Questõessobre Urbanização brasileira
Em Barcelona, em 2012 e 2013, a cada 15 minutos uma família
recebia ordem de despejo. Desde então, o panorama da
habitação mudou totalmente. “(...) Estamos assistindo uma onda
de especulação imobiliária (...) que agora se foca no aluguel”,
explica Daniel Pardo da Associação de Moradores para um
Turismo Sustentável. “Este fenômeno pôs em marcha um
processo acelerado e violento de expulsão de inquilinos”,
acrescenta. Onde a pressão da especulação imobiliária
internacional e a indústria do turismo causaram um aumento
substancial nos preços dos aluguéis, os catalães têm hoje de
gastar mais de 46% dos seus salários com o aluguel. Para os
jovens até os 35 anos, a taxa de esforço aumenta até os 65% (...).
“Não queremos que os habitantes de Barcelona sejam
substituídos por pessoas com maior poder de compra”, diz a
porta‐voz do Sindicato dosInquilinos. Só emBarcelona, 15 fundos
de investimento imobiliário possuem 3.000 apartamentos.
“Os habitantes querem a sua cidade de volta”. Reportagem de Ulrike Prinz
para o Goethe‐Institut Madrid. Maio/2018. Adaptado.
Os conceitos que explicam as dinâmicas urbanas descritas no
excerto são:
Em Barcelona, em 2012 e 2013, a cada 15 minutos uma família recebia ordem de despejo. Desde então, o panorama da habitação mudou totalmente. “(...) Estamos assistindo uma onda de especulação imobiliária (...) que agora se foca no aluguel”, explica Daniel Pardo da Associação de Moradores para um Turismo Sustentável. “Este fenômeno pôs em marcha um processo acelerado e violento de expulsão de inquilinos”, acrescenta. Onde a pressão da especulação imobiliária internacional e a indústria do turismo causaram um aumento substancial nos preços dos aluguéis, os catalães têm hoje de gastar mais de 46% dos seus salários com o aluguel. Para os jovens até os 35 anos, a taxa de esforço aumenta até os 65% (...). “Não queremos que os habitantes de Barcelona sejam substituídos por pessoas com maior poder de compra”, diz a porta‐voz do Sindicato dosInquilinos. Só emBarcelona, 15 fundos de investimento imobiliário possuem 3.000 apartamentos.
“Os habitantes querem a sua cidade de volta”. Reportagem de Ulrike Prinz para o Goethe‐Institut Madrid. Maio/2018. Adaptado.
Os conceitos que explicam as dinâmicas urbanas descritas no excerto são:
A urbanização brasileira (%)
(INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE (Rio de Janeiro, RJ). 2007. Censo demográfico
1940-2000. Adaptado.)
O Brasil tornou-se urbano no século XX, sendo que, até então, a maior parte de sua
população vivia na zona rural, ligada à economia agrária. Os dados do quadro, conjugados
com as transformações ocorridas no Brasil no período identificado acima, demonstram que,
A urbanização brasileira (%)
(INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE (Rio de Janeiro, RJ). 2007. Censo demográfico
1940-2000. Adaptado.)
O Brasil tornou-se urbano no século XX, sendo que, até então, a maior parte de sua
população vivia na zona rural, ligada à economia agrária. Os dados do quadro, conjugados
com as transformações ocorridas no Brasil no período identificado acima, demonstram que,
Nas cidades brasileiras, particularmente no último quartel do
século XIX, novas formas urbanas são constituídas, como os
cortiços e as favelas. Sobre esse fenômeno, é correto afirmar:
Ao longo das décadas, a população brasileira cresceu de forma significativa, e, acompanhando esse crescimento, as
cidades também tiveram sua aceleração em relação ao tamanho, formando imensas malhas urbanas, ligando uma
cidade a outra e criando as regiões metropolitanas (agrupamento de duas ou mais cidades). (URBANIZAÇÃO... 2016).
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a urbanização brasileira, é correto afirmar:
A metropolização de São Paulo foi induzida pela
industrialização no século XX. Nas últimas décadas, o
deslocamento de parte da indústria da metrópole e o
crescimento do setor terciário avançado revelam a primazia do
capital financeiro, que se articula com o setor imobiliário e
produz, por exemplo, os edifícios corporativos, sede deste
terciário.
Carlos, A.F.A. São Paulo: do capital industrial ao capital financeiro. In: Carlos,
A.F.A. e Oliveira. A.U. Geografias de São Paulo: a metrópole do século XXI.
São Paulo. Adaptado.
Conjuntos comerciais verticais lançados no município de São Paulo
de 1992 a 2015
Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio: Embraesp. 2015. Adaptado.
Com base no texto e no mapa, é correto afirmar que
Com base no texto e no mapa, é correto afirmar que
Após a construção da cidade, muitos desses trabalhadores permaneceram na localidade
motivados pela
Disponível em: www.brasil.gov.br. Acesso em: 3 ago. 2014.
Na Praça dos Três Poderes, está o símbolo daqueles que construíram e foram os primeiros habitantes de Brasília: a escultura Os guerreiros, mais conhecida como Os candangos, de Bruno Giorgi. Antes de se tornar cidade, o Cerrado foi uma oportunidade de trabalho para os candangos, como ficaram conhecidos os trabalhadores que ergueram a cidade planejada e que foi inaugurada em 21 de abril de 1960.
SANTOS, I. Candangos: sinônimo de coragem e perseverança. Disponível em: http://nominuto.com.
Acesso em: 2 ago. 2014 (adaptado).
O fenômeno da metropolização foi gerado pela concentração
do capital e do mercado de trabalho no Brasil.
Esse fato
O fenômeno da metropolização foi gerado pela concentração do capital e do mercado de trabalho no Brasil.
Esse fato
O Brasil é um país de dimensões continentais, com 5.570 municípios, possuindo a 5ª maior população mundial, atualmente
estimada em 208.699.374 milhões de habitantes, contudo, 68% da população concentra-se em apenas 11,63% do total dos
municípios e 84% dos habitantes residem em área urbana.
Disponível em https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/ Acesso em 16 de ago. 2018.
Embora as cidades sejam diversas em tamanho, integração à rede urbana, economia etc., apresentam, em comum, processos
históricos que impõem desafios ao desenvolvimento urbano. Dentre eles, destacam-se:
I. Igualdade socioespacial na distribuição dos equipamentos e infraestrutura urbana, espaços públicos, arborização e áreas
com muitas carências.
II. Dificuldade histórica de acesso à terra e à moradia pelas populações mais pobres, o que levou a um déficit habitacional,
assim como à formação de assentamentos irregulares e à ocupação precária de espaços urbanos: cortiços, favelas, vilas e
loteamentos clandestinos.
III. Ausência ou ineficiência dos sistemas de transporte e mobilidade urbana.
IV. Eficiência nos serviços de água e, principalmente esgoto, como também nos sistemas de coleta e tratamento de resíduos sólidos.
V. Ocupação de áreas ambientalmente frágeis e de áreas perigosas, resultando na formação de áreas de risco associadas a
deslizamentos e enxurradas, estas muito em decorrência das deficiências dos sistemas de drenagem.
Assinale a alternativa que apresenta as afirmativas corretas:
II. Dificuldade histórica de acesso à terra e à moradia pelas populações mais pobres, o que levou a um déficit habitacional, assim como à formação de assentamentos irregulares e à ocupação precária de espaços urbanos: cortiços, favelas, vilas e loteamentos clandestinos.
III. Ausência ou ineficiência dos sistemas de transporte e mobilidade urbana.
IV. Eficiência nos serviços de água e, principalmente esgoto, como também nos sistemas de coleta e tratamento de resíduos sólidos.
V. Ocupação de áreas ambientalmente frágeis e de áreas perigosas, resultando na formação de áreas de risco associadas a deslizamentos e enxurradas, estas muito em decorrência das deficiências dos sistemas de drenagem.
No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE) realiza os censos demográficos e econômicos, e considera população urbana aquela residente no perímetro urbano de
cada município.
Sobre a tabela acima e a urbanização brasileira é correto afirmar, exceto:
No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realiza os censos demográficos e econômicos, e considera população urbana aquela residente no perímetro urbano de cada município.
Sobre a tabela acima e a urbanização brasileira é correto afirmar, exceto:
Analise o gráfico relacionando-o com o texto a seguir.
Entre 1940 e 1960, no espaço de apenas duas décadas,
a população brasileira aumentou cerca de 70%, saltando
de 41 para 70 milhões de habitantes. A composição da
população sofreu grandes mudanças. Se no início da
década de 40 a população urbana era de 31% do total,
nos anos 60 ela chega aos 45% e ultrapassa a população rural ao longo dessa década (IBGE, 2000).
Todos os fatores apresentados a seguir contribuíram
para o deslocamento da população brasileira do espaço
rural para o urbano, EXCETO:
Analise o gráfico relacionando-o com o texto a seguir.
Entre 1940 e 1960, no espaço de apenas duas décadas, a população brasileira aumentou cerca de 70%, saltando de 41 para 70 milhões de habitantes. A composição da população sofreu grandes mudanças. Se no início da década de 40 a população urbana era de 31% do total, nos anos 60 ela chega aos 45% e ultrapassa a população rural ao longo dessa década (IBGE, 2000).
Todos os fatores apresentados a seguir contribuíram
para o deslocamento da população brasileira do espaço
rural para o urbano, EXCETO:
Responda à questão a partir da interpretação da letra
da canção Despejo na Favela, de Adoniran Barbosa.
Quando o oficial de justiça chegou
Lá na favela
E, contra seu desejo
Entregou pra seu Narciso
Um aviso, uma ordem de despejo
Assinada, seu doutor
Assim dizia a ‘pedição’
“Dentro de dez dias
Quero a favela vazia
E os barracos todos no chão”
É uma ordem superior
Ô, ô, ô, ô, ô!, meu senhor! (...)
Não tem nada não
Amanhã mesmo vou deixar meu barracão
Não tem nada não, seu doutor
Vou sair daqui
Pra não ouvir o ronco do trator
Pra mim não tem ‘probrema’
Em qualquer canto eu me arrumo
De qualquer jeito eu me ajeito
Depois, o que eu tenho é tão pouco
Minha mudança é tão pequena
Que cabe no bolso de trás
Mas essa gente aí, hein?
Como é que faz? (...)
Adaptado de Adoniran Barbosa. Despejo na Favela. (1969)
O processo de mudança social no espaço urbano descrito na letra da canção pode ser associado ao contexto
dos anos 60 e 70, que se caracterizou pela
I. migração do nordeste para o sudeste e pela autoconstrução de casas em áreas periféricas das
grandes cidades.
II. resistência das classes populares às tentativas de
modernização habitacional, com a implantação de
equipamentos urbanos adequados à melhoria de
sua qualidade de vida.
III. segregação residencial no espaço urbano, com
expulsão das classes populares de áreas centrais
e sua realocação em áreas distantes do centro da
cidade.
IV. produção de vazios urbanos para a valorização dos
terrenos centrais pelo mercado imobiliário, impedindo que a população de baixa renda tivesse acesso
à moradia digna.
Estão corretas apenas as afirmativas
Responda à questão a partir da interpretação da letra da canção Despejo na Favela, de Adoniran Barbosa.
Quando o oficial de justiça chegou
Lá na favela
E, contra seu desejo
Entregou pra seu Narciso
Um aviso, uma ordem de despejo
Assinada, seu doutor
Assim dizia a ‘pedição’
“Dentro de dez dias
Quero a favela vazia
E os barracos todos no chão”
É uma ordem superior
Ô, ô, ô, ô, ô!, meu senhor! (...)
Não tem nada não
Amanhã mesmo vou deixar meu barracão
Não tem nada não, seu doutor
Vou sair daqui
Pra não ouvir o ronco do trator
Pra mim não tem ‘probrema’
Em qualquer canto eu me arrumo
De qualquer jeito eu me ajeito
Depois, o que eu tenho é tão pouco
Minha mudança é tão pequena
Que cabe no bolso de trás
Mas essa gente aí, hein?
Como é que faz? (...)
Adaptado de Adoniran Barbosa. Despejo na Favela. (1969)
O processo de mudança social no espaço urbano descrito na letra da canção pode ser associado ao contexto dos anos 60 e 70, que se caracterizou pela
I. migração do nordeste para o sudeste e pela autoconstrução de casas em áreas periféricas das grandes cidades.
II. resistência das classes populares às tentativas de modernização habitacional, com a implantação de equipamentos urbanos adequados à melhoria de sua qualidade de vida.
III. segregação residencial no espaço urbano, com expulsão das classes populares de áreas centrais e sua realocação em áreas distantes do centro da cidade.
IV. produção de vazios urbanos para a valorização dos terrenos centrais pelo mercado imobiliário, impedindo que a população de baixa renda tivesse acesso à moradia digna.
Estão corretas apenas as afirmativas
Encravada ao lado do Morumbi, um dos bairros mais
nobres de São Paulo, na zona sul, Paraisópolis é a
segunda maior favela da capital paulista em termos
habitacionais (tem cerca de 100.000 habitantes) e certamente a mais famosa do Estado – mesmo antes de estar
diariamente na televisão dos brasileiros, com a novela
“I Love Paraisópolis” (TV Globo), em 2015. Vizinha de
mansões e prédios de luxo do Morumbi e um dos símbolos da desigualdade da cidade, sempre foi valorizada,
sobretudo, pela proximidade com áreas como a Berrini e
a Juscelino Kubitschek, onde multinacionais têm sede.
Embora especialistas não sejam unânimes em apontar
para a gentrificação da região, ouve-se pelas ruas uma
queixa frequente: ficou mais caro morar por lá. Agora,
seus moradores pretendem aproveitar o efeito novela
para reivindicar que as melhorias no bairro alcancem o
ritmo do aumento do custo de vida.
Fonte: Jornal El País, Espanha. Site: https://brasil.elpais.com/
brasil/2015/06/01/politica/1433185554_574794.html
Considerando o texto, é correto afirmar que o aprofundamento da desigualdade de condições de vida e
moradia nas cidades brasileiras na segunda metade
do século XX e no início do século XXI foi marcado
Encravada ao lado do Morumbi, um dos bairros mais nobres de São Paulo, na zona sul, Paraisópolis é a segunda maior favela da capital paulista em termos habitacionais (tem cerca de 100.000 habitantes) e certamente a mais famosa do Estado – mesmo antes de estar diariamente na televisão dos brasileiros, com a novela “I Love Paraisópolis” (TV Globo), em 2015. Vizinha de mansões e prédios de luxo do Morumbi e um dos símbolos da desigualdade da cidade, sempre foi valorizada, sobretudo, pela proximidade com áreas como a Berrini e a Juscelino Kubitschek, onde multinacionais têm sede. Embora especialistas não sejam unânimes em apontar para a gentrificação da região, ouve-se pelas ruas uma queixa frequente: ficou mais caro morar por lá. Agora, seus moradores pretendem aproveitar o efeito novela para reivindicar que as melhorias no bairro alcancem o ritmo do aumento do custo de vida.
Fonte: Jornal El País, Espanha. Site: https://brasil.elpais.com/ brasil/2015/06/01/politica/1433185554_574794.html
Considerando o texto, é correto afirmar que o aprofundamento da desigualdade de condições de vida e moradia nas cidades brasileiras na segunda metade do século XX e no início do século XXI foi marcado
FONTE: Projeto Modelar a Metrópole. Endereço eletrônico: https://www.modelarametropole.com.br/documentos/Acesso em 21 de julho de 2018.
No Brasil, as regiões metropolitanas são unidades territoriais definidas por lei, que concentram parte expressiva da população nacional. Apesar da sua importância, muitos fatores reduzem a gestão sobre tais regiões no país como a
Podemos dizer que habitação é o lugar de moradia,
onde as pessoas vão construir a sua história. Em relação
a esse processo, podemos afirmar que, no Brasil:
Sediar uma Olimpíada implica uma série de investimentos, incluindo obras públicas nas áreas
de mobilidade, infraestrutura, estrutura esportiva e preservação do meio ambiente. Essas são
consideradas heranças da realização dos Jogos, pois ficarão na cidade mesmo após seu término.
Fonte: http://www.politize.com.br/5-polemicas-olimpiadas-rio-2016/ | Acesso 09/10/2016
Fonte: http://www.cartoonmovement.com/cartoon/32360 | Acesso 09/10/2016
O conteúdo da charge se contrapõe ao texto, na medida em que ela explicita:
Assinale a única alternativa que contenha a correta relação com as causas do intenso
processo de urbanização que o Brasil experimentou nas últimas décadas.
A cidade do Rio de Janeiro enfrenta uma intensa crise associada ao aumento da violência
urbana. Uma das ações implementadas pelo poder público local foi a instalação das Unidades
de Polícia Pacificadora (UPPs). Na comunidade da Rocinha, a instalação ocorreu no ano de
2012. A região é ocupada por uma população de 69.000 moradores e 23.000 domicílios. No
entanto, a presença da UPP, que conta com 700 policiais, não foi capaz de conter a nova onda
de violência que se observou ao longo de 2017.
Com base nas informações disponíveis no texto, é correto concluir que na Comunidade da Rocinha
Observe o quadro abaixo, que demonstra o
tempo médio de deslocamento casa-trabalho
(em minutos) nas principais regiões
metropolitanas do Brasil em 1992 e 2013,
conforme pesquisa realizada pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística
(PNAD/IBGE).
Disponível em: <http://www.mobilize.org.br>.
Acesso em: 13 de mar. 2018. (adaptado)
Assinale a alternativa INCORRETA.
A história da Maré começa nos anos 40. No final dessa década, já havia palafitas – barracos
de madeira sobre a lama e a água. Surgem as comunidades da Baixa do Sapateiro, Parque
Maré e Morro do Timbau – este em terra firme. A construção da avenida Brasil, concluída
em 1946, foi determinante para a ocupação da área, que prosseguiu pela década de 50.
Nos anos 60, um novo fluxo de ocupação teve início, quando moradores da Praia do Pinto,
Morro da Formiga, Favela do Esqueleto e desabrigados das margens do rio Faria-Timbó
foram transferidos para moradias “provisórias” construídas na Maré. O início dos anos 80,
quando a Maré das palafitas era símbolo da miséria nacional, marca a primeira grande
intervenção do governo federal: o Projeto Rio, que previa o aterramento e a transferência
dos moradores das palafitas para construções pré-fabricadas. Em 1988, foi criada a 30ª
Região Administrativa (R.A.), abarcando a área da Maré. A primeira R.A. da cidade a se
instalar numa favela marcou seu reconhecimento como um bairro.
Adaptado de museudamare.org.br.
Composta hoje por 16 comunidades, a Maré é o maior complexo de favelas do Rio de Janeiro.
Sua história, em parte, está relacionada com as transformacões na cidade entre meados do
século XX e o momento atual.
Considerando tais transformações, a análise das fotos e do texto permite concluir que a história
da Maré é marcada pelo seguinte processo urbano:
A história da Maré começa nos anos 40. No final dessa década, já havia palafitas – barracos de madeira sobre a lama e a água. Surgem as comunidades da Baixa do Sapateiro, Parque Maré e Morro do Timbau – este em terra firme. A construção da avenida Brasil, concluída em 1946, foi determinante para a ocupação da área, que prosseguiu pela década de 50. Nos anos 60, um novo fluxo de ocupação teve início, quando moradores da Praia do Pinto, Morro da Formiga, Favela do Esqueleto e desabrigados das margens do rio Faria-Timbó foram transferidos para moradias “provisórias” construídas na Maré. O início dos anos 80, quando a Maré das palafitas era símbolo da miséria nacional, marca a primeira grande intervenção do governo federal: o Projeto Rio, que previa o aterramento e a transferência dos moradores das palafitas para construções pré-fabricadas. Em 1988, foi criada a 30ª Região Administrativa (R.A.), abarcando a área da Maré. A primeira R.A. da cidade a se instalar numa favela marcou seu reconhecimento como um bairro.
Adaptado de museudamare.org.br.
Composta hoje por 16 comunidades, a Maré é o maior complexo de favelas do Rio de Janeiro. Sua história, em parte, está relacionada com as transformacões na cidade entre meados do século XX e o momento atual.
Considerando tais transformações, a análise das fotos e do texto permite concluir que a história
da Maré é marcada pelo seguinte processo urbano: