Questõesde PUC - Campinas 2015 sobre Literatura

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Foram encontradas 28 questões
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PUC - Campinas 2015 - Literatura - Teoria Literária

Na Grécia Antiga, o deus que correspondia às características apontadas no texto era Dionísio, em homenagem a quem eram

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

Personagem frequente dos carros alegóricos, d. Pedro surgia, nos anos 1880, ora como Pedro Banana ou como Pedro Caju, numa alusão à sua falta de participação nos últimos anos do Império. Mas é só com a queda da monarquia que se passa a eleger um rei do Carnaval. Com efeito, o rei Momo é uma invenção recente, datada de 1933. No século XIX ele não era rei, mas um deus grego: zombeteiro, pândego e amante da galhofa. Nos anos 30 vira Rei Momo e logo depois cidadão. Novos tempos, novos termos.

(SCHWARCZ, Lilian Mortiz. As barbas do Imperador: Dom Pedro II , um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 281) 

A
sacrificadas as bacantes, virgens que simbolizavam a fertilidade e tinham a função de servir a Dionísio na eternidade para que esse garantisse fartura, prosperidade e alegria aos homens.
B
realizadas celebrações chamadas de política do pão e vinho, onde diversão e farta comida eram propiciadas aos camponeses a fim de inibir possíveis revoltas.
C
dedicadas anualmente as Olimpíadas, uma vez que se considerava que não havia prazer maior do que a superação, pelo homem, de seus limites terrenos.
D
atribuídas vitórias obtidas nas guerras médicas por Atenas ou Esparta, cidades-estado que competiam pelo comércio de vinho e azeite com o Oriente.
E
promovidas festividades regadas a vinho, comida e apresentações artísticas, que se difundiram primeiro no meio rural e depois no meio urbano, com grande prestigio popular.
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PUC - Campinas 2015 - Literatura - Barroco, Escolas Literárias

A crítica galhofeira a autoridades e a pessoas de prestígio foi uma arma contundente de que se valeu

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

Personagem frequente dos carros alegóricos, d. Pedro surgia, nos anos 1880, ora como Pedro Banana ou como Pedro Caju, numa alusão à sua falta de participação nos últimos anos do Império. Mas é só com a queda da monarquia que se passa a eleger um rei do Carnaval. Com efeito, o rei Momo é uma invenção recente, datada de 1933. No século XIX ele não era rei, mas um deus grego: zombeteiro, pândego e amante da galhofa. Nos anos 30 vira Rei Momo e logo depois cidadão. Novos tempos, novos termos.

(SCHWARCZ, Lilian Mortiz. As barbas do Imperador: Dom Pedro II , um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 281) 

A
o poeta barroco Gregório de Matos, em sua poesia satírica.
B
Claúdio Manuel da Costa, nas cartas que escreveu ao mandatário de Minas Gerais.
C
o poeta Carlos Drummond de Andrade, nos ácidos versos de Claro enigma.
D
Clarice Lispector, na prosa provocadora de A hora da estrela.
E
a geração de 45, reagindo contra os chamados “papas” do modernismo.
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PUC - Campinas 2015 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

A evolução dos maquinismos humanos é uma evidência do progresso tecnológico. No Modernismo de 22, há alguma euforia com os avanços da era industrial e da mecanização, tal como se pode observar


A
em tendências nacionalistas e primitivistas, como as do Verde-amarelismo, grupo em que sobressaem os nomes de Cassiano Ricardo e Menotti del Picchia.
B
na valorização de uma “pauliceia desvairada”, tal como Mário de Andrade interpretou o novo ritmo cultural e econômico em que se desenvolvia sua cidade.
C
em nomes como Lima Barreto e Euclides da Cunha, escritores que saudaram com otimismo a superação dos hábitos conservadores de nossa cultura.
D
em obras como Os sertões e Sagarana, que historiam a passagem de uma cultura rural para uma cultura fundamentada em hábitos metropolitanos.
E
na poesia de Cecília Meireles, voltada para o reconhecimento e a afirmação do que havia de inventivo em outras artes, como o cinema e a arquitetura.
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PUC - Campinas 2015 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

Por vezes, a literatura pode se pautar por diferentes tempos: há o tempo da história narrada, de sua sequência cronológica, e há o tempo da linguagem que processa essa história. A linguagem experimental do irlandês James Joyce reinterpreta, em pleno século XX, a história mítica de Ulisses. No Brasil, há uma ocorrência similar, se pensamos em Grande sertão: veredas, romance onde Guimarães Rosa articula magistralmente dois planos temporais:


A
a história do passado colonial e o registro das velhas crônicas medievais.
B
o ritmo cantante da lírica e a urgente denúncia política.
C
o universo arcaico do sertão e a expressão linguística ousada e inventiva.
D
a corrosão nostálgica da memória e a busca de uma nova mitologia.
E
o desapego às crenças do passado e a obsessão pelo experimentalismo estético.
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PUC - Campinas 2015 - Literatura - Escolas Literárias, Romantismo

Costuma-se reconhecer que o Indianismo, na nossa literatura, é marcado por idealizações que emprestam uma espécie de glória artificial ao nosso passado como Colônia. Tais idealizações

I. consistem, basicamente, em atribuir aos nossos silvícolas atitudes e valores herdados da aristocracia medieval, caros ao ideário romântico.

II. processam-se com base em fidedignos documentos históricos, nos quais há registro detalhado dos usos e costumes das várias nações indígenas.

III. ocorreram como reação às tendências nacionalistas do nosso Romantismo, que valorizavam sobretudo a vida urbana e os valores burgueses.

Atende ao enunciado o que está em


A
I, II e III.
B
I e II, apenas.
C
II e III, apenas.
D
I e III, apenas.
E
I, apenas.
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PUC - Campinas 2015 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

Atente para estes versos de Manuel Bandeira, extraídos do poema “Minha terra”:


Revi afinal o meu Recife.

Está de fato completamente mudado.

Tem avenidas, arranha-céus.

É hoje uma bonita cidade.


Diabo leve quem pôs bonita a minha terra.


Nesses versos o poeta pernambucano 

A
renuncia ao estilo modernista, voltando ao verso clássico para poder saudar sua antiga cidade.
B
admite que ele e sua cidade tiveram muito a ganhar com o irrecorrível processo de modernização.
C
reconhece que a modernização altera as convicções que ele alimentava no passado.
D
opõe a constatação do progresso de sua cidade à sua imagem afetiva guardada na memória.
E
ironiza a beleza da cidade moderna enquanto idealiza a melancolia das cidadezinhas.
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PUC - Campinas 2015 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

O ciclo da cana-de-açúcar encontrou seu grande intérprete em José Lins do Rego, cujos romances ganham força ao combinarem duas operações:


A
a caracterização de aspectos regionais e a angulação subjetiva de um memorialista.
B
o memorialismo pessoal e o culto dos mitos clássicos.
C
a experimentação estética e o lamento pela crise da ficção moderna.
D
a valorização do primitivo e o levantamento de documentação histórica.
E
a crítica ao coronelismo nordestino e a saudação à chegada das usinas.
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PUC - Campinas 2015 - Literatura - Escolas Literárias, Romantismo

Esta é uma oportuna afirmação de um crítico sobre o romance Vidas secas, de Graciliano Ramos:


A
O romancista intuiu aqui a condição sub-humana do caboclo sertanejo, de sua consciência embotada, de suas reações condicionadas por um sofrimento secular.
B

Inspira-se, como já se observou, numa espécie de cristianismo primitivo, que também está presente em outros romances, como Olhai os lírios do campo e O resto é silêncio.

C
Caracteriza-se essa obra pelo calor discreto do lirismo, pelo perfeito balanceio da ternura e do humor, pelo senso psicológico e o encanto do estilo, como já encontrávamos em O amanuense Belmiro.
D
Aqui a linguagem foge sempre a qualquer manifestação de gravidade, fundindo harmoniosamente o vocabulário ítalo-brasileiro com as sugestões da paisagem urbana.
E
Um dos traços característicos dessas páginas é a mistura de realismo e de romantismo, de poesia e documento, o vivo sentido do pitoresco combinado com o calor das personagens.