Questõesde IFAL 2015

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Foram encontradas 38 questões
166efc65-e6
IFAL 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Marque a alternativa abaixo que apresenta análise incoerente com esse texto de Drummond, escrito em 1984, pouco antes de sua morte, o qual, além de profético quanto à recente tragédia que vitimou o Rio Doce, em Minas Gerais, faz referência à comercialização da mineradora brasileira Vale do Rio Doce.

A
Critica o fato de a Companhia Vale do Rio Doce ter sido criada para a exploração das minas de ferro na região de Itabira, em Minas Gerais, o que se comprova pelo tom de lamento presente no poema.
B
Sugere, nos dois primeiros versos, um paradoxo entre a finalidade natural do rio e o uso que os homens fazem dele: “O Rio? É doce. / A Vale? Amarga.”
C
Insinua, na segunda estrofe, um sentimento de pesar pela indiferença humana diante dos impactos negativos que os interesses econômicos e políticos provocam no meio ambiente e na vida social.
D
Menciona, na terceira estrofe, as três dívidas que o Brasil adquiriu, após a privatização da estatal brasileira, considerada, por muitos setores da sociedade, uma forma lesiva ao patrimônio do país: “A dívida interna. A dívida externa. A dívida eterna.”
E
Aventa, na última estrofe, que, ao chorarem a perda da estatal, os brasileiros tornaram evidente a insatisfação pela exportação de toneladas de minério de ferro, produzidas anualmente pela empresa.
1672ae36-e6
IFAL 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considerando o sentido metafórico da segunda palavra “doce”, no texto que subscreve a paisagem, o referido rio não mais terá justificado o seu nome porque será

A
um rio de água estéril.
B
um rio de água potável.
C
um rio de água tranquila.
D
um rio de água navegável.
E
um rio de água saudável.
1677a35c-e6
IFAL 2015 - Português - Interjeições, Vocativo e Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal, Diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal, Adjunto Adverbial e Aposto, Substantivos, Análise sintática, Sintaxe, Termos integrantes da oração: predicativo do sujeito e predicativo do objeto, Morfologia

Uma alternativa está errada na análise sintático-morfológica abaixo. Assinale-a.

A
Em: “Rio Doce”, “Doce” é um substantivo próprio, funcionando como um aposto especificativo, porque individualiza o substantivo “rio”, de sentido genérico.
B
A palavra “Doce”, destacada em: “Pode ser que os brasileiros nunca mais entrem no Rio Doce assim, doce.” e em: “O Rio? É doce.”, tem as respectivas funções sintáticas: aposto e predicativo
C
No verso: “Mais leve a carga.”, a palavra “leve” funciona como predicativo do sujeito “a carga”.
D
Em: “Quantos ais!”, a palavra “ais” está no plural porque é um substantivo, o que não pode acontecer com “ai” em: “Ai, antes fosse”, que é uma interjeição.
E
As expressões “De ferro” e “Sem berro”, na última estrofe do poema, são adjuntos adnominais de “toneladas” e “lágrimas”, respectivamente.
167a68cc-e6
IFAL 2015 - Geografia - Globalização

Atualmente a globalização está presente na vida de todos. Ela atua de modo marcante na ciência, na economia, na política, na urbanização etc. Em se tratando de economia, a globalização foi vital para a internacionalização do capitalismo financeiro, para o acesso a produtos e a culturas mundiais. Quando o assunto é urbanização, lá está presente a unificação de padrões de comportamento, também encontrados nas sociedades rurais graças aos avanços tecnológicos e de comunicação desenvolvidos e disponibilizados ao longo dos anos. Apesar de o Brasil se beneficiar com a globalização, também sofre com as desigualdades econômicas por ela proporcionadas. Marque a seguir a alternativa que, respectivamente, melhor demonstra um aspecto positivo e um aspecto negativo da globalização no Brasil. 

A
Integração do país ao mercado financeiro internacional e o acesso imediato à informação pela rede de computadores.
B
Incentivo ao desenvolvimento industrial brasileiro e a geração em larga escala de emprego e renda.
C
Desvalorização da cultura regional e prosperidade econômica nacional.
D
Possibilidade de intercâmbio científico com outros países e a geração de desemprego em razão da baixa qualificação profissional e da concorrência desigual entre a indústria nacional brasileira e as multinacionais.
E
Baixo número de desempregados e elevado índice de analfabetismo no Nordeste do Brasil.
1662bac3-e6
IFAL 2015 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Artigos, Advérbios, Substantivos, Coesão e coerência, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considerando o anúncio, assinale a alternativa falsa quanto às análises sintática, semântica e morfológica dos elementos textuais.


A
Ainda que nomeie uma “rede de solidariedade”, a palavra “Fortalece”, em “O Fortalece Aí...”, é masculina, pois a ela antepõe-se o artigo “o”.
B
Por ser tomada materialmente, a palavra “Fortalece”, em “O Fortalece Aí”, mudou a sua classificação de verbo para substantivo.
C
A voz a que o texto faz menção é apenas a que compõe o balão de fala no alto do anúncio, ou seja, a voz dos idosos, cujo abrigo precisa de doações.
D
O termo “dessas pessoas” faz referência a todos os integrantes das instituições de diversos segmentos sociais, apoiadas pela rede de solidariedade “Fortalece Aí”.
E
No alto-falante, há um período simples formado por um verbo no imperativo e um advérbio de lugar, que alude ao receptor da mensagem, indicando que este deve, de onde estiver, colaborar com o grupo “Fortalece Aí”.
16661aa6-e6
IFAL 2015 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Análise sintática, Sintaxe, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Ainda quanto à natureza semântica (de significado) e sintática (de relação gramatical) dos elementos presentes no texto, há, a seguir, apenas uma alternativa errada. Assinale-a.


A
O termo “de idosos” caracteriza o substantivo “abrigo”, funcionando como adjunto adnominal deste.
B
"de doações” é complemento do verbo “precisa”, denominando-se objeto indireto, por ser introduzido por preposição.
C
Sintaticamente, no anúncio, a palavra “contar” está para “fazer”, assim como “O segredo” está para “Nosso objetivo”.
D

“Chegar”, “compartilhar” e “doar” são verbos de primeira conjugação e, no anúncio, estão no modo imperativo.

E
“ser uma rede de solidariedade” e “apoiar instituições de diversos segmentos divulgando as suas necessidades” indicam as finalidades para a existência do grupo.
165cfc34-e6
IFAL 2015 - Português - Substantivos, Análise sintática, Preposições, Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Funções morfossintáticas da palavra SE, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Pontuação, Morfologia, Uso da Vírgula

“Aliás versos não se escrevem para leitura de olhos mudos. Versos cantam-se, urram-se, choram-se. Quem não souber cantar não leia Paisagem nº 1. Quem não souber urrar não leia Ode ao Burguês. Quem não souber rezar, não leia Religião. Desprezar: A Escalada. Sofrer: Colloque Sentimental. Perdoar: a cantiga do berço, um dos solos de Minha Loucura, das Enfibraturas do Ipiranga. Não continuo. Repugna-me dar a chave de meu livro. Quem for como eu tem essa chave.”

Mário de Andrade. Literatura Comentada, p.131. Ed. Nova Cultural Ltda.


Tomando como base esse texto de Mário de Andrade, assinale a única alternativa falsa quanto às classes de palavras e suas flexões no uso da língua.

A
Os verbos “escrever”, “cantar”, “urrar” e “chorar” têm como sujeito o substantivo “Versos”, por isso estão no plural.
B
Em: “Versos cantam-se, urram-se, choram-se.”, o pronome “se” é índice de indeterminação do sujeito.
C
A vírgula, em: “Quem não souber rezar, não leia Religião.”, de acordo com os aspectos básicos da pontuação, está empregada indevidamente, uma vez que não se separa o sujeito do predicado.
D
Os substantivos “Escalada”, “Colloque” e “cantiga” são, respectivamente, núcleos dos objetos diretos do verbo “ler”, subentendido em: “Desprezar: A Escalada. Sofrer: Colloque Sentimental. Perdoar: a cantiga do berço...”
E
Se substituirmos a preposição “a”, em: “Ode ao Burguês”, pela preposição “de”, teremos o sentido de finalidade alterado para o sentido de posse.
1658272d-e6
IFAL 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Todos os alunos demonstram alegria com o anúncio da professora, entretanto, pelo terceiro quadrinho, esta só parece se aborrecer com o comportamento do Menino Maluquinho porque

A
entendeu que o aluno pensara em fazer peraltice no zoológico e acabou agindo energicamente com ele.
B
percebeu que as palavras do menino tinham tom crítico à sua decisão de levar a turma ao jardim zoológico.
C
observou que o Menino Maluquinho é o líder da bagunça na sala de aula.
D
reconheceu que a sugestão do garoto inflamou toda a turma, que formaria conjunto com ele na bagunça no zoológico.
E
sentiu-se contrariada com o fato de o moleque não ter entendido a finalidade da visita didático-pedagógica.
164c83f5-e6
IFAL 2015 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Marque abaixo a única alternativa que não está de acordo com o texto.

A
Os verbos “acender” e “apagar”, tendo em vista o contexto em que aparecem, têm como objeto a chama que é produzida no isqueiro do homem, que não aparece no texto por acaso.
B
Na charge, a figura que representa a pedra de crack aparece sorrindo, em oposição ao estado de abatimento do sujeito que está prestes a consumi-la, denunciando, no conjunto, a propaganda enganosa que está por trás do uso dessa droga.
C
A fala presente no balão utiliza expedientes linguísticos da comunicação poética para impactar o leitor e dar maior expressividade à mensagem, que tem um viés educativo.
D
Os elementos não verbais que servem para compor a imagem do sujeito que consome a droga evidenciam os impactos socioeconômicos gerados por essa prática, os quais vão além dos efeitos meramente individuais de ordem psíquica.
E
No tocante ao uso dos pronomes no texto, se a fala dentro do balão fosse produzida em contexto formal – e não em situação coloquial –, deveria adequar-se linguisticamente, podendo fazer-se assim: “Hoje tu me acendes, amanhã eu te apago.”
16502338-e6
IFAL 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Ainda que o Menino Maluquinho tenha dado à professora a desculpa de que seu modo de falar fora “só gíria”, suas palavras, no segundo quadro da tira “A palavra é gíria”, só não sugerem

A
reprovação sutil ao fato de o zoológico ser uma prisão para os animais, razão por que, com a visita ao lugar, os alunos abrirão as jaulas, proporcionando a liberdade aos bichos.
B
juízo negativo em relação ao fato de o jardim zoológico ser um lugar de diversão para as pessoas, à custa do sofrimento dos animais que, ali enclausurados, vivem fora do seu habitat natural.
C
ironia com o contraste entre o ofício da professora, que deveria ser o de ajudar os alunos na formação da opinião crítica acerca da realidade, e a ordem dela para que os alunos “se preparem” para a visita ao zoológico, onde terão a oportunidade de exporem o lado rude da personalidade humana, regozijando-se com os animais ali encarcerados.
D
censura à irracionalidade humana, que parece ser maior do que a dos animais irracionais, os quais, privados da liberdade pelos homens, a estes servem de satisfação e lazer em cativeiro público
E
atitude de júbilo com a decisão da professora em proporcionar aos alunos a visita ao jardim zoológico, circunstância oportuna para conhecerem a vida dos animais em cativeiro e poderem se divertir com eles livremente e em local seguro.
1646d5e1-e6
IFAL 2015 - Português - Interpretação de Textos, Ortografia, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Parônimos e Homônimos

No poema, aparecem os vocábulos “vida” e “morte”, que, sendo antônimos, contribuem para o desfecho paradoxal expresso nos dois últimos versos. Quanto às relações semânticas dos pares de palavras abaixo, qual das alternativas apresenta um erro?

Texto 3


Minha vida


Minha vida

não é tempo que corre

do meu natal

à minha morte


Minha vida é o meu dia de natal

- Dia da minha morte


In: COOPER, Jorge. Poesia Completa.

Maceió: Cepal, 2010, p. 41.

A
extroversão / introversão – antonímia
B
experto / esperto – homonímia
C
ratificar / retificar – paronímia
D
pelo (contração prepositiva) / pelo (substantivo) – homonímia
E
concerto / ajuste – sinonímia
16366ccd-e6
IFAL 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Entre as alternativas abaixo, apenas uma não está de acordo com o que se expõe no texto. Marque-a.

Texto 2


Será que os dicionários liberaram o ‘dito-cujo’?


Por Sérgio Rodrigues


Brasileirismo informal, termo não está proibido, mas deve ser usado de forma brincalhona


O registro num dicionário não dá certificado automático de adequação a expressão alguma: significa apenas que ela é usada com frequência suficiente para merecer a atenção dos lexicógrafos.

O substantivo “dito-cujo”, que substitui o nome de uma pessoa que já foi mencionada ou que por alguma razão não se deseja mencionar, é um brasileirismo antigo e, de certa forma, consagrado, mas aceitável apenas na linguagem coloquial.

Mais do que isso: mesmo em contextos informais seu emprego deve ser sempre “jocoso”, ou seja, brincalhão, como anotam diversos lexicógrafos, entre eles o Houaiss e o Francisco Borba. Convém que quem fala ou escreve “dito-cujo” deixe claro que está se afastando conscientemente do registro culto.

Exemplo: “O leão procurou o gerente da Metro e se ofereceu para leão da dita-cuja, em troca de alimentação”, escreveu Millôr Fernandes numa de suas “Fábulas fabulosas”.  



(http://veja.abril.com.br/blog/sobrepalavras/consultorio/sera-que-os-dicionarios-liberaram-odito-cujo/>. Acesso em 13/11/2015. Texto adaptado) 

A
O uso da expressão “dito-cujo” deve ser feito com parcimônia, pois não está adequado a qualquer situação de uso da língua.
B
A expressão “dito-cujo” funciona como referente, em alguns casos, e integra o vocabulário do português brasileiro.
C
Lexicógrafos como Houaiss e Francisco Borba ratificam o ponto de vista do autor do texto.
D
Na linguagem coloquial, o uso da língua é sempre jocoso, razão por que se pode usar, nesse nível de linguagem, o termo “dito-cujo”.
E
O dicionário, por si só, não constitui um instrumento capaz de chancelar a adequação das palavras e expressões que já são usadas na língua.
16435e2d-e6
IFAL 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Qual das afirmações a seguir dialoga, em seu sentido, com a visão do eu-lírico do poema “Minha vida”?

Texto 3


Minha vida


Minha vida

não é tempo que corre

do meu natal

à minha morte


Minha vida é o meu dia de natal

- Dia da minha morte


In: COOPER, Jorge. Poesia Completa.

Maceió: Cepal, 2010, p. 41.

A
Nada na vida é por acaso; por isso, é necessário aproveitar as oportunidades que o destino nos proporciona.
B
É necessário fazer o tempo parar, a fim de preservarmos o quanto pudermos a nossa juventude.
C
O natal é uma data simbólica, porque representa o nascimento de Jesus, fonte de vida
D
É preciso viver cada dia como se ele fosse o primeiro e o último de nossas vidas.
E
O natal nos leva a refletir sobre a força inexorável do tempo, que reúne vida e morte.
164001fb-e6
IFAL 2015 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em vista da intenção do autor – refletir sobre o uso da expressão “dito-cujo” –, o texto se organiza linguisticamente observando certas propriedades de estilo. Quanto a essas propriedades, apenas está correto o que se afirma em:

Texto 2


Será que os dicionários liberaram o ‘dito-cujo’?


Por Sérgio Rodrigues


Brasileirismo informal, termo não está proibido, mas deve ser usado de forma brincalhona


O registro num dicionário não dá certificado automático de adequação a expressão alguma: significa apenas que ela é usada com frequência suficiente para merecer a atenção dos lexicógrafos.

O substantivo “dito-cujo”, que substitui o nome de uma pessoa que já foi mencionada ou que por alguma razão não se deseja mencionar, é um brasileirismo antigo e, de certa forma, consagrado, mas aceitável apenas na linguagem coloquial.

Mais do que isso: mesmo em contextos informais seu emprego deve ser sempre “jocoso”, ou seja, brincalhão, como anotam diversos lexicógrafos, entre eles o Houaiss e o Francisco Borba. Convém que quem fala ou escreve “dito-cujo” deixe claro que está se afastando conscientemente do registro culto.

Exemplo: “O leão procurou o gerente da Metro e se ofereceu para leão da dita-cuja, em troca de alimentação”, escreveu Millôr Fernandes numa de suas “Fábulas fabulosas”.  



(http://veja.abril.com.br/blog/sobrepalavras/consultorio/sera-que-os-dicionarios-liberaram-odito-cujo/>. Acesso em 13/11/2015. Texto adaptado) 

A
A linguagem é culta, com traços de erudição que restringem a abrangência de interlocutores do texto, conforme objetiva o autor.
B
O texto compõe-se em estilo formal, sem perder de vista a proximidade com o leitor, recurso que está adequado à finalidade didática da mensagem.
C
Desde o título, que vem em forma de pergunta, o texto busca o coloquialismo, em diálogo simples com o leitor.
D
O texto é formal e coloquial ao mesmo tempo, pois se vale de seriedade e de jocosidade para discutir o tema.
E
O uso exagerado de palavras próprias da linguagem oral deixa o texto leve e informal, garantindo a compreensão geral deste pelo leitor.
163c339d-e6
IFAL 2015 - Português - Interpretação de Textos, Funções da Linguagem: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética., Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

As funções da linguagem relacionam-se conceitualmente à ideia de que, nas diversas situações de comunicação, um dos seis elementos que compõem esse processo – a saber, emissor, receptor, mensagem, código, referente e canal – prevalece sobre os demais. Em relação ao texto acima, no tocante a esse fenômeno, indique a alternativa correta.

Texto 2


Será que os dicionários liberaram o ‘dito-cujo’?


Por Sérgio Rodrigues


Brasileirismo informal, termo não está proibido, mas deve ser usado de forma brincalhona


O registro num dicionário não dá certificado automático de adequação a expressão alguma: significa apenas que ela é usada com frequência suficiente para merecer a atenção dos lexicógrafos.

O substantivo “dito-cujo”, que substitui o nome de uma pessoa que já foi mencionada ou que por alguma razão não se deseja mencionar, é um brasileirismo antigo e, de certa forma, consagrado, mas aceitável apenas na linguagem coloquial.

Mais do que isso: mesmo em contextos informais seu emprego deve ser sempre “jocoso”, ou seja, brincalhão, como anotam diversos lexicógrafos, entre eles o Houaiss e o Francisco Borba. Convém que quem fala ou escreve “dito-cujo” deixe claro que está se afastando conscientemente do registro culto.

Exemplo: “O leão procurou o gerente da Metro e se ofereceu para leão da dita-cuja, em troca de alimentação”, escreveu Millôr Fernandes numa de suas “Fábulas fabulosas”.  



(http://veja.abril.com.br/blog/sobrepalavras/consultorio/sera-que-os-dicionarios-liberaram-odito-cujo/>. Acesso em 13/11/2015. Texto adaptado) 

A
A função da linguagem predominante é a fática, que testa o canal, pois se verifica no texto uma reflexão sobre esse elemento, isto é, a língua.
B
A predominância é da mensagem, para a qual o autor chama a atenção, pretendendo ensinar um conteúdo de forma didática.
C
Visto que se trata de uma problematização sobre o próprio código, o texto tem caráter eminentemente metalinguístico.
D
Como há uma preocupação do autor em revelar suas ideias e emoções no texto, a centralidade da mensagem recai sobre o emissor.
E
Porque mantém um tom literário, o texto tem como função da linguagem predominante a poética, o que justifica as metáforas presentes nele.
16338e4d-e6
IFAL 2015 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Qual dos termos abaixo poderia substituir a palavra “alcunha”, sem alterar o sentido do texto?

Texto 1 


À beira da extinção, ave saíra apunhalada tem rara chance de se recuperar na natureza


       A saíra apunhalada (o nome faz referência à mancha vermelha no peito do pássaro, que se assemelha a uma "punhalada") é uma ave simpática de dez centímetros, com plumagem branca e cinza. A alcunha, que na origem só fazia referência ao visual da espécie, agora serve bem como indicação simbólica do perigo pelo qual passa a saíra: estimativas indicam que só existem 50 delas na natureza. Para protegê-la, ONGs e órgãos ambientalistas do governo lutam para que seja criada uma reserva florestal de 5 mil hectares na região serrana capixaba.

     A saíra apunhalada vive em bandos e se alimenta de pequenos insetos e frutos. Ela vive no alto de florestas da Mata Atlântica, e está aí a sua maior fraqueza, já que 90% dessa vegetação foi destruída pelo homem. A ave, que também era encontrada em Minas Gerais, hoje só pode ser vista no Espírito Santo.

     "A extinção está associada à destruição secular da Mata Atlântica, porque a espécie só sobrevive em florestas muito bem conservadas", diz o biólogo Edson Ribeiro Luiz, coordenador de projetos da SAVE Brasil, ONG ligada à Bird Life International, que tem como foco a proteção das aves brasileiras. "Em território capixaba, onde existe apenas um bloco de vegetação preservado, elas tendem a ficar ilhadas."

     A luta para proteger a ave ganhou força no mês passado, quando aconteceu no Estado o Avistar, principal evento de observação de pássaros do país. Tendo na saíra apunhalada o seu símbolo, a festa foi o incentivo que faltava para que o Instituto Estadual de Meio Ambiente (IEMA) estabelecesse o prazo de março de 2016 para a constituição da reserva. A decisão final, porém, continua nas mãos do governo. 



(Disponível em:

<http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/ambientalistaspressionam-governo-capixaba-a-proteger-ave-sairaapunhalada>. Acesso em 13/11/2015. Texto adaptado)

A
Apelido.
B
Topônimo.
C
Nome científico.
D
Sigla.
E
Codinome.
16308c4a-e6
IFAL 2015 - Português - Ortografia, Acentuação Gráfica: Proparoxítonas, Paraxítonas, Oxítonas e Hiatos

Quanto à acentuação das palavras, assinale a afirmação verdadeira.

Texto 1 


À beira da extinção, ave saíra apunhalada tem rara chance de se recuperar na natureza


       A saíra apunhalada (o nome faz referência à mancha vermelha no peito do pássaro, que se assemelha a uma "punhalada") é uma ave simpática de dez centímetros, com plumagem branca e cinza. A alcunha, que na origem só fazia referência ao visual da espécie, agora serve bem como indicação simbólica do perigo pelo qual passa a saíra: estimativas indicam que só existem 50 delas na natureza. Para protegê-la, ONGs e órgãos ambientalistas do governo lutam para que seja criada uma reserva florestal de 5 mil hectares na região serrana capixaba.

     A saíra apunhalada vive em bandos e se alimenta de pequenos insetos e frutos. Ela vive no alto de florestas da Mata Atlântica, e está aí a sua maior fraqueza, já que 90% dessa vegetação foi destruída pelo homem. A ave, que também era encontrada em Minas Gerais, hoje só pode ser vista no Espírito Santo.

     "A extinção está associada à destruição secular da Mata Atlântica, porque a espécie só sobrevive em florestas muito bem conservadas", diz o biólogo Edson Ribeiro Luiz, coordenador de projetos da SAVE Brasil, ONG ligada à Bird Life International, que tem como foco a proteção das aves brasileiras. "Em território capixaba, onde existe apenas um bloco de vegetação preservado, elas tendem a ficar ilhadas."

     A luta para proteger a ave ganhou força no mês passado, quando aconteceu no Estado o Avistar, principal evento de observação de pássaros do país. Tendo na saíra apunhalada o seu símbolo, a festa foi o incentivo que faltava para que o Instituto Estadual de Meio Ambiente (IEMA) estabelecesse o prazo de março de 2016 para a constituição da reserva. A decisão final, porém, continua nas mãos do governo. 



(Disponível em:

<http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/ambientalistaspressionam-governo-capixaba-a-proteger-ave-sairaapunhalada>. Acesso em 13/11/2015. Texto adaptado)

A
Os vocábulos “é”, “já” e “só” recebem acento por constituírem monossílabos tônicos fechados.
B
As palavras “saíra”, “destruída” e “aí” acentuam-se pela mesma razão.
C
Acentuam-se “simpática”, “centímetros”, “simbólica” porque todas as paroxítonas são acentuadas.
D
A palavra “tendem” deveria ser acentuada graficamente, como “também” e “porém”.
E
O nome “Luiz” deveria ser acentuado graficamente, pela mesma razão que a palavra “país”.
162c7ebf-e6
IFAL 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Das afirmações abaixo, apenas uma está de acordo com o que se expõe no texto. Indique-a.

Texto 1 


À beira da extinção, ave saíra apunhalada tem rara chance de se recuperar na natureza


       A saíra apunhalada (o nome faz referência à mancha vermelha no peito do pássaro, que se assemelha a uma "punhalada") é uma ave simpática de dez centímetros, com plumagem branca e cinza. A alcunha, que na origem só fazia referência ao visual da espécie, agora serve bem como indicação simbólica do perigo pelo qual passa a saíra: estimativas indicam que só existem 50 delas na natureza. Para protegê-la, ONGs e órgãos ambientalistas do governo lutam para que seja criada uma reserva florestal de 5 mil hectares na região serrana capixaba.

     A saíra apunhalada vive em bandos e se alimenta de pequenos insetos e frutos. Ela vive no alto de florestas da Mata Atlântica, e está aí a sua maior fraqueza, já que 90% dessa vegetação foi destruída pelo homem. A ave, que também era encontrada em Minas Gerais, hoje só pode ser vista no Espírito Santo.

     "A extinção está associada à destruição secular da Mata Atlântica, porque a espécie só sobrevive em florestas muito bem conservadas", diz o biólogo Edson Ribeiro Luiz, coordenador de projetos da SAVE Brasil, ONG ligada à Bird Life International, que tem como foco a proteção das aves brasileiras. "Em território capixaba, onde existe apenas um bloco de vegetação preservado, elas tendem a ficar ilhadas."

     A luta para proteger a ave ganhou força no mês passado, quando aconteceu no Estado o Avistar, principal evento de observação de pássaros do país. Tendo na saíra apunhalada o seu símbolo, a festa foi o incentivo que faltava para que o Instituto Estadual de Meio Ambiente (IEMA) estabelecesse o prazo de março de 2016 para a constituição da reserva. A decisão final, porém, continua nas mãos do governo. 



(Disponível em:

<http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/ambientalistaspressionam-governo-capixaba-a-proteger-ave-sairaapunhalada>. Acesso em 13/11/2015. Texto adaptado)

A
Há um risco iminente de extinção da ave saíra apunhalada, conquanto ainda haja chance de reverter esse quadro.
B
Sem as florestas de Mata Atlântica, a saíra não tem como se alimentar, o que provocará sua extinção.
C
O nome da ave deve-se, simbolicamente, ao perigo de extinção em que ela se encontra.
D
Embora a constituição de uma reserva florestal tenha sido indicada pelo governo, ela só será implantada em março de 2016.
E
O fato de a saíra viver apenas em lugares muito altos a torna uma espécie fraca, o que dificulta sua sobrevivência.