Questõesde UEM sobre História e Geografia de Estados e Municípios

Os jesuítas espanhóis que se fixaram na atual região Norte do Estado do Paraná, no início do século XVII, tinham como objetivo a catequese dos índios.

Os Kaingang praticavam uma agricultura mais complexa que as tribos do litoral, utilizando-se do arado para cultivar as áreas que eram desmatadas pelas queimadas.

Os Guarani praticavam a agricultura, cultivando mandioca, milho, algodão, entre outros produtos.

Entre os povos que habitavam a região, podem ser citados os Guarani e os Kaingang.

O terceiro planalto paranaense é constituído, principalmente, por rochas magmáticas vulcânicas (basalto) e rochas sedimentares (arenito). Nesse compartimento, encontra-se um solo muito fértil (Terra Roxa) resultante do intemperismo das rochas sedimentares.

Na porção Noroeste, região de Umuarama e Paranavaí, ocorre o arenito da Formação Caiuá, caracterizado por depósitos arenosos de origem eólica, depositados no período Cretácio, no final da Era Mesozoica.

Ao norte de Curitiba, em especial nos municípios de Colombo, Almirante Tamandaré e Rio Branco do Sul, ocorre a exploração de calcário, tanto para a indústria de cimento como para corretivo de solo. Também, nessa região, associado às rochas calcárias, encontra-se um reservatório de água subterrânea (aquífero) denominado de “aquífero Carste”.

As rochas cristalinas pertencentes à Era PréCambriana, com idade variando de 2 bilhões a 600 milhões de anos, estendem-se desde o litoral até a Escarpa Devoniana, conhecida, no trajeto entre Curitiba e Ponta Grossa, pelo nome regional de Serra de São Luís do Purunã.

A região do Vale do Ribeira abriga a principal província mineral do Estado do Paraná, apresentando reservas minerais de chumbo, zinco e prata.

Os municípios de Maringá e de Londrina respondem por aproximadamente 8% da população total e por 10% da população urbana do Paraná.

Com os processos de conurbação, os espaços agrários de Maringá e de Londrina estão praticamente extintos, o que explica a reduzida população rural dos dois municípios.

Expansão urbana e deslocamento de populações do espaço rural para o espaço urbano ajudam a explicar o desequilíbrio entre as populações urbana e rural de Maringá e de Londrina.

Comparado a Londrina, o município de Maringá apresenta menor população total, mas um maior índice de urbanização.

As taxas de urbanização de Maringá e de Londrina são pelo menos 10% inferiores às mesmas taxas registradas para o Paraná.

O Estado do Paraná, com apenas 2,5% da superfície brasileira, detém, em seu território, a grande maioria das principais unidades fitogeográficas do país.

Durante o Estado Novo, por nomeação do presidente Getúlio Vargas, o comando político do Paraná esteve a encargo dos interventores Abilon de Souza Naves e Moisés Lupion.

A modernização da agricultura do Paraná, acentuada na década de 1970 com a crise da cafeicultura e a expansão da cultura da soja, exerceu forte impacto na vida urbana, na medida em que a mão de obra liberada do campo, quando não se dirigiu a novas fronteiras agrícolas de outros estados, deslocou-se para os principais centros urbanos paranaenses.

O episódio conhecido como “levante dos colonos”, ocorrido em 1957 na cidade de Porecatu, mobilizou a população camponesa para a obtenção dos títulos das terras que haviam adquirido, em prejuízo dos interesses da Companhia Melhoramentos do Norte do Paraná, que havia colonizado ampla região polarizada pelo município de Londrina.

Na década de 1920, a empresa SINOP – Sociedade Incorporadora do Norte do Paraná – obteve concessão para colonizar uma ampla faixa territorial, no interior da qual foram fundados os municípios de Apucarana, Campo Mourão, Paranavaí e Umuarama.

Resultado de intenso processo de migrações, entre 1940 e 1950, a população do Paraná quase dobrou de tamanho. O mesmo fenômeno voltou a ocorrer entre 1950 e 1960.