Questõesde UNESP sobre Imperialismo e Colonialismo do século XIX
A classificação das raças em “superiores” e “inferiores”,
recorrente desde o século XVII, ganha uma falsa legitimidade baseada no mito iluminista do saber científico, coincidindo
com a necessária justificativa de que a dominação e a exploração da África, mais do que “naturais” e inevitáveis, eram
“necessárias” para desenvolver os “selvagens” africanos, de
acordo com as normas e os valores da civilização ocidental.
(Leila Leite Hernandez. A África na sala de aula:
visita à história contemporânea, 2005.)
As teorias raciais utilizadas durante o processo de colonização da África no século XIX eram
A classificação das raças em “superiores” e “inferiores”, recorrente desde o século XVII, ganha uma falsa legitimidade baseada no mito iluminista do saber científico, coincidindo com a necessária justificativa de que a dominação e a exploração da África, mais do que “naturais” e inevitáveis, eram “necessárias” para desenvolver os “selvagens” africanos, de acordo com as normas e os valores da civilização ocidental.
(Leila Leite Hernandez. A África na sala de aula: visita à história contemporânea, 2005.)
As teorias raciais utilizadas durante o processo de colonização da África no século XIX eram
As redes de comércio, os fortes costeiros, as relações tecidas ao longo dos séculos entre comerciantes europeus e chefes
africanos, continuaram a ser o sustentáculo do fornecimento
de mercadorias para os europeus, só que agora estas não eram
mais pessoas, e sim matérias-primas.
(Marina de Mello e Souza. África e Brasil africano, 2007.)
O texto refere-se à redefinição das relações comerciais entre
europeus e africanos, ocorrida quando
As redes de comércio, os fortes costeiros, as relações tecidas ao longo dos séculos entre comerciantes europeus e chefes africanos, continuaram a ser o sustentáculo do fornecimento de mercadorias para os europeus, só que agora estas não eram mais pessoas, e sim matérias-primas.
(Marina de Mello e Souza. África e Brasil africano, 2007.)
O texto refere-se à redefinição das relações comerciais entre europeus e africanos, ocorrida quando

O mapa representa a divisão da África no final do século XIX.
Essa divisão
O mapa representa a divisão da África no final do século XIX.
Essa divisão
O texto caracteriza
As primeiras expedições na costa africana a partir da ocupação de Ceuta em 1415, ainda na terra de povos berberes, foram registrando a geografia, as condições de navegação e de ancoragem. Nas paradas, os portugueses negociavam com as populações locais e sequestravam pessoas que chegavam às praias, levando-as para os navios para serem vendidas como escravas. Tal ato era justificado pelo fato de esses povos serem infiéis, seguidores das leis de Maomé, considerados inimigos, e portanto podiam ser escravizados, pois acreditavam ser justo guerrear com eles. Mais ao sul, além do rio Senegal, os povos encontrados não eram islamizados, portanto não eram inimigos, mas eram pagãos, ignorantes das leis de Deus, e no entender dos portugueses da época também podiam ser escravizados, pois ao se converterem ao cristianismo teriam uma chance de salvar suas almas na vida além desta.
(Marina de Mello e Souza. África e Brasil africano, 2007.)