Questõesde FAG 2014

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FAG 2014 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

According to the text, lessons taught in communicative instruction environments focus on:

Texto 1


Most people would agree that learning a second language in a natural acquisition contexto or “on the street” is not the same as learning it in the classroom. Many believe that learning “on the street” is more effective.The traditional instruction environment is one where the language is being taught to a group of second or foreign language learners. In this case, the focus is on the language itself, rather than on information which is carried by the language. The teacher´s goal is to see to it that the students learn the vocabulary and grammatical rules of the target language. The goal of learners in such courses is often to pass an examination rather than to use the language for daily communicative interaction. Communicative instruction environments also involve learners whose goal is learning the language itself, but the style of instruction places an emphasis on interaction, conversation, and language use, rather than on learning about the language. The topics which are discussed in the communicative instruction environment are often topics of general interest to the learner. In these classes, the focus is not selected on the basis of teaching a specific feature of the language, but on teaching learners to use the language in a variety of contexts. Students´ success in these courses is measured in terms of their ability to “get things done” in the second language, rather than on their accuracy in using certain grammatical features.
(How Languages Are Learned, Oxford University Press, 1998)
A
Instruction and learning of specific grammatical structures.
B
Communicating successfully.
C
Error correction.
D
Talking about the language itself.
E
Developing learners´ knowledge in order to pass an examination.
ae577680-e0
FAG 2014 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

Consider the following statements:


I. Learning a language in a natural environment is similar to learning it in a traditional classroom.
II. Traditionally, learning a language in the classroom means focusing on the language itself, that is, its grammar and vocabulary.
III. Communicative instruction environments focus on using the language.
IV. In communicative instruction environments, learners´ mistakes are often corrected.



According to the text:

Texto 1


Most people would agree that learning a second language in a natural acquisition contexto or “on the street” is not the same as learning it in the classroom. Many believe that learning “on the street” is more effective.The traditional instruction environment is one where the language is being taught to a group of second or foreign language learners. In this case, the focus is on the language itself, rather than on information which is carried by the language. The teacher´s goal is to see to it that the students learn the vocabulary and grammatical rules of the target language. The goal of learners in such courses is often to pass an examination rather than to use the language for daily communicative interaction. Communicative instruction environments also involve learners whose goal is learning the language itself, but the style of instruction places an emphasis on interaction, conversation, and language use, rather than on learning about the language. The topics which are discussed in the communicative instruction environment are often topics of general interest to the learner. In these classes, the focus is not selected on the basis of teaching a specific feature of the language, but on teaching learners to use the language in a variety of contexts. Students´ success in these courses is measured in terms of their ability to “get things done” in the second language, rather than on their accuracy in using certain grammatical features.
(How Languages Are Learned, Oxford University Press, 1998)
A
Only statement I is correct.
B
Only statement II is correct.
C
Only statements II and IV are correct.
D
Only statements II and III are correct.
E
Only statement IV is correct.
ae54a6db-e0
FAG 2014 - Literatura - Escolas Literárias, Arcadismo

Assinale a alternativa que não se refere ao Arcadismo:

A
Época do Iluminismo (século XVIII) – Racionalismo, clareza, simplicidade.
B
Volta aos princípios clássicos greco-romanos e renascentistas (o belo, o bem, a verdade, a perfeição, a imitação da natureza).
C
Ornamentação estilística, predomínio da ordem inversa, excesso de figuras.
D
Pastoralismo, bucolismo suaves idílios campestres.
E
Apoia-se em temas clássicos e tem como lema: inutilia truncat (“corta o que é inútil”).
ae66734e-e0
FAG 2014 - Matemática - Funções, Função de 1º Grau

Seja f: R R, tal que, para todo x R, f(3 x) = 3 f (x). Se f (9) = 45, então f (1) é igual a:

A
5
B
6
C
9
D
7
E
8
ae638900-e0
FAG 2014 - Matemática - Probabilidade

Em um grupo de turistas, 40% são homens. Se 30% dos homens e 50% das mulheres desse grupo são fumantes, a probabilidade de que um turista fumante seja mulher é igual a:

A
1/2
B
3/10
C
2/7
D
5/7
E
7/10
ae60a562-e0
FAG 2014 - Matemática - Progressão Aritmética - PA, Progressões

Uma progressão aritmética e uma geométrica têm o número 2 como primeiro termo. Seus quintos termos também coincidem e a razão da PG é 2. Sendo assim, a razão da PA é:

A
8.
B
6.
C
32/5.
D
4.
E
15/2.
ae44ef5d-e0
FAG 2014 - Português - Ortografia, Acentuação Gráfica: Proparoxítonas, Paraxítonas, Oxítonas e Hiatos

Identifique a frase em que há erro de acentuação:

A
Um pensamento que nos ilumine a existência, eis o melhor presente que os céus nos podem dar.
B
O acaso é, talvez o pseudônimo que Deus usa, quando não quer assinar suas obras.
C
A pessoa que não lê, mal fala, mal ouve, mal vê.
D
No esquema cósmico tudo têm um propósito a preencher.
E
Sê humilde, se queres adquirir a sabedoria: sê mais humilde ainda, quando a tiveres adquirido.
ae41f35c-e0
FAG 2014 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No 3º quadrinho, a expressão “a gente” refere-se:

A questão têm como base a charge abaixo.



A
Ao universo da literatura infantil.
B
ao leitor de literatura infantil.
C
à personagem e as demais crianças.
D
às meninas rebeldes e conformadas.
E
às crianças personagens de contos de fadas.
ae519f1e-e0
FAG 2014 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

Assinale a alternativa, cujo excerto refere-se à obra de Mário de Andrade, “Vestida de Preto”:

A
“A princípio, achei inexplicável ela fizesse isso, pois costumava fitar-me, longamente, com uma ternura que incomodava [...]”.
B
“O beijo me deixara completamente puro, sem minhas curiosidades nem desejos de mais nada, adeus pecado e adeus escuridão!”.
C
“Em tanto as mulheres com leda trigança, Afeitas ao rito da bárbara usança, índio já querem cativo acabar [...]”.
D
“Onde vais pelas trevas impuras, Cavaleiro das armas escuras, Macilento qual morto na tumba?[…]”.
E
“Uma moça alertada pela senhora ao seu lado no ônibus, chama a atenção de vários passageiros para o homem que, segundo ela, é um mendigo [...]”.
ae3f1dfe-e0
FAG 2014 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Nos 2 últimos quadrinhos, a expressão da personagem e as suas falas demonstram:

A questão têm como base a charge abaixo.



A
medo;
B
indignação;
C
angústia;
D
desespero;
E
determinação.
ae4e613a-e0
FAG 2014 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

Com base no poema Canção Excêntrica de Cecília Meireles, assinale a alternativa correta:

A
O poema trata de um desencontro amoroso, mostrando os sentimentos de tristeza e desesperança que tomam conta daqueles que vivem essa experiência.
B
O poema trata do conflito de um artista dividido entre a valorização social de sua obra e a busca da perfeição.
C
Trata-se de uma reflexão do poeta sobre a efemeridade da vida e a dificuldade em escolher a melhor forma de usufruir o curto período da existência.
D
No poema, o eu lírico reflete sobre a sua maneira errada de agir, que em tudo contraria as boas regras da convivência amorosa.
E
O poema revela desesperança face ao permanente desajuste entre aquilo que se busca na vida e aquilo que se encontra.
ae3c4aa1-e0
FAG 2014 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Segundo o texto, serão consequências futuras do baixo nível do ensino hoje, EXCETO:

Leia, atentamente, o texto para responder à questão.


Sem esforço e sem exemplo


    Não creio que a gente ande tão ruim de português por causa das redes sociais, dos torpedos no celular. Essa reclamação tem cheiro de mofo.
    O interessante é que, embora digam que se lê pouco, as editoras vendem mais que nunca, bienais e feiras ficam lotadas, e mesmo assim não conseguimos nos expressar direito, nem oralmente e nem por escrito. Se lemos mais, por que escrevemos e falamos mal?
    Penso que, coisas verificadas há trinta anos em meus tempos de professora universitária, andamos com problemas de raciocínio. Não aprendemos a pensar, observar, argumenta (qualquer esforço maior foi banido de muitas escolas), portanto não sabemos organizar nosso pensamento, muito menos expressá-lo por escrito ou mesmo falando. "Eu sei, mas não sei dizer", "Eu sei, mas não consigo escrever isso” são frases ouvidas há muito tempo, tempo demais.
    A exigência aos alunos baixou de nível assustadoramente, e com isso o ensino entrou em questão vertiginosa. Tudo deve parecer brincadeira. Na infância, ensinam a chamar as professoras de tias, coisa com o que, pouco simpática, sempre impliquei: tias são parentes. Professoras, ou os carinhosos profes, ou pros, são pessoas que estão ali para cuidar, sim, mas também para educar os bem pequenos. Modos à mesa, civilidade, dividir brinquedos, não morder nem bater, socializar-se enfim da maneira menos selvagem possível.
    Depois, sim, devem educar e ensinar. Sala de aula é para trabalhar; pátio é para brincar. Não precisa ser sacrifício, mas dar uma sensação de coisa séria, produtiva e boa.
    Por alguma razão, lá pela década de 60 inventamos, melhor: importamos a de que ensinar é antipático e aprender, ou estudar é crueldade infligida pelos adultos. Tabuada, nem pensar. Ortografia, longe de nós. Notas abolidas: agora só os vagos conceitos. Reprovação seria o anátema (a condenação). É preciso esforçar-se, e caprichar, para ser reprovado.
    Resultado: alunos saindo do ensino médio para a faculdade sem saber redigir uma página ou parágrafo coerente e em boa ortografia em seu próprio idioma!
    O acesso à universidade, devido a esse baixo nível do ensino médio, reduziu-se a um facilitarismo assustador. Hordas de jovens entram na universidade sem o menor preparo. São os futuros bacharéis que não vão passar no exame da Ordem. Outras providências desse tipo virão depois. Em vez de elevarmos o nível do ensino básico, vamos adotar o método da não reprovação. Em lugar de exigirmos mais no ensino médio, vamos deixar todos à vontade, pois com tantas cotas e outros recursos vão ingressar na universidade de qualquer jeito.
    Além do ensino e do aprendizado, facilitamos incrivelmente as coisas no nível da educação, isto é, comportamento, compostura, postura, respeito, civilidade.
    Alunos comem, jogam no celular, conversam, riem na sala de aula, na presença do professor que tenta exercer sua dura profissão, como se estivessem no bar. Tente o professor impor autoridade, e possivelmente ele, não o aluno malcriado, será chamado pela diretoria e admoestado. Caso tenha sido mais severo, quem sabe será processado pelos pais.
    Não estou inventando: nesta coluna não escreve a ficcionista, mas a observadora da realidade.
    A continuar esse processo antieducação, e nos altos escalões o desfile de péssimos exemplos, impunidades, negociatas e deboches, além do desastroso resultado do julgamento do mensalão, apesar de firulas jurídicas, teremos problemas bem interessantes nos próximos anos em matéria de dignidade e honradez. Pois tudo isso contamina o sentimento do povo, e pior: desanima os jovens que precisam de liderança positiva.
    Resta buscar ânimo em outras pastagens, para não desistir de ser um cidadão produtivo e decente.
Lya Luft. Revista Veja, 06 de outubro de 2013.
A
Médicos e engenheiros fracassados.
B
Bacharéis reprovados no exame da Ordem.
C
Postura, civilidade, dignidade e honradez serão afetadas.
D
Textos coerentes serão redigidos com grandes dificuldades.
E
Redes sociais aumentadas, redução de bons professores e boas escolas.
ae4b5efc-e0
FAG 2014 - Português - Interpretação de Textos, Formação das Palavras: Composição, Derivação, Hibridismo, Onomatopeia e Abreviação, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Neologismo é o emprego de uma palavra nova, criada ou inventada, que poderá ser incorporada aos dicionários. Marque a alternativa que contenha um neologismo usado pelo autor no texto.

Leia o texto abaixo, para responder a questão.


O apanhador de desperdícios


Uso a palavra para compor meus silêncios.
Não gosto de palavras fatigadas de informar.
Dou mais respeito às que vivem de barriga no chão tipo água pedra sapo.
Entendo bem o sotaque das águas.
Dou respeito às coisas desimportantes e aos seres desimportantes.
Prezo insetos mais que aviões.
Prezo a velocidade das tartarugas mais que a dos mísseis.
Tenho em mim esse atraso de nascença.
Eu fui aparelhado para gostar de passarinhos.
Tenho abundância de ser feliz por isso.
Meu quintal é maior do que o mundo.
Sou um apanhador de desperdícios:
Amo os restos como as boas moscas.
Queria que a minha voz tivesse um formato de canto.
Porque eu não sou da invencionática.Só uso a palavra para compor meus silêncios.

Manuel de Barros. Memórias Inventadas: a infância. São Paulo: Planeta do Brasil, 2003.
A
Informática
B
Fatigadas
C
Abundância
D
Invencionática
E
Aparelhado
ae48a5b1-e0
FAG 2014 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Para o eu lírico, algumas palavras não lhe são prazerosas, enquanto outras merecem seu respeito. Para explicá-las usa-as em sentido figurado que sugerem ao leitor imagens diferentes e criativas. Que alternativa explica o sentido dos seguintes versos: “Não gosto de palavras fatigadas de informar.

Leia o texto abaixo, para responder a questão.


O apanhador de desperdícios


Uso a palavra para compor meus silêncios.
Não gosto de palavras fatigadas de informar.
Dou mais respeito às que vivem de barriga no chão tipo água pedra sapo.
Entendo bem o sotaque das águas.
Dou respeito às coisas desimportantes e aos seres desimportantes.
Prezo insetos mais que aviões.
Prezo a velocidade das tartarugas mais que a dos mísseis.
Tenho em mim esse atraso de nascença.
Eu fui aparelhado para gostar de passarinhos.
Tenho abundância de ser feliz por isso.
Meu quintal é maior do que o mundo.
Sou um apanhador de desperdícios:
Amo os restos como as boas moscas.
Queria que a minha voz tivesse um formato de canto.
Porque eu não sou da invencionática.Só uso a palavra para compor meus silêncios.

Manuel de Barros. Memórias Inventadas: a infância. São Paulo: Planeta do Brasil, 2003.
A
Palavras difíceis que precisa ser procuradas nos dicionários para entendê-las.
B
Palavras que não informam, porém emocionam e estimulam a imaginação.
C
Palavras que não tem nenhum sentido dentro do texto, não emocionam.
D
Palavras que desinformam, mas não emocionam e ainda desestimulam.
E
Palavras que informam, mas não emocionam ou não estimulam a imaginação.
ae38c7ee-e0
FAG 2014 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Ao afirmar que “Essa reclamação tem cheiro de mofo.”, a locutora do texto quer dizer que a reclamação:

Leia, atentamente, o texto para responder à questão.


Sem esforço e sem exemplo


    Não creio que a gente ande tão ruim de português por causa das redes sociais, dos torpedos no celular. Essa reclamação tem cheiro de mofo.
    O interessante é que, embora digam que se lê pouco, as editoras vendem mais que nunca, bienais e feiras ficam lotadas, e mesmo assim não conseguimos nos expressar direito, nem oralmente e nem por escrito. Se lemos mais, por que escrevemos e falamos mal?
    Penso que, coisas verificadas há trinta anos em meus tempos de professora universitária, andamos com problemas de raciocínio. Não aprendemos a pensar, observar, argumenta (qualquer esforço maior foi banido de muitas escolas), portanto não sabemos organizar nosso pensamento, muito menos expressá-lo por escrito ou mesmo falando. "Eu sei, mas não sei dizer", "Eu sei, mas não consigo escrever isso” são frases ouvidas há muito tempo, tempo demais.
    A exigência aos alunos baixou de nível assustadoramente, e com isso o ensino entrou em questão vertiginosa. Tudo deve parecer brincadeira. Na infância, ensinam a chamar as professoras de tias, coisa com o que, pouco simpática, sempre impliquei: tias são parentes. Professoras, ou os carinhosos profes, ou pros, são pessoas que estão ali para cuidar, sim, mas também para educar os bem pequenos. Modos à mesa, civilidade, dividir brinquedos, não morder nem bater, socializar-se enfim da maneira menos selvagem possível.
    Depois, sim, devem educar e ensinar. Sala de aula é para trabalhar; pátio é para brincar. Não precisa ser sacrifício, mas dar uma sensação de coisa séria, produtiva e boa.
    Por alguma razão, lá pela década de 60 inventamos, melhor: importamos a de que ensinar é antipático e aprender, ou estudar é crueldade infligida pelos adultos. Tabuada, nem pensar. Ortografia, longe de nós. Notas abolidas: agora só os vagos conceitos. Reprovação seria o anátema (a condenação). É preciso esforçar-se, e caprichar, para ser reprovado.
    Resultado: alunos saindo do ensino médio para a faculdade sem saber redigir uma página ou parágrafo coerente e em boa ortografia em seu próprio idioma!
    O acesso à universidade, devido a esse baixo nível do ensino médio, reduziu-se a um facilitarismo assustador. Hordas de jovens entram na universidade sem o menor preparo. São os futuros bacharéis que não vão passar no exame da Ordem. Outras providências desse tipo virão depois. Em vez de elevarmos o nível do ensino básico, vamos adotar o método da não reprovação. Em lugar de exigirmos mais no ensino médio, vamos deixar todos à vontade, pois com tantas cotas e outros recursos vão ingressar na universidade de qualquer jeito.
    Além do ensino e do aprendizado, facilitamos incrivelmente as coisas no nível da educação, isto é, comportamento, compostura, postura, respeito, civilidade.
    Alunos comem, jogam no celular, conversam, riem na sala de aula, na presença do professor que tenta exercer sua dura profissão, como se estivessem no bar. Tente o professor impor autoridade, e possivelmente ele, não o aluno malcriado, será chamado pela diretoria e admoestado. Caso tenha sido mais severo, quem sabe será processado pelos pais.
    Não estou inventando: nesta coluna não escreve a ficcionista, mas a observadora da realidade.
    A continuar esse processo antieducação, e nos altos escalões o desfile de péssimos exemplos, impunidades, negociatas e deboches, além do desastroso resultado do julgamento do mensalão, apesar de firulas jurídicas, teremos problemas bem interessantes nos próximos anos em matéria de dignidade e honradez. Pois tudo isso contamina o sentimento do povo, e pior: desanima os jovens que precisam de liderança positiva.
    Resta buscar ânimo em outras pastagens, para não desistir de ser um cidadão produtivo e decente.
Lya Luft. Revista Veja, 06 de outubro de 2013.
A
cheira mal.
B
faz pensar.
C
já está ultrapassada.
D
não é verdadeira.
E
é algo contagioso.
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FAG 2014 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em todos os trechos, percebe-se a inclusão da locutora, demonstrando sua participação no cenário atual, EXCETO em:

Leia, atentamente, o texto para responder à questão.


Sem esforço e sem exemplo


    Não creio que a gente ande tão ruim de português por causa das redes sociais, dos torpedos no celular. Essa reclamação tem cheiro de mofo.
    O interessante é que, embora digam que se lê pouco, as editoras vendem mais que nunca, bienais e feiras ficam lotadas, e mesmo assim não conseguimos nos expressar direito, nem oralmente e nem por escrito. Se lemos mais, por que escrevemos e falamos mal?
    Penso que, coisas verificadas há trinta anos em meus tempos de professora universitária, andamos com problemas de raciocínio. Não aprendemos a pensar, observar, argumenta (qualquer esforço maior foi banido de muitas escolas), portanto não sabemos organizar nosso pensamento, muito menos expressá-lo por escrito ou mesmo falando. "Eu sei, mas não sei dizer", "Eu sei, mas não consigo escrever isso” são frases ouvidas há muito tempo, tempo demais.
    A exigência aos alunos baixou de nível assustadoramente, e com isso o ensino entrou em questão vertiginosa. Tudo deve parecer brincadeira. Na infância, ensinam a chamar as professoras de tias, coisa com o que, pouco simpática, sempre impliquei: tias são parentes. Professoras, ou os carinhosos profes, ou pros, são pessoas que estão ali para cuidar, sim, mas também para educar os bem pequenos. Modos à mesa, civilidade, dividir brinquedos, não morder nem bater, socializar-se enfim da maneira menos selvagem possível.
    Depois, sim, devem educar e ensinar. Sala de aula é para trabalhar; pátio é para brincar. Não precisa ser sacrifício, mas dar uma sensação de coisa séria, produtiva e boa.
    Por alguma razão, lá pela década de 60 inventamos, melhor: importamos a de que ensinar é antipático e aprender, ou estudar é crueldade infligida pelos adultos. Tabuada, nem pensar. Ortografia, longe de nós. Notas abolidas: agora só os vagos conceitos. Reprovação seria o anátema (a condenação). É preciso esforçar-se, e caprichar, para ser reprovado.
    Resultado: alunos saindo do ensino médio para a faculdade sem saber redigir uma página ou parágrafo coerente e em boa ortografia em seu próprio idioma!
    O acesso à universidade, devido a esse baixo nível do ensino médio, reduziu-se a um facilitarismo assustador. Hordas de jovens entram na universidade sem o menor preparo. São os futuros bacharéis que não vão passar no exame da Ordem. Outras providências desse tipo virão depois. Em vez de elevarmos o nível do ensino básico, vamos adotar o método da não reprovação. Em lugar de exigirmos mais no ensino médio, vamos deixar todos à vontade, pois com tantas cotas e outros recursos vão ingressar na universidade de qualquer jeito.
    Além do ensino e do aprendizado, facilitamos incrivelmente as coisas no nível da educação, isto é, comportamento, compostura, postura, respeito, civilidade.
    Alunos comem, jogam no celular, conversam, riem na sala de aula, na presença do professor que tenta exercer sua dura profissão, como se estivessem no bar. Tente o professor impor autoridade, e possivelmente ele, não o aluno malcriado, será chamado pela diretoria e admoestado. Caso tenha sido mais severo, quem sabe será processado pelos pais.
    Não estou inventando: nesta coluna não escreve a ficcionista, mas a observadora da realidade.
    A continuar esse processo antieducação, e nos altos escalões o desfile de péssimos exemplos, impunidades, negociatas e deboches, além do desastroso resultado do julgamento do mensalão, apesar de firulas jurídicas, teremos problemas bem interessantes nos próximos anos em matéria de dignidade e honradez. Pois tudo isso contamina o sentimento do povo, e pior: desanima os jovens que precisam de liderança positiva.
    Resta buscar ânimo em outras pastagens, para não desistir de ser um cidadão produtivo e decente.
Lya Luft. Revista Veja, 06 de outubro de 2013.
A
“Em lugar de exigirmos mais no ensino médio, vamos deixar todos à vontade”
B
“Em lugar de querer melhorar o nível desse ensino, cogita-se abolir o exame da Ordem”
C
“Em vez de elevarmos o nível do ensino básico, vamos adotar o método da não reprovação”.
D
“Não aprendemos a pensar, observar, argumentar (qualquer esforço maior foi banido de muitas escolas) [...]”
E
“Não estou inventando: nesta coluna não escreve a ficcionista, mas a observadora da realidade”.
ae3260d7-e0
FAG 2014 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O que motivou a locutora a escrever o texto foi:

Leia, atentamente, o texto para responder à questão.


Sem esforço e sem exemplo


    Não creio que a gente ande tão ruim de português por causa das redes sociais, dos torpedos no celular. Essa reclamação tem cheiro de mofo.
    O interessante é que, embora digam que se lê pouco, as editoras vendem mais que nunca, bienais e feiras ficam lotadas, e mesmo assim não conseguimos nos expressar direito, nem oralmente e nem por escrito. Se lemos mais, por que escrevemos e falamos mal?
    Penso que, coisas verificadas há trinta anos em meus tempos de professora universitária, andamos com problemas de raciocínio. Não aprendemos a pensar, observar, argumenta (qualquer esforço maior foi banido de muitas escolas), portanto não sabemos organizar nosso pensamento, muito menos expressá-lo por escrito ou mesmo falando. "Eu sei, mas não sei dizer", "Eu sei, mas não consigo escrever isso” são frases ouvidas há muito tempo, tempo demais.
    A exigência aos alunos baixou de nível assustadoramente, e com isso o ensino entrou em questão vertiginosa. Tudo deve parecer brincadeira. Na infância, ensinam a chamar as professoras de tias, coisa com o que, pouco simpática, sempre impliquei: tias são parentes. Professoras, ou os carinhosos profes, ou pros, são pessoas que estão ali para cuidar, sim, mas também para educar os bem pequenos. Modos à mesa, civilidade, dividir brinquedos, não morder nem bater, socializar-se enfim da maneira menos selvagem possível.
    Depois, sim, devem educar e ensinar. Sala de aula é para trabalhar; pátio é para brincar. Não precisa ser sacrifício, mas dar uma sensação de coisa séria, produtiva e boa.
    Por alguma razão, lá pela década de 60 inventamos, melhor: importamos a de que ensinar é antipático e aprender, ou estudar é crueldade infligida pelos adultos. Tabuada, nem pensar. Ortografia, longe de nós. Notas abolidas: agora só os vagos conceitos. Reprovação seria o anátema (a condenação). É preciso esforçar-se, e caprichar, para ser reprovado.
    Resultado: alunos saindo do ensino médio para a faculdade sem saber redigir uma página ou parágrafo coerente e em boa ortografia em seu próprio idioma!
    O acesso à universidade, devido a esse baixo nível do ensino médio, reduziu-se a um facilitarismo assustador. Hordas de jovens entram na universidade sem o menor preparo. São os futuros bacharéis que não vão passar no exame da Ordem. Outras providências desse tipo virão depois. Em vez de elevarmos o nível do ensino básico, vamos adotar o método da não reprovação. Em lugar de exigirmos mais no ensino médio, vamos deixar todos à vontade, pois com tantas cotas e outros recursos vão ingressar na universidade de qualquer jeito.
    Além do ensino e do aprendizado, facilitamos incrivelmente as coisas no nível da educação, isto é, comportamento, compostura, postura, respeito, civilidade.
    Alunos comem, jogam no celular, conversam, riem na sala de aula, na presença do professor que tenta exercer sua dura profissão, como se estivessem no bar. Tente o professor impor autoridade, e possivelmente ele, não o aluno malcriado, será chamado pela diretoria e admoestado. Caso tenha sido mais severo, quem sabe será processado pelos pais.
    Não estou inventando: nesta coluna não escreve a ficcionista, mas a observadora da realidade.
    A continuar esse processo antieducação, e nos altos escalões o desfile de péssimos exemplos, impunidades, negociatas e deboches, além do desastroso resultado do julgamento do mensalão, apesar de firulas jurídicas, teremos problemas bem interessantes nos próximos anos em matéria de dignidade e honradez. Pois tudo isso contamina o sentimento do povo, e pior: desanima os jovens que precisam de liderança positiva.
    Resta buscar ânimo em outras pastagens, para não desistir de ser um cidadão produtivo e decente.
Lya Luft. Revista Veja, 06 de outubro de 2013.
A
a falta de exemplos e de exigência nas escolas.
B
a falta de exigência dos professores em sala de aula.
C
o fato de dizerem que as redes sociais nos fazem escrever mal.
D
o fato de lermos muito e escrevermos mal.
E
o fato dos pais não educarem seus filhos.
c8824098-e3
FAG 2014 - Atualidades - Política, Atualidades do ano de 2014, Guerras, Conflitos e Terrorismo na Atualidade, Política Internacional

Leia as frases abaixo.


“O ISIS, o grupo terrorista mais cruel e bárbaro da história contemporânea, não dialoga – corta a língua dos adversários”. “Barack Obama, o mais pacifista dos presidentes americanos, resumiu a gravidade da situação provocada pelos terroristas do Isis – Assassinos só entendem a linguagem da força –
“ Fonte: Revista Veja, 1º de outubro, 2014, pag. 79.


A respeito do assunto das frases acima, assinale a alternativa correta.

A
O grupo Isis é conhecido hoje como “Estado do Oriente Médio”
B
O objetivo original do ISIS era estabelecer um califado nas regiões de maioria sunita da Palestina.
C
O grupo Isis conquistou o norte iraquiano e fez com que o Iraque perdesse cerca de 80% da receita de petróleo do país, uma vez que essa região é a maior extratora do produto.
D
O grupo, em seu formato original, era composto e apoiado por vários grupos terroristas sunitas insurgentes, incluindo suas organizações antecessoras, como a Al-Qaeda no Iraque (AQI), o Conselho Shura Mujahideen e o Estado Islâmico do Iraque (ISI), além de outros grupos.
E
O Estado Islâmico dialoga com as pessoas que vivem nas áreas que controla a fim de tentar sua conversão ao islamismo, e caso não se convertam são expulsas do grupo.
c8747d16-e3
FAG 2014 - Atualidades - Política, Atualidades do ano de 2014, Política Internacional

Complete as lacunas e assinale a alternativa correta



No último dia 12 de outubro de 2014 ocorreu a eleição presidencial do(a) _____________, país da América Latina, no qual reelegeu em _________________, o(a) então presidente____________.

A
Brasil – 1º Turno – Dilma Rousseff
B
Bolívia – 1º Turno – Evo Morales
C
Venezuela – 2º Turno - Nicolás Maduro
D
Argentina – 1º Turno - Cristina Kirchner
E
Paraguai – 2º Turno - Horacio Cartes
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FAG 2014 - Atualidades - Atualidades do ano de 2014, Saúde, Questões Sociais

Leia o trecho abaixo.


A doença do vírus Ebola (anteriormente conhecida como febre hemorrágica Ebola) é uma doença grave, muitas vezes fatal, com uma taxa de letalidade que pode chegar até os 90%. A doença afeta os seres humanos e primatas não-humanos (macacos, gorilas e chimpanzés)....
Os principais sintomas são o início súbito de febre, fraqueza intensa, dores musculares, dor de cabeça e dor de garganta são os sinais e sintomas típicos. A pessoa infectada também tem vômitos, diarreia, disfunção hepática, erupção cutânea, insuficiência renal e, em alguns casos, hemorragia tanto interna como externa. O período de incubação, ou o intervalo de tempo entre a infecção e o início dos sintomas, pode variar de dois até 21 dias. Os pacientes tornam-se contagiosos apenas quando começam a apresentar os sintomas. Eles não são contagiosos durante o período de incubação. A confirmação dos casos de Ebola é feita por exames laboratoriais específicos.
                        Fonte: http://www.brasil.gov.br/saude/2014/10/tire-suas-duvidas-sobre-o-virus-ebola


Sobre o Vírus Ebola, analise as afirmativas abaixo:


I - O Ebola foi introduzido na população humana por meio de contato direto com o sangue, secreções, órgãos ou outros fluidos corporais de animais infectados.
II – A transmissão do Ebola também pode ocorrer pelo ar, e por isso é considerado um vírus muito perigoso.
III - O Ebola foi identificado pela primeira vez em 1976, em dois surtos simultâneos: um em uma aldeia perto do rio Ebola, na República Democrática do Congo, e outro em uma área remota do Sudão.
IV – O surto de 2014 atinge principalmente os países do oeste Africano com mais casos e mortes na Guiné, Serra Leoa e Libéria.
V – O Brasil já detectou mais de 20 casos de Ebola país, oriundos de estrangeiros que pedem refúgio ao governo brasileiro, inclusive com uma suspeita confirmada em Cascavel-PR.


Assinale a alternativa que apresenta as afirmações corretas: 

A
Estão corretas as afirmativas I, III, IV e V.
B
Estão corretas as afirmativas I, II, III e IV.
C
Estão corretas as afirmativas II, III e IV.
D
Estão corretas as afirmativas I, III, IV.
E
Todas as afirmativas estão corretas.