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MACKENZIE 2012 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Artigos, Estrutura das Palavras: Radical, Desinência, Prefixo e Sufixo, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Coesão e coerência, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa correta.

Texto para a questão


Adaptado de Chega de saudade, de Ruy Castro
A
A palavra nativos (linha 01) faz referência aos habitantes naturais do Brasil: os milhares de indígenas massacrados no processo de colonização.
B
A expressão daquele ano (linha 03) estabelece coesão, pois antecipa referência que ainda será explicitada ao longo do texto.
C
Os vocábulos sambistas e cambistas (linha 11) apresentam sufixo que denota o agente de determinadas ações.
D
É indiferente a presença ou ausência do artigo definido o no trecho todo o Rio de Janeiro era um Carnaval (linhas 15 e 16).
E
Em seu emprego no texto, a forma diria (linha 17) denota temporalidade que indica ação hipotética, jamais efetivamente realizada.
d8bd795a-d6
EBMSP 2018 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Artigos, Substantivos, Análise sintática, Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Morfologia

Sobre os recursos linguísticos que compõem o texto, está correto o que se afirma em

Questão

    A importância da educação em ética médica na formação do profissional de Medicina, no Brasil, é reconhecida há muito tempo. As transformações tecnológicas, sociais, legais, econômicas e morais ocorridas de forma acelerada, nas últimas décadas, incentivaram o surgimento de uma comunidade global mais integrada e esclarecida, com impacto no exercício das profissões de saúde. Na Medicina, novas questões éticas são constantemente incorporadas à reflexão, levando a uma contínua necessidade de renovação e atualização de seu ensino. O surgimento da bioética, em 1971, despertou a atenção para a necessidade de uma abordagem transdisciplinar e holística sobre os aspectos éticos em saúde, ampliando o escopo das disciplinas de deontologia e ética médica para a consideração de outras questões que extrapolam simples aplicações práticas de conceitos éticos no campo profissional, além de abrir pontes para a reflexão sobre o futuro da humanidade.

 DANTAS, Flávio; SOUSA, Evandro Guimarães de. Ensino da Deontologia, Ética Médica e Bioética nas Escolas Médicas Brasileiras: uma Revisão Sistemática. Disponível em: <http://www.scielo.br> . Acesso em: abr. 2018.
A
Os termos “da educação” e “de Medicina”, em “A importância da educação em ética médica na formação do profissional de Medicina, no Brasil”, são determinantes, respectivamente, dos substantivos “importância” e “profisional”.
B
O verbo incentivar, em “incentivaram o surgimento de uma comunidade global mais integrada e esclarecida”, está na terceira pessoa do plural para indeterminar o sujeito.
C
As expressões “Na Medicina”, em “Na Medicina, novas questões éticas”, e “em 1971”, em "O surgimento da bioética, em 1971, despertou a atenção", exercem a mesma função sintática, mas expressam diferentes tipos de circunstâncias.
D
Os artigos destacados em “O surgimento da bioética, em 1971, despertou a atenção para a necessidade”, produzem um efeito expressivo ao conferir clareza e coerência aos substantivos concretos que singularizam.
E
A oração “que extrapolam simples aplicações práticas”, em “ampliando o escopo das disciplinas de deontologia e ética médica para a consideração de outras questões que extrapolam simples aplicações práticas”, tem um valor explicativo.
365558d2-b7
UEPB 2010 - Português - Uso dos conectivos, Artigos, Sintaxe, Morfologia

Analise as proposições e marque a alternativa que apresenta a(s) correta(s).

I - O artigo indefinido usado em “Um comediante” assume no contexto função semântica valorativa.

II - O termo “não”, no enunciado, foi usado como formador de sentido e funciona como recurso argumentativo.

III - O termo “como”, no enunciado, foi usado para produzir um efeito de relação conformativa.

Leia o enunciado a seguir e responda à questão.

“Um comediante popular, como Tom Cavalcante, costuma dizer que a diferença está no uso da voz, não na idade da piada.” (linhas 16-18)

A
III apenas
B
I e II
C
I e III
D
II e III
E
II apenas
6c651965-b1
UNIFESP 2014 - Português - Artigos, Morfologia

Examine as passagens do primeiro parágrafo do texto:


•  “Uma organização não governamental holandesa está propondo um desafio”

•  “O objetivo é medir o grau de felicidade dos usuários longe da rede social.”


A utilização dos artigos destacados justifica-se em razão

Você conseguiria ficar 99 dias sem o Facebook?

Uma organização não governamental holandesa está propondo um desafio que muitos poderão considerar impossível: ficar 99 dias sem dar nem uma “olhadinha” no Facebook. O objetivo é medir o grau de felicidade dos usuários longe da rede social.

  O projeto também é uma resposta aos experimentos psicológicos realizados pelo próprio Facebook. A diferença neste caso é que o teste é completamente voluntário. Ironicamente, para poder participar, o usuário deve trocar a foto do perfil no Facebook e postar um contador na rede social.

   Os pesquisadores irão avaliar o grau de satisfação e felicidade dos participantes no 33.º dia, no 66.º e no último dia da abstinência.

   Os responsáveis apontam que os usuários do Facebook gastam em média 17 minutos por dia na rede social. Em 99 dias sem acesso, a soma média seria equivalente a mais de 28 horas, que poderiam ser utilizadas em “atividades emocionalmente mais realizadoras”.

(http://codigofonte.uol.com.br. Adaptado.)

A
da retomada de informações que podem ser facilmente depreendidas pelo contexto, sendo ambas equivalentes semanticamente.
B
de informações conhecidas, nas duas ocorrências, sendo possível a troca dos artigos nos enunciados, pois isso não alteraria o sentido do texto.
C
da generalização, no primeiro caso, com a introdução de informação conhecida, e da especificação, no segundo, com informação nova.
D
da introdução de uma informação nova, no primeiro caso, e da retomada de uma informação já conhecida, no segundo.
E
de informações novas, nas duas ocorrências, motivo pelo qual são introduzidas de forma mais generalizada.
a6c7a522-cd
SEBRAE - SP 2019 - Português - Artigos, Preposições, Morfologia

Assinale a alternativa em que a palavra “a”, devidamente salientada no texto, está empregada com classe gramatical diferente das demais.

Instrução: A questão pode referir-se ao texto abaixo; consulte-o, quando necessário. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.

Empreendedores e suas bolinhas de gude
Por Romero Rodrigues
(Fonte: https://www.istoedinheiro.com.br – 25/09/19 – texto adaptado)

A
A provocação (l. 02).
B
a sua adaptabilidade (l. 09).
C
a outra (l. 24).
D
a incomodar (l. 35).
E
a esfera (l. 40).
cbd86eb5-cb
IF-PE 2019 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Artigos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Sintaxe, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em relação ao TEXTO 4, analise as afirmativas que seguem.

I. O TEXTO 4 permite inferir-se que, no mundo real, há violência com homens, animais e com o planeta, por isso a procura por um lugar onde haja alegria e harmonia entre os seres e o ambiente.

II. No verso “Procura-se algum lugar no planeta”, o vocábulo “algum” pode ser substituído por “o”, visto que seria mantido tanto o sentido quanto a especificação do termo “lugar”.

III. Em “e mesmo as pessoas mais graves tenham no rosto um olhar de criança”, o adjetivo “graves” significa “fortes”, ao passo que “um olhar de criança” expressa a ideia de fragilidade.

IV. Dos versos “e deixe em paz” e “as árvores da floresta”, depreende-se que, no contexto apresentado pelo eu lírico, há desmatamento, portanto, desrespeito à natureza.

V. A repetição do conectivo “nem”, no quarto verso da primeira estrofe do TEXTO 4, é intencional, pois enfatiza a ideia de que o homem não deve matar, seja bicho, seja outro homem.

Estão CORRETAS, apenas, as afirmativas

TEXTO 4

Procura-se algum lugar no planeta

onde a vida seja sempre uma festa

onde o homem não mate

nem bicho nem homem

e deixe em paz

as árvores da floresta.


Procura-se algum lugar no planeta

onde a vida seja sempre uma dança

e mesmo as pessoas mais graves

tenham no rosto um olhar de criança.

MURRAY, Roseana. Disponível em https://www.orelhadelivro.com.br/livros 

A
II e III.
B
I, II e IV.
C
II, III e IV.
D
I, IV e V.
E
III e V.
0ed13a9e-b4
IF-MT 2017 - Português - Interpretação de Textos, Artigos, Regência, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Sintaxe, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre a tirinha anterior, produzida em homenagem ao Dia Internacional das Mulheres, assinale a alternativa INCORRETA.

TEXTO II:


     Disponível em: https://www.facebook.com/tirasarmandinho. Acessado em mar.2017)

A
A palavra “luta” apresenta, em cada quadrinho, um significado diferente, devido à mudança da palavra que a precede.
B
No segundo quadrinho, o verbo utilizado explicita que, naquele instante, está ocorrendo uma situação de reivindicação de direitos.
C
No terceiro quadrinho, fica implícito o verbo “ir”, cuja regência justifica o uso do acento indicador de crase em “à” e conclama pela adesão ao movimento.
D
No primeiro quadrinho, o artigo “a” é usado como determinante e indica uma situação, já esperada, de luta por direitos.
E
A linguagem não verbal corrobora com o sentido da linguagem verbal, contribuindo para o entendimento do texto como um todo.
3d9203a6-b8
UECE 2015 - Português - Interpretação de Textos, Artigos, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considere a expressão “a garagem de casa” (linha 2) e o que se diz sobre ela.

I. O emprego do vocábulo casa sem a determinação do artigo definido, como acontece no texto, indica que a casa é da pessoa que fala.

II. A introdução do artigo definido antes do substantivo casa – garagem da casa – indicaria não só que o falante não é o proprietário da casa, ou pelo menos não a habita, mas também que o referente casa, representado no texto pelo vocábulo casa, já aparecera no texto, portanto não seria novo para o leitor.

III. A introdução do artigo indefinido um antes do substantivo casa – garagem de uma casa – indicaria que o referente casa, representado pelo vocábulo casa, ainda não aparecera no texto, portanto seria novo para o leitor.

Está correto o que se diz em

Texto 
A garagem de casa 
(Chico Buarque. O irmão alemão. 1 ed. São Paulo. Companhia das letras. 2014. p. 60-61. Texto adaptado com o acréscimo do título.)

A obra O irmão alemão, último livro de Chico Buarque de Holanda, tem como móvel da narrativa a existência de um desconhecido irmão alemão, fruto de uma aventura amorosa que o pai dele, Sérgio Buarque de Holanda, tivera com uma alemã, lá pelo final da década de 30 do século passado. Exatamente quando Hitler ascende ao poder na Alemanha. Esse fato é real: o jornalista, historiador e sociólogo Sérgio Buarque de Holanda, na época, solteiro, deixou esse filho na Alemanha. Na família, no entanto, não se falava no assunto. Chico teve, por acaso, conhecimento dessa aventura do pai em uma reunião na casa de Manuel Bandeira, por comentário feito pelo próprio Bandeira.
Foi em torno da pretensa busca desse pretenso irmão que Chico Buarque desenvolveu sua narrativa ficcional, o seu romance.
Sobre a obra, diz Fernando de Barros e Silva: “o que o leitor tem em mãos [...] não é um relato histórico. Realidade e ficção estão aqui entranhadas numa narrativa que embaralha sem cessar memória biográfica e ficção”. 
A
I e II apenas.
B
I, II e III.
C
I e III apenas.
D
II apenas.
c6561cf4-b4
UFJF 2018 - Português - Artigos, Morfologia

No Texto 4, o Evento I tem um “cheiro” determinado, em contraposição ao Evento II. Sobre tal fato podemos dizer que:

A terceira parte de Um livro de instruções e desenhos de Yoko Ono, da artista plástica, compositora e escritora Yoko Ono (Tóquio, 1933-), é intitulada “Evento”. Nele, Yoko Ono fornece “instruções” para que seus leitores produzam eventos. 


Texto 4:

Evento do cheiro I

Envie o cheiro da Lua.


Evento do cheiro II

Envie um cheiro para a Lua.

(ONO, Yoko. Grapefruit – A Book of Instruction and Drawings by Yoko Ono. Nova Iorque: Simon & Schuster, 2000[1964].). 

A
Sintaticamente isso é visível pela troca de preposições.
B
O elemento que complementa o nome “cheiro” é “da”.
C
O cheiro determinado deve ser enviado para a Lua.
D
Semanticamente, o “cheiro” do Evento I é indeterminado.
E
A determinação está representada pelo artigo definido.
11b72730-b3
IF-TO 2017 - Português - Interpretação de Textos, Artigos, Substantivos, Análise sintática, Sintaxe, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Observe a tira a seguir e marque a alternativa incorreta.


A
No 2º quadrinho, o pressuposto presente na fala de Helga é que Hagar costuma mentir.
B
No 3º quadrinho, a conjunção “porque” inicia uma oração subordinada adverbial causal.
C
Ainda no 2º quadrinho, a forma verbal “Lembrese” deve ser entendida como uma advertência.
D
A expressão corporal de Hagar no 1º quadrinho sugere que ele não queria ser visto.
E
Considerando o contexto geral da tira, principalmente seu aspecto semântico, podemos inferir que na expressão “uma mentira”, 2º quadrinho, temos artigo indefinido seguido de substantivo.
4c52cc58-b1
IFF 2017 - Português - Artigos, Pronomes Indefinidos, Morfologia, Morfologia - Pronomes

A presença ou ausência de determinada classe gramatical pode gerar diferentes efeitos de sentido numa frase como, por exemplo, o uso ou não do artigo definido posposto ao pronome indefinido “todo (a)”.

Em qual alternativa, o efeito de sentido é alterado pela presença INDEVIDA do artigo?

Texto 4  

Leia a charge a seguir e responda à próxima questão.  

Disponível em: <https://www.google.com.br/search?q=charge+sobre+atividade+f%C3%ADsica&tbm=isch&imgil=WFt

4U_3LQ2efpM%253A%253BRHPY29Cleow3gM%253Bhttp%25253A%25252F%25252Fmovimentoc

cm.blogspot.com%25252Fp%25252Fcharges.html&source=iu&pf=m&fir=WFt4U_3LQ2efpM%253A%

252CRHPY29Cleow3gM%252C_&usg=__sYXZJOxy9utCcILX-jhg8vPaGs%3D&biw=1366&bih=662&ved=0ahUKEwicoous8PTAhVIW5AKHbTdAfwQyjcILw&ei=Oj4BWZydCci2wQS0u4fgDw#imgrc=FQLFvgngx8MfnM> 

Acesso em: 26 abr 2017. 

A
Para concluir o diagnóstico, o médico leu todo o exame.
B
O descaso com a saúde me faz perder toda a fé no ser humano.
C
A saúde é um dos direitos fundamentais de todo o ser humano, sem distinção de raça.
D
Todo o povo daquela cidade se conscientizou de que saúde é essencial.
E
Durante o evento, houve prática de atividades físicas todo o dia.
a319aca5-b1
UENP 2017 - Português - Artigos, Preposições, Morfologia

No trecho “A atitude pode beneficiar a todos os usuários ao ajudar os provedores a identificar e bloquear remetentes indesejados”, temos, respectivamente,

O combate ao spam nas mãos dos usuários
Pode não parecer, mas cerca de 90% dos e-mails que chegam aos provedores é spam e deixam de ser enviados aos usuários finais. Apenas os 10% restantes vão para a caixa de entrada dos usuários, sendo que metade é enviada sob suspeição e acaba caindo na pasta de “lixo eletrônico”. Essa é a afirmação da Abrahosting (Associação Brasileira das Empresas de Infraestrutura e Hospedagem na Internet). No final, sobram apenas 5% de mensagens genuínas e, ainda assim, parece que o problema do spam (mensagens não solicitadas) não tem fim, nem para os usuários, nem para os provedores. “Nós, que somos provedores, nunca sentimos os números de spam cair”, diz Vicente Neto, presidente da entidade.
A associação deu início na semana passada a uma campanha educativa para aumentar o engajamento dos usuários finais no combate ao spam. Os serviços de e-mail já contam com recursos que permitem ao usuário sinalizá-los como spam e bloqueá-los. A atitude pode beneficiar a todos os usuários ao ajudar os provedores a identificar e bloquear remetentes de mensagens indesejadas. Em sua campanha, a Abrahosting sugere que seus associados orientem os usuários a fazerem uso das ferramentas de bloqueio e denúncia. “O usuário pode ajudar com isso, pois existem sistemas para bloquear. Se o usuário só apagar o e-mail, ele não consegue ajudar. O sistema funciona com a ajuda do usuário”.
Para Vicente Neto, o agravante do problema são as empresas de “marketing de performance”, que enviam e-mails de marketing em massa. “Esses são os maiores spammers”. De acordo com ele, além de transtornos aos usuários, o spam traz custos às empresas de hospedagem, que invariavelmente têm uma equipe dedicada só a monitorar esse problema e pagam caro por licenças de softwares para bloquear os e-mails não solicitados. “É um prejuízo muito grande”.
(Adaptado de: CHIBA, M. F. O combate ao spam nas mãos dos usuários. Folha de Londrina. 15 jun. 2017. Economia e Negócios. p. 4.) 
A
Preposição, artigo, artigo.
B
Artigo, preposição, artigo.
C
Preposição, artigo, preposição,
D
Artigo, artigo, preposição.
E
Artigo, preposição, preposição.
82bc044e-af
UECE 2013 - Português - Interpretação de Textos, Artigos, Análise sintática, Preposições, Coesão e coerência, Sintaxe, Morfologia

Observe o que se diz sobre o período seguinte: “Na última década do século passado, entre os tipos populares da cidade de Fortaleza, capital do Ceará, minha terra natal, andava uma velha desgrenhada, farrapenta e suja, que a molecada perseguia com chufas, a que ela replicava com os piores doestos deste mundo.” (linhas 1-7).


I. A preposição “entre”, em “entre os tipos populares de Fortaleza”, poderia ser substituída por “em meio a”.

II. Em “capital do Ceará, minha terra natal”, há dois apostos. Podemos entender que os dois explicitam “cidade de Fortaleza”, ou que o segundo explicita “capital do Ceará”. No segundo caso, teremos um aposto dentro de outro aposto.

III. Dentro do contexto, poderíamos substituir o artigo indefinido uma, em “uma velha desgrenhada”, pelo artigo definido a.


Está correto o que se diz em

Texto 1

O texto 1 desta prova é da autoria do intelectual cearense Gustavo Barroso, que nasceu em Fortaleza, no ano de 1888 e morreu no Rio de Janeiro, em 1959. Professor, jornalista, ensaísta, romancista, foi membro da Academia Brasileira de Letras. A obra À margem da história do Ceará, em dois volumes, foi seu último trabalho. É uma reunião de setenta e seis artigos e crônicas que falam exclusivamente sobre a história do Ceará entre 1608 e 1959. O texto transcrito abaixo foi extraído do segundo volume e, como vocês poderão ver, é um artigo sobre a obra do também cearense Manuel de Oliveira Paiva, Dona Guidinha do Poço. Servindo-se de uma pesquisa feita pelo historiador Ismael Pordeus, Gustavo Barroso fala do romance de Oliveira Paiva, mais especificamente, das relações entre essa obra literária e a verdade histórica que ela transfigura. 


Gustavo Barroso. À margem da história do Ceará. v. 2, 3 ed. p. 347-350. Texto adaptado.

A
I e II apenas.
B
I e III apenas.
C
II e III apenas.
D
I, II e II.
6583fa8f-09
CEDERJ 2018 - Português - Artigos, Pronomes demonstrativos, Preposições, Morfologia, Morfologia - Pronomes

Em “abrir a cabeça de uma pessoa” e “Recomendo o de Assis”, os vocábulos sublinhados são, respectivamente, classificados do ponto de vista morfológico como:


A
preposição e artigo definido.
B
pronome demonstrativo e artigo definido.
C
artigo definido e pronome demonstrativo.
D
preposição e pronome demonstrativo.
3327fcfa-1b
UNESP 2017 - Português - Artigos, Preposições, Morfologia

“[...] os ladrões de que falo não são aqueles miseráveis, a quem a pobreza e vileza de sua fortuna condenou a este gênero de vida [...].” (3° parágrafo)


Os termos destacados constituem, respectivamente,

Leia o excerto do “Sermão do bom ladrão”, de Antônio Vieira (1608-1697), para responder à questão..


      Navegava Alexandre [Magno] em uma poderosa armada pelo Mar Eritreu a conquistar a Índia; e como fosse trazido à sua presença um pirata, que por ali andava roubando os pescadores, repreendeu-o muito Alexandre de andar em tão mau ofício; porém ele, que não era medroso nem lerdo, respondeu assim: “Basta, Senhor, que eu, porque roubo em uma barca, sou ladrão, e vós, porque roubais em uma armada, sois imperador?”. Assim é. O roubar pouco é culpa, o roubar muito é grandeza: o roubar com pouco poder faz os piratas, o roubar com muito, os Alexandres. Mas Sêneca, que sabia bem distinguir as qualidades, e interpretar as significações, a uns e outros, definiu com o mesmo nome: [...] Se o rei de Macedônia, ou qualquer outro, fizer o que faz o ladrão e o pirata; o ladrão, o pirata e o rei, todos têm o mesmo lugar, e merecem o mesmo nome.

      Quando li isto em Sêneca, não me admirei tanto de que um filósofo estoico se atrevesse a escrever uma tal sentença em Roma, reinando nela Nero; o que mais me admirou, e quase envergonhou, foi que os nossos oradores evangélicos em tempo de príncipes católicos, ou para a emenda, ou para a cautela, não preguem a mesma doutrina. Saibam estes eloquentes mudos que mais ofendem os reis com o que calam que com o que disserem; porque a confiança com que isto se diz é sinal que lhes não toca, e que se não podem ofender; e a cautela com que se cala é argumento de que se ofenderão, porque lhes pode tocar. [...]

Suponho, finalmente, que os ladrões de que falo não são aqueles miseráveis, a quem a pobreza e vileza de sua fortuna condenou a este gênero de vida, porque a mesma sua miséria ou escusa ou alivia o seu pecado [...]. O ladrão que furta para comer não vai nem leva ao Inferno: os que não só vão, mas levam, de que eu trato, são os ladrões de maior calibre e de mais alta esfera [...]. Não são só ladrões, diz o santo [São Basílio Magno], os que cortam bolsas, ou espreitam os que se vão banhar, para lhes colher a roupa; os ladrões que mais própria e dignamente merecem este título são aqueles a quem os reis encomendam os exércitos e legiões, ou o governo das províncias, ou a administração das cidades, os quais já com manha, já com força, roubam e despojam os povos. Os outros ladrões roubam um homem, estes roubam cidades e reinos: os outros furtam debaixo do seu risco, estes sem temor, nem perigo: os outros, se furtam, são enforcados: estes furtam e enforcam.

                                                                                              (Essencial, 2011.)

A
um artigo, uma preposição e uma preposição.
B
uma preposição, um artigo e uma preposição.
C
um artigo, um pronome e um pronome.
D
um pronome, uma preposição e um artigo.
E
uma preposição, um artigo e um pronome.
225edd94-30
PUC - Campinas 2016 - Português - Interpretação de Textos, Artigos, Advérbios, Uso dos dois-pontos, Uso das aspas, Pontuação, Redação - Reescritura de texto, Morfologia

Em passos assim instrutivos, o livro da irmã Wendy vai nos conduzindo por um roteiro histórico da arte da pintura e dos sucessivos feitos humanos. Desde um jogo de boliche numa estalagem até figuras femininas em atividades domésticas, de um ateliê de ourives até um campo de batalha, tudo vai se oferecendo a novas técnicas, como a da “câmara escura”, explorada pelo holandês Vermeer, pela qual se obtinha melhor controle da luminosidade adequada e do ângulo de visão. Entram em cena as novas criações da tecnologia humana: os navios a vapor, os trens, as máquinas e as indústrias podem estar no centro das telas, falando do progresso.
Considerado o acima transcrito, em seu contexto, é apropriado afirmar: 

             História da pintura, história do mundo 

                                                                                                                (BATISTA, Domenico, inédito)                                                                                   

A
O advérbio assim remete ao modo instrutivo detalhado no período iniciado por Desde um jogo de boliche numa estalagem.
B
Em de um ateliê de ourives até um campo de batalha, respeita-se o paralelismo do uso de artigos indefinidos, o que não ocorre em Desde um jogo de boliche numa estalagem
C
Os dois-pontos introduzem uma enumeração explicativa, que se expande ao se tornar sujeito de duas orações. 
D
A substituição de tudo vai se oferecendo a novas técnicas por “tudo começa a se oferecer a novas técnicas” mantém todos os traços de sentido da formulação original.
E
As aspas em “câmara escura” indicam que se trata de uma citação, que o contexto explica: é referência à fala do pintor holandês Vermeer, que tirava muito proveito da expressão.
97838d48-80
UDESC 2011 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Artigos, Advérbios, Pronomes Indefinidos, Sintaxe, Orações coordenadas sindéticas: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Conclusivas..., Redação - Reescritura de texto, Morfologia, Morfologia - Pronomes

Assinale a alternativa incorreta, levando em consideração o Texto 3.

                                                      O espelho

[...]
Sendo talvez meu medo a revivescência de impressões atávicas? O espelho inspirava receio supersticioso aos primitivos, aqueles povos com a idéia de que o reflexo de uma pessoa fosse a alma. Via de regra, sabe-o o senhor, é a superstição fecundo ponto de partida para a pesquisa. A alma do espelho – anote-a – esplêndida metáfora. Outros, aliás, identificavam a alma com a sombra do corpo; e não lhe terá escapado a polarização: luz – treva. Não se costumava tapar os espelhos, ou voltá-los contra a parede, quando morria alguém da casa? Se, além de os utilizarem nos manejos de magia, imitativa ou simpática, videntes serviam-se deles, como da bola de cristal, vislumbrando em seu campo esboços de futuros fatos, não será porque, através dos espelhos, parece que o tempo muda de direção e de velocidade? Alongo-me, porém. Contava-lhe... [...] ROSA, Guimarães. Primeiras estórias. 50ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001, p. 122. 
A
Em “Não se costumava tapar os espelhos, ou voltá-los contra a parede, quando morria alguém da casa?" (linhas 6 e 7) as palavras destacadas, na morfologia, são classificadas, sequencialmente, como advérbio de negação, conjunção integrante, artigo indefinido, advérbio, pronome indefinido e preposição.
B
Em “e não lhe terá escapado a polarização: luz – treva" (linhas 5 e 6), há uma antítese, figura de linguagem comum na obra roseana.
C
 No período “Não se costumava tapar os espelhos, ou voltá-los contra a parede..." (linha 6) a oração destacada traz uma ideia de alternância.
D
 Anafórico é o termo que se refere a outro enunciado anteriormente. Sendo assim, a palavra “deles" (linha 8) constitui uma anáfora de “espelhos" (linha 6).
E
Em “Outros, aliás, identificavam a alma com a sombra do corpo" (linhas 4 e 5), se a oração for assim reescrita: Outros identificavam a alma com a sombra do corpo, aliás, não se altera o sentido da oração no texto.
2c527794-4a
UERJ 2014, UERJ 2014 - Português - Interpretação de Textos, Artigos, Morfologia

Aquele carro é o carro alegórico de um Brasil, de um certo Brasil que temos que lutar para que não se transforme no carro alegórico do Brasil. (l. 27-28)

A sequência do emprego dos artigos em “de um Brasil” e “do Brasil” representa uma relação de sentido entre as duas expressões, intimamente ligada a uma preocupação social por parte do autor do texto.

Essa relação de sentido pode ser definida como:


A
ironia.
B
conclusão.
C
causalidade.
D
generalização.
5b796c27-3c
FGV 2014 - Português - Artigos, Preposições, Crase, Morfologia

Capitão Vitorino apareceu na casa do mestre José Amaro para falar-lhe do ataque ____cidade do Pilar. Disse ao compadre que D. Inês ficou cara ____ cara com Quinca Napoleão, que queria saquear-lhe o cofre, mas ela não deu a chave _____  ele. O homem era uma ameaça _____ população.

As lacunas do trecho devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com:

    Pela tarde apareceu o Capitão Vitorino. Vinha numa burra velha, de chapéu de palha muito alvo, com a fita verde- amarela na lapela do paletó. O mestre José Amaro estava sentado na tenda, sem trabalhar. E quando viu o compadre alegrou-se. Agora as visitas de Vitorino faziam-lhe bem. Desde aquele dia em que vira o compadre sair com a filha para o Recife, fazendo tudo com tão boa vontade, que Vitorino não lhe era mais o homem infeliz, o pobre bobo, o sem-vergonha, o vagabundo que tanto lhe desagradava. Vitorino apeou-se para falar do ataque ao Pilar. Não era amigo de Quinca Napoleão, achava que aquele bicho vivia de roubar o povo, mas não aprovava o que o capitão fizera com a D. Inês.

– Meu compadre, uma mulher como a D. Inês é para ser respeitada.

– E o capitão desrespeitou a velha, compadre?

– Eu não estava lá. Mas me disseram que botou o rifle em cima dela, para fazer medo, para ver se D. Inês lhe dava a chave do cofre. Ela não deu. José Medeiros, que é homem, borrou-se todo quando lhe entrou um cangaceiro no estabelecimento. Me disseram que o safado chorava como bezerro desmamado. Este cachorro anda agora com o fogo da força da polícia fazendo o diabo com o povo.

(José Lins do Rego, Fogo Morto)

A
à ... a ... a ... à
B
a ... à ... a ... à
C
à ... à ... a ... a
D
a ... à ... a ... a
E
à ... à ... à ... à
73e5484c-06
UniCEUB 2014 - Português - Formas nominais do verbo (particípio, gerúndio, infinitivo), Morfologia - Verbos, Artigos, Preposições, Crase, Morfologia


Observe a charge abaixo e assinale a alternativa que contém assertivas verdadeiras.

                       


I – Em “Devido à falta de médicos..." A crase está usada corretamente.
II – Em “... encaminhando a senhora a uma benzedeira..." nota- se que falta crase nas duas letras “a" grifadas.
III – Em “... vou estar encaminhando a senhora a uma benzedeira..." observa-se o uso inadequado do gerúndio, ou seja, o gerundismo.

A
I e II estão incorretas; III está correta
B
I e III estão corretas; II está incorreta.
C
II e III estão corretas; I está incorreta.
D
todas estão corretas.
E
todas estão incorretas.