Questõessobre Revolução Intelectual do século XVIII: Iluminismo
“Um dos traços mais admiráveis do Iluminismo é o seu caráter cosmopolita. Os
filósofos ilustrados queriam que suas idéias e suas obras, concebidas como um
instrumento para o esclarecimento dos povos e para a libertação das amarras da
ignorância, não fossem úteis apenas à França, ou mesmo à Europa, mas também
pudessem contribuir para o progresso de todas as nações do mundo.” (Adaptado
de: NASCIMENTO, Milton M.; NASCIMENTO, Maria das Graças. Iluminismo: a revolução das
luzes. São Paulo: Ática, 1988, p. 61).
Com base no texto e em seus conhecimentos sobre as idéias dos pensadores
iluministas e a influência delas no Brasil Colônia, analise as assertivas e marque a
alternativa correta.
I- Os ideais iluministas influenciaram vários movimentos contrários ao domínio
português no Brasil colonial, como a Inconfidência Mineira e a Conjuração
Baiana, inspiraram, também, os argumentos de muitos abolicionistas, na luta
pelo fim da escravidão no Brasil.
II- Voltaire, em sua obra Discurso sobre a origem e o fundamento da
desigualdade entre os homens, afirmava que a soberania do povo é
intransferível e não poderia ser delegada a ninguém, propunha, como forma
de governo, a democracia direta.
III- As idéias dos pensadores iluministas caracterizavam-se pela primazia dada
à razão. Partidários da idéia do progresso rejeitavam as tradições,
procuravam uma explicação racional para tudo. Atacavam as injustiças, a
intolerância religiosa e os privilégios.
IV- Mesmo as autoridades coloniais brasileiras proibindo o comércio de livros
franceses considerados subversivos, fato que impossibilitou a leitura de
obras como O contrato social e a Enciclopédia, seu conteúdo foi conhecido
pela minoria culta, através das informações repassadas por aqueles que
foram fazer seus estudos na Europa e retornaram à Colônia, inspirando as
denúncias contra a tirania e o despotismo da monarquia.
“Um dos traços mais admiráveis do Iluminismo é o seu caráter cosmopolita. Os filósofos ilustrados queriam que suas idéias e suas obras, concebidas como um instrumento para o esclarecimento dos povos e para a libertação das amarras da ignorância, não fossem úteis apenas à França, ou mesmo à Europa, mas também pudessem contribuir para o progresso de todas as nações do mundo.” (Adaptado de: NASCIMENTO, Milton M.; NASCIMENTO, Maria das Graças. Iluminismo: a revolução das luzes. São Paulo: Ática, 1988, p. 61).
Com base no texto e em seus conhecimentos sobre as idéias dos pensadores iluministas e a influência delas no Brasil Colônia, analise as assertivas e marque a alternativa correta.
I- Os ideais iluministas influenciaram vários movimentos contrários ao domínio português no Brasil colonial, como a Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana, inspiraram, também, os argumentos de muitos abolicionistas, na luta pelo fim da escravidão no Brasil.
II- Voltaire, em sua obra Discurso sobre a origem e o fundamento da desigualdade entre os homens, afirmava que a soberania do povo é intransferível e não poderia ser delegada a ninguém, propunha, como forma de governo, a democracia direta.
III- As idéias dos pensadores iluministas caracterizavam-se pela primazia dada à razão. Partidários da idéia do progresso rejeitavam as tradições, procuravam uma explicação racional para tudo. Atacavam as injustiças, a intolerância religiosa e os privilégios.
IV- Mesmo as autoridades coloniais brasileiras proibindo o comércio de livros
franceses considerados subversivos, fato que impossibilitou a leitura de
obras como O contrato social e a Enciclopédia, seu conteúdo foi conhecido
pela minoria culta, através das informações repassadas por aqueles que
foram fazer seus estudos na Europa e retornaram à Colônia, inspirando as
denúncias contra a tirania e o despotismo da monarquia.
“Podemos, por exemplo, tentar compreender o
Iluminismo como culminação de um processo, ou
como um começo. Enquanto ponto de chegada, o
Iluminismo aparece como o clímax de uma trajetória
cujos começos se identificam com o Renascimento,
mas que só alça voo realmente com a revolução
científica do século XVII. Considerado como um
ponto de partida, o Iluminismo passa a constituir o
primeiro momento de uma aventura intelectual que é
também a nossa”.
(FALCON, Francisco J. Calazans. Iluminismo. São Paulo:
Editora Atica)
Com base nas ideias do historiador Falcon, no que
se refere ao Iluminismo, julgue os itens a seguir.
I. O Iluminismo, movimento intelectual do século
XVIII, caracterizou-se pelas críticas ao
absolutismo monárquico, pela defesa da razão e
da liberdade dos indivíduos.
II. A fé cristã, associada à razão, foi considerada
pelos iluministas a ferramenta necessária para o
desenvolvimento das ciências.
III. O Iluminismo pode ser compreendido como
sendo resultado dos acontecimentos intelectuais
dos séculos XVI e XVII.
IV.Para os iluministas, a razão seria o único
elemento capaz de iluminar o pensamento
humano e permitir a elaboração de ideias que
explicariam e impulsionariam as atividades
humanas.
V. Os pensadores iluministas, tais como Voltaire,
Montesquieu e Rousseau, defenderam ideias que
pouco influenciaram em nossa sociedade
contemporânea.
Assinale a alternativa que contém as afirmações
corretas.
A modernidade não se fez sem a multiplicidade de
saberes e o confronto de concepções de mundo. Por
exemplo, no século XIX, o movimento romântico:
As teorias dos economistas clássicos foram
importantes para consolidar o capitalismo e
reorganizar a produção da época, quebrando tradições
nos negócios e rompendo preconceitos com relação
ao uso do trabalho assalariado. Os economistas
clássicos:
Diferindo do espírito essencialmente racionalista e analítico predominante entre os filósofos do Iluminismo,
que pretendiam capturar o que havia de permanente e universal no passado, os filósofos D. Hume e
J. G. Herder buscaram reconciliar a História com a mudança, o primeiro criticando a ideia de substância
e o segundo buscando fazer com que a História renunciasse às caracterizações gerais.
Contrariando a tendência geral da filosofia do Iluminismo, Voltaire retornou ao princípio de que o
objeto da História é o fato único, não se preocupando em desvelar o que seria imanente e regular no
desenvolvimento da humanidade.
Entre os filósofos do Iluminismo, considera-se que natureza e história formam um todo impossível de
desfazer de maneira arbitrária, sendo necessária a aplicação do método universal da razão para que se
tente descobrir o fundamento puramente “imanente” de um e de outro campo de conhecimento.
A partir da interpretação do texto e de seus conhecimentos sobre o Iluminismo (Esclarecimento), é
CORRETO afirmar que
TEXTO 18
O Iluminismo representa a saída dos seres humanos de uma tutela que estes mesmos se impuseram a si. Tutelados são aqueles que se encontram incapazes de fazer uso da própria razão independentemente da direção de outrem. É-se culpado da própria tutela quando esta resulta não de uma deficiência do entendimento, mas da falta de resolução e coragem para fazer uso do entendimento independentemente da direção de outrem. Tem coragem para uso da própria razão! – Esse é o lema do Iluminismo (...).
KANT, I. “Resposta à pergunta: O que é o ‘Esclarecimento’?”. In: Textos seletos. Petrópolis: Vozes, 1974, p. 100-117.
Leia as seguintes afirmações a respeito da
história ocidental moderna.
I - A consolidação da monarquia francesa, no
século XVI, foi marcada pela conquista de
territórios coloniais na África e pela
completa pacificação dos conflitos
religiosos no país.
II - A Europa também foi palco de querelas
intelectuais sobre literatura e ciência, como
a chamada “Batalha dos livros”, que opôs, de
um lado, letrados defensores do predomínio
da antiguidade clássica e, de outro,
partidários da superioridade moderna.
III- O domínio de Felipe II, na península
Ibérica, caracterizou um contexto de
ampla liberdade de consciência, tornando
os reinos de Portugal, Castela e Aragão
redutos privilegiados para protestantes e
judeus que fugiam da perseguição
inquisitorial dos Países Baixos.
Quais estão corretas?
Leia as seguintes afirmações a respeito da história ocidental moderna.
I - A consolidação da monarquia francesa, no século XVI, foi marcada pela conquista de territórios coloniais na África e pela completa pacificação dos conflitos religiosos no país.
II - A Europa também foi palco de querelas intelectuais sobre literatura e ciência, como a chamada “Batalha dos livros”, que opôs, de um lado, letrados defensores do predomínio da antiguidade clássica e, de outro, partidários da superioridade moderna.
III- O domínio de Felipe II, na península Ibérica, caracterizou um contexto de ampla liberdade de consciência, tornando os reinos de Portugal, Castela e Aragão redutos privilegiados para protestantes e judeus que fugiam da perseguição inquisitorial dos Países Baixos.
Quais estão corretas?
Os pensadores – cientistas e filósofos da época moderna – fomentaram a crença no progresso humano e científico contra a superstição e a sociedade aristocrática, portanto
O “capitalismo”, em sua primeira fase é chamado de “capitalismo liberal” e fundamentava-se na
propriedade privada dos meios de produção pela burguesia, que tinha total liberdade econômica para
produzir, vender, investir, fazer circular riquezas; comprar, fixar salário. Assinale a alternativa correta.
Em meados do século XVIII, diversas monarquias europeias se modernizaram com base nos ideais iluministas para um
programa de reformas que assegurasse uma administração mais racional e eficiente do Estado. Embora afirmassem agir
em nome da “maior felicidade dos povos”, estes permaneciam excluídos da tomada de decisões políticas.
Considerando as relações entre a cultura iluminista e as reformas promovidas pelos “soberanos esclarecidos”, analise as
afirmativas a seguir.
I – Os soberanos reformadores concentraram seus esforços no desmantelamento de privilégios fiscais e no redimensionamento dos poderes eclesiásticos, como no caso de Frederico II na Prússia e de D. José I e de seu ministro Pombal
em Portugal.
II – Os filósofos iluministas forneceram o tema da razão, da boa administração e da pública felicidade aos projetos absolutistas dos monarcas e o da liberdade à oposição antiabsolutista.
III – Os opositores do reformismo monárquico eram juristas e magistrados tradicionalistas, a nobreza fundiária e o alto
clero, ameaçados pela dissolução da sociedade de ordens promovida pelos soberanos esclarecidos.
Assinale:
Sobre o Movimento intelectual denominado de
Iluminismo, que teve grande expressividade na
Europa Ocidental, a partir dos séculos XVII e XVIII
é correto afirmar.
“Infelicidade! Nossos cidadãos encarcerados nesses locais,
Servem para cimentar esse alojamento odioso;
Com as próprias mãos eles erguem, nos ferros aviltados,
Essa morada do orgulho e da tirania.
Mas, creia-me, no momento em que eles virem seus vingadores
Eles mesmos destruirão essa assustadora obra,
Instrumento de sua vergonha e de sua escravidão”
Com esses dizeres, um “americano” do Peru conclama seu povo à libertação da escravidão na peça dramática
Alzira, [...], escrita por Voltaire em 1736. O texto é piedoso com a sorte dos escravos do Novo Mundo,
demonstra simpatia por sua revolta e saúda a possibilidade de uma reconciliação final baseada na liberdade
coletiva.
Em 1766, o francês Joseph Mosneron assistiu à representação dessa obra a bordo do navio [francês][...].
Comoveu-se com os versos que ouviu, apesar de a princesa Alzira, a heroína que dá nome ao romance, ser
representada por um vigoroso marinheiro com ares de Hércules. Enquanto o pontilhão servia de palco
[improvisado] para os atores, nos porões embaixo dele aglomeravam-se centenas de seres humanos
capturados na África. Eles estavam sendo transportados, justamente, para o Caribe.
Como explicar essa esquizofrenia? Como é possível que Mosneron tenha se abalado com a peça e não com
os personagens reais que a inspiraram? Suponho que o próprio texto de Alzira contribui para isso, ao evocar
a escravidão apenas dos “americanos”, e omitir qualquer menção ao tráfico transatlântico de africanos, em
pleno apogeu quando Voltaire escreveu a peça. [...].
O século das Luzes, que assistiu à insurreição da filosofia contra o monarquismo, o absolutismo e a Igreja,
foi também o ápice da expansão desse comércio absurdo. A França enviou, no total, 1,1 milhão de escravos
para as colônias [...] antes da proibição definitiva do tráfico, em 1831. A abolição seria instituída em
territórios franceses apenas em 1848.
Na verdade, esse tipo de negócio já era quase clandestino desde 3 de julho de 1315, quando um édito de Luís
X baniu a possibilidade de escravidão em todo o reino. Porém, no século XV, a demanda por mão-de-obra
aumentou nas colônias e fez-se necessário tomar certas atitudes. A solução inicial foi explorar as populações
locais, exterminadas com rapidez. Recorreu-se, então, aos “alistados” brancos, homens geralmente forçados
ao exílio que assinavam contratos válidos por três anos e eram tratados nas mesmas condições que os negros.
Um panfleto anônimo, ‘Sobre a necessidade de se adotar a escravidão na França’, expressa a visão da época:
era preciso ‘colocar pobres e indigentes para trabalhar’. Menosprezos racial e de classe não são
incompatíveis [com a França iluminista]? [...]
GRESH, Alain. Escravidão à francesa. Le Monde Diplomatique. 1 abril 2008. Disponível em:
http://diplomatique.org.br/escravidao-a-francesa/ Acesso em: 10 ago. 2017. [Adaptado]
A partir das considerações indicadas na matéria, as quais apontam a influência histórica dos pensadores
iluministas e da participação francesa nos debates sobre liberdade e cidadania, é CORRETO afirmar.
“Esclarecimento [Iluminismo] é a saída do homem de sua
menoridade, da qual ele próprio é culpado. A menoridade
é a incapacidade de fazer uso de seu entendimento sem
a direção de outro indivíduo [...] A preguiça e a covardia
são as causas pelas quais uma tão grande parte dos
homens [...] continuem [...] de bom grado menores
durante toda a vida. São também as causas que explicam
por que é tão fácil que os outros se constituam em tutores
deles. É tão cômodo ser menor [...] Que, porém, um
público se esclareça a si mesmo é perfeitamente possível;
mais que isso, se lhe for dada a liberdade, é quase
inevitável. Pois, encontrar-se-ão sempre alguns indivíduos
capazes de pensamento próprio, até entre os tutores
estabelecidos da grande massa, que, depois de terem
sacudido de si mesmos o jugo da menoridade, espalharão
em redor de si o espírito de uma avaliação racional do
próprio valor e da vocação de cada homem em pensar
por si mesmo.”
KANT, Immanuel. Que é esclarecimento? Disponível em: coral.ufsm.br/
gpforma/2senafe/PDF/b47.pdf. Acessado em 02/09/2018.
O trecho acima foi extraído do artigo Que é o Esclarecimento?,
publicado em 1783 pelo filósofo prussiano Immanuel Kant.
Neste texto, Kant apresentou uma explicação sobre o que
caracterizava o Iluminismo. A partir do excerto citado, o
Iluminismo pode ser compreendido como:
“Esclarecimento [Iluminismo] é a saída do homem de sua menoridade, da qual ele próprio é culpado. A menoridade é a incapacidade de fazer uso de seu entendimento sem a direção de outro indivíduo [...] A preguiça e a covardia são as causas pelas quais uma tão grande parte dos homens [...] continuem [...] de bom grado menores durante toda a vida. São também as causas que explicam por que é tão fácil que os outros se constituam em tutores deles. É tão cômodo ser menor [...] Que, porém, um público se esclareça a si mesmo é perfeitamente possível; mais que isso, se lhe for dada a liberdade, é quase inevitável. Pois, encontrar-se-ão sempre alguns indivíduos capazes de pensamento próprio, até entre os tutores estabelecidos da grande massa, que, depois de terem sacudido de si mesmos o jugo da menoridade, espalharão em redor de si o espírito de uma avaliação racional do próprio valor e da vocação de cada homem em pensar por si mesmo.”
KANT, Immanuel. Que é esclarecimento? Disponível em: coral.ufsm.br/ gpforma/2senafe/PDF/b47.pdf. Acessado em 02/09/2018.
O trecho acima foi extraído do artigo Que é o Esclarecimento?, publicado em 1783 pelo filósofo prussiano Immanuel Kant. Neste texto, Kant apresentou uma explicação sobre o que caracterizava o Iluminismo. A partir do excerto citado, o Iluminismo pode ser compreendido como:
O Haiti é atualmente o país mais pobre das Américas. Sua independência se deu entre 1791 e 1804, quando líderes negros se revoltaram contra o colonizador e iniciaram uma violenta guerra racial, exterminando brancos e abolindo a escravidão. A influência decisiva para a emancipação política do Haiti foi:
O Iluminismo, embora fosse, em grande parte, inspirado em ideais da Antiguidade Greco-romana, no que se refere ao comportamento humano e ao perdão, opôs-se à visão grega ao considerar o homem como senhor de suas ações e como titular do poder de perdoar seu semelhante.
A partir das informações do texto, julgue o item a seguir.