Questõesde UEG 2019 sobre História

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Foram encontradas 13 questões
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UEG 2019 - História - Guerra Fria e seus desdobramentos, História Geral

Leia o texto a seguir.

Em 1949, os Estados Unidos lideraram uma organização que reuniria os países europeus do sistema capitalista em um pacto de auxílio militar mútuo. No dia 4 de abril daquele ano foi criada em Washington a Organização do Atlântico Norte (OTAN). Ficava estabelecido que os países envolvidos se comprometiam na colaboração militar mútua em caso de ataques oriundos dos países referentes ao bloco socialista.

Disponível em: <www.infoescola.com/geografia/otan>. Acesso em: 15 mar. 2019.

No contexto geopolítico após o fim da Guerra Fria, a OTAN

A
foi extinta, após a queda do Muro de Berlim, uma vez que o socialismo não mais representava uma ameaça à Europa.
B
teve ativa participação nos conflitos mundiais contemporâneos, como a invasão do Afeganistão após o 11 de Setembro.
C
manteve o seu caráter de aliança militar, mas sem a presença dos Estados Unidos, após a criação da União Europeia.
D
transformou-se numa instituição de regulação de armamentos e atividade nuclear, após o acidente de Chernobyl.
E
tornou-se uma agência de inteligência, uma vez que perdeu a razão de ser com o fim da União Soviética em 1991.
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UEG 2019 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

Leia o texto a seguir.


Tomai o caminho do Santo Sepulcro; arrebatai aquela terra à raça perversa e submetei-a a vós mesmos. Essa terra em que, como diz a Escritura: “jorra leite e mel” foi dada por Deus aos filhos de Israel. Jerusalém é o umbigo do mundo, a terra mais que todas frutífera, como um novo paraíso dos deleites.

Papa Urbano II. In: HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. São Paulo: Zahar, 1979. p. 28.

O texto citado é um trecho do discurso do papa Urbano II no Concílio de Clemont, em 1095, no qual o pontífice defende a necessidade de os europeus partirem em uma Cruzada rumo ao oriente. Essa expedição militar ficou conhecida como

A
Cruzada dos Reis, fracassada militarmente, mas que estabeleceu acordos diplomáticos que possibilitaram peregrinações a Jerusalém.
B
Cruzada das Crianças, baseada na crença de que apenas os puros e inocentes, os “filhos de Israel”, poderiam libertar Jerusalém.
C
Cruzada Comercial, liderada por comerciantes de Veneza, que se desviaram de Jerusalém e saquearam a cidade de Constantinopla.
D
Cruzada dos Pobres, liderada por líderes messiânicos que pretendiam enriquecer conquistando os tesouros de Jerusalém.
E
Cruzada dos Nobres, uma campanha bem-sucedida que chegou a fundar em moldes feudais o Reino Latino de Jerusalém.
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UEG 2019 - História - Construção do Estado Liberal: Revolução Francesa, História Geral

Observe a imagem a seguir.



O famoso quadro A morte de Marat, de Jacques-Louis David, produzido no contexto da Revolução Francesa, é um documento da

A
atuação violenta do Tribunal Revolucionário durante o Terror Jacobino contra os “inimigos do povo”
B
execução do rei francês, acusado de traição nacional, decretada pela Assembleia Revolucionária.
C
estratégia de ascensão política de Napoleão Bonaparte, marcada pelo assassinato de seus rivais.
D
violência repressora do Absolutismo francês contra as vozes críticas e contestatórias ao Regime.
E
disputa entre os girondinos e os jacobinos, que culminou na execução do famoso líder popular.
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UEG 2019 - História - História Geral, Período Entre-Guerras; Crise de 1929 e seus desdobramentos

Leia o texto a seguir.

A Grande Depressão confirmou a crença de intelectuais, ativistas e cidadãos comuns de que havia alguma coisa fundamentalmente errada no mundo em que viviam. Quem sabia o que se podia fazer a respeito? Certamente poucos dos que ocupavam cargos de autoridade em seus países e com certeza não aqueles que tentavam traçar um curso com os instrumentos de navegação tradicionais do liberalismo secular ou da fé tradicional, e com cartas dos mares do século XIX, nas quais era claro que não se devia mais confiar.  

HOBSBAWM, Eric. A Era dos Extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 86.


O texto citado revela que as mais bem-sucedidas medidas econômicas utilizadas para combater os efeitos da Crise de 1929 advieram de novas posturas em relação às teorias econômicas vigentes, como aquelas colocadas em prática pelo presidente norte-americano Franklin Roosevelt. Essas medidas consistiram basicamente 

A
na adoção dos chamados Planos Quinquenais, de inspiração soviética, aumentando a presença do Estado em setores estratégicos da economia.
B
no aumento dos gastos públicos, por inspiração dos preceitos keynesianos, para estimular a criação de empregos e amparar socialmente os trabalhadores.
C
no estímulo e ocupação da fronteira agrícola do oeste para aumentar a produção de alimentos e consequentemente diminuir os efeitos da fome.
D
no apego a uma ortodoxia financeira liberal, procurando manter o equilíbrio do orçamento por meio de cortes de despesas públicas.
E
na manutenção do padrão-ouro como base das transações internacionais e como antídoto para combater os efeitos da hiperinflação.
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UEG 2019 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

Leia o texto a seguir.

Assim como sucedeu nas artes plásticas, sobretudo na arquitetura, os romanos dedicaram mais atenção à acumulação de experiências práticas, no campo das ciências [...]. Foram apoiados pelos imperadores os estudos de Medicina, inclusive construindo-se hospitais públicos e até uma escola de medicina, onde se realizavam intervenções cirúrgicas.

AQUINO; DENIZE; OSCAR. História das Sociedades. Rio de Janeiro: Ao livro técnico, 1980. p. 268-269.

Os saberes médicos romanos podem ser exemplificados a partir da atuação de

A
Pedro Hispano, pioneiro da anatomia.
B
Galeno, com sua prática de vivissecção.
C
Hipocrátes, com sua teoria dos humores.
D
Avicena, que estudou o movimento linear.
E
Apolonio de Citio, estudioso das doenças articulares.
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UEG 2019 - História - História Geral, Período Entre-Guerras: Totalitarismos

Leia o texto a seguir.

A competição entre as superpotências continuava, principalmente no que diz respeito às corridas armamentista e espacial, sendo esta última uma forma estrondosa de propaganda e de mostrar superioridade perante o mundo.
TASINAFO, C. R.; FREITAS NETO, J. A. História Geral e do Brasil. São Paulo: Harbra, 2006. p. 753.

Em 2019, completaram cinquenta anos da chegada do homem à Lua, ocorrida em 20 de julho de 1969. Esse feito só foi possível graças ao trabalho do cientista que desenvolveu o foguete V-2 para Hitler e que, depois, passou a trabalhar nos projetos espaciais americanos. Seu nome era

A
Wernher von Braun, que afirmava que se filiou ao partido nazista somente para fugir da caça aos comunistas na Alemanha.
B
Albert Speer, que era um dos mais importantes colaboradores de Hitler e responsável pela construção dos edifícios do Terceiro Reich.
C
Fritz Todt, que foi um dos engenheiros responsáveis pelo planejamento e atuação da Luftwaffe, a poderosa força aérea alemã. 
D
Josef Mengele, que ficou conhecido como “Anjo da Morte” em função da extensão do genocídio causado por seu trabalho e pesquisa.
E
Manfred von Richthofen, que ficou conhecido como “Barão Vermelho” em função de seus grandes feitos na força aérea alemã.
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UEG 2019 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

Leia o texto a seguir.

E o senhor rei da Inglaterra, para sua ciência, se por acaso eu encontrar seus seguidores em França, eu os colocarei para fora, e se eles não obedecerem, eu os condenarei à morte. Eu os conduzirei, em nome de Deus, o Senhor dos Céus, homem por homem para fora da França.
WALLBANK, T. W. History and Life. Illinois: Scott, Foresman, 1993. p. 154. (Tradução própria).

Esse é o trecho de uma carta enviada em 1431 por Joana D’Arc para o rei da Inglaterra e para o duque de Bedfor, autoproclamado regente inglês na França. Esse episódio está contextualizado no processo histórico conhecido como

A
Querela das Investiduras
B
Guerras dos Cem Anos
C
Guerra das Duas Rosas
D
Cisma do Ocidente
E
Revolução Francesa
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UEG 2019 - História - Conflitos na antiga Europa do Leste, História Geral

Leia o texto a seguir.

A primavera se assume como uma metáfora de um despertar social, da travessia para o “jardim democrático”. Entretanto, como a própria metáfora, ela é uma ilusão: para que se chegue à estação da primavera é preciso enfrentar as intempéries do inverno; e depois cultivar boas sementes para que floresçam na primavera.
MATOS, Pedro. Da primavera ao inferno árabe. 9 abr. 2015. Disponível em: www.pordentrodaafrica.com/noticias/da-primavera-ao-infernoarabe-por-pedro-matos. Acesso em: 02 ago. 2019.

O texto citado analisa o uso metafórico das flores da primavera na caracterização dos eventos políticos. Um desses eventos que defendia um socialismo humanizado, estimulando a criatividade científica e artística, foi reprimido pelos tanques soviéticos. Esse movimento foi a

A
Revolução dos Cravos, um movimento social que encerrou o período ditatorial em Portugal.
B
Primavera de Praga, movimento popular que almejava maior liberdade na Tchecoslováquia.
C
Primavera Árabe, movimento popular que defendia maior democracia nos países islâmicos.
D
Primavera dos Povos, que pretendia unir os trabalhadores para uma revolução socialista na Europa.
E
Revolução das Rosas, um movimento pacífico ocorrido na Georgia, que retirou o presidente do poder.
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UEG 2019 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

Leia o texto a seguir.

Deus oferece a África à Europa. Peguem-na, não pelos canhões, mas pela charrua; não pela espada, mas pelo comércio; não pela batalha, mas pela fraternidade. Espalhem aquilo que lhes sobre nessa África, e da mesma forma, resolvam as questões sociais, transformem proletários em proprietários.
Discurso de Victor Hugo em 18 de maio de 1879. In: FREITAS NETO, José Alves de; TASINAFO, Célio Ricardo. História Geral e do Brasil. São Paulo: Harbra, 2006. p. 533.

No texto citado, o importante intelectual francês, Victor Hugo, corrobora a ideia de que a colonização do continente africano deveria ser uma 

A
guerra santa contra os infiéis, para a propagação do catolicismo romano entre a população africana.
B
difusão dos ideais marxistas da união internacional dos proletários, para efetivar a revolução social.
C
aplicação da política mercantilista, na qual as colônias ofereceriam matérias-primas às metrópoles.
D
defesa da diversidade da cultura africana, capaz de promover um desenvolvimento autônomo.
E
missão civilizadora, na qual a superioridade europeia propiciaria desenvolvimento aos africanos.
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UEG 2019 - História - Independências das regiões hispano-americanas: México, América Central e América do Sul, História da América Latina

Leia o texto a seguir.

A construção dos Estados Nacionais significou um longo processo de lutas sociais e políticas, em que se confrontaram adversários poderosos, muitas vezes acompanhados de longas guerras civis, envolvendo grande parte da sociedade, de abastados fazendeiros a pobres peões.

PRADO, M.L.C. América Latina no século XIX: tramas, telas e textos. São Paulo: Edusp, 2004. p. 75.

O texto citado refere-se ao contexto de emancipação política dos países latino-americanos. Um caso singular de libertação na qual o país emancipou-se lutando contra outra nação americana foi o

A
do Uruguai, que consolidou a sua formação nacional em 1828, após vencer o Brasil na chamada Guerra da Cisplatina
B
do México, que se emancipou politicamente em 1821, lutando contra os Estados Unidos para preservar parte de seu território.
C
de Cuba, que se tornou independente em 1898, após derrotar facções que representavam os interesses econômicos norte-americanos.
D
da Venezuela, que teve a sua liberdade assegurada em 1831, após uma guerra de libertação contra a Grã-Colômbia, criada por Simon Bolívar.
E
do Haiti, que promoveu uma revolução dos escravos em 1804 e teve que enfrentar as forças militares das Províncias Unidas da América Central.
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UEG 2019 - História - Construção de Estados e o Absolutismo, História Geral

Leia o texto a seguir.

Nasce daí o debate: se é melhor ser amado que temido ou o inverso. Dizem que o ideal seria viver-se em ambas as condições, mas, visto que é difícil acordá-las entre si, muito mais seguro é fazer-se temido que amado, quando se tem de renunciar a uma das duas.

MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2008. p. 80.

A famosa citação de O Príncipe explica a estratégia de funcionamento das monarquias absolutistas, nas quais o rei

A
vale-se da prática de suplícios e execuções públicas, como enforcamento e decapitações, para reforçar o temor de seus súditos.
B
promove a transformação dos servos em soldados por meio de recrutamento compulsório e treinamento militar rigoroso e cruel.
C
rompe com a Igreja, uma vez que o exercício do poder não pode ser conciliado com a doutrina de amor universal dos evangelhos.
D
estimula a perseguição de heréticos, tornando-se, a partir da permissão do Papa, o chefe honorário do Tribunal da Santa Inquisição.
E
permite a livre manifestação da opinião dos intelectuais para difundir uma imagem pública ambígua que perpassa pelo temor e o amor.
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UEG 2019 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil, Era Vargas – 1930-1954

Leia o texto a seguir.

Análises recentes das sucessões presidenciais na Primeira República (1889-1930) mostram que a famosa aliança entre Minas Gerais e São Paulo, chamada de política do “café-com-leite”, não controlou de forma exclusiva o regime republicano. Havia outros quatro estados, pelo menos, com acentuada importância no cenário político: Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco.

VISCARDI, C. M. R. Aliança café com política. Revista Nossa História. São Paulo, ano 2, n. 19, p. 37, maio 2005.

O questionamento da chamada “política do café-com leite” foi decisivo para a eclosão da

A
Revolução Constitucionalista, que agregava interesses do Sudeste e do Nordeste.
B
Política dos Governadores, que unia os interesses de São Paulo e Minas Gerais.
C
Revolução de 1930, movimento revolucionário que pôs fim à Velha República.
D
Liderança contestadora de Padre Cícero sobre a hegemonia mineira e paulista.
E
Revolução Farroupilha, que defendia a emancipação do Rio Grande do Sul.
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UEG 2019 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

Leia o texto a seguir. A tradição continua a ser o único fundamento para imaginarmos que houve a Guerra de Tróia, e os motivos de uma expedição ultramarina tão complicada ainda precisam ser explicados.

FINLEY, M. Aspectos da Antiguidade. São Paulo: Martins Fontes, 1991. p. 37.

De acordo com a tradição mítica, o episódio responsável por fazer eclodir a Guerra de Tróia foi

A
a disputa comercial entre as cidades-estados da Liga de Delos e da Liga do Peloponeso.
B
a fuga do herói troiano Enéias para a península itálica onde fundou Alba Longa.
C
a resistência de 300 espartanos impedindo o avanço do império persa na Europa.
D
o descontentamento social gerado pelos sacrifícios humanos feitos ao Minotauro.
E
o rapto da rainha espartana por um príncipe troiano, ferindo as leis de hospitalidade.