Questõesde USP sobre Colonialismo espanhol: Ocupação e exploração do território americano

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USP 2017 - História - Colonialismo espanhol: Ocupação e exploração do território americano, História da América Latina

A imagem representa a morte de Atahualpa, o último imperador inca, em 1533, após a conquista espanhola comandada por Francisco Pizarro.



Analise as quatro afirmações seguintes, a respeito da empresa e da conquista colonial espanhola no Peru e da representação presente na imagem.


I. A conquista foi favorecida pelo conflito interno entre os dois irmãos incas, Atahualpa e Huáscar, aproveitado pelas forças espanholas lideradas por Francisco Pizarro.

II. A produção agrícola das plantations escravistas constituiu-se na base econômica do vice-reinado do Peru, controlado pelos espanhóis.

III. Do lado esquerdo da pintura, há uma movimentação conflituosa, na qual as mulheres incas são contidas por guardas espanhóis, contrastando com a expressão ordenada e solene do lado direito, composto por religiosos e autoridades espanholas em torno do corpo do imperador inca.

IV. A pintura revela o resgate de elementos históricos - importante para a construção do ideário nacionalista no século XIX, no processo pós-independência e de formação do Estado nacional peruano -, mas retrata os personagens indígenas com trajes e feições europeus.


Estão corretas apenas as afirmações

A
I, II e III.
B
II, III e IV.
C
I, III e IV.
D
I e II.
E
III e IV.
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USP 2016 - História - Colonialismo espanhol: Ocupação e exploração do território americano, História da América Latina

Os ensaios sediciosos do final do século XVIII anunciam a erosão de um modo de vida. A crise geral do Antigo Regime desdobra-se nas áreas periféricas do sistema atlântico – pois é essa a posição da América portuguesa –, apontando para a emergência de novas alternativas de ordenamento da vida social.

István Jancsó, “A Sedução da Liberdade”. In: Fernando Novais,

História da Vida Privada no Brasil, v.1.

São Paulo: Companhia das Letras, 1997. Adaptado.

A respeito das rebeliões contra o poder colonial português na América, no período mencionado no texto, é correto afirmar que,

A
em 1789 e 1798, diferentemente do que se dera com as revoltas anteriores, os sediciosos tinham o claro propósito de abolir o tráfico transatlântico de escravos para o Brasil.
B
da mesma forma que as contestações ocorridas no Maranhão em 1684, a sedição de 1798 teve por alvo o monopólio exercido pela companhia exclusiva de comércio que operava na Bahia.
C
em 1789 e 1798, tal como ocorrera na Guerra dos Mascates, os sediciosos esperavam contar com o suporte da França revolucionária.
D
tal como ocorrera na Guerra dos Emboabas, a sedição de 1789 opôs os mineradores recém-chegados à capitania aos empresários há muito estabelecidos na região.
E
em 1789 e 1798, seus líderes projetaram a possibilidade de rompimento definitivo das relações políticas com a metrópole, diferentemente do que ocorrera com as sedições anteriores.
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USP 2014 - História - Colonialismo espanhol: Ocupação e exploração do território americano, Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil, História da América Latina

Uma observação comparada dos regimes de trabalho adotados nas Américas de colonização ibérica permite afirmar corretamente que, entre os séculos XVI e XVIII,

A
a servidão foi dominante em todo o mundo português, enquanto, no espanhol, a mão de obra principal foi assalariada.
B
liberdade foi conseguida plenamente pelas populações indígenas da América espanhola e da América portuguesa, enquanto a dos escravos africanos jamais o foi.
C
escravidão de origem africana, embora presente em várias regiões da América espanhola, esteve mais generalizada na América portuguesa.
D
não houve escravidão africana nos territórios espanhóis, pois estes dispunham de farta oferta de mão de obra indígena.
E
o Brasil forneceu escravos africanos aos territórios espanhóis, que, em contrapartida, traficavam escravos indígenas para o Brasil.
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USP 2012 - História - Colonialismo espanhol: Ocupação e exploração do território americano, História da América Latina

Quando Bernal Díaz avistou pela primeira vez a capital asteca, ficou sem palavras. Anos mais tarde, as palavras viriam: ele escreveu um alentado relato de suas experiências como membro da expedição espanhola liderada por Hernán Cortés rumo ao Império Asteca. Naquela tarde de novembro de 1519, porém, quando Díaz e seus companheiros de conquista emergiram do desfiladeiro e depararam-se pela primeira vez com o Vale do México lá embaixo, viram um cenário que, anos depois, assim descreveram: “vislumbramos tamanhas maravilhas que não sabíamos o que dizer, nem se o que se nos apresentava diante dos olhos era real”.

Matthew Restall. Sete mitos da conquista espanhola.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2006, p. 15-16. Adaptado.

O texto mostra um aspecto importante da conquista da América pelos espanhóis, a saber,

A
a superioridade cultural dos nativos americanos em relação aos europeus.
B
o caráter amistoso do primeiro encontro e da posterior convivência entre conquistadores e conquistados.
C
a surpresa dos conquistadores diante de manifestações culturais dos nativos americanos.
D
o reconhecimento, pelos nativos, da importância dos contatos culturais e comerciais com os europeus.
E
a rápida desaparição das culturas nativas da América Espanhola.
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USP 2009 - História - Colonialismo espanhol: Ocupação e exploração do território americano, História da América Latina

Carlos III, rei da Espanha entre 1759 e 1788, implementou profundas reformas – conhecidas como bourbônicas – que tiveram grandes repercussões sobre as colônias espanholas na América. Entre elas,

A
o estabelecimento de medidas econômicas e políticas, para maior controle da Coroa sobre as colônias.
B
o redirecionamento da economia colonial, para valorizar a indústria em detrimento da agricultura de exportação.
C
a promulgação de medidas políticas, levando à separação entre a Igreja Católica e a Coroa.
D
a reestruturação das tradicionais comunidades indígenas, visando instituir a propriedade privada.
E
a decretação de medidas excepcionais, permitindo a escravização dos africanos e, também, a dos indígenas.