Questõesde FAG 2019

1
1
Foram encontradas 71 questões
182f146b-e6
FAG 2019 - Literatura - Barroco, Simbolismo, Modernismo, Escolas Literárias, Romantismo

Considerando a inserção do Conto “O homem que sabia javanês” nos estilos de época da literatura brasileira, a obra de Lima Barreto pertence ao:

A
Pré-Modernismo, pois apresenta tom coloquial através de linguagem simples e de fácil entendimento.
B
Romantismo, visto que se apresentam impregnados de forte emoção com a intenção de fugir da realidade.
C
Modernismo, pois utiliza o diálogo em sua composição, estratégia comum aos primeiros poetas modernos.
D
Simbolismo, pois se utiliza do soneto, gênero poético clássico cultuado pelos poetas vinculados à tradição.
E
Barroco, marcada por uma forte linguagem culta e erudita.
1823e9b4-e6
FAG 2019 - Literatura - Realismo, Escolas Literárias

A respeito do conto “Pai contra mãe” de Machado de Assis, considere as seguintes afirmações:


I - Trata-se da história de um homem que decide ganhar dinheiro com a captura de escravos fugidos, para poder sustentar seu filho e, assim, evitar que o mesmo seja entregue à roda dos enjeitados.
II- O conto narra uma história cujo teor dramático advém do fato de que a salvação de uma criança implica a morte de outra, a que está no ventre da escrava capturada, demonstrando ironicamente que a lei do mais forte rege a vida.
III- Adotando uma forma de narrar pautada pela objetividade, ironia e frieza, através da qual descreve os instrumentos usados para castigar escravos e o ofício de capturar escravos fugidos, o narrador provoca mais impacto sobre o leitor do que se fizesse uso de um discurso sentimentalista.


É CORRETO o que se afirma em:

A
Apenas I.
B
Apenas II.
C
Apenas I e II.
D
Apenas II e III.
E
I, II e III.
1828b3dd-e6
FAG 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia o Poema:


Lá vem o acendedor de lampiões da rua!
Este mesmo que vem infatigavelmente,
Parodiar o sol e associar-se à lua
Quando a sombra da noite enegrece o poente!


Um, dois, três lampiões, acende e continua
Outros mais a acender imperturbavelmente,
À medida que a noite aos poucos se acentua
E a palidez da lua apenas se pressente.


Triste ironia atroz que o senso humano irrita:
Ele que doira à noite e ilumina a cidade,
Talvez não tenha luz na choupana em que habita.


Tanta gente também nos outros insinua
Crenças, religiões, amor, felicidade,
Como este acendedor de lampiões da rua

(Jorge de Lima)



Sobre a figura do acendedor de lampiões, o eu lírico manifesta sentimentos de:

A
antipatia e rejeição.
B
indiferença.
C
simpatia e compaixão
D
antipatia e admiração.
E
antipatia e compaixão.
18016a63-e6
FAG 2019 - Português - Pontuação, Uso da Vírgula

Em “Na Argentina a proporção de imigrantes no conjunto da população alcança 6% e nos Estados Unidos, 14%”. (linha 25 do texto 1), a vírgula foi empregada para:

Texto 1


População está envelhecendo? Imigrantes podem ser a solução, segundo o FMI

    Numa época em que a imigração provoca debates candentes e reações violentas em muitas partes do mundo, o FMI lança um alerta sobre o envelhecimento populacional nos países avançados.
    No seu relatório econômico global divulgado nesta semana constam as estimações demográficas da ONU indicando que a população local vai se reduzir em boa parte dos países desenvolvidos.
    Desde logo, daqui a algumas décadas, a mão de obra ativa terá que sustentar o dobro dos idosos que existem atualmente nesses países, cortando 3% de sua produção econômica por volta de 2050.
    Vem então a advertência do relatório: se mais pessoas não forem integradas à população economicamente ativa, o aumento proporcional de idosos poderá reduzir o crescimento dos países avançados. Na circunstância, o FMI afirma que a imigração “pode contribuir para ganhos de longo prazo no crescimento e na produtividade” econômica.
    No momento em que Donald Trump freia a imigração legal e reprime mais duramente as entradas ilegais nos Estados Unidos, que as eleições na Itália levaram ao poder uma maioria de parlamentares hostis aos imigrantes e que a Hungria, no último domingo (8), reelegeu pela terceira vez o xenófobo Viktor Orban como seu primeiro-ministro, o FMI não hesita em avançar sua conclusão pró-imigracionista: “é preciso repensar as políticas migratórias para dinamizar a mão de obra disponível nas economias avançadas... políticas mais restritivas [à imigração] exacerbariam de maneira significativa o efeito negativo do envelhecimento da população”.
    O Brasil não é citado no relatório do FMI. Mas o país se encontra numa situação similar à dos países desenvolvidos citados acima, com a exceção do Japão onde o envelhecimento populacional é muito mais patente. Resta que os brasileiros estão seguindo a mesma rota de envelhecimento em razão do efeito convergente do aumento da esperança de vida e da queda da taxa de natalidade. A questão imigratória também está na ordem do dia em nosso país.
    Como lembrou recentemente na Folha de S. Paulo Leonardo Monasterio, pesquisador do IPEA, o Brasil tem uma proporção bastante baixa de imigrantes.
    O país chegou a ter 5,1% de imigrantes no seio de sua população em 1920. Atualmente este percentual é de 0,9%. Na Argentina a proporção de imigrantes no conjunto da população alcança 6% e nos Estados Unidos, 14%. Como foi apontado neste mesmo espaço, a população do país continuará subindo até 2050, para começar a cair em seguida, segundo o Censo Mundial para o século XXI realizado em 2012 e 2015 pela ONU.
    Se nada mudar, em 2085 estaremos com uma população similar a de hoje: 208 milhões de habitantes. Na ausência de uma política imigracionista, acumularemos os dois inconvenientes descritos acima: seremos velhos e pobres.
Disponível em https://noticias.uol.com.br/blogs-e-colunas/coluna/luiz-felipe-alencastro/2018/04/11/fmi-faz-alertasobreenvelhecimento-populacional-e-imigracao.htm
A
indicar a ocorrência de aposto.
B
separar o vocativo do restante do enunciado.
C
separar adjunto adverbial deslocado
D
indicar a ocorrência de elipse.
E
Nenhuma das alternativas anteriores.
17fdeccd-e6
FAG 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Para o autor do texto 1 , no Brasil, a(s) causa(s) do envelhecimento da população é/são:

Text 1


Put Working Memory to Work in Learning


    Working memory involves the conscious processing and managing of information required to carry out complex cognitive tasks such as learning, reasoning, and comprehension. It has been described as the brain's conductor. Memory has long been viewed as a key aspect of learning, but as the emphasis in educational standards has shifted away from rote memorization and toward the knowledge and skills needed to process new information, working memory is increasingly taking center stage.
    There is an explosion of research today with the aim of understanding how this important function works and how to enhance it. However, the term working memory was first used more than 50 years ago to describe the role of recall in planning and carrying out behavior. In the 1970s and '80s, British psychologist Alan Baddeley and colleagues developed a model of working memory that brings together how the brain accepts sensory input, processes both visual-spatial and verbal data, and accesses long-term memory; and how all of that input is processed by a function they referred to as central executive.
    Working Memory in the Brain Central executive monitors and coordinates input and decides which information we will focus our attention on. As with other cognitive processes that power executive function, the home base of working memory is in the prefrontal cortex. Researchers have detected increased activation in this area at the front of the brain when people are involved in thinking and problem solving that engages working memory. Other areas of the brain that support working memory are the hippocampus, which is involved in long-term memory storage and spatial orientation, and Broca's area, located on the left side of the frontal lobes and involved in language processing and verbal fluency.
    Working memory is involved in a variety of learning and daily living tasks, such as reading, problem solving, and navigation. As such, it is sometimes referred to as the "brain's workhorse." In fact, Tracy and Ross Alloway, in their book The Working Memory: Train Your Brain to Function Stronger, Smarter, Faster, contend that working memory is a better predictor than IQ of how well students will perform academically: "IQ is what you know. Working memory is what you can do with what you know"
    Thus, working memory is a key cognitive skill for students and their teachers. As an educator, you know well how you must be able to maintain the mental skillfulness and agility to process many variables in everyday teaching practice, such as students' pri or knowledge, the primary purpose and goal of a lesson, sequence of learning activities, time constraints, interruptions throughout the school day, and on and on.
    Students activate their working memory as they figure out the meaning of new words they encounter while reading, and as they decide which mathematical functions they will need to apply to a problem that their teacher has just jotted on the whiteboard.
Fonte: Disponível em: <http://www.edutopia.org/blog/put-working-memory-to-work-donna-wilson-marcus-conyers>.
A
a diminuição da taxa de natalidade e o aumento da expectativa de vida.
B
a diminuição do número de imigrantes que residem, atualmente, no país.
C
a adoção de uma política migratória que não dinamiza a mão de obra disponível.
D
o fato de o país ainda não ter se posicionado no debate sobre a imigração.
E
Nenhuma das alternativas anteriores.
1819d107-e6
FAG 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

De acordo com o ordenamento das ideias no texto 3, observa-se que, depois de explicar a função da dopamina no cérebro, o texto se refere à ideia de que:

Texto 3


O vício da tecnologia


    Entusiastas de tecnologia passaram a semana com os olhos voltados para uma exposição de novidades eletrônicas realizada recentemente nos Estados Unidos. Entre as inovações, estavam produtos relacionados a experiências de realidade virtual e à utilização de inteligência artificial — que hoje é um dos temas que mais desperta interesse em profissionais da área, tendo em vista a ampliação do uso desse tipo de tecnologia nos mais diversos segmentos.
    Mais do que prestar atenção às novidades lançadas no evento, vale refletir sobre o motivo que nos leva a uma ansiedade tão grande para consumir produtos que prometem inovação tecnológica. Por que tanta gente se dispõe a dormir em filas gigantescas só para ser um dos primeiros a comprar um novo modelo de smartphone? Por que nos dispomos a pagar cifras astronômicas para comprar aparelhos que não temos sequer certeza de que serão realmente úteis em nossas rotinas?
    A teoria de um neurocientista da Universidade de Oxford (Inglaterra) ajuda a explicar essa “corrida desenfreada” por novos gadgets. De modo geral, em nosso processo evolutivo como seres humanos, nosso cérebro aprendeu a suprir necessidades básicas para a sobrevivência e a perpetuação da espécie, tais como sexo, segurança e status social.
    Nesse sentido, a compra de uma novidade tecnológica atende a essa última necessidade citada: nós nos sentimos melhores e superiores, ainda que momentaneamente, quando surgimos em nossos círculos sociais com um produto que quase ninguém ainda possui.
    Foi realizado um estudo de mapeamento cerebral que mostrou que imagens de produtos tecnológicos ativavam partes do nosso cérebro idênticas às que são ativadas quando uma pessoa muito religiosa se depara com um objeto sagrado. Ou seja, não seria exagero dizer que o vício em novidades tecnológicas é quase uma religião para os mais entusiastas.
    O ato de seguir esse impulso cerebral e comprar o mais novo lançamento tecnológico dispara em nosso cérebro a liberação de um hormônio chamado dopamina, responsável por nos causar sensações de prazer. Ele é liberado quando nosso cérebro identifica algo que represente uma recompensa.
    O grande problema é que a busca excessiva por recompensas pode resultar em comportamentos impulsivos, que incluem vícios em jogos, apego excessivo a redes sociais e até mesmo alcoolismo. No caso do consumo, podemos observar a situação problematizada aqui: gasto excessivo de dinheiro em aparelhos eletrônicos que nem sempre trazem novidade –– as atualizações de modelos de smartphones, por exemplo, na maior parte das vezes apresentam poucas mudanças em relação ao modelo anterior, considerando-se seu preço elevado. Em outros casos, gasta-se uma quantia absurda em algum aparelho novo que não se sabe se terá tanta utilidade prática ou inovadora no cotidiano.
    No fim das contas, vale um lembrete que pode ajudar a conter os impulsos na hora de comprar um novo smartphone ou alguma novidade de mercado: compare o efeito momentâneo da dopamina com o impacto de imaginar como ficarão as faturas do seu cartão de crédito com a nova compra. O choque ao constatar o rombo em seu orçamento pode ser suficiente para que você decida pensar duas vezes a respeito da aquisição.
DANA, S. O Globo. Economia. Rio de Janeiro, 16 jan. 2018. Adaptado 
A
as pessoas podem desenvolver comportamentos impulsivos, como o gasto excessivo de dinheiro em aparelhos eletrônicos que nem sempre trazem novidade.
B
é preciso refletir sobre as causas de tanta gente se dispor a dormir em filas gigantescas só para ser um dos primeiros a comprar um novo modelo de smartphone.
C
o mapeamento cerebral mostra que imagens de produtos tecnológicos ativam as mesmas partes do cérebro que um objeto sagrado para pessoas religiosas.
D
o nosso cérebro aprendeu a suprir necessidades básicas para a sobrevivência e a perpetuação da espécie, tais como sexo, segurança e status social.
E
os profissionais da área de tecnologia têm demonstrado grande interesse por produtos relacionados a experiências de realidade virtual e à utilização de inteligência artificial.
181df0e6-e6
FAG 2019 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

A respeito do Romance “Dôra, Doralina” de Rachel de Queiroz, assinale a alternativa correta:

A
No título do poema é possível perceber a preocupação do eu lírico em relação ao seu futuro e ao de sua família caso viesse a falecer. Uma das características mais marcantes do movimento romântico o eu lírico fantasia sobre o momento de sua morte.
B
Observa-se a dimensão simbólica do indivíduo em retornar para casa, é o momento do resgate da identidade da personagem, pois, a mesma afirma: “O círculo se fechou, a cobra mordeu o rabo: eu acabei voltando para a Soledade. Voltava sozinha, voltava de vez. E era diferente”.
C
Permanece o lirismo, a que se acrescenta agora o sensualismo vazado num erotismo que oscila entre o explícito e o requintado; mas essa sensualidade não vulgariza o amor, que sempre aparece como sentimento nobre e transcendente.
D
É uma obra onde se entrelaçam o novelesco e o lírico, através de um narrador em primeira pessoa. Traz uma narrativa pesada, cheia de confusões; protestos; abstenções; amor de irmão com irmã deixando a narrativa ostensiva e cansativa.
E
O sentimento da injustiça, da solidão, da saudade, o temor do futuro e a perspectiva da morte rompem constantemente o equilíbrio clássico. As convenções, embora ainda presentes, não sustentam o equilíbrio neoclássico.
180c9a50-e6
FAG 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

De acordo com o texto 2, está CORRETO o que se afirma em:

Texto 2


Uma boa comunicação pode impulsionar a carreira corporativa

    Não se trata apenas de saber se vender no mercado; a capacidade de lidar com colegas e equipes é fundamental para estimular o desempenho e a produtividade.
    Que a comunicação é primordial, na vida particular e no mundo corporativo, não há a menor dúvida. A capacidade de expressar ideias e mobilizar outras pessoas é essencial para construir relacionamentos, educar filhos, formar equipes, superar concorrentes. Mas existem alguns mal-entendidos a respeito dessa competência tão importante.
    Um dos mais comuns é: comunicar-se bem significa falar bem. Não necessariamente. “Saber ouvir é uma qualidade indispensável e pouco encontrada no mundo corporativo”, afirma Mara Behlau, professora do Insper, especialista em voz e consultora em comunicação humana. “Muitas vezes, as pessoas falam sem parar e têm certeza de que o outro entendeu.”
    A professora lembra que, em diversos casos, a fala excessiva surge da necessidade que muitos profissionais sentem de se mostrar ativos. “Um gestor extrovertido parece muito participativo, mas também repetitivo. O introvertido é mais observador, porém parece desinteressado, sem opinião.” O ideal, diz ela, é ser ambivertido: “Há momentos para observar e momentos para se expor, trazer ideias”.
Texto disponível em: https://exame.abril.com.br/geral/uma-boa-comunicacao-podeimpulsionar-a-carreiracorporativa (Adaptado).
A
Muitos profissionais falam excessivamente, pois essa é uma condição necessária para o reconhecimento de seu trabalho.
B
A comunicação é relevante na vida particular.
C
Ser ambivertido é prejudicial para a carreira corporativa.
D
No mundo corporativo, falar bem é mais importante do que saber ouvir.
E
É necessário falar bastante para que as outras pessoas entendam.
18055f06-e6
FAG 2019 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Dentre as considerações a seguir, acerca do vocábulo AMBIVERTIDO contido no texto 2, está CORRETO o que se afirma em:

Texto 2


Uma boa comunicação pode impulsionar a carreira corporativa

    Não se trata apenas de saber se vender no mercado; a capacidade de lidar com colegas e equipes é fundamental para estimular o desempenho e a produtividade.
    Que a comunicação é primordial, na vida particular e no mundo corporativo, não há a menor dúvida. A capacidade de expressar ideias e mobilizar outras pessoas é essencial para construir relacionamentos, educar filhos, formar equipes, superar concorrentes. Mas existem alguns mal-entendidos a respeito dessa competência tão importante.
    Um dos mais comuns é: comunicar-se bem significa falar bem. Não necessariamente. “Saber ouvir é uma qualidade indispensável e pouco encontrada no mundo corporativo”, afirma Mara Behlau, professora do Insper, especialista em voz e consultora em comunicação humana. “Muitas vezes, as pessoas falam sem parar e têm certeza de que o outro entendeu.”
    A professora lembra que, em diversos casos, a fala excessiva surge da necessidade que muitos profissionais sentem de se mostrar ativos. “Um gestor extrovertido parece muito participativo, mas também repetitivo. O introvertido é mais observador, porém parece desinteressado, sem opinião.” O ideal, diz ela, é ser ambivertido: “Há momentos para observar e momentos para se expor, trazer ideias”.
Texto disponível em: https://exame.abril.com.br/geral/uma-boa-comunicacao-podeimpulsionar-a-carreiracorporativa (Adaptado).
A
É um vocábulo que exemplifica o uso coloquial de linguagem.
B
Pode ser classificado como estrangeirismo.
C
É utilizado como sinônimo de extrovertido e antônimo de introvertido.
D
É um termo usado para denominar pessoas que são introvertidas extrovertidas.
E
É um termo utilizado para designar pessoas que evitam todo e qualquer tipo de interação social.
1812b1d6-e6
FAG 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

De acordo com o texto 3, o “vício tecnológico” pode ser explicado por:

Texto 3


O vício da tecnologia


    Entusiastas de tecnologia passaram a semana com os olhos voltados para uma exposição de novidades eletrônicas realizada recentemente nos Estados Unidos. Entre as inovações, estavam produtos relacionados a experiências de realidade virtual e à utilização de inteligência artificial — que hoje é um dos temas que mais desperta interesse em profissionais da área, tendo em vista a ampliação do uso desse tipo de tecnologia nos mais diversos segmentos.
    Mais do que prestar atenção às novidades lançadas no evento, vale refletir sobre o motivo que nos leva a uma ansiedade tão grande para consumir produtos que prometem inovação tecnológica. Por que tanta gente se dispõe a dormir em filas gigantescas só para ser um dos primeiros a comprar um novo modelo de smartphone? Por que nos dispomos a pagar cifras astronômicas para comprar aparelhos que não temos sequer certeza de que serão realmente úteis em nossas rotinas?
    A teoria de um neurocientista da Universidade de Oxford (Inglaterra) ajuda a explicar essa “corrida desenfreada” por novos gadgets. De modo geral, em nosso processo evolutivo como seres humanos, nosso cérebro aprendeu a suprir necessidades básicas para a sobrevivência e a perpetuação da espécie, tais como sexo, segurança e status social.
    Nesse sentido, a compra de uma novidade tecnológica atende a essa última necessidade citada: nós nos sentimos melhores e superiores, ainda que momentaneamente, quando surgimos em nossos círculos sociais com um produto que quase ninguém ainda possui.
    Foi realizado um estudo de mapeamento cerebral que mostrou que imagens de produtos tecnológicos ativavam partes do nosso cérebro idênticas às que são ativadas quando uma pessoa muito religiosa se depara com um objeto sagrado. Ou seja, não seria exagero dizer que o vício em novidades tecnológicas é quase uma religião para os mais entusiastas.
    O ato de seguir esse impulso cerebral e comprar o mais novo lançamento tecnológico dispara em nosso cérebro a liberação de um hormônio chamado dopamina, responsável por nos causar sensações de prazer. Ele é liberado quando nosso cérebro identifica algo que represente uma recompensa.
    O grande problema é que a busca excessiva por recompensas pode resultar em comportamentos impulsivos, que incluem vícios em jogos, apego excessivo a redes sociais e até mesmo alcoolismo. No caso do consumo, podemos observar a situação problematizada aqui: gasto excessivo de dinheiro em aparelhos eletrônicos que nem sempre trazem novidade –– as atualizações de modelos de smartphones, por exemplo, na maior parte das vezes apresentam poucas mudanças em relação ao modelo anterior, considerando-se seu preço elevado. Em outros casos, gasta-se uma quantia absurda em algum aparelho novo que não se sabe se terá tanta utilidade prática ou inovadora no cotidiano.
    No fim das contas, vale um lembrete que pode ajudar a conter os impulsos na hora de comprar um novo smartphone ou alguma novidade de mercado: compare o efeito momentâneo da dopamina com o impacto de imaginar como ficarão as faturas do seu cartão de crédito com a nova compra. O choque ao constatar o rombo em seu orçamento pode ser suficiente para que você decida pensar duas vezes a respeito da aquisição.
DANA, S. O Globo. Economia. Rio de Janeiro, 16 jan. 2018. Adaptado 
A
curiosidade de testar produtos que envolvam experiências de realidade virtual e de inteligência artificial.
B
dependência de relacionamento virtual que só pode ser obtido pelo acesso a redes sociais.
C
necessidade de transformar aparelhos em elementos sagrados pelo excesso de religiosidade.
D
tendência à manifestação de uma personalidade dominada por vícios como jogos de azar e alcoolismo.
E
prazer produzido pelo status social derivado da utilização de um produto que quase ninguém possui.
17f66412-e6
FAG 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

De acordo com o texto 1, a imigração pode solucionar os problemas gerados pelo envelhecimento da população porque:

Text 1


Put Working Memory to Work in Learning


    Working memory involves the conscious processing and managing of information required to carry out complex cognitive tasks such as learning, reasoning, and comprehension. It has been described as the brain's conductor. Memory has long been viewed as a key aspect of learning, but as the emphasis in educational standards has shifted away from rote memorization and toward the knowledge and skills needed to process new information, working memory is increasingly taking center stage.
    There is an explosion of research today with the aim of understanding how this important function works and how to enhance it. However, the term working memory was first used more than 50 years ago to describe the role of recall in planning and carrying out behavior. In the 1970s and '80s, British psychologist Alan Baddeley and colleagues developed a model of working memory that brings together how the brain accepts sensory input, processes both visual-spatial and verbal data, and accesses long-term memory; and how all of that input is processed by a function they referred to as central executive.
    Working Memory in the Brain Central executive monitors and coordinates input and decides which information we will focus our attention on. As with other cognitive processes that power executive function, the home base of working memory is in the prefrontal cortex. Researchers have detected increased activation in this area at the front of the brain when people are involved in thinking and problem solving that engages working memory. Other areas of the brain that support working memory are the hippocampus, which is involved in long-term memory storage and spatial orientation, and Broca's area, located on the left side of the frontal lobes and involved in language processing and verbal fluency.
    Working memory is involved in a variety of learning and daily living tasks, such as reading, problem solving, and navigation. As such, it is sometimes referred to as the "brain's workhorse." In fact, Tracy and Ross Alloway, in their book The Working Memory: Train Your Brain to Function Stronger, Smarter, Faster, contend that working memory is a better predictor than IQ of how well students will perform academically: "IQ is what you know. Working memory is what you can do with what you know"
    Thus, working memory is a key cognitive skill for students and their teachers. As an educator, you know well how you must be able to maintain the mental skillfulness and agility to process many variables in everyday teaching practice, such as students' pri or knowledge, the primary purpose and goal of a lesson, sequence of learning activities, time constraints, interruptions throughout the school day, and on and on.
    Students activate their working memory as they figure out the meaning of new words they encounter while reading, and as they decide which mathematical functions they will need to apply to a problem that their teacher has just jotted on the whiteboard.
Fonte: Disponível em: <http://www.edutopia.org/blog/put-working-memory-to-work-donna-wilson-marcus-conyers>.
A
o crescimento da população de imigrantes reduz o envelhecimento da população nativa dos países avançados.
B
a força de trabalho dos imigrantes historicamente contribui para o crescimento da produtividade econômica.
C
os imigrantes poderão se integrar à população economicamente ativa que futuramente sustentará os países desenvolvidos.
D
a entrada de estrangeiros afeta significativamente a produção industrial de qualquer país.
E
Nenhuma das alternativas anteriores.