Questõesde FAME 2014

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FAME 2014 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Redação - Reescritura de texto

Assinale a alternativa em que o termo destacado NÃO pode ser substituído pelo termo entre parênteses por alterar o sentido original do texto.

Texto 1

            Somos uma sociedade injusta e segregacionista


O fenômeno dos centenas de rolezinhos que ocuparam shoppings centers no Rio e em São Paulo suscitaram as mais disparatadas interpretações. (...)

Eu, por minha parte, interpreto da seguinte forma tal irrupção:

Em primeiro lugar, são jovens pobres, das grandes periferias, sem espaços de lazer e de cultura, penalizados por serviços públicos ausentes ou muito ruins como saúde, escola, infra-estrutura sanitária, transporte, lazer e segurança. Veem televisão cujas propagandas os seduzem para um consumo que nunca vão poder realizar. E sabem manejar computadores e entrar nas redes sociais para articular encontros. Seria ridículo exigir deles que teoricamente tematizem sua insatisfação.

Mas sentem na pele o quanto nossa sociedade é malvada porque exclui, despreza e mantém os filhos e filhas da pobreza na invisibilidade forçada. O que se esconde por trás de sua irrupção? O fato de não serem incluídos no contrato social. Não adianta termos uma "constituição cidadã" que neste aspecto é apenas retórica, pois implementou muito pouco do que prometeu em vista da inclusão social. Eles estão fora, não contam, nem sequer servem de carvão para o consumo de nossa fábrica social (Darcy Ribeiro). Estar incluído no contrato social significa ter garantidos os serviços básicos: saúde, educação, moradia, transporte, cultura, lazer e segurança. Quase nada disso funciona nas periferias. O que eles estão dizendo com suas penetrações nos bunkers do consumo? "Oia nóis na fita"; "nois não tamo parado";"nóis tamo aqui para zoar"(incomodar). Eles estão com seu comportamento rompendo as barreiras do aparheid social.(...)

Continuamos uma Brasilíndia: uma Bélgica rica dentro de uma Índia pobre. Tudo isso os rolezinhos denunciam, por atos e menos por palavras.

Em segundo lugar, eles denunciam a nossa maior chaga: a desigualdade social cujo verdadeiro nome é injustiça histórica e social. Releva constatar que, com as políticas sociais do governo do PT, a desigualdade diminuiu, pois, segundo o IPEA, os 10% mais pobres tiveram entre 2001-2011 um crescimento de renda acumulado de 91,2%, enquanto a parte mais rica cresceu 16,6%. Mas esta diferença não atingiu a raiz do problema, pois o que supera a desigualdade é uma infraestrutura social de saúde, escola, transporte, cultura e lazer que funcione e seja acessível a todos. Não é suficiente transferir renda; tem que criar oportunidades e oferecer serviços, coisa que não foi o foco principal no Ministério de Desenvolvimento Social.

O "Atlas da Exclusão Social" de Márcio Poschmann (Cortez 2004) nos mostra que há cerca de 60 milhões de famílias no Brasil, das quais cinco mil famílias extensas detém 45% da riqueza nacional. Democracia sem igualdade, que é seu pressuposto, é farsa e retórica. Os rolezinhos denunciam essa contradição. Eles entram no "paraíso das mercadorias" vistas virtualmente na TV para vê-las realmente e senti-las nas mãos. Eis o sacrilégio insuportável pelos donos dos shoppings. Eles não sabem dialogar, chamam logo a polícia para bater e fecham as portas a esses bárbaros. Sim, bem o viu T.Todorov em seu livro "Os novos bárbaros": os marginalizados do mundo inteiro estão saindo da margem e indo rumo ao centro para suscitar a má consciência dos "consumidores felizes" e lhes dizer: esta ordem é ordem na desordem. Ela os faz frustrados e infelizes, tomados de medo, medo dos próprios semelhantes que somos nós.

Por fim, os rolezinhos não querem apenas consumir. Não são animaizinhos famintos. Eles têm fome sim, mas fome de reconhecimento, de acolhida na sociedade, de lazer, de cultura e de mostrar o que sabem: cantar, dançar, criar poemas críticos, celebrar a convivência humana. E querem trabalhar para ganhar sua vida. Tudo isso lhes é negado, porque, por serem pobres, negros, mestiços sem olhos azuis e cabelos loiros, são desprezados e mantidos longe, na margem.

Esse tipo de sociedade pode ser chamada ainda de humana e civilizada? Ou é uma forma travestida de barbárie? Esta última lhe convém mais. Os rolezinhos mexeram numa pedra que começou a rolar. Só parará se houver mudanças.

BOFF, Leonardo. Jornal Zero Hora. 28 jan. 2014. (adaptado). Disponível em: . Acesso em 05 abr. 2014.


A
“O fenômeno dos centenas de rolezinhos que ocuparam shoppings centers no Rio e em São Paulo suscitaram as mais disparatadas interpretações.” (despropositadas)
B
“Eu, por minha parte, interpreto da seguinte forma tal irrupção.” (investida)
C
“O que eles estão dizendo com suas penetrações nos bunkers do consumo?” (nas fortalezas)
D
“Esse tipo de sociedade pode ser chamada ainda de humana e civilizada? Ou é uma forma travestida de barbárie?” (invertida)
9aec74e0-e8
FAME 2014 - Português - Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Observe a criação do neologismo Brasilíndia neste trecho:

“Continuamos uma Brasilíndia: uma Bélgica rica dentro de uma Índia pobre.”

A criação do neologismo Brasilíndia ocorreu por

Texto 1

            Somos uma sociedade injusta e segregacionista


O fenômeno dos centenas de rolezinhos que ocuparam shoppings centers no Rio e em São Paulo suscitaram as mais disparatadas interpretações. (...)

Eu, por minha parte, interpreto da seguinte forma tal irrupção:

Em primeiro lugar, são jovens pobres, das grandes periferias, sem espaços de lazer e de cultura, penalizados por serviços públicos ausentes ou muito ruins como saúde, escola, infra-estrutura sanitária, transporte, lazer e segurança. Veem televisão cujas propagandas os seduzem para um consumo que nunca vão poder realizar. E sabem manejar computadores e entrar nas redes sociais para articular encontros. Seria ridículo exigir deles que teoricamente tematizem sua insatisfação.

Mas sentem na pele o quanto nossa sociedade é malvada porque exclui, despreza e mantém os filhos e filhas da pobreza na invisibilidade forçada. O que se esconde por trás de sua irrupção? O fato de não serem incluídos no contrato social. Não adianta termos uma "constituição cidadã" que neste aspecto é apenas retórica, pois implementou muito pouco do que prometeu em vista da inclusão social. Eles estão fora, não contam, nem sequer servem de carvão para o consumo de nossa fábrica social (Darcy Ribeiro). Estar incluído no contrato social significa ter garantidos os serviços básicos: saúde, educação, moradia, transporte, cultura, lazer e segurança. Quase nada disso funciona nas periferias. O que eles estão dizendo com suas penetrações nos bunkers do consumo? "Oia nóis na fita"; "nois não tamo parado";"nóis tamo aqui para zoar"(incomodar). Eles estão com seu comportamento rompendo as barreiras do aparheid social.(...)

Continuamos uma Brasilíndia: uma Bélgica rica dentro de uma Índia pobre. Tudo isso os rolezinhos denunciam, por atos e menos por palavras.

Em segundo lugar, eles denunciam a nossa maior chaga: a desigualdade social cujo verdadeiro nome é injustiça histórica e social. Releva constatar que, com as políticas sociais do governo do PT, a desigualdade diminuiu, pois, segundo o IPEA, os 10% mais pobres tiveram entre 2001-2011 um crescimento de renda acumulado de 91,2%, enquanto a parte mais rica cresceu 16,6%. Mas esta diferença não atingiu a raiz do problema, pois o que supera a desigualdade é uma infraestrutura social de saúde, escola, transporte, cultura e lazer que funcione e seja acessível a todos. Não é suficiente transferir renda; tem que criar oportunidades e oferecer serviços, coisa que não foi o foco principal no Ministério de Desenvolvimento Social.

O "Atlas da Exclusão Social" de Márcio Poschmann (Cortez 2004) nos mostra que há cerca de 60 milhões de famílias no Brasil, das quais cinco mil famílias extensas detém 45% da riqueza nacional. Democracia sem igualdade, que é seu pressuposto, é farsa e retórica. Os rolezinhos denunciam essa contradição. Eles entram no "paraíso das mercadorias" vistas virtualmente na TV para vê-las realmente e senti-las nas mãos. Eis o sacrilégio insuportável pelos donos dos shoppings. Eles não sabem dialogar, chamam logo a polícia para bater e fecham as portas a esses bárbaros. Sim, bem o viu T.Todorov em seu livro "Os novos bárbaros": os marginalizados do mundo inteiro estão saindo da margem e indo rumo ao centro para suscitar a má consciência dos "consumidores felizes" e lhes dizer: esta ordem é ordem na desordem. Ela os faz frustrados e infelizes, tomados de medo, medo dos próprios semelhantes que somos nós.

Por fim, os rolezinhos não querem apenas consumir. Não são animaizinhos famintos. Eles têm fome sim, mas fome de reconhecimento, de acolhida na sociedade, de lazer, de cultura e de mostrar o que sabem: cantar, dançar, criar poemas críticos, celebrar a convivência humana. E querem trabalhar para ganhar sua vida. Tudo isso lhes é negado, porque, por serem pobres, negros, mestiços sem olhos azuis e cabelos loiros, são desprezados e mantidos longe, na margem.

Esse tipo de sociedade pode ser chamada ainda de humana e civilizada? Ou é uma forma travestida de barbárie? Esta última lhe convém mais. Os rolezinhos mexeram numa pedra que começou a rolar. Só parará se houver mudanças.

BOFF, Leonardo. Jornal Zero Hora. 28 jan. 2014. (adaptado). Disponível em: . Acesso em 05 abr. 2014.


A
aglutinação das palavras Brasil, Bélgica e índia, nessa ordem.
B
aglutinação das palavras Brasil e Índia, nessa ordem.
C
justaposição das palavras Bélgica, Brasil e Índia, nessa ordem.
D
justaposição das palavras Brasil e Índia, nessa ordem.
9a1418d7-e8
FAME 2014 - Português - Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Assinale a alternativa em que o comentário entre parênteses sobre o período está INCORRETO.

Texto 1

            Somos uma sociedade injusta e segregacionista


O fenômeno dos centenas de rolezinhos que ocuparam shoppings centers no Rio e em São Paulo suscitaram as mais disparatadas interpretações. (...)

Eu, por minha parte, interpreto da seguinte forma tal irrupção:

Em primeiro lugar, são jovens pobres, das grandes periferias, sem espaços de lazer e de cultura, penalizados por serviços públicos ausentes ou muito ruins como saúde, escola, infra-estrutura sanitária, transporte, lazer e segurança. Veem televisão cujas propagandas os seduzem para um consumo que nunca vão poder realizar. E sabem manejar computadores e entrar nas redes sociais para articular encontros. Seria ridículo exigir deles que teoricamente tematizem sua insatisfação.

Mas sentem na pele o quanto nossa sociedade é malvada porque exclui, despreza e mantém os filhos e filhas da pobreza na invisibilidade forçada. O que se esconde por trás de sua irrupção? O fato de não serem incluídos no contrato social. Não adianta termos uma "constituição cidadã" que neste aspecto é apenas retórica, pois implementou muito pouco do que prometeu em vista da inclusão social. Eles estão fora, não contam, nem sequer servem de carvão para o consumo de nossa fábrica social (Darcy Ribeiro). Estar incluído no contrato social significa ter garantidos os serviços básicos: saúde, educação, moradia, transporte, cultura, lazer e segurança. Quase nada disso funciona nas periferias. O que eles estão dizendo com suas penetrações nos bunkers do consumo? "Oia nóis na fita"; "nois não tamo parado";"nóis tamo aqui para zoar"(incomodar). Eles estão com seu comportamento rompendo as barreiras do aparheid social.(...)

Continuamos uma Brasilíndia: uma Bélgica rica dentro de uma Índia pobre. Tudo isso os rolezinhos denunciam, por atos e menos por palavras.

Em segundo lugar, eles denunciam a nossa maior chaga: a desigualdade social cujo verdadeiro nome é injustiça histórica e social. Releva constatar que, com as políticas sociais do governo do PT, a desigualdade diminuiu, pois, segundo o IPEA, os 10% mais pobres tiveram entre 2001-2011 um crescimento de renda acumulado de 91,2%, enquanto a parte mais rica cresceu 16,6%. Mas esta diferença não atingiu a raiz do problema, pois o que supera a desigualdade é uma infraestrutura social de saúde, escola, transporte, cultura e lazer que funcione e seja acessível a todos. Não é suficiente transferir renda; tem que criar oportunidades e oferecer serviços, coisa que não foi o foco principal no Ministério de Desenvolvimento Social.

O "Atlas da Exclusão Social" de Márcio Poschmann (Cortez 2004) nos mostra que há cerca de 60 milhões de famílias no Brasil, das quais cinco mil famílias extensas detém 45% da riqueza nacional. Democracia sem igualdade, que é seu pressuposto, é farsa e retórica. Os rolezinhos denunciam essa contradição. Eles entram no "paraíso das mercadorias" vistas virtualmente na TV para vê-las realmente e senti-las nas mãos. Eis o sacrilégio insuportável pelos donos dos shoppings. Eles não sabem dialogar, chamam logo a polícia para bater e fecham as portas a esses bárbaros. Sim, bem o viu T.Todorov em seu livro "Os novos bárbaros": os marginalizados do mundo inteiro estão saindo da margem e indo rumo ao centro para suscitar a má consciência dos "consumidores felizes" e lhes dizer: esta ordem é ordem na desordem. Ela os faz frustrados e infelizes, tomados de medo, medo dos próprios semelhantes que somos nós.

Por fim, os rolezinhos não querem apenas consumir. Não são animaizinhos famintos. Eles têm fome sim, mas fome de reconhecimento, de acolhida na sociedade, de lazer, de cultura e de mostrar o que sabem: cantar, dançar, criar poemas críticos, celebrar a convivência humana. E querem trabalhar para ganhar sua vida. Tudo isso lhes é negado, porque, por serem pobres, negros, mestiços sem olhos azuis e cabelos loiros, são desprezados e mantidos longe, na margem.

Esse tipo de sociedade pode ser chamada ainda de humana e civilizada? Ou é uma forma travestida de barbárie? Esta última lhe convém mais. Os rolezinhos mexeram numa pedra que começou a rolar. Só parará se houver mudanças.

BOFF, Leonardo. Jornal Zero Hora. 28 jan. 2014. (adaptado). Disponível em: . Acesso em 05 abr. 2014.


A
“O fenômeno dos centenas de rolezinhos que ocuparam shoppings centers no Rio e em São Paulo suscitaram as mais disparatadas interpretações.” (o pronome relativo que explica o termo rolezinho da oração anterior, por isso não foram usadas vírgulas).
B
“Estar incluído no contrato social significa ter garantidos os serviços básicos: saúde, educação, moradia, transporte, cultura, lazer e segurança.” (os dois pontos introduzem exemplos, que são enumerados, por isso estão separados por vírgulas).
C
“Democracia sem igualdade, que é seu pressuposto, é farsa e retórica.” (A oração entre vírgulas explica o termo igualdade da oração anterior, retomada pelo pronome relativo que).
D
“Sim, bem o viu T.Todorov em seu livro ‘Os novos bárbaros’: os marginalizados do mundo inteiro estão saindo da margem e indo rumo ao centro para suscitar a má consciência dos ‘consumidores felizes’ e lhes dizer” (...) (os dois pontos introduzem uma citação indireta, que é a conclusão do livro citado).
99398d13-e8
FAME 2014 - Português - Variação Linguística, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Releia este excerto.


“O que eles estão dizendo com suas penetrações nos bunkers do consumo? "Oia nóis na fita"; "nóis não tamo parado"; "nóis tamo aqui para zoar"(incomodar). Eles estão com seu comportamento rompendo as barreiras do aparheid social.”

O autor optou por escrever essas passagens em discurso direto em uma variedade do português diferente da variedade padrão porque

Texto 1

            Somos uma sociedade injusta e segregacionista


O fenômeno dos centenas de rolezinhos que ocuparam shoppings centers no Rio e em São Paulo suscitaram as mais disparatadas interpretações. (...)

Eu, por minha parte, interpreto da seguinte forma tal irrupção:

Em primeiro lugar, são jovens pobres, das grandes periferias, sem espaços de lazer e de cultura, penalizados por serviços públicos ausentes ou muito ruins como saúde, escola, infra-estrutura sanitária, transporte, lazer e segurança. Veem televisão cujas propagandas os seduzem para um consumo que nunca vão poder realizar. E sabem manejar computadores e entrar nas redes sociais para articular encontros. Seria ridículo exigir deles que teoricamente tematizem sua insatisfação.

Mas sentem na pele o quanto nossa sociedade é malvada porque exclui, despreza e mantém os filhos e filhas da pobreza na invisibilidade forçada. O que se esconde por trás de sua irrupção? O fato de não serem incluídos no contrato social. Não adianta termos uma "constituição cidadã" que neste aspecto é apenas retórica, pois implementou muito pouco do que prometeu em vista da inclusão social. Eles estão fora, não contam, nem sequer servem de carvão para o consumo de nossa fábrica social (Darcy Ribeiro). Estar incluído no contrato social significa ter garantidos os serviços básicos: saúde, educação, moradia, transporte, cultura, lazer e segurança. Quase nada disso funciona nas periferias. O que eles estão dizendo com suas penetrações nos bunkers do consumo? "Oia nóis na fita"; "nois não tamo parado";"nóis tamo aqui para zoar"(incomodar). Eles estão com seu comportamento rompendo as barreiras do aparheid social.(...)

Continuamos uma Brasilíndia: uma Bélgica rica dentro de uma Índia pobre. Tudo isso os rolezinhos denunciam, por atos e menos por palavras.

Em segundo lugar, eles denunciam a nossa maior chaga: a desigualdade social cujo verdadeiro nome é injustiça histórica e social. Releva constatar que, com as políticas sociais do governo do PT, a desigualdade diminuiu, pois, segundo o IPEA, os 10% mais pobres tiveram entre 2001-2011 um crescimento de renda acumulado de 91,2%, enquanto a parte mais rica cresceu 16,6%. Mas esta diferença não atingiu a raiz do problema, pois o que supera a desigualdade é uma infraestrutura social de saúde, escola, transporte, cultura e lazer que funcione e seja acessível a todos. Não é suficiente transferir renda; tem que criar oportunidades e oferecer serviços, coisa que não foi o foco principal no Ministério de Desenvolvimento Social.

O "Atlas da Exclusão Social" de Márcio Poschmann (Cortez 2004) nos mostra que há cerca de 60 milhões de famílias no Brasil, das quais cinco mil famílias extensas detém 45% da riqueza nacional. Democracia sem igualdade, que é seu pressuposto, é farsa e retórica. Os rolezinhos denunciam essa contradição. Eles entram no "paraíso das mercadorias" vistas virtualmente na TV para vê-las realmente e senti-las nas mãos. Eis o sacrilégio insuportável pelos donos dos shoppings. Eles não sabem dialogar, chamam logo a polícia para bater e fecham as portas a esses bárbaros. Sim, bem o viu T.Todorov em seu livro "Os novos bárbaros": os marginalizados do mundo inteiro estão saindo da margem e indo rumo ao centro para suscitar a má consciência dos "consumidores felizes" e lhes dizer: esta ordem é ordem na desordem. Ela os faz frustrados e infelizes, tomados de medo, medo dos próprios semelhantes que somos nós.

Por fim, os rolezinhos não querem apenas consumir. Não são animaizinhos famintos. Eles têm fome sim, mas fome de reconhecimento, de acolhida na sociedade, de lazer, de cultura e de mostrar o que sabem: cantar, dançar, criar poemas críticos, celebrar a convivência humana. E querem trabalhar para ganhar sua vida. Tudo isso lhes é negado, porque, por serem pobres, negros, mestiços sem olhos azuis e cabelos loiros, são desprezados e mantidos longe, na margem.

Esse tipo de sociedade pode ser chamada ainda de humana e civilizada? Ou é uma forma travestida de barbárie? Esta última lhe convém mais. Os rolezinhos mexeram numa pedra que começou a rolar. Só parará se houver mudanças.

BOFF, Leonardo. Jornal Zero Hora. 28 jan. 2014. (adaptado). Disponível em: . Acesso em 05 abr. 2014.


A
zomba do modo de falar errado dos jovens da periferia.
B
inclui os jovens da periferia através de sua variedade de fala.
C
legitima sua opção de dar voz aos jovens da periferia.
D
critica a falta de acesso à educação do jovem da periferia.
98608979-e8
FAME 2014 - Português - Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Releia estas duas passagens do texto.

(...) “segundo o IPEA, os 10% mais pobres tiveram entre 2001-2011 um crescimento de renda acumulado de 91,2%, enquanto a parte mais rica cresceu 16,6%.”

(...) “há cerca de 60 milhões de famílias no Brasil, das quais cinco mil famílias extensas detêm 45% da riqueza nacional.”

Da relação entre os dados apresentados nessas duas passagens do texto, é CORRETO inferir que

Texto 1

            Somos uma sociedade injusta e segregacionista


O fenômeno dos centenas de rolezinhos que ocuparam shoppings centers no Rio e em São Paulo suscitaram as mais disparatadas interpretações. (...)

Eu, por minha parte, interpreto da seguinte forma tal irrupção:

Em primeiro lugar, são jovens pobres, das grandes periferias, sem espaços de lazer e de cultura, penalizados por serviços públicos ausentes ou muito ruins como saúde, escola, infra-estrutura sanitária, transporte, lazer e segurança. Veem televisão cujas propagandas os seduzem para um consumo que nunca vão poder realizar. E sabem manejar computadores e entrar nas redes sociais para articular encontros. Seria ridículo exigir deles que teoricamente tematizem sua insatisfação.

Mas sentem na pele o quanto nossa sociedade é malvada porque exclui, despreza e mantém os filhos e filhas da pobreza na invisibilidade forçada. O que se esconde por trás de sua irrupção? O fato de não serem incluídos no contrato social. Não adianta termos uma "constituição cidadã" que neste aspecto é apenas retórica, pois implementou muito pouco do que prometeu em vista da inclusão social. Eles estão fora, não contam, nem sequer servem de carvão para o consumo de nossa fábrica social (Darcy Ribeiro). Estar incluído no contrato social significa ter garantidos os serviços básicos: saúde, educação, moradia, transporte, cultura, lazer e segurança. Quase nada disso funciona nas periferias. O que eles estão dizendo com suas penetrações nos bunkers do consumo? "Oia nóis na fita"; "nois não tamo parado";"nóis tamo aqui para zoar"(incomodar). Eles estão com seu comportamento rompendo as barreiras do aparheid social.(...)

Continuamos uma Brasilíndia: uma Bélgica rica dentro de uma Índia pobre. Tudo isso os rolezinhos denunciam, por atos e menos por palavras.

Em segundo lugar, eles denunciam a nossa maior chaga: a desigualdade social cujo verdadeiro nome é injustiça histórica e social. Releva constatar que, com as políticas sociais do governo do PT, a desigualdade diminuiu, pois, segundo o IPEA, os 10% mais pobres tiveram entre 2001-2011 um crescimento de renda acumulado de 91,2%, enquanto a parte mais rica cresceu 16,6%. Mas esta diferença não atingiu a raiz do problema, pois o que supera a desigualdade é uma infraestrutura social de saúde, escola, transporte, cultura e lazer que funcione e seja acessível a todos. Não é suficiente transferir renda; tem que criar oportunidades e oferecer serviços, coisa que não foi o foco principal no Ministério de Desenvolvimento Social.

O "Atlas da Exclusão Social" de Márcio Poschmann (Cortez 2004) nos mostra que há cerca de 60 milhões de famílias no Brasil, das quais cinco mil famílias extensas detém 45% da riqueza nacional. Democracia sem igualdade, que é seu pressuposto, é farsa e retórica. Os rolezinhos denunciam essa contradição. Eles entram no "paraíso das mercadorias" vistas virtualmente na TV para vê-las realmente e senti-las nas mãos. Eis o sacrilégio insuportável pelos donos dos shoppings. Eles não sabem dialogar, chamam logo a polícia para bater e fecham as portas a esses bárbaros. Sim, bem o viu T.Todorov em seu livro "Os novos bárbaros": os marginalizados do mundo inteiro estão saindo da margem e indo rumo ao centro para suscitar a má consciência dos "consumidores felizes" e lhes dizer: esta ordem é ordem na desordem. Ela os faz frustrados e infelizes, tomados de medo, medo dos próprios semelhantes que somos nós.

Por fim, os rolezinhos não querem apenas consumir. Não são animaizinhos famintos. Eles têm fome sim, mas fome de reconhecimento, de acolhida na sociedade, de lazer, de cultura e de mostrar o que sabem: cantar, dançar, criar poemas críticos, celebrar a convivência humana. E querem trabalhar para ganhar sua vida. Tudo isso lhes é negado, porque, por serem pobres, negros, mestiços sem olhos azuis e cabelos loiros, são desprezados e mantidos longe, na margem.

Esse tipo de sociedade pode ser chamada ainda de humana e civilizada? Ou é uma forma travestida de barbárie? Esta última lhe convém mais. Os rolezinhos mexeram numa pedra que começou a rolar. Só parará se houver mudanças.

BOFF, Leonardo. Jornal Zero Hora. 28 jan. 2014. (adaptado). Disponível em: . Acesso em 05 abr. 2014.


A
O crescimento da renda da parte mais rica da população não contribuiu para a concentração de renda nas famílias que detém 45% da riqueza nacional.
B
O crescimento da renda da parte mais rica da população não aumentou a distância entre sua renda acumulada e a renda acumulada dos 10% mais pobres da população.
C
O crescimento da renda dos 10% mais pobres da população não foi capaz de diminuir o número de famílias pobres no Brasil.
D
O crescimento da renda dos 10% mais pobres não foi suficiente para que essa parte da população obtivesse divisão igual dos 55% da riqueza nacional.
96ac6de8-e8
FAME 2014 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

The lead author advises doctors and patients NOT to

imagem-024.jpg

A
believe when doctors say exercises are helpful.
B
combine the use of medicine with structured exercises.
C
stop taking medicine in favour of exercises.
D
use diuretic drugs to treat heart failure.
934065b4-e8
FAME 2014 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

In the sentence "continue the dialogue about teen pregnancy and its burden on our nation's youth" found in paragraph 3, the pronoun ITS refers to

Teen pregnancy: despite progress, more prevention needed

Wednesday 9 April 2014 - 8am PST

A new report from the Centers for Disease Control and Prevention reveals that though births to teens aged 15 to 17 have decreased, girls from this group in the US are still having nearly 1,700 births a week. The organization says this highlights the need for interventions targeted at teens.

Not only do teenage mothers face hardships, but their babies are also at risk for certain adverse outcomes, such as increased medical risks and emotional, social and financial costs.

The latest Centers for Disease Control and Prevention (CDC) Vital Signs report on teen pregnancy has now been posted online, and the organization notes that it was created to "continue the dialogue about teen pregnancy and its burden on our nation's youth."

To arrive at their findings, the researchers examined birth data from the National Vital Statistics System, as well as adolescent health behavior data from the National Survey of Family Growth.

"Although we have made significant progress reducing teen pregnancy, far too many teens are still having babies," says Dr. Tom Frieden, CDC director.

"Births to younger teens pose the greatest risk of poor medical, social and economic outcomes. Efforts to prevent teen childbearing need to focus on evidence-based approaches to delaying sexual activity and increasing use of the most effective methods of contraception for those teens who are sexually active."

From the report, the researchers found promising data, revealing that teen births in the US have declined over the last 20 years to the lowest level recorded in 2012. However, during that year, over 86,000 teens between the ages of 15 and 17 gave birth.
'Need for early interventions'

imagem-023.jpg

The CDC report reveals the teen birth rate has dropped, but officials say earlier interventions are still needed.

In detail, the team observed that, per 1,000 teens between 15-17 years old, births declined 63%, from 38.6 in 1991 to 14.1 in 2012.

Though 73% of teens in this age group had not yet had sex, of the more sexually active teens, over 80% had not had any formal sex education before they had sex for the first time.

Additionally, nearly 1 in 4 teens between these ages had never spoken with their parents or guardians about sex.

Broken down by ethnicity, the data show that the birth rate in teens of this age is highest for Hispanic, non-Hispanic black and American Indian/Alaska Native teens.

"We need to provide young people with the support and opportunities they need to empower themselves," says Shanna Cox from CDC's Division of Reproductive Health. "Trying to balance the task of childbearing while trying to complete their high school education is a difficult set of circumstances, even with the help of family and others," she says, and adds:

"Teens who give birth are at increased risk of having a repeat birth while still a teenager. And these younger teens are less likely to earn a high school diploma or GED than older teens who give birth."

Although the report revealed a promising statistic - that over 90% of teens used some form ofcontraception the last time they had sex - most of the methods they relied on were "among the least effective."

Because many differences in teen pregnancy rates persist between ethnic groups, the CDC suggest there is a need for interventions and services aimed at specific cultural groups.

The organization says parents and guardians play a particularly important role in helping teens avoid risky sexual behaviors, and that delivering prevention efforts earlier could encourage abstinence and birth control use.
Written by Marie Ellis

http://www.medicalnewstoday.com/articles/275283.php, Accessed on April 10,2014.


A
burden.
B
nation’s youth.
C
researchers.
D
teen pregnancy.
95d22879-e8
FAME 2014 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

Mark the instance in which drugs proved to be more effective than exercise.

imagem-024.jpg

A
Anticoagulant addiction.
B
Heart failure treatments.
C
Stroke prevention.
D
Type 2 diabetes.
94f938fc-e8
FAME 2014 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

Trials evaluated by researchers DON’T test the effect on mortality in the prevention of

imagem-024.jpg

A
coronary heart disease.
B
diets for losing weight.
C
stroke rehabilitation.
D
type 2 diabetes.
941f6013-e8
FAME 2014 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

According to the text, studies reveal that, as far as some common cardiovascular ailments are concerned,

imagem-024.jpg

A
drugs are the best prevention for this kind of problem.
B
exercises may be good when drugs cease to have any effect.
C
mortality is greater with patients undergoing exercises.
D
structured exercising may be as good as taking drugs, or even better.
9266be39-e8
FAME 2014 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

Of the sexually active teens, one CANNOT SAY that

Teen pregnancy: despite progress, more prevention needed

Wednesday 9 April 2014 - 8am PST

A new report from the Centers for Disease Control and Prevention reveals that though births to teens aged 15 to 17 have decreased, girls from this group in the US are still having nearly 1,700 births a week. The organization says this highlights the need for interventions targeted at teens.

Not only do teenage mothers face hardships, but their babies are also at risk for certain adverse outcomes, such as increased medical risks and emotional, social and financial costs.

The latest Centers for Disease Control and Prevention (CDC) Vital Signs report on teen pregnancy has now been posted online, and the organization notes that it was created to "continue the dialogue about teen pregnancy and its burden on our nation's youth."

To arrive at their findings, the researchers examined birth data from the National Vital Statistics System, as well as adolescent health behavior data from the National Survey of Family Growth.

"Although we have made significant progress reducing teen pregnancy, far too many teens are still having babies," says Dr. Tom Frieden, CDC director.

"Births to younger teens pose the greatest risk of poor medical, social and economic outcomes. Efforts to prevent teen childbearing need to focus on evidence-based approaches to delaying sexual activity and increasing use of the most effective methods of contraception for those teens who are sexually active."

From the report, the researchers found promising data, revealing that teen births in the US have declined over the last 20 years to the lowest level recorded in 2012. However, during that year, over 86,000 teens between the ages of 15 and 17 gave birth.
'Need for early interventions'

imagem-023.jpg

The CDC report reveals the teen birth rate has dropped, but officials say earlier interventions are still needed.

In detail, the team observed that, per 1,000 teens between 15-17 years old, births declined 63%, from 38.6 in 1991 to 14.1 in 2012.

Though 73% of teens in this age group had not yet had sex, of the more sexually active teens, over 80% had not had any formal sex education before they had sex for the first time.

Additionally, nearly 1 in 4 teens between these ages had never spoken with their parents or guardians about sex.

Broken down by ethnicity, the data show that the birth rate in teens of this age is highest for Hispanic, non-Hispanic black and American Indian/Alaska Native teens.

"We need to provide young people with the support and opportunities they need to empower themselves," says Shanna Cox from CDC's Division of Reproductive Health. "Trying to balance the task of childbearing while trying to complete their high school education is a difficult set of circumstances, even with the help of family and others," she says, and adds:

"Teens who give birth are at increased risk of having a repeat birth while still a teenager. And these younger teens are less likely to earn a high school diploma or GED than older teens who give birth."

Although the report revealed a promising statistic - that over 90% of teens used some form ofcontraception the last time they had sex - most of the methods they relied on were "among the least effective."

Because many differences in teen pregnancy rates persist between ethnic groups, the CDC suggest there is a need for interventions and services aimed at specific cultural groups.

The organization says parents and guardians play a particularly important role in helping teens avoid risky sexual behaviors, and that delivering prevention efforts earlier could encourage abstinence and birth control use.
Written by Marie Ellis

http://www.medicalnewstoday.com/articles/275283.php, Accessed on April 10,2014.


A
nearly all entered sexual life without any formal instruction.
B
one in four teens had a guardian who helped them in their sex life.
C
one quarter had never talked about the subject with their parents.
D
the great majority had not had formal sex education.
918c3bfd-e8
FAME 2014 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

The rate of teens giving birth between the ages of 15 to 17

Teen pregnancy: despite progress, more prevention needed

Wednesday 9 April 2014 - 8am PST

A new report from the Centers for Disease Control and Prevention reveals that though births to teens aged 15 to 17 have decreased, girls from this group in the US are still having nearly 1,700 births a week. The organization says this highlights the need for interventions targeted at teens.

Not only do teenage mothers face hardships, but their babies are also at risk for certain adverse outcomes, such as increased medical risks and emotional, social and financial costs.

The latest Centers for Disease Control and Prevention (CDC) Vital Signs report on teen pregnancy has now been posted online, and the organization notes that it was created to "continue the dialogue about teen pregnancy and its burden on our nation's youth."

To arrive at their findings, the researchers examined birth data from the National Vital Statistics System, as well as adolescent health behavior data from the National Survey of Family Growth.

"Although we have made significant progress reducing teen pregnancy, far too many teens are still having babies," says Dr. Tom Frieden, CDC director.

"Births to younger teens pose the greatest risk of poor medical, social and economic outcomes. Efforts to prevent teen childbearing need to focus on evidence-based approaches to delaying sexual activity and increasing use of the most effective methods of contraception for those teens who are sexually active."

From the report, the researchers found promising data, revealing that teen births in the US have declined over the last 20 years to the lowest level recorded in 2012. However, during that year, over 86,000 teens between the ages of 15 and 17 gave birth.
'Need for early interventions'

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The CDC report reveals the teen birth rate has dropped, but officials say earlier interventions are still needed.

In detail, the team observed that, per 1,000 teens between 15-17 years old, births declined 63%, from 38.6 in 1991 to 14.1 in 2012.

Though 73% of teens in this age group had not yet had sex, of the more sexually active teens, over 80% had not had any formal sex education before they had sex for the first time.

Additionally, nearly 1 in 4 teens between these ages had never spoken with their parents or guardians about sex.

Broken down by ethnicity, the data show that the birth rate in teens of this age is highest for Hispanic, non-Hispanic black and American Indian/Alaska Native teens.

"We need to provide young people with the support and opportunities they need to empower themselves," says Shanna Cox from CDC's Division of Reproductive Health. "Trying to balance the task of childbearing while trying to complete their high school education is a difficult set of circumstances, even with the help of family and others," she says, and adds:

"Teens who give birth are at increased risk of having a repeat birth while still a teenager. And these younger teens are less likely to earn a high school diploma or GED than older teens who give birth."

Although the report revealed a promising statistic - that over 90% of teens used some form ofcontraception the last time they had sex - most of the methods they relied on were "among the least effective."

Because many differences in teen pregnancy rates persist between ethnic groups, the CDC suggest there is a need for interventions and services aimed at specific cultural groups.

The organization says parents and guardians play a particularly important role in helping teens avoid risky sexual behaviors, and that delivering prevention efforts earlier could encourage abstinence and birth control use.
Written by Marie Ellis

http://www.medicalnewstoday.com/articles/275283.php, Accessed on April 10,2014.


A
decreased by sixty-three percent in the last twenty years or so.
B
had a decisive increase from the end of last century.
C
showed a percentage of plus 38.6 from 1991 to 2012.
D
was smaller in 1991 than it became in the year 2012.
90b0b540-e8
FAME 2014 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

Although teen pregnancy has decreased in the US, in 2012 alone

Teen pregnancy: despite progress, more prevention needed

Wednesday 9 April 2014 - 8am PST

A new report from the Centers for Disease Control and Prevention reveals that though births to teens aged 15 to 17 have decreased, girls from this group in the US are still having nearly 1,700 births a week. The organization says this highlights the need for interventions targeted at teens.

Not only do teenage mothers face hardships, but their babies are also at risk for certain adverse outcomes, such as increased medical risks and emotional, social and financial costs.

The latest Centers for Disease Control and Prevention (CDC) Vital Signs report on teen pregnancy has now been posted online, and the organization notes that it was created to "continue the dialogue about teen pregnancy and its burden on our nation's youth."

To arrive at their findings, the researchers examined birth data from the National Vital Statistics System, as well as adolescent health behavior data from the National Survey of Family Growth.

"Although we have made significant progress reducing teen pregnancy, far too many teens are still having babies," says Dr. Tom Frieden, CDC director.

"Births to younger teens pose the greatest risk of poor medical, social and economic outcomes. Efforts to prevent teen childbearing need to focus on evidence-based approaches to delaying sexual activity and increasing use of the most effective methods of contraception for those teens who are sexually active."

From the report, the researchers found promising data, revealing that teen births in the US have declined over the last 20 years to the lowest level recorded in 2012. However, during that year, over 86,000 teens between the ages of 15 and 17 gave birth.
'Need for early interventions'

imagem-023.jpg

The CDC report reveals the teen birth rate has dropped, but officials say earlier interventions are still needed.

In detail, the team observed that, per 1,000 teens between 15-17 years old, births declined 63%, from 38.6 in 1991 to 14.1 in 2012.

Though 73% of teens in this age group had not yet had sex, of the more sexually active teens, over 80% had not had any formal sex education before they had sex for the first time.

Additionally, nearly 1 in 4 teens between these ages had never spoken with their parents or guardians about sex.

Broken down by ethnicity, the data show that the birth rate in teens of this age is highest for Hispanic, non-Hispanic black and American Indian/Alaska Native teens.

"We need to provide young people with the support and opportunities they need to empower themselves," says Shanna Cox from CDC's Division of Reproductive Health. "Trying to balance the task of childbearing while trying to complete their high school education is a difficult set of circumstances, even with the help of family and others," she says, and adds:

"Teens who give birth are at increased risk of having a repeat birth while still a teenager. And these younger teens are less likely to earn a high school diploma or GED than older teens who give birth."

Although the report revealed a promising statistic - that over 90% of teens used some form ofcontraception the last time they had sex - most of the methods they relied on were "among the least effective."

Because many differences in teen pregnancy rates persist between ethnic groups, the CDC suggest there is a need for interventions and services aimed at specific cultural groups.

The organization says parents and guardians play a particularly important role in helping teens avoid risky sexual behaviors, and that delivering prevention efforts earlier could encourage abstinence and birth control use.
Written by Marie Ellis

http://www.medicalnewstoday.com/articles/275283.php, Accessed on April 10,2014.


A
as many as ten thousand teens gave birth.
B
girls aged from 15 to 17 died in childbirth.
C
nearly ninety hundred thousand teens had babies.
D
17 year old girls topped the list of pregnancy.
8fd59726-e8
FAME 2014 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

One of the means to avoid teen pregnancy would NOT INCLUDE to

Teen pregnancy: despite progress, more prevention needed

Wednesday 9 April 2014 - 8am PST

A new report from the Centers for Disease Control and Prevention reveals that though births to teens aged 15 to 17 have decreased, girls from this group in the US are still having nearly 1,700 births a week. The organization says this highlights the need for interventions targeted at teens.

Not only do teenage mothers face hardships, but their babies are also at risk for certain adverse outcomes, such as increased medical risks and emotional, social and financial costs.

The latest Centers for Disease Control and Prevention (CDC) Vital Signs report on teen pregnancy has now been posted online, and the organization notes that it was created to "continue the dialogue about teen pregnancy and its burden on our nation's youth."

To arrive at their findings, the researchers examined birth data from the National Vital Statistics System, as well as adolescent health behavior data from the National Survey of Family Growth.

"Although we have made significant progress reducing teen pregnancy, far too many teens are still having babies," says Dr. Tom Frieden, CDC director.

"Births to younger teens pose the greatest risk of poor medical, social and economic outcomes. Efforts to prevent teen childbearing need to focus on evidence-based approaches to delaying sexual activity and increasing use of the most effective methods of contraception for those teens who are sexually active."

From the report, the researchers found promising data, revealing that teen births in the US have declined over the last 20 years to the lowest level recorded in 2012. However, during that year, over 86,000 teens between the ages of 15 and 17 gave birth.
'Need for early interventions'

imagem-023.jpg

The CDC report reveals the teen birth rate has dropped, but officials say earlier interventions are still needed.

In detail, the team observed that, per 1,000 teens between 15-17 years old, births declined 63%, from 38.6 in 1991 to 14.1 in 2012.

Though 73% of teens in this age group had not yet had sex, of the more sexually active teens, over 80% had not had any formal sex education before they had sex for the first time.

Additionally, nearly 1 in 4 teens between these ages had never spoken with their parents or guardians about sex.

Broken down by ethnicity, the data show that the birth rate in teens of this age is highest for Hispanic, non-Hispanic black and American Indian/Alaska Native teens.

"We need to provide young people with the support and opportunities they need to empower themselves," says Shanna Cox from CDC's Division of Reproductive Health. "Trying to balance the task of childbearing while trying to complete their high school education is a difficult set of circumstances, even with the help of family and others," she says, and adds:

"Teens who give birth are at increased risk of having a repeat birth while still a teenager. And these younger teens are less likely to earn a high school diploma or GED than older teens who give birth."

Although the report revealed a promising statistic - that over 90% of teens used some form ofcontraception the last time they had sex - most of the methods they relied on were "among the least effective."

Because many differences in teen pregnancy rates persist between ethnic groups, the CDC suggest there is a need for interventions and services aimed at specific cultural groups.

The organization says parents and guardians play a particularly important role in helping teens avoid risky sexual behaviors, and that delivering prevention efforts earlier could encourage abstinence and birth control use.
Written by Marie Ellis

http://www.medicalnewstoday.com/articles/275283.php, Accessed on April 10,2014.


A
help teens in delaying sexual activity.
B
give teens incentive to be sexually active.
C
increase use of contraception.
D
make progress in prevention.
8ee5c432-e8
FAME 2014 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

Mark T for True and F for False for each sentence presented, in accordance with the text.

( ) There has been a decrease in births to teens of 15 to 17 years of age.

( ) Nearly 18 hundred births per week are still registered to US teens.

( ) 17 year old teens are more prone to giving birth in the United States.

( ) The CDC reports the alarming increase of teens pregnancy lately.


Now choose the alternative that presents the correct order:

Teen pregnancy: despite progress, more prevention needed

Wednesday 9 April 2014 - 8am PST

A new report from the Centers for Disease Control and Prevention reveals that though births to teens aged 15 to 17 have decreased, girls from this group in the US are still having nearly 1,700 births a week. The organization says this highlights the need for interventions targeted at teens.

Not only do teenage mothers face hardships, but their babies are also at risk for certain adverse outcomes, such as increased medical risks and emotional, social and financial costs.

The latest Centers for Disease Control and Prevention (CDC) Vital Signs report on teen pregnancy has now been posted online, and the organization notes that it was created to "continue the dialogue about teen pregnancy and its burden on our nation's youth."

To arrive at their findings, the researchers examined birth data from the National Vital Statistics System, as well as adolescent health behavior data from the National Survey of Family Growth.

"Although we have made significant progress reducing teen pregnancy, far too many teens are still having babies," says Dr. Tom Frieden, CDC director.

"Births to younger teens pose the greatest risk of poor medical, social and economic outcomes. Efforts to prevent teen childbearing need to focus on evidence-based approaches to delaying sexual activity and increasing use of the most effective methods of contraception for those teens who are sexually active."

From the report, the researchers found promising data, revealing that teen births in the US have declined over the last 20 years to the lowest level recorded in 2012. However, during that year, over 86,000 teens between the ages of 15 and 17 gave birth.
'Need for early interventions'

imagem-023.jpg

The CDC report reveals the teen birth rate has dropped, but officials say earlier interventions are still needed.

In detail, the team observed that, per 1,000 teens between 15-17 years old, births declined 63%, from 38.6 in 1991 to 14.1 in 2012.

Though 73% of teens in this age group had not yet had sex, of the more sexually active teens, over 80% had not had any formal sex education before they had sex for the first time.

Additionally, nearly 1 in 4 teens between these ages had never spoken with their parents or guardians about sex.

Broken down by ethnicity, the data show that the birth rate in teens of this age is highest for Hispanic, non-Hispanic black and American Indian/Alaska Native teens.

"We need to provide young people with the support and opportunities they need to empower themselves," says Shanna Cox from CDC's Division of Reproductive Health. "Trying to balance the task of childbearing while trying to complete their high school education is a difficult set of circumstances, even with the help of family and others," she says, and adds:

"Teens who give birth are at increased risk of having a repeat birth while still a teenager. And these younger teens are less likely to earn a high school diploma or GED than older teens who give birth."

Although the report revealed a promising statistic - that over 90% of teens used some form ofcontraception the last time they had sex - most of the methods they relied on were "among the least effective."

Because many differences in teen pregnancy rates persist between ethnic groups, the CDC suggest there is a need for interventions and services aimed at specific cultural groups.

The organization says parents and guardians play a particularly important role in helping teens avoid risky sexual behaviors, and that delivering prevention efforts earlier could encourage abstinence and birth control use.
Written by Marie Ellis

http://www.medicalnewstoday.com/articles/275283.php, Accessed on April 10,2014.


A
TFTF
B
TTFF
C
FTTF
D
FFTT
E
8e0cbd66-e8
FAME 2014 - História - História do Brasil, Reconstrução Democrática : Governo Sarney, República de 1954 a 1964

Sobre a questão agrária no Brasil, assinale a alternativa INCORRETA.

A
As Ligas Camponesas, no início de seu funcionamento, lutavam pelo fim do foro e do cambão, e pela assistência técnica e creditícia aos pequenos proprietários rurais, assumindo, a partir de 1961, uma luta radical a favor da reforma agrária.
B
O Estatuto do Trabalhador Rural, promulgado no governo Goulart, embora tenha levado ao campo a legislação trabalhista e institucionalizado o movimento sindical rural, teve poucos resultados.
C
O governo Sarney, tendo no horizonte seu slogan de “Tudo pelo Social”, foi uma conjuntura extremamente favorável aos sem-terra ao colocar na ilegalidade a União Democrática Ruralista, impedindo que a violência se alastrasse no campo.
D
O surgimento de um novo padrão de acumulação no Brasil dos anos 30 não teve impacto no campo, já que foi desprezada a extensão de direitos sociais aos camponeses, como fora garantido aos operários urbanos.
8d3374b6-e8
FAME 2014 - História - História Geral

Leia o fragmento a seguir.

“1989 surpreendeu até mesmo os dissidentes que operavam na contracultura dos países do bloco socialista do Leste Europeu. A onda de revoluções que sacudiu a região surgiu sem aviso, como um vírus devastador, derrubando um sistema assegurado pelos tanques de Moscou” (Jornal do Brasil, 07 nov.1999).

Apresentam mudanças ocorridas no bloco socialista em 1989, EXCETO:

A
A União Soviética concluiu a retirada das tropas que ocupavam o Afeganistão desde 1979.
B
O partido Solidariedade venceu as eleições pluripartidárias para o Senado polonês.
C
A Alemanha Oriental promoveu um pacote de reformas que resultou na queda do muro de Berlim.
D
A Romênia promoveu eleições diretas para presidente com o apoio da URSS e da Securitate.
8c59a5c1-e8
FAME 2014 - História - República Autoritária : 1964- 1984, História do Brasil

Em 1979, no processo de abertura política no Brasil, foi editada a nova Lei Orgânica dos Partidos, que resultou no fim do bipartidarismo no país.

Assinale a alternativa que apresenta a alteração decorrente da nova Lei Orgânica dos Partidos.

A
O MBD transformou-se no Partido Popular com tendências políticas de centro.
B
O Partido dos Trabalhadores surgiu na cena política, defendendo os interesses do novo sindicalismo.
C
O PTB reassumiu o histórico ideário varguista sob a liderança de Leonel Brizola.
D
O registro eleitoral da ARENA foi cancelado, tendo os seus filiados integrado o novo PMDB.
8b7ee336-e8
FAME 2014 - História - História Geral

Leia a afirmação a seguir, com especial atenção ao período grifado.

“O que constitui a comunidade, e leva os homens do livre estado da natureza para uma só sociedade política, é o acordo que cada um faz com os outros para se incorporar com eles e deliberar como um só corpo e, desse modo, formar uma única sociedade política distinta”.

Essa afirmação foi feita por

A
Bodin, ressaltando a unidade política configurada pela teoria do direito divino dos reis.
B
Hobbes, destacando o pacto de todos os indivíduos que transferem sua soberania ao Leviatã.
C
Locke, enfatizando o contrato que se estabelece para a formação da sociedade política.
D
Maquiavel, apresentando a força do Príncipe no processo de aglutinação da sociedade civil.
8aa44a1c-e8
FAME 2014 - História - História Geral

“A atividade missionária nas áreas de mineração de ouro e de diamantes – os atuais estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul – durante a primeira metade do século XVIII foi singular (...). Isto decorreu de políticas específicas desenvolvidas pela coroa. Foi necessário manter um controle rígido da exportação do ouro e diamantes para Portugal e de todo o comércio oficial, e o contrabando teve de ser erradicado”.

HOORNAERT, Eduardo. A Igreja Católica no Brasil colonial. In: BETHELL, Leslie, org. América Latina colonial. São Paulo: Edusp, 1998. p.560.

O resultado dessa política metropolitana para as áreas mineradoras foi a

A
generalização da presença de ordens regulares, responsáveis pelos serviços religiosos.
B
hegemonia do clero secular e das “ordens terceiras” nas atividades religiosas.
C
implantação de seminários e colégios jesuítas, capazes de ordenar a sociedade.
D
proliferação de dominicanos e franciscanos, responsáveis pelas visitações do Santo Ofício.