ele” e “você”, afirma-se:

I. As duas formas referenciais apontam para um mesmo referente no texto.
II. Ambas as formas pronominais representam a segunda pessoa do discurso, a pessoa com quem fala o remetente na carta.
III. No trecho, a mudança da perspectiva narrativa para a perspectiva dialogal justifica a mudança de “ele” para “você”.

Está correto o que se diz em

QUERIDO ÉRICO

Lygia Fagundes Telles


A
I e II apenas.
B
II e III apenas.
C
I e III apenas.
D
I, II e III.
07521627-b6
UECE 2009 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre o uso dos elementos referenciais, assinale com V ou F, conforme as assertivas sejam verdadeiras ou falsas.

( ) O termo pássaros (linha 2) introduz um referente que é retomado e transformado pela expressão esses migrantes (linha 4).

( ) A expressão (d)os bandos e manadas (linhas 9- 10), que remete a pássaros (linha 2) e introduz um novo referente, é retomada pelo termo genérico (d)os bichos (linha 14).

( ) O elemento referencial a vida (linha 37), foi antecipado metaforicamente, no texto, por a rua (linha 24) e por nosso habitat (linha 26).

( ) Em apesar de tudo (linha 58) a expressão referencial tudo tem um referente pontual, isto é, pode-se indicar um termo específico para o qual ela aponta.


A sequência correta de cima para baixo é a seguinte:


A
V, F, V, F
B
V, V, F, V
C
V, V, F, F
D
F, V, F, F
3db84873-b8
UECE 2015 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Coesão e coerência, Sintaxe, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Entre as linhas 11 e 14, lê-se “Já quando fazem o obséquio de me liberar o espaço, de tempos em tempos entro para olhar as estantes onde há de tudo um pouco”. Atente ao que se diz sobre a expressão “Já quando”.

I. Essa expressão dá, à oração que inicia, o valor semântico de tempo.

II. “Já” acrescenta à oração um caráter de comparação, cujo elemento comparado vem implícito no texto: (Os desocupados enchem o recinto de tal maneira que me impedem de aproximar-me das estantes). “ Já quando fazem o obséquio de me liberar o espaço, de tempos em tempos entro para olhar as estantes onde há de tudo um pouco”. Comparam-se duas situações: o que acontece quando os desocupados não dão espaço para o enunciador passar, e o que acontece quando lhe dão esse espaço. Quando não dão, ele não se aproxima das estantes; quando dão, ele entra “para olhar as estantes”.
III. Omitindo-se o “Já”, a oração nada perderia: nem no plano semântico nem no plano estilístico-expressivo.

Está correto o que se diz em

Texto 
A garagem de casa 
(Chico Buarque. O irmão alemão. 1 ed. São Paulo. Companhia das letras. 2014. p. 60-61. Texto adaptado com o acréscimo do título.)

A obra O irmão alemão, último livro de Chico Buarque de Holanda, tem como móvel da narrativa a existência de um desconhecido irmão alemão, fruto de uma aventura amorosa que o pai dele, Sérgio Buarque de Holanda, tivera com uma alemã, lá pelo final da década de 30 do século passado. Exatamente quando Hitler ascende ao poder na Alemanha. Esse fato é real: o jornalista, historiador e sociólogo Sérgio Buarque de Holanda, na época, solteiro, deixou esse filho na Alemanha. Na família, no entanto, não se falava no assunto. Chico teve, por acaso, conhecimento dessa aventura do pai em uma reunião na casa de Manuel Bandeira, por comentário feito pelo próprio Bandeira.
Foi em torno da pretensa busca desse pretenso irmão que Chico Buarque desenvolveu sua narrativa ficcional, o seu romance.
Sobre a obra, diz Fernando de Barros e Silva: “o que o leitor tem em mãos [...] não é um relato histórico. Realidade e ficção estão aqui entranhadas numa narrativa que embaralha sem cessar memória biográfica e ficção”. 
A
I e III apenas.
B
I e II apenas.
C
I, II e III.
D
II e III apenas.
3dbca031-b8
UECE 2015 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Observe as relações entre os elementos do primeiro parágrafo.

I. O “Estes” (linha 49) aponta para “os animais inferiores” (linhas 48-49).
II. O “isso” de “além disso” (linha 50) refere-se à oração “Estes apenas esforçam-se pela vida” (linhas 49-50), resumindo-a.
III. O substantivo “realidade” não é retomado por nenhuma anáfora.

Está correto o que se diz apenas em

Texto 
O conhecimento
(Galliano. O método científico: teoria e prática.
Editora Harper& Row do Brasil Ltda. São Paulo:
1979. p. 16-17.)
A
I e II.
B
II e III.
C
I.
D
III.
3db5514a-b8
UECE 2015 - Português - Interpretação de Textos, Análise sintática, Coesão e coerência, Sintaxe, Pontuação, Redação - Reescritura de texto, Uso da Vírgula

“Esses desocupados matam o tempo jogando porrinha, ou lendo os jornais velhos que mamãe amontoa num canto, sentados nos degraus do escadote com que ela alcança as prateleiras altas.” (linhas 7-11) Escreva V quando o que se disser do excerto for verdadeiro, e F quando for falso.

( ) Quando se lê o enunciado transcrito, não fica bem clara a relação sintática da oração “sentados nos degraus do escadote...” com os outros termos do enunciado: se ela se liga a “esses desocupados”, ou a “os jornais velhos que mamãe amontoa num canto”. A esse tipo de relação, que confunde o leitor, chama-se ambiguidade semântica.
( ) A vírgula usada depois do substantivo “canto” não diminui a confusão que ocorre no trecho.
( ) Somente o conhecimento dos traços semânticos (ou de significação) dos substantivos “desocupados” e “jornais” pode esclarecer o verdadeiro sentido do enunciado.
( ) Poder-se-ia reestruturar o enunciado de modo a eliminar esse problema: Sentados nos degraus do escadote com que mamãe alcança as prateleiras altas, esses desocupados matam o tempo jogando porrinha, ou lendo os jornais velhos que ela amontoa num canto.

Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:

Texto 
A garagem de casa 
(Chico Buarque. O irmão alemão. 1 ed. São Paulo. Companhia das letras. 2014. p. 60-61. Texto adaptado com o acréscimo do título.)

A obra O irmão alemão, último livro de Chico Buarque de Holanda, tem como móvel da narrativa a existência de um desconhecido irmão alemão, fruto de uma aventura amorosa que o pai dele, Sérgio Buarque de Holanda, tivera com uma alemã, lá pelo final da década de 30 do século passado. Exatamente quando Hitler ascende ao poder na Alemanha. Esse fato é real: o jornalista, historiador e sociólogo Sérgio Buarque de Holanda, na época, solteiro, deixou esse filho na Alemanha. Na família, no entanto, não se falava no assunto. Chico teve, por acaso, conhecimento dessa aventura do pai em uma reunião na casa de Manuel Bandeira, por comentário feito pelo próprio Bandeira.
Foi em torno da pretensa busca desse pretenso irmão que Chico Buarque desenvolveu sua narrativa ficcional, o seu romance.
Sobre a obra, diz Fernando de Barros e Silva: “o que o leitor tem em mãos [...] não é um relato histórico. Realidade e ficção estão aqui entranhadas numa narrativa que embaralha sem cessar memória biográfica e ficção”. 
A
F, F, V, V.
B
V, V, F, F.
C
F, V, V, F.
D
V, F, F, V.
3d9b0743-b8
UECE 2015 - Português - Interpretação de Textos, Advérbios, Coesão e coerência, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Atente ao enunciado: “Mas não são adeptos de literatura os indivíduos que ali se abrigam da chuva ou do sol a pino de verão”. (linhas 4-7) Indique a opção correta em relação ao enunciado.

Texto 
A garagem de casa 
(Chico Buarque. O irmão alemão. 1 ed. São Paulo. Companhia das letras. 2014. p. 60-61. Texto adaptado com o acréscimo do título.)

A obra O irmão alemão, último livro de Chico Buarque de Holanda, tem como móvel da narrativa a existência de um desconhecido irmão alemão, fruto de uma aventura amorosa que o pai dele, Sérgio Buarque de Holanda, tivera com uma alemã, lá pelo final da década de 30 do século passado. Exatamente quando Hitler ascende ao poder na Alemanha. Esse fato é real: o jornalista, historiador e sociólogo Sérgio Buarque de Holanda, na época, solteiro, deixou esse filho na Alemanha. Na família, no entanto, não se falava no assunto. Chico teve, por acaso, conhecimento dessa aventura do pai em uma reunião na casa de Manuel Bandeira, por comentário feito pelo próprio Bandeira.
Foi em torno da pretensa busca desse pretenso irmão que Chico Buarque desenvolveu sua narrativa ficcional, o seu romance.
Sobre a obra, diz Fernando de Barros e Silva: “o que o leitor tem em mãos [...] não é um relato histórico. Realidade e ficção estão aqui entranhadas numa narrativa que embaralha sem cessar memória biográfica e ficção”. 
A
No enunciado, o advérbio “ali” aponta para os sintagmas nominais “a garagem de casa” e “uma biblioteca pública”.
B
O advérbio “ali”, no enunciado em pauta, retoma somente o sintagma “uma biblioteca pública”.
C
O “ali” refere-se a um lugar imaginário ideal, que só existe na mente do enunciador.
D
O “ali” é um elemento de coesão no texto em estudo, como o é também o pronome relativo “que”.
3d8ea4b1-b8
UECE 2015 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Atente às afirmações sobre o processo referencial que se realiza nas primeiras linhas do texto.

I. A expressão referencial “ladrões de livros” (linha 2) é retomada pela expressão anafórica “adeptos da literatura” (linhas 5).
II. A expressão referencial “os indivíduos que ali se abrigam da chuva ou do sol a pino de verão” (linha 5-7) é retomada anaforicamente pela expressão “Esses desocupados” (linha 7).
III. No texto, o adjetivo “desocupados” (linha 7) tem forte teor argumentativo, isto é, tem força para influenciar o leitor.

Está correto apenas o que se diz em

Texto 
A garagem de casa 
(Chico Buarque. O irmão alemão. 1 ed. São Paulo. Companhia das letras. 2014. p. 60-61. Texto adaptado com o acréscimo do título.)

A obra O irmão alemão, último livro de Chico Buarque de Holanda, tem como móvel da narrativa a existência de um desconhecido irmão alemão, fruto de uma aventura amorosa que o pai dele, Sérgio Buarque de Holanda, tivera com uma alemã, lá pelo final da década de 30 do século passado. Exatamente quando Hitler ascende ao poder na Alemanha. Esse fato é real: o jornalista, historiador e sociólogo Sérgio Buarque de Holanda, na época, solteiro, deixou esse filho na Alemanha. Na família, no entanto, não se falava no assunto. Chico teve, por acaso, conhecimento dessa aventura do pai em uma reunião na casa de Manuel Bandeira, por comentário feito pelo próprio Bandeira.
Foi em torno da pretensa busca desse pretenso irmão que Chico Buarque desenvolveu sua narrativa ficcional, o seu romance.
Sobre a obra, diz Fernando de Barros e Silva: “o que o leitor tem em mãos [...] não é um relato histórico. Realidade e ficção estão aqui entranhadas numa narrativa que embaralha sem cessar memória biográfica e ficção”. 
A
II e III.
B
II.
C
I e III.
D
I.
c7915cc3-b7
UECE 2010 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Uso das aspas, Pontuação, Redação - Reescritura de texto, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considere o seguinte excerto: “O stress é causado em grande parte por relacionamentos humanos mal resolvidos. Se melhorarmos a capacidade de nos relacionar, teremos menos brigas, menos stress e, consequentemente, menos processos e pessoas doentes", diz o italiano Piero Massimo Forni. Professor da Universidade Johns Hopkins e um dos maiores especialistas mundiais no estudo da civilidade, ele até calculou o custo da falta dela nos Estados Unidos: 30 bilhões de dólares por ano.

Assinale (V) ou (F), conforme seja VERDADEIRO ou FALSO o que se diz a partir do excerto acima.

( ) O primeiro período poderia ser assim reescrito: Relacionamentos humanos mal resolvidos causam em grande parte o stress.

( ) O texto apresenta uma cadeia assim estruturada: maus relacionamentos >brigas>stress>processos e doenças.

( ) O pronome ele retoma o italiano Piero Massimo Forni.

( ) O elemento referencial (d)ela retoma civilidade.

( ) As aspas têm a função de dar à expressão em destaque um sentido especial.

A sequência correta, de cima para baixo, é 

Texto
NÃO LIBERTE O MONSTRO QUE EXISTE
EM VOCÊ

A vida em estado natural:"Solitária, pobre,
sórdida, embrutecida e curta" 
(Revista VEJA. Edição 2137. 04/11/2009)  
A
V, F, F, V, V.
B
F, V, V, V, F.
C
F, F, V, V, F.
D
V, V, V, V, F.
c77b35cb-b7
UECE 2010 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em Era um cartão de Natal, e tinha a falecida mãe como destinatária. Um velhíssimo cartão, uma coisa muito antiga, amarelada pelo tempo (linhas 65-68), o narrador emprega a expressão um cartão de Natal; depois, substitui essa expressão por um velhíssimo cartão e, por fim, torna a substituí-la por uma coisa muito antiga, amarelada pelo tempo.

Assinale a assertiva INCORRETA sobre os elementos que entram no processo referencial que acontece no excerto transcrito. 

Texto 
MENSAGEM DE NATAL 
  
(Moacyr Scliar. Histórias que os jornais não contam.
A
O artigo indefinido um em um cartão de Natal indica que o referente ainda não aparecera no texto.
B
Com a expressão um velhíssimo cartão, além de retomar o referente, o narrador o altera, expressando uma reação afetiva.
C
Na segunda retomada do referente, o narrador emprega o substantivo coisa, que empresta uma conotação negativa ao referente.
D
Os adjetivos antiga e amarelada, no contexto em questão, não têm valor sensorial, somente valor afetivo.
c76fb3b3-b7
UECE 2010 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes demonstrativos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Observe os comentários sobre o emprego de (d)aquele na expressão referencial daquele tipo de tristeza mórbida (linha 19).

I. Indica uma referência ao passado distante, feita pela personagem.
II. Sugere que o narrador acredita que aquela informação faz parte do conhecimento de mundo do leitor.
III. Aponta para alguma coisa que já foi dita no texto ou ainda vai ser dita.

É correto o que se diz 

Texto 
MENSAGEM DE NATAL 
  
(Moacyr Scliar. Histórias que os jornais não contam.
A
apenas em I e II.
B
apenas em II e III.
C
apenas em II.
D
apenas em III.
c7470355-b7
UECE 2010 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Reflita sobre a dicotomia literatura x não literatura e assinale a opção em que todas as palavras estão, no texto de Moacyr Scliar, relacionadas somente com a literatura:

Texto 

INTRODUÇÃO  
(Moacyr Scliar. Histórias que os jornais não contam. Introdução.)  
A
imaginário (linha 3); territórios (linha 4); histórias (linha 10); aventura (linha 14); textos ficcionais (linha 17); história (linha 24); histórias que esqueceram de acontecer (linhas 34-35).
B
imaginário (linha 3); ficção (linha 3); histórias (linha 10); textos ficcionais (linha 17); história (linha 25); outra realidade (linha 29); histórias que esqueceram de acontecer (linhas 34-35).
C
imaginário (linha 3); fato (linha 3); ficção (linha 3); histórias (linha 10); textos ficcionais (linha 17); história (linha 25); realidade - virtual (linhas 29- 30); histórias que esqueceram de acontecer (linhas 34-35); inesquecível território do imaginário (linhas 43-44).
D
imaginário (linha 3); ficção (linha 3); histórias (linha 10); textos ficcionais (linha 17); história (linha 25); a porta de entrada para uma outra realidade (linhas 28-29); uma outra realidade (linha 29); histórias que esqueceram de acontecer (linhas 34-35).
b04015ab-b7
UECE 2012 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Atente ao que se diz sobre “O invisível andava pelas minhas mãos” (linha 87-88).

I. Há, no enunciado em destaque, um desvio no nível textual quando se atribui ao “invisível” a faculdade de andar.
II. Construiu-se em “O invisível andava pelas minhas mãos” uma metáfora de grande alcance sensorial.
III. Com o processo descrito anteriormente, ocorreu uma intensificação da sensação tátil. Mas, como é o “invisível” que se torna palpável, há uma ênfase na dificuldade de, no meio da escuridão, a personagem narradora visualizar Cris, apesar de ela sentir que ele deve estar por perto.

Está correto o que se diz em

Texto 

O conto que vem a seguir é classificado como fantástico. O conto fantástico se constitui de uma narrativa em que se chocam o plano do natural e o plano do sobrenatural (vocábulo que indica somente o que não é natural, não tem conotação religiosa). Nesse conflito, o âmbito do sobrenatural invade o âmbito do natural, geralmente desestruturando-o. O desfecho de uma narrativa fantástica não deve proporcionar, ao contrário do desfecho da narrativa de mistério, um esclarecimento, no texto, para o fato sobrenatural.

A LUA
Seja aquela uma noite solitária, e não digna de louvor.” (Jó, III, 7)

Murilo Rubião. Contos reunidos. p. 133-135.
A
I, II e III.
B
I e III somente.
C
I e II somente.
D
II e III somente.
b0193e0d-b7
UECE 2012 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Observe que, no último parágrafo, o enunciador repete a expressão “Por longos e longos decênios”. Emprega-a três vezes no início de períodos seguidos e uma quarta vez no meio de outro período. Essa insistente repetição só NÃO pode ser considerada um recurso para enfatizar

Texto

CINEMA

Nélson Werneck Sodré. Síntese de História da Cultura Brasileira. Extraído da 15ª edição, de 1988. p. 79-80; 91-92. Texto adaptado.
A
o longo tempo durante o qual o Brasil recebeu e assimilou influências estrangeiras.
B
a intensidade com que se deu a influência cultural estrangeira no Brasil.
C
a rejeição dos brasileiros aos produtos nacionais.
D
a falta de reação dos brasileiros à imposição de uma cultura estrangeira à cultura local.
b00352a5-b7
UECE 2012 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Coesão e coerência, Sintaxe

A oração “Exigindo a alfabetização” (linha 7) poderia ser substituída, sem prejuízo da compreensão do texto, por

Texto

CINEMA

Nélson Werneck Sodré. Síntese de História da Cultura Brasileira. Extraído da 15ª edição, de 1988. p. 79-80; 91-92. Texto adaptado.
A
Embora exigisse a alfabetização.
B
Como exigisse a alfabetização.
C
Caso exigisse a alfabetização.
D
Para que exigisse a alfabetização.
7f6567bd-b7
UECE 2010 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes demonstrativos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

O pronome aquilo (linha 79) é um elemento referencial. Indique a alternativa que oferece uma afirmação INCORRETA sobre o processo referencial do qual ele participa.

TEXTO

CIDADE SEM LUZ 

(Olavo Drummond. O vendedor de estrelas. Contos.) 

A
Aquilo retoma o elemento referencial Violeta (linha 61), e o que é dito sobre ele, e, ao mesmo tempo, antecipa o que é dito entre as linhas 80 e 83: Uma mulher, linda, séria, sem empenho de novo casamento, eleita como o único encanto de uma cidadezinha quieta e triste.
B
O elemento referencial Violeta (linha 61), foi referido ao longo do parágrafo, pela seguintes expressões: a viúva Violeta (linhas 61); Violeta (linha 65); (pel)a viúva (linha 67); (d)a deusa (linhas 70- 71); (assisti-l)a (linha 71); (a)a Violeta (linha 76).
C
O elemento referencial de retomada – (d)a deusa (linhas 70-71) – é avaliativo, portanto expressa um juízo de valor do narrador a respeito de Violeta.
D
Aquilo (linha 79), um pronome gramaticamente neutro, tem, no contexto em pauta, conotações negativas, indicando certo sarcasmo da personagem Policarpo em relação a Violeta.
7f6d68ea-b7
UECE 2010 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considere o enunciado Era ele, o prefeito (linhas 29-30) e observe o que se diz sobre ele.

I. O pronome ele vem explicitado pela expressão o prefeito, que funciona como aposto desse pronome.
II. Se o enunciado fosse “O Prefeito era ele”, o pronome ele produziria o mesmo efeito estilístico.
III. O pronome antes do substantivo que o explicita sugere estar o prefeito no centro das atenções.

Está correto o que se diz

TEXTO

CIDADE SEM LUZ 

(Olavo Drummond. O vendedor de estrelas. Contos.) 

A
apenas em I e II.
B
apenas em II e III.
C
em I e III.
D
apenas em III.
7f52cdd5-b7
UECE 2010 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considere as passagens extraídas do conto – Passa por ele e deixa uma ventania de jasmim à sua passagem. (linhas 122-123) e envolto pela brisa do mesmo perfume (linha 135). Indique a alternativa em que a análise estilística dessas passagens é INADEQUADA

TEXTO

CIDADE SEM LUZ 

(Olavo Drummond. O vendedor de estrelas. Contos.) 

A
Nessas passagens há duas sinestesias que se complementam, sugerindo a forte impressão que a personagem Violeta causa em Policarpo.
B
Os substantivos ventania e brisa poderiam trocar de posição entre si, sem nenhuma alteração nas sugestões do texto.
C
O substantivo ventania, na primeira expressão, enfatiza o impacto que o aparecimento de Violeta causou em Policarpo.
D
O substantivo brisa sugere o encantamento que dominou Policarpo depois da passagem de Violeta.
4e2f15c5-b6
UECE 2010 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considere o que se diz sobre a partícula ''lá'', no seguinte enunciado: ''Depois, quando a coisa virou, é que o livro começou a pegar por lá.'' (linhas 109-110)
I - Tem a função de apontar para um elemento textual, substituindo-o anaforicamente.
II - Indica que a escritora não escreveu o texto em estudo (o texto 2) no Ceará.
III - Informa que a escritora não morava no Ceará quando da publicação de O Quinze.

É correto o que se afirma

A
em I, II e III.
B
somente em I e II.
C
somente em II e III.
D
somente em I e III.
4e2152ff-b6
UECE 2010 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Coesão e coerência, Sintaxe, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considere as proposições abaixo sobre o uso do elemento ''pois'' na linha 19.
I - Mesmo sem desempenhar função definida pela gramática, produz efeito de sentido, se considerado no plano textual-discursivo.
II - Tem como uma de suas funções convocar o leitor para seguir o raciocínio que se inicia no primeiro parágrafo e continua no segundo.
III - Introduz no segundo parágrafo uma relação de conclusão para o que foi informado no parágrafo anterior.

Está correto o que se afirma


A
apenas em I e II.
B
apenas em I e III.
C
em I, II e III.
D
apenas em II.