Questõesde FGV sobre Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

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FGV 2020 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

[...] os mestres gregos foram à escola com os egípcios, e todos nós somos discípulos dos gregos. [...] Embora alguns [dos] templos [gregos] sejam vastos e imponentes, não atingem as colossais dimensões das construções egípcias. Sente-se que foram edificadas por seres humanos, para seres humanos. De fato, não existia um governante divino imperando sobre os gregos que pudesse forçar – ou tivesse forçado – todo um povo a trabalhar como escravos para ele. As tribos gregas tinham-se instalado em várias cidades pequenas e em portos de abrigo ao longo da costa. Havia muita rivalidade e atritos entre essas comunidades, mas nenhuma delas conseguiu dominar todas as outras.

(Ernst H. Gombrich. A história da arte, 1993.)

O diálogo intercivilizacional entre o Egito e as cidades-Estado gregas na Antiguidade foi

A
impossibilitado pelas diferenças profundas de suas atividades econômicas.
B
estimulado por suas alianças militares contra o Império Persa.
C
interrompido pela oposição da filosofia grega às explicações religiosas do mundo.
D
condicionado por suas específicas organizações políticas.
E
favorecido pela presença de colônias egípcias nos territórios gregos.
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FGV 2020 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

Da parte dos bárbaros, tudo parece indicar que a forte estrutura hierárquica favoreceu a conversão das populações, em particular das tribos, uma vez que essa era a forma de estrutura social mais comum. Aqui e ali aparecem resistências de chefes, mas no conjunto a conversão dos chefes leva à conversão da população.

(Jacques Le Goff. O Deus da Idade Média, 2017.)

O processo de cristianização dos povos que ocuparam a Europa Ocidental com o fim do Império Romano do Ocidente implicou

A
a imbricação dos poderes seculares e eclesiásticos nas sociedades europeias.
B
a divisão de terras da Igreja com as nações recentemente instaladas na Europa.
C
a constituição de um poder político centralizado sobre o conjunto da Europa.
D
a elitização progressiva do culto monoteísta em meio às populações europeias.
E
a oposição do clero reformista à absorção de crenças pagãs pela Igreja europeia.
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FGV 2014 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

São características do período arcaico (séculos VIII-VI a.C.), na Grécia Antiga:

A
desenvolvimento dos oikos e expansão creto-micênica.
B
desenvolvimento das póleis e expansão pelo Mediterrâneo.
C
rivalidades entre Esparta e Atenas e Guerra do Peloponeso.
D
enfraquecimento das póleis e expansão macedônica.
E
guerras entre gregos e persas e o fim da democracia ateniense.
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FGV 2014 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

São características do período arcaico (séculos VIII-VI a.C.), na Grécia Antiga:

A
desenvolvimento dos oikos e expansão creto-micênica.
B
desenvolvimento das póleis e expansão pelo Mediterrâneo.
C
rivalidades entre Esparta e Atenas e Guerra do Peloponeso.
D
enfraquecimento das póleis e expansão macedônica.
E
guerras entre gregos e persas e o fim da democracia ateniense.
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FGV 2016 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

Podendo-se encontrar na crise do mundo romano do século III o início da profunda perturbação de que sairá o Ocidente medieval, é legítimo considerar as invasões bárbaras do século V como o acontecimento que precipita as transformações, que lhes dá um aspecto catastrófico e que lhes modifica profundamente a aparência.

LE GOFF, J. A civilização do Ocidente Medieval. Trad. Lisboa: Estampa, 1983, v. 1, p. 29.

A crise do mundo romano e a transição para a Idade Média

A
foram decorrentes do fortalecimento do cristianismo que, a partir do século III, tornou-se a religião oficial do Império Romano.
B
tiveram entre suas características a diminuição do ingresso de mão de obra escrava e o processo de ruralização social.
C
foram marcadas pelas catástrofes naturais e pelas epidemias de peste e lepra que estimularam o deslocamento para as cidades.
D
levaram ao fortalecimento das instituições públicas romanas e ao desenvolvimento das atividades mercantis no Mediterrâneo.
E
foram particularmente catastróficas na parte Oriental do mundo Romano, pela proximidade geográfica com os povos germânicos.
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FGV 2015, FGV 2015 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

“Não descreverei catástrofes pessoais de alguns dias infelizes, mas a destruição de toda a humanidade, pois é com horror que meu espírito segue o quadro das ruínas da nossa época. Há vinte e poucos anos que, entre Constantinopla e os Alpes Julianos, o sangue romano vem sendo diariamente vertido. A Cítia, Trácia, Macedônia, Tessália, Dardânia, Dácia, Épiro, Dalmácia, Panônia são devastadas pelos godos, sármatas, quedos, alanos (...); deportam e pilham tudo.

      Quantas senhoras, quantas virgens consagradas a Deus, quantos homens livres e nobres ficaram na mão dessas bestas! Os bispos são capturados, os padres assassinados, todo tipo de religioso perseguido; as igrejas são demolidas, os cavalos pastam junto aos antigos altares de Cristo (…)."

(São Jerônimo, Cartas apud Pedro Paulo Abreu Funari, Roma: vida pública e vida privada. 2000)

O excerto, de 396, remete a um contexto da história romana marcado pela

A
combinação da cultura romana com o cristianismo, além da desorganização do Estado Romano, em meio às invasões germânicas e de outros povos.
B
reorientação radical da economia, porque houve o abandono da relação com os mercados mediterrâneos e o início de contato com o norte da Europa.
C
expulsão dos povos invasores de origem não germânica, seguida da reintrodução dos organismos representativos da República Romana.
D
crescente restrição à atuação da Igreja nas regiões fronteiriças do Império, porque o governo romano acusava os cristãos de aliança com os invasores.
E
retomada do paganismo e o consequente retorno da perseguição aos cristãos, responsabilizados pela grave crise política do Império Romano.
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FGV 2014 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

É a partir do século VIII a.C. que começamos a entrever, em diferentes regiões do Mediterrâneo, o progressivo surgimento das cidades-Estados ou pólis. Elas formaram a organização social e política dominante das comunidades organizadas ao longo do Mediterrâneo nos séculos seguintes.

(Norberto Luiz Guarinello, História Antiga, 2013, p. 77. Adaptado)

Nas pólis, é correto

A
assinalar a crescente importância da mulher e da família nos espaços públicos.
B
reconhecer a presença de espaços públicos, caso da ágora.
C
destacar uma característica: a inexistência de espaços rurais.
D
identificar a acumulação de capital pela ação do Estado.
E
apontar para a sua essência: a organização urbana estruturada para a guerra.