Questõesde UEG 2019 sobre História
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Tomai o caminho do Santo Sepulcro; arrebatai aquela terra à raça perversa e submetei-a a vós mesmos. Essa
terra em que, como diz a Escritura: “jorra leite e mel” foi dada por Deus aos filhos de Israel. Jerusalém é o
umbigo do mundo, a terra mais que todas frutífera, como um novo paraíso dos deleites.
Papa Urbano II. In: HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. São Paulo: Zahar, 1979. p. 28.
O texto citado é um trecho do discurso do papa Urbano II no Concílio de Clemont, em 1095, no qual o pontífice
defende a necessidade de os europeus partirem em uma Cruzada rumo ao oriente. Essa expedição militar ficou
conhecida como
Observe a imagem a seguir.

O famoso quadro A morte de Marat, de Jacques-Louis David, produzido no contexto da Revolução Francesa, é
um documento da
Observe a imagem a seguir.
O famoso quadro A morte de Marat, de Jacques-Louis David, produzido no contexto da Revolução Francesa, é
um documento da
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A Grande Depressão confirmou a crença de intelectuais, ativistas e cidadãos comuns de que havia alguma coisa
fundamentalmente errada no mundo em que viviam. Quem sabia o que se podia fazer a respeito? Certamente
poucos dos que ocupavam cargos de autoridade em seus países e com certeza não aqueles que tentavam traçar
um curso com os instrumentos de navegação tradicionais do liberalismo secular ou da fé tradicional, e com
cartas dos mares do século XIX, nas quais era claro que não se devia mais confiar.
HOBSBAWM, Eric. A Era dos Extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 86.
O texto citado revela que as mais bem-sucedidas medidas econômicas utilizadas para combater os efeitos da
Crise de 1929 advieram de novas posturas em relação às teorias econômicas vigentes, como aquelas colocadas
em prática pelo presidente norte-americano Franklin Roosevelt. Essas medidas consistiram basicamente
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A Grande Depressão confirmou a crença de intelectuais, ativistas e cidadãos comuns de que havia alguma coisa fundamentalmente errada no mundo em que viviam. Quem sabia o que se podia fazer a respeito? Certamente poucos dos que ocupavam cargos de autoridade em seus países e com certeza não aqueles que tentavam traçar um curso com os instrumentos de navegação tradicionais do liberalismo secular ou da fé tradicional, e com cartas dos mares do século XIX, nas quais era claro que não se devia mais confiar.
HOBSBAWM, Eric. A Era dos Extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 86.
O texto citado revela que as mais bem-sucedidas medidas econômicas utilizadas para combater os efeitos da
Crise de 1929 advieram de novas posturas em relação às teorias econômicas vigentes, como aquelas colocadas
em prática pelo presidente norte-americano Franklin Roosevelt. Essas medidas consistiram basicamente
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Assim como sucedeu nas artes plásticas, sobretudo na arquitetura, os romanos dedicaram mais atenção à
acumulação de experiências práticas, no campo das ciências [...]. Foram apoiados pelos imperadores os estudos
de Medicina, inclusive construindo-se hospitais públicos e até uma escola de medicina, onde se realizavam
intervenções cirúrgicas.
AQUINO; DENIZE; OSCAR. História das Sociedades. Rio de Janeiro: Ao livro técnico, 1980. p. 268-269.
Os saberes médicos romanos podem ser exemplificados a partir da atuação de
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A competição entre as superpotências continuava, principalmente no que diz respeito às corridas armamentista e
espacial, sendo esta última uma forma estrondosa de propaganda e de mostrar superioridade perante o mundo.
TASINAFO, C. R.; FREITAS NETO, J. A. História Geral e do Brasil. São Paulo: Harbra, 2006. p. 753.
Em 2019, completaram cinquenta anos da chegada do homem à Lua, ocorrida em 20 de julho de 1969. Esse
feito só foi possível graças ao trabalho do cientista que desenvolveu o foguete V-2 para Hitler e que, depois,
passou a trabalhar nos projetos espaciais americanos. Seu nome era
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E o senhor rei da Inglaterra, para sua ciência, se por acaso eu encontrar seus seguidores em França, eu os
colocarei para fora, e se eles não obedecerem, eu os condenarei à morte. Eu os conduzirei, em nome de Deus, o
Senhor dos Céus, homem por homem para fora da França.
WALLBANK, T. W. History and Life. Illinois: Scott, Foresman, 1993. p. 154. (Tradução própria).
Esse é o trecho de uma carta enviada em 1431 por Joana D’Arc para o rei da Inglaterra e para o duque de
Bedfor, autoproclamado regente inglês na França. Esse episódio está contextualizado no processo histórico
conhecido como
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A primavera se assume como uma metáfora de um despertar social, da travessia para o “jardim democrático”.
Entretanto, como a própria metáfora, ela é uma ilusão: para que se chegue à estação da primavera é preciso
enfrentar as intempéries do inverno; e depois cultivar boas sementes para que floresçam na primavera.MATOS, Pedro. Da primavera ao inferno árabe. 9 abr. 2015. Disponível em: www.pordentrodaafrica.com/noticias/da-primavera-ao-infernoarabe-por-pedro-matos. Acesso em: 02 ago. 2019.
O texto citado analisa o uso metafórico das flores da primavera na caracterização dos eventos políticos. Um
desses eventos que defendia um socialismo humanizado, estimulando a criatividade científica e artística, foi
reprimido pelos tanques soviéticos. Esse movimento foi a
A primavera se assume como uma metáfora de um despertar social, da travessia para o “jardim democrático”. Entretanto, como a própria metáfora, ela é uma ilusão: para que se chegue à estação da primavera é preciso enfrentar as intempéries do inverno; e depois cultivar boas sementes para que floresçam na primavera.
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Deus oferece a África à Europa. Peguem-na, não pelos canhões, mas pela charrua; não pela espada, mas pelo
comércio; não pela batalha, mas pela fraternidade. Espalhem aquilo que lhes sobre nessa África, e da mesma
forma, resolvam as questões sociais, transformem proletários em proprietários.
Discurso de Victor Hugo em 18 de maio de 1879. In: FREITAS NETO, José Alves de; TASINAFO, Célio Ricardo. História Geral e do Brasil.
São Paulo: Harbra, 2006. p. 533.
No texto citado, o importante intelectual francês, Victor Hugo, corrobora a ideia de que a colonização do
continente africano deveria ser uma
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A construção dos Estados Nacionais significou um longo processo de lutas sociais e políticas, em que se
confrontaram adversários poderosos, muitas vezes acompanhados de longas guerras civis, envolvendo grande
parte da sociedade, de abastados fazendeiros a pobres peões.
PRADO, M.L.C. América Latina no século XIX: tramas, telas e textos. São Paulo: Edusp, 2004. p. 75.
O texto citado refere-se ao contexto de emancipação política dos países latino-americanos. Um caso singular de
libertação na qual o país emancipou-se lutando contra outra nação americana foi o
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A construção dos Estados Nacionais significou um longo processo de lutas sociais e políticas, em que se confrontaram adversários poderosos, muitas vezes acompanhados de longas guerras civis, envolvendo grande parte da sociedade, de abastados fazendeiros a pobres peões.
PRADO, M.L.C. América Latina no século XIX: tramas, telas e textos. São Paulo: Edusp, 2004. p. 75.
O texto citado refere-se ao contexto de emancipação política dos países latino-americanos. Um caso singular de libertação na qual o país emancipou-se lutando contra outra nação americana foi o
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Nasce daí o debate: se é melhor ser amado que temido ou o inverso. Dizem que o ideal seria viver-se em ambas
as condições, mas, visto que é difícil acordá-las entre si, muito mais seguro é fazer-se temido que amado,
quando se tem de renunciar a uma das duas.
MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2008. p. 80.
A famosa citação de O Príncipe explica a estratégia de funcionamento das monarquias absolutistas, nas quais o rei
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Nasce daí o debate: se é melhor ser amado que temido ou o inverso. Dizem que o ideal seria viver-se em ambas as condições, mas, visto que é difícil acordá-las entre si, muito mais seguro é fazer-se temido que amado, quando se tem de renunciar a uma das duas.
MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2008. p. 80.
A famosa citação de O Príncipe explica a estratégia de funcionamento das monarquias absolutistas, nas quais o rei
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Análises recentes das sucessões presidenciais na Primeira República (1889-1930) mostram que a famosa
aliança entre Minas Gerais e São Paulo, chamada de política do “café-com-leite”, não controlou de forma
exclusiva o regime republicano. Havia outros quatro estados, pelo menos, com acentuada importância no cenário
político: Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco.
VISCARDI, C. M. R. Aliança café com política. Revista Nossa História. São Paulo, ano 2, n. 19, p. 37, maio 2005.
O questionamento da chamada “política do café-com leite” foi decisivo para a eclosão da
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Análises recentes das sucessões presidenciais na Primeira República (1889-1930) mostram que a famosa aliança entre Minas Gerais e São Paulo, chamada de política do “café-com-leite”, não controlou de forma exclusiva o regime republicano. Havia outros quatro estados, pelo menos, com acentuada importância no cenário político: Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco.
VISCARDI, C. M. R. Aliança café com política. Revista Nossa História. São Paulo, ano 2, n. 19, p. 37, maio 2005.
O questionamento da chamada “política do café-com leite” foi decisivo para a eclosão da
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A tradição continua a ser o único fundamento para imaginarmos que houve a Guerra de Tróia, e os motivos de
uma expedição ultramarina tão complicada ainda precisam ser explicados.
FINLEY, M. Aspectos da Antiguidade. São Paulo: Martins Fontes, 1991. p. 37.
De acordo com a tradição mítica, o episódio responsável por fazer eclodir a Guerra de Tróia foi
Leia o texto a seguir. A tradição continua a ser o único fundamento para imaginarmos que houve a Guerra de Tróia, e os motivos de uma expedição ultramarina tão complicada ainda precisam ser explicados.
FINLEY, M. Aspectos da Antiguidade. São Paulo: Martins Fontes, 1991. p. 37.
De acordo com a tradição mítica, o episódio responsável por fazer eclodir a Guerra de Tróia foi