Questõessobre Parnasianismo

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UNIFESP 2009 - Literatura - Simbolismo, Parnasianismo, Escolas Literárias, Arcadismo, Romantismo

Leia os versos de Fagundes Varela.

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Os versos filiam-se ao estilo

A
árcade, flagrado pela alusão à natureza como forma de fugir dos problemas.
B
ultrarromântico, influenciado pelo Mal do Século, e presentificam o pessimismo e a morte.
C
condoreiro, distanciado da visão egocêntrica, pois estão voltados aos problemas sociais.
D
parnasiano, cuja busca de perfeição formal é mais relevante que a expressão da emoção.
E
simbolista, em que o pessimismo e a dor existencial levam o eu lírico à transcendência.
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FATEC 2012 - Literatura - Barroco, Modernismo, Parnasianismo, Realismo, Escolas Literárias, Romantismo

Muitos escritores preocuparam-se em defender um ideário artístico que servisse de orientação para outros companheiros. Podemos dizer, grosso modo, que esses ideários assemelham-se a manuais. Pensando nisso, leia os versos a seguir, em que o autor defende a liberdade estética na criação da poesia, e identifique o período literário a que esses versos pertencem.

(...) Não acho mais graça nenhuma nisso da gente submeter comoções a um leito de Procusto(1) para que obtenham, em ritmo convencional, número convencional de sílabas. Já, primeiro livro, usei indiferentemente, sem obrigação de retorno periódico, os diversos metros pares. Agora liberto-me também desse preconceito.


(...) Marinetti (2) foi grande quando redescobriu o poder sugestivo, associativo, simbólico, universal, musical da palavra em liberdade. Aliás: velha como Adão. Marinetti errou: fez dela sistema. É apenas auxiliar poderosíssimo. Uso palavras em liberdade.


(...) (1) Na mitologia grega, Procusto era um bandido que tinha, em sua casa, uma cama (leito) de ferro na qual convidava todos os viajantes a se deitarem. Se os hóspedes fossem muito altos, ele amputava o excesso de comprimento do corpo desses viajantes para ajustá-los à cama e, se tinham pequena estatura, eram esticados até atingirem o comprimento determinado. (2) Fillipo Tommaso Marinetti.

A
Barroco.
B
Romantismo.
C
Parnasianismo.
D
Realismo.
E
Modernismo.
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UFT 2011 - Literatura - Parnasianismo, Modernismo: Concretismo, Escolas Literárias, Romantismo

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Considerando os poemas e seus autores, marque a alternativa CORRETA que indica os movimentos literários a que pertencem, respectivamente:

A
Romantismo, Parnasianismo e Concretismo.
B
Parnasianismo, Concretismo e primeira fase da poesia moderna.
C
Primeira fase da poesia moderna, segunda fase da poesia moderna e Concretismo.
D
Segunda fase da poesia moderna, primeira fase da poesia moderna e Concretismo.
E
Concretismo, segunda fase da poesia moderna e primeira fase da poesia moderna.
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UNEAL 2013 - Literatura - Simbolismo, Parnasianismo, Realismo, Escolas Literárias, Romantismo

Pelas características descritas no texto abaixo de Abdala Junior, o poema "A Carolina", abaixo transcrito, deve ser atribuído a que poeta e a que movimento literário?

A Carolina

Querida, ao pé do leito derradeiro

Em que descansas dessa longa vida,

Aqui venho e virei, pobre querida,

Trazer-te o coração do companheiro.

Pulsa-lhe aquele afeto verdadeiro

Que, a despeito de toda a humana lida,

Fez a nossa existência apetecida

E num recanto pôs um mundo inteiro.

Trago-te flores, - restos arrancados

Da terra que nos viu passar unidos

E ora mortos nos deixa e separados.

Que eu, se tenho nos olhos malferidos

Pensamentos de vida formulados,

São pensamentos idos e vividos.


(Dedicatória de Relíquias da casa velha).



“Quem inicia o estudo da poética brasileira das últimas décadas do século XIX vê-se diante da pretensa ‘impassibilidade’ do Parnasianismo. Para o registro da realidade, o poeta não poderia ser subjetivo, evidenciando seus sentimentos. Ele deveria limitar- se a descrever situações "neutramente", sem se envolver com elas. Essa pretensa "impassibilidade", entretanto, não existiu. Nem seria possível, pois o poeta só pode construir o poema selecionando situações, palavras imagens, a partir de sua própria perspectiva. A subjetividade é inerente às ações humanas. [...] As transformações técnicas e os movimentos sociais do século XIX não poderiam conformar-se ao exaurido sentimentalismo ultrarromântico. Castro Alves e outros românticos deram os primeiros passos na direção da objetividade, trajetória a ser continuada pelos poetas [...] que defendiam uma poesia ‘científica’, que associasse o lirismo do poeta ao realismo da representação objetiva”. (Benjamim Abdla Junior – Luz realista, forma parnasiana, estética decadentista adaptação).

A
Álvares de Azevedo – Romantismo 2ª fase
B
Gonçalves de Magalhães – Romantismo 1ª fase
C
Alberto de Oliveira – Parnasianismo
D
Machado de Assis – Realismo
E
Alphonsus de Guimarães – Simbolismo
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UNEAL 2013 - Literatura - Modernismo, Parnasianismo, Escolas Literárias

“A leitura deste conto nos permite ver uma experiência radical da modernidade brasileira: uma autora que representa o cotidiano mais simples, aparentemente prosaico, através de imagens poéticas que o adensam e iluminam, mostrando faces inusitadas. A primeira parte da narrativa, do ponto de vista da evolução do enredo, é simples; trata-se de um passeio de bonde de uma dona de casa saciada e aparentemente equilibrada, com um começo, meio e fim constituindo o que poderíamos chamar de trama tradicional. Os filhos crescem sem sobressaltos, o marido a protege, tudo dentro dos papéis esperados pelo mundo da cultura. Mas esta é apenas a parte inicial do conto, a camada superficial que será bruscamente dilacerada na segunda parte do texto; este procedimento [...] de mostrar um mundo coeso, aparentemente linear, para nele introduzir a ruptura e a contradição, constituem [...] uma metáfora da visibilidade do universo humano, construída em graus diverso, por olhares e possibilidades diferenciadas. [...] A outra bela imagem do texto – a do saco de tricô – lembra-nos a figura de Penélope, mas com um encaminhamento moderno: diferentemente da personagem que controla seus fios, montando-os e remontando-os, Ana é surpreendida pela parada brusca do bonde que faz desatarem, metaforicamente, seu tricô e seu ordenamento do mundo. Pela escrita dessa autora, podemos observar que seus escritos funcionam como esse saco de tricô, que se desata, surpreendendo a aparente tranquilidade da personagem, do leitor e da narrativa” (Vera Romariz – Só ou bem acompanhado? Reflexões sobre a literatura e a cultura). Pela caracterização que Vera Romariz faz da obra e da autora, podemos perceber que se trata de __________, ligada ao movimento ________.

Qual opção completa corretamente as lacunas acima?

A
Clarice Lispector – Modernismo da geração de 45
B
Rachel de Queiroz – Modernismo da geração de 30
C
Francisca Julia – Parnasianismo
D
Cecília Meireles – Modernismo na poesia de 30
E
Ana Cristina César – Modernismo contemporâneo
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UNEAL 2013 - Literatura - Barroco, Simbolismo, Parnasianismo, Modernismo: Concretismo, Escolas Literárias, Romantismo

“Podemos até, antecipando-nos à leitura do soneto, anunciar o princípio de construção de que se serviu "o autor" no texto que vamos estudar: a extensão sintagmática das frases do poema, o léxico escolhido, o tom e sonoridades têm a medida – exata! – da profundidade da emoção experimentada pelo eu-lírico, numa estreita e regular correspondência (perdoem-nos mais uma vez o uso da palavra suspeita). Esse é, não percamos de vista, o fundamento que subjaz à organização do poema” (Roberto Sarmento Lima – O círculo e a palavra constantes do poema lírico).


Soneto IV de Via-Láctea

Como a floresta secular, sombria,

Virgem do passo humano e do machado,

Onde apenas, horrendo, ecoa o brado

Do tigre, cuja agreste ramaria.

Não atravessa nunca a luz do dia,

Assim também, da luz do amor privado,

Tinhas o coração ermo e fechado,

Como a floresta secular, sombria...

Hoje, entre os ramos, a canção sonora

Soltam festivamente os passarinhos.

Tinge o cimo das árvores a aurora...

Palpitam flores, estremecem ninhos...

E o sol do amor, que não entrava outrora,

Entra dourando a areia dos caminhos.



Pelas características apresentadas no texto e pelas encontradas no poema acima (rimas raras, preferência pelo rigor formal do soneto, medição das ideias, dentre outras), podemos afirmar que Roberto Sarmento Lima refere-se ao poeta ____________, ligado ao movimento denominado _______________, respectivamente.

A
Cruz e Sousa – Simbolismo
B
Castro Alves – Romantismo
C
Olavo Bilac – Parnasianismo
D
Gregório de Matos – Barroco
E
Décio Pignatari – Concretismo
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CEDERJ 2012 - Literatura - Modernismo, Parnasianismo, Escolas Literárias

Leia as afirmativas a seguir para, em seguida, assinalar a alternativa correta em relação aos textos I e II.

I O texto I e o texto II representam, respectivamente, a produção poética do Modernismo e a prosa realista brasileira.

II O texto I apresenta versos marcados e uso de vocabulário rebuscado, por se tratar de um poema parnasiano; já o texto II é um exemplo de prosa literária.

III Ambos os textos são exemplos de narrativas incoerentes, por lhes faltar unidade e encadeamento lógico.

IV O texto I tem sua unidade e coerência assegurada pelo título, enquanto, no texto II, é o período final que atribui sentido coerente às notas.

V O texto I e o texto II representam a prosa modernista no Brasil do começo do século XX.

corretas as afirmativas:

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A
I e II.
B
I e IV.
C
II e V.
D
III e IV.
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ENEM 2013 - Literatura - Parnasianismo, Escolas Literárias

Coerente com a proposta parnasiana de cuidado formal e racionalidade na condução temática, o soneto de Raimundo Correia reflete sobre a forma como as emoções do indivíduo são julgadas em sociedade. Na concepção do eu lírico, esse julgamento revela que

Mal secreto

      Se a cólera que espuma, a dor que mora
     N’alma, e destrói cada ilusão que nasce,
     Tudo o que punge, tudo o que devora
     O coração, no rosto se estampasse;
     Se se pudesse, o espírito que chora,
     Ver através da máscara da face,
     Quanta gente, talvez, que inveja agora
     Nos causa, então piedade nos causasse!
     Quanta gente que ri, talvez, consigo
     Guarda um atroz, recôndito inimigo,
     Como invisível chaga cancerosa!
     Quanta gente que ri, talvez existe,
     Cuja ventura única consiste
     Em parecer aos outros venturosa!

CORREIA. R In: PATRIOTA, M. Para compreender Raimundo Correia. Brasilia: AFhambra, 1995.

A
a necessidade de ser socialmente aceito leva o indivíduo a agir de forma dissimulada.
B
o sofrimento íntimo torna-se mais ameno quando compartilhado por um grupo social.
C
a capacidade de perdoar e aceitar as diferenças neutraliza o sentimento de inveja.
D
o instinto de solidariedade conduz o indivíduo a apiedar-se do próximo.
E
a transfiguração da angústia em alegria é um artifício nocivo ao convívio social.
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UNIFESP 2005 - Literatura - Simbolismo, Parnasianismo, Escolas Literárias, Romantismo

Nos versos, apresenta- se uma concepção de arte baseada _____________ , própria dos poetas __________ .

Na frase, os espaços devem ser preenchidos por


INSTRUÇÃO: Leia os versos de Olavo Bilac e responda às questões

Não se mostre na fábrica o suplício
Do mestre. E, natural, o efeito agrade,
Sem lembrar os andaimes do edifício:

Porque a Beleza, gêmea da Verdade,
Arte pura, inimiga do artifício,
É a força e a graça na simplicidade.
A
na expressão dos sentimentos ... românticos.
B
na sugestão de sons e imagens ... parnasianos.
C
na contestação dos valores sociais ... simbolistas
D
no extremo rigor formal ... parnasianos.
E
na expressão dos conflitos humanos ... simbolistas.
cd235eb0-fe
UNIFESP 2012 - Literatura - Parnasianismo, Escolas Literárias

        Essa poesia não logrou estabelecer-se em Portugal. De
origem francesa, suas primeiras manifestações datam de
1866, quando um editor parisiense publica uma coletânea de
poemas; em 1871 e 1876, saem outras duas coletâneas. Os
poetas desse movimento literário pregam o princípio da Arte
pela Arte, isto é, defendem uma arte que não sirva a nada e
a ninguém, uma arte inútil, uma arte voltada para si própria.
A Arte procuraria a Beleza e a Verdade que existiriam nos seres
concretos, e não no sentimento do artista. Por isso, o belo
se confundiria com a forma que o reveste, e não com algo
que existiria dentro dele. Daí vem que esses poetas sejam
formalistas e preguem o cuidado da forma artística como
exigência preliminar. Para consegui-lo, defendem uma atitude
de impassibilidade diante das coisas: não se emocionar
jamais; antes, impessoalizar-se tanto quanto possível pela
descrição dos objetos, via de regra inertes ou obedientes aos
movimentos próprios da Natureza (o fluxo e refluxo das ondas
do mar, o voo dos pássaros, etc.). Esteticistas, anseiam
uma arte universalista.
        Em Portugal, tentou-se introduzir esse movimento; certamente,
impregnou alguns poetas, exerceu influência, mas
não passou de prurido, que pouco alterou o ritmo literário
do tempo. Na verdade, o modo fortuito como alguns se deixaram
contaminar da nova moda poética revelava apenas
veleidade francófila, em decorrência de razões de gosto pessoal
ou de grupos restritos: faltou-lhes intuito comum.
(Massaud Moisés. A literatura portuguesa, 1999. Adaptado.)



As informações apresentadas no texto referem-se à literatura

A
simbolista, cuja busca pelo Belo implicou a liberdade na expressão dos sentimentos. O texto deixa claro que essa literatura alcançou notável aceitação entre os poetas da época.
B
simbolista, cuja preocupação com a expressão do sentimento filia-se à tradição poética do Renascimento. O texto deixa claro que essa literatura teve um desenvolvimento tímido na cena literária portuguesa.
C
parnasiana, cuja preocupação com a objetividade a opõe ao subjetivismo romântico. O texto deixa claro que essa literatura não se impôs na cena literária portuguesa.
D
parnasiana, cuja liberdade de expressão e cujo compromisso social permitem fundamentar a Arte pela Arte. O texto deixa claro que essa literatura teve pouco espaço na cena literária portuguesa.
E
realista, cuja influência da tradição clássica é fundamental para se chegar à perfeição. O texto deixa claro que essa literatura teve uma disseminação irregular na cena literária portuguesa.
a542c537-0e
URCA 2012 - Literatura - Parnasianismo, Escolas Literárias

Identifique, das alternativas abaixo, a que se refere à poesia parnasiana brasileira:

A
Poesia declamatória, cujo exemplo maior é o poema “O navio negreiro”.
B
Poesia sugestiva, fruto do inconsciente e de um “eu­profundo”, geralmente com tons vagos e imprecisos.
C
Poesia de ideais clássicos, de forte culto à forma, impassibilidade e distante de temáticas associadas a problemas sociais.
D
Poesia de personagens mórbidas e doentias, de ambientes tétricos, fortemente influenciada pelo poeta inglês Lord Byron.
E
Poesia satânica e extremamente sensual, fortemente influenciada na sua temática pelo poeta francês Charles Baudelaire.