Questõesde UFVJM-MG sobre História Geral
“Em primeiro lugar, a Guerra Fria baseava-se numa crença ocidental, retrospectivamente absurda mas
bastante natural após a Segunda Guerra Mundial, de que a Era da Catástrofe não chegara de modo algum
ao fim; de que o futuro do capitalismo mundial e da sociedade liberal não estava de modo algum
assegurado."
Fonte: HOBSBAW M, Eric. Era dos extremos: o breve século XX (1914-1991).
São Paulo: Cia das Letras, 1995. p.228
Considerando a citação acima sobre a Guerra Fria é CORRETO afirmar que:
O fascismo foi uma doutrina política que, inicialmente, se desenvolveu em diferentes países europeus. O
Fascismo italiano que teve como líder Benito Mussolini, o Nazismo alemão durante a gestão política de
Adolf Hitler e o Franquismo, liderado por Francisco Franco na Espanha, são exemplos de regimes políticos
fascistas.
Uma característica comum à doutrina fascista é:
Texto I
“Nos idos de 1788-1789, figuras proeminentes da sociedade de Minas Gerais fizeram sucessivas reuniões,
nas quais debateram a situação da capitania, a possibilidade, as estratégias e os alvos de uma sedição,
traçando as linhas muito gerais de uma nova ordem política e econômica.”
Texto II
“Os inconfidentes da Bahia de 1798 tocavam, ao mesmo tempo, na condição de dominação política; no
instrumento da integração subordinada das colônias ao império luso (exclusivo comercial); e nas
decorrências do escravismo, embora não defendessem a abolição, bandeira presente apenas
marginalmente.”
Fonte: VILLALTA, Luiz Carlos. 1789-1808: o império luso-brasileiro e os brasis.
São Paulo: Cia das Letras, 2000, p.37 e p. 110.
As duas sedições, às quais o autor se refere acima, são contemporâneas de um grande movimento
antiabsolutista que ficou conhecido com o nome de:
“Nos idos de 1788-1789, figuras proeminentes da sociedade de Minas Gerais fizeram sucessivas reuniões, nas quais debateram a situação da capitania, a possibilidade, as estratégias e os alvos de uma sedição, traçando as linhas muito gerais de uma nova ordem política e econômica.”
“Os inconfidentes da Bahia de 1798 tocavam, ao mesmo tempo, na condição de dominação política; no instrumento da integração subordinada das colônias ao império luso (exclusivo comercial); e nas decorrências do escravismo, embora não defendessem a abolição, bandeira presente apenas marginalmente.”
“Os escravos tudo perdem sob seus grilhões, até o desejo de escapar deles. (...) A força fez os primeiros
escravos, sua covardia os perpetuou”.
Fonte: ROUSSEAU, J.J. Do contrato social. São Paulo: Abril Cultural, 1999. p. 57.
No trecho acima, o filósofo iluminista, Jean-Jacques Rousseau, toma posição sobre um tema muito debatido
nos círculos intelectuais do seu tempo, a escravidão. Sua reflexão esclarece que:
Desde a revolução industrial, o sistema capitalista vem aperfeiçoando sistemas de produção visando
aumentar a eficiência da produção com menor uso de matéria-prima, melhor aproveitamento da mão-de-obra, eficiência energética e logística de distribuição, diminuindo custos e aumentando a lucratividade.
O mais recente exemplo desses sistemas de produção, que se caracteriza pela diminuição da rigidez da
linha de produção, pela absorção de mudanças rápidas e pela obsolescência programada, é denominado:
A relação mencionada pelo autor nesse trecho aponta para a
Todos os grandes cientistas e artistas da Europa moderna viveram intensamente esse processo e contribuíram para ele: Copérnico, Michelangelo, Leonardo da Vinci, Cristóvão Colombo, Newton, Galileu, Thomas Hobbes, Camões, Shakespeare seriam impensáveis sem os ‘antigos’. E a lista é infindável. A opção de reconstruir essa memória deixou uma marca profunda no que viria a ser a moderna concepção do Ocidente. A criação do ‘antigo’ foi uma verdadeira revolução cultural que, aos poucos, atingiu todas as camadas da população. O ‘mundo antigo’ tornou-se assim um participante ativo e necessário de outras revoluções: políticas, sociais e econômicas, cujas consequências sentimos até hoje.
Fonte: GUARINELLO, Norberto L. História Antiga. São Paulo: Contexto, 2013. p. 19.