Questões2012

1
Foram encontradas 4420 questões
ba65906d-fb
FGV 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Texto para a questão.


Poema

Encontrado por Thiago de Mello

No Itinerário de Pasárgada


Vênus luzia sobre nós tão grande,

Tão intensa, tão bela, que chegava

A parecer escandalosa, e dava

Vontade de morrer.

Manuel Bandeira


Nesse breve poema de Bandeira, manifesta-se um aspecto que alguns de seus principais estudiosos consideram central e decisivo na obra do poeta, a saber,

A
a aversão tipicamente modernista ao belo natural.
B
a rejeição do que é grande e, também, do que é sublime.
C
o sestro romântico de transfigurar a paisagem.
D
a conjugação da maior expansão vital e do sentimento de morte.
E
o erotismo de caráter amoral, que contamina todo o cosmo.
ba624a3c-fb
FGV 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No trecho, revelam, respectivamente, um parentesco e um afastamento em relação às Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida, o termo

Texto para a questão


CAPÍTULO 73 - O Luncheon*


        O despropósito fez-me perder outro capítulo. Que melhor não era dizer as coisas lisamente, sem todos estes solavancos! Já comparei o meu estilo ao andar dos ébrios. Se a ideia vos parece indecorosa, direi que ele é o que eram as minhas refeições com Virgília, na casinha da Gamboa, onde às vezes fazíamos a nossa patuscada, o nosso luncheon. Vinho, frutas, compotas. Comíamos, é verdade, mas era um comer virgulado de palavrinhas doces, de olhares ternos, de criancices, uma infinidade desses apartes do coração, aliás o verdadeiro, o ininterrupto discurso do amor. Às vezes vinha o arrufo temperar o nímio adocicado da situação. Ela deixava-me, refugiava-se num canto do canapé, ou ia para o interior ouvir as denguices de Dona Plácida. Cinco ou dez minutos depois, reatávamos a palestra, como eu reato a narração, para desatá-la outra vez. Note-se que, longe de termos horror ao método, era nosso costume convidá-lo, na pessoa de Dona Plácida, a sentar-se conosco à mesa; mas Dona Plácida não aceitava nunca.

Machado de Assis, Memórias póstumas de Brás Cubas.


(*) Luncheon (Ing.): lanche, refeição ligeira, merenda.

A
"despropósito" e as intenções moralizantes do narrador.
B
"solavancos" e a sentimentalidade romântica dos amantes.
C
"luncheon" e a intimidade erótica do casal.
D
"patuscada" e o contexto de classe de pretensões elegantes.
E
"criancices" e o anticlericalismo latente.
ba5e2119-fb
FGV 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No trecho "se a ideia vos parece indecorosa", revela-se

Texto para a questão


CAPÍTULO 73 - O Luncheon*


        O despropósito fez-me perder outro capítulo. Que melhor não era dizer as coisas lisamente, sem todos estes solavancos! Já comparei o meu estilo ao andar dos ébrios. Se a ideia vos parece indecorosa, direi que ele é o que eram as minhas refeições com Virgília, na casinha da Gamboa, onde às vezes fazíamos a nossa patuscada, o nosso luncheon. Vinho, frutas, compotas. Comíamos, é verdade, mas era um comer virgulado de palavrinhas doces, de olhares ternos, de criancices, uma infinidade desses apartes do coração, aliás o verdadeiro, o ininterrupto discurso do amor. Às vezes vinha o arrufo temperar o nímio adocicado da situação. Ela deixava-me, refugiava-se num canto do canapé, ou ia para o interior ouvir as denguices de Dona Plácida. Cinco ou dez minutos depois, reatávamos a palestra, como eu reato a narração, para desatá-la outra vez. Note-se que, longe de termos horror ao método, era nosso costume convidá-lo, na pessoa de Dona Plácida, a sentar-se conosco à mesa; mas Dona Plácida não aceitava nunca.

Machado de Assis, Memórias póstumas de Brás Cubas.


(*) Luncheon (Ing.): lanche, refeição ligeira, merenda.

A

o grau de desfaçatez e até de impudência que o narrador imprime a sua relação com o leitor.

B
que o narrador substitui uma comparação inapropriada e até chula, por uma comparação propriamente decorosa.
C
que o narrador censura o pundonor exagerado e deslocado da personagem Dona Plácida.
D
o peso da censura que, na sociedade patriarcal do século XIX, recaía sobre a prática do adultério.
E
que o narrador reforma seu estilo por respeito à leitora elegante, pertencente às classes superiores, cujos interesses Machado de Assis defendia.
ba5a002f-fb
FGV 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considere as seguintes afirmações sobre o excerto das Memórias póstumas de Brás Cubas, obra fundamental da literatura brasileira:


I Depois de haver comparado seu estilo ao andar dos ébrios, o narrador resolve compará-lo também ao "luncheon", penitenciando-se, assim, dos vícios que praticara em vida - entre eles, o do alcoolismo.

II Nas comparações com o "luncheon", presentes no excerto, o narrador revela ser o capricho (ou arbítrio) o móvel dominante tanto de seu estilo quanto das ações que relata.

III Na autocrítica do narrador, realizada com ingenuidade no excerto, oculta-se a crítica do realista Machado de Assis ao Naturalismo dominante em sua época.


Está correto o que se afirma em

Texto para a questão


CAPÍTULO 73 - O Luncheon*


        O despropósito fez-me perder outro capítulo. Que melhor não era dizer as coisas lisamente, sem todos estes solavancos! Já comparei o meu estilo ao andar dos ébrios. Se a ideia vos parece indecorosa, direi que ele é o que eram as minhas refeições com Virgília, na casinha da Gamboa, onde às vezes fazíamos a nossa patuscada, o nosso luncheon. Vinho, frutas, compotas. Comíamos, é verdade, mas era um comer virgulado de palavrinhas doces, de olhares ternos, de criancices, uma infinidade desses apartes do coração, aliás o verdadeiro, o ininterrupto discurso do amor. Às vezes vinha o arrufo temperar o nímio adocicado da situação. Ela deixava-me, refugiava-se num canto do canapé, ou ia para o interior ouvir as denguices de Dona Plácida. Cinco ou dez minutos depois, reatávamos a palestra, como eu reato a narração, para desatá-la outra vez. Note-se que, longe de termos horror ao método, era nosso costume convidá-lo, na pessoa de Dona Plácida, a sentar-se conosco à mesa; mas Dona Plácida não aceitava nunca.

Machado de Assis, Memórias póstumas de Brás Cubas.


(*) Luncheon (Ing.): lanche, refeição ligeira, merenda.

A
I, apenas.
B
II, apenas
C
I e II, apenas.
D
II e III, apenas.
E
I, II e III.
ba564e57-fb
FGV 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Uma palavra, própria da língua escrita, foi empregada figuradamente, no texto, para caracterizar uma ação não verbal. Ela aparece no seguinte trecho:

Texto para a questão


CAPÍTULO 73 - O Luncheon*


        O despropósito fez-me perder outro capítulo. Que melhor não era dizer as coisas lisamente, sem todos estes solavancos! Já comparei o meu estilo ao andar dos ébrios. Se a ideia vos parece indecorosa, direi que ele é o que eram as minhas refeições com Virgília, na casinha da Gamboa, onde às vezes fazíamos a nossa patuscada, o nosso luncheon. Vinho, frutas, compotas. Comíamos, é verdade, mas era um comer virgulado de palavrinhas doces, de olhares ternos, de criancices, uma infinidade desses apartes do coração, aliás o verdadeiro, o ininterrupto discurso do amor. Às vezes vinha o arrufo temperar o nímio adocicado da situação. Ela deixava-me, refugiava-se num canto do canapé, ou ia para o interior ouvir as denguices de Dona Plácida. Cinco ou dez minutos depois, reatávamos a palestra, como eu reato a narração, para desatá-la outra vez. Note-se que, longe de termos horror ao método, era nosso costume convidá-lo, na pessoa de Dona Plácida, a sentar-se conosco à mesa; mas Dona Plácida não aceitava nunca.

Machado de Assis, Memórias póstumas de Brás Cubas.


(*) Luncheon (Ing.): lanche, refeição ligeira, merenda.

A
"Já comparei o meu estilo".
B
"era um comer virgulado".
C
"desses apartes do coração".
D
"o ininterrupto discurso do amor".
E
"reatávamos a palestra".
ba4daef4-fb
FGV 2012 - Literatura - Classificação dos Gêneros Literários, Gêneros Literários

Leia também este texto, para responder às questão.



Quando Bauer, o de pés ligeiros, se apoderou da cobiçada esfera, logo o suspeitoso Naranjo lhe partiu ao encalço, mas já Brandãozinho, semelhante à chama, lhe cortou a avançada. A tarde de olhos radiosos se fez mais clara para contemplar aquele combate, enquanto os agudos gritos e imprecações em redor animavam os contendores. A uma investida de Cárdenas, o de fera catadura, o couro inquieto quase se foi depositar no arco de Castilho, que com torva face o repeliu. Eis que Djalma, de aladas plantas, rompe entre os adversários atônitos, e conduz sua presa até o solerte Julinho, que a transfere ao valoroso Didi, e este por sua vez a comunica ao belicoso Pinga. (...)

Assim gostaria eu de ouvir a descrição do jogo entre brasileiros e mexicanos, e a de todos os jogos: à maneira de Homero. Mas o estilo atual é outro, e o sentimento dramático se orna de termos técnicos.

Carlos Drummond de Andrade, Quando é dia de futebol. Rio: Record, 2002.


Ao narrar o jogo entre brasileiros e mexicanos "à maneira de Homero", o autor adota o estilo

A
épico.
B
lírico.
C

satírico.

D
técnico.
E
teatral.
ba49dd3c-fb
FGV 2012 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia também este texto, para responder às questão. ]


Quando Bauer, o de pés ligeiros, se apoderou da cobiçada esfera, logo o suspeitoso Naranjo lhe partiu ao encalço, mas já Brandãozinho, semelhante à chama, lhe cortou a avançada. A tarde de olhos radiosos se fez mais clara para contemplar aquele combate, enquanto os agudos gritos e imprecações em redor animavam os contendores. A uma investida de Cárdenas, o de fera catadura, o couro inquieto quase se foi depositar no arco de Castilho, que com torva face o repeliu. Eis que Djalma, de aladas plantas, rompe entre os adversários atônitos, e conduz sua presa até o solerte Julinho, que a transfere ao valoroso Didi, e este por sua vez a comunica ao belicoso Pinga. (...)

Assim gostaria eu de ouvir a descrição do jogo entre brasileiros e mexicanos, e a de todos os jogos: à maneira de Homero. Mas o estilo atual é outro, e o sentimento dramático se orna de termos técnicos.

Carlos Drummond de Andrade, Quando é dia de futebol. Rio: Record, 2002.


Ambos os textos - o de Nélson Rodrigues e o de Drummond - pertencem à modalidade textual conhecida como

Texto para a questão.



A
colunismo social - variedade jornalística de crítica de costumes, que proliferou na imprensa de todo o Brasil, a partir dos anos de 1950.
B
poema em prosa - tipo de texto em que a prosa narrativa, sem apresentar os aspectos formais exteriores do poema (rimas, métrica etc.), submete-se, no entanto, ao rigor construtivo próprio da poesia.
C
paródia - uma variedade textual construída com base no paralelismo com outro texto, geralmente com intenção crítica ou jocosa.
D
editorial - que consiste, modernamente, nos textos que, ocupando as primeiras páginas dos grandes jornais, são assinados pelos seus mais renomados colunistas.
E
crônica - variedade ou gênero textual bastante livre, ocorrente no Brasil desde o século XIX, cuja proximidade com o cotidiano não impedia de, conforme o caso, explorar outras dimensões de sentido.
ba51bbdc-fb
FGV 2012 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

Leia também este texto, para responder às questão.


Quando Bauer, o de pés ligeiros, se apoderou da cobiçada esfera, logo o suspeitoso Naranjo lhe partiu ao encalço, mas já Brandãozinho, semelhante à chama, lhe cortou a avançada. A tarde de olhos radiosos se fez mais clara para contemplar aquele combate, enquanto os agudos gritos e imprecações em redor animavam os contendores. A uma investida de Cárdenas, o de fera catadura, o couro inquieto quase se foi depositar no arco de Castilho, que com torva face o repeliu. Eis que Djalma, de aladas plantas, rompe entre os adversários atônitos, e conduz sua presa até o solerte Julinho, que a transfere ao valoroso Didi, e este por sua vez a comunica ao belicoso Pinga. (...)

Assim gostaria eu de ouvir a descrição do jogo entre brasileiros e mexicanos, e a de todos os jogos: à maneira de Homero. Mas o estilo atual é outro, e o sentimento dramático se orna de termos técnicos.


Carlos Drummond de Andrade, Quando é dia de futebol. Rio: Record, 2002.

O fragmento em que a convergência estilística predominante é a que se estabelece entre metonímia e personificação encontra-se em

A
"da cobiçada esfera".
B
"semelhante à chama".
C
"o couro inquieto".
D
"de fera catadura".
E
"de aladas plantas.
ba465eff-fb
FGV 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia também este texto, para responder à questão.

Quando Bauer, o de pés ligeiros, se apoderou da cobiçada esfera, logo o suspeitoso Naranjo lhe partiu ao encalço, mas já Brandãozinho, semelhante à chama, lhe cortou a avançada. A tarde de olhos radiosos se fez mais clara para contemplar aquele combate, enquanto os agudos gritos e imprecações em redor animavam os contendores. A uma investida de Cárdenas, o de fera catadura, o couro inquieto quase se foi depositar no arco de Castilho, que com torva face o repeliu. Eis que Djalma, de aladas plantas, rompe entre os adversários atônitos, e conduz sua presa até o solerte Julinho, que a transfere ao valoroso Didi, e este por sua vez a comunica ao belicoso Pinga. (...)

Assim gostaria eu de ouvir a descrição do jogo entre brasileiros e mexicanos, e a de todos os jogos: à maneira de Homero. Mas o estilo atual é outro, e o sentimento dramático se orna de termos técnicos.

Carlos Drummond de Andrade, Quando é dia de futebol. Rio: Record, 2002.


O gênero literário que Drummond tomou como base para a composição de seu texto revela, no escritor mineiro, uma determinada visão do futebol que também reponta no seguinte trecho do texto de Nélson Rodrigues:

Texto para a questão.



A
"candura pânica".
B
"um Drácula".
C
"os nautas camonianos".
D
"jucunda pornografia".
E
"o Bocage fidedigno".
ba3fdd74-fb
FGV 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considere os seguintes elementos de composição textual:


I interação com o leitor;

II incorporação de uma fala em discurso indireto;

III procedimento intertextual;

IV mistura de gêneros discursivos.


É correto afirmar que, no texto, ocorre apenas o que foi indicado em

Texto para a questão.



A
I e IV.
B
II e IV.
C
I, III e IV.
D
II e III.
E
I, II, e III.
ba42e591-fb
FGV 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia também este texto, para responder à questão.

Quando Bauer, o de pés ligeiros, se apoderou da cobiçada esfera, logo o suspeitoso Naranjo lhe partiu ao encalço, mas já Brandãozinho, semelhante à chama, lhe cortou a avançada. A tarde de olhos radiosos se fez mais clara para contemplar aquele combate, enquanto os agudos gritos e imprecações em redor animavam os contendores. A uma investida de Cárdenas, o de fera catadura, o couro inquieto quase se foi depositar no arco de Castilho, que com torva face o repeliu. Eis que Djalma, de aladas plantas, rompe entre os adversários atônitos, e conduz sua presa até o solerte Julinho, que a transfere ao valoroso Didi, e este por sua vez a comunica ao belicoso Pinga. (...)

Assim gostaria eu de ouvir a descrição do jogo entre brasileiros e mexicanos, e a de todos os jogos: à maneira de Homero. Mas o estilo atual é outro, e o sentimento dramático se orna de termos técnicos.

Carlos Drummond de Andrade, Quando é dia de futebol. Rio: Record, 2002.


Referem-se apenas aos inimigos, e não aos heróis, as seguintes caracterizações presentes no texto:

Texto para a questão.



A
"de fera catadura" e "solerte".
B
"belicoso" e "suspeitoso".
C
"solerte" e "com torva face".
D
"suspeitoso" e "de fera catadura".
E
"com torva face" e "belicoso".
ba3cad6e-fb
FGV 2012 - Português - Interpretação de Textos, Formas nominais do verbo (particípio, gerúndio, infinitivo), Adjetivos, Morfologia - Verbos, Flexão de voz (ativa, passiva, reflexiva), Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Tendo em vista o contexto, sobre os seguintes trechos, só NÃO é correto afirmar:

Texto para a questão.



A
"era tido e havido" (L. 01 e 02): trata-se de uma repetição com valor enfático.
B
"meus cinco, meus seis anos" (L. 01): expressa ideia de aproximação.
C
"Bocage fidedigno" / "verdadeiro Bocage" (L. 13 e 14): embora sinônimos, os adjetivos foram usados com sentidos diferentes.
D
"justiça se lhe faça" (L. 02): pode ser considerada uma construção na voz passiva sintética.
E
"correndo (...), matando-se, agonizando, rilhando" (L. 17): apenas o primeiro gerúndio dá ideia de continuidade.
ba3415e9-fb
FGV 2012 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A expressão "Nero de fita de cinema" (L. 05) tem a finalidade de, principalmente,

Texto para a questão.



A
expressar um paradoxo, semelhante ao da expressão "anjo de boca suja".
B
opor-se, quanto ao sentido, a "proporções feéricas de um Drácula".
C
mostrar a popularidade do menino que falava palavrões.
D
traduzir a admiração que o autor nutria pelo seu vizinho.
E
reforçar a ideia contida em "anticristo da rua".
ba38bfd4-fb
FGV 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considerando as qualificações ambivalentes que o texto lhe atribui, pode-se corretamente concluir que, para o autor, o palavrão, em dadas situações, assume caráter propriamente

Texto para a questão.



A
escatológico, na medida em que esse termo tanto pode se referir ao que é mais sujo, como remeter à esfera do sagrado.
B
pornográfico, uma vez que nele se conjugam as esferas da ignorância (ou da incultura) e da arte de escrever (ou literatura).
C
dialético, na proporção em que constitui a síntese da contradição entre a urbanidade (tese) e a grosseria (antítese).
D
compensatório, na medida em que serve para o populacho assumir sua condição subalterna e, ao mesmo tempo, agredir as elites sociais.
E
sublimatório, tendo em vista que traduz para uma esfera elevada e verbal os impulsos sexuais desviantes, reprimidos pela moral e pela religião.
ba2ddbae-fb
FGV 2012 - Física - Dinâmica, Leis de Newton, Trabalho e Energia

O carretei de um ioiô, de massa m, é solto a partir do repouso, com seu centro de massa na posição y = 0. Nessa posição, a energia potencial do sistema é nula. A figura ilustra a situação, sendo g a aceleração da gravidade local.



O fio do ioiô tem comprimento L, e sua massa pode ser desprezada. O carretel tem velocidade de translação de módulo v e velocidade angular w, quando o seu centro de massa está na posição y = -L/3. Sendo E(y) a energia total do sistema, quando o centro de massa do carretel está na posição y , é correta a afirmação:


Nota: despreze os efeitos dissipativos

A
E(-L/3) = -mgL/3
B
E(-L/3) = mv2/2 + mgL/3 + mω2/2
C
E(-L/3) > E(-L/2)
D
E(-L/3) < E(-L/2)
E
E(-L/3) = 0
ba2b2572-fb
FGV 2012 - Física - Campo e Força Magnética, Magnetismo

Em um local onde o campo magnético da Terra é paralelo ao solo horizontal, uma agulha de costura magnetizada, de material ferromagnético, foi pendurada em um suporte por uma linha amarrada em seu centro. A figura abaixo, onde Nrepresenta o polo norte magnético da agulha vista de cima, ilustra a situação descrita.


A partir das informações e da figura acima, foram feitas as seguintes afirmações:
I o sol nasce no mesmo lado que a posição A;
II o sol nasce no mesmo lado que a posição C;
III o norte magnético da Terra está no mesmo lado que a posição B;
IV o norte magnético da Terra está no mesmo lado que a posição D;
V o sul geográfico da Terra está no mesmo lado que a posição B.

Está correto apenas o que se afirma em

A
I e III.
B
I e IV.
C
II e IV.
D
I, III e V.
E
II, III e V
ba284a15-fb
FGV 2012 - Física - Eletrodinâmica - Corrente Elétrica, Resistores e Potência Elétrica, Calorimetria, Física Térmica - Termologia, 1ª Lei da Termodinâmica, Eletricidade

Um grupo de estudantes, em aula de laboratório de Física, mergulhou o resistor de um aquecedor elétrico, ligado a uma fonte de tensão de 120 V, em um recipiente, termicamente isolado, contendo água. Mediram a temperatura da água em função do tempo e verificaram que, em 2 minutos, a temperatura variou de 20°C a 80°C. A partir dos resultados obtidos, construíram o gráfico apresentado na figura abaixo, da quantidade de calor Q, em calorias, fornecida à água em função do instante t, a partir do mergulho do resistor na água, em minutos.


Os valores da resistência elétrica do aquecedor e da massa de água aquecida são, respectivamente, iguais a:


Dados

• 1 cal = 4 J

• calor específico da água = 1 cal/g °C


A
72 Ω e 400 g
B
18 Ω e 400 g
C
72 Ω e 200 g
D
18 Ω e 200 g
E
750 m Ω e 16,7 g
ba253757-fb
FGV 2012 - Física - Ótica, Refração

Em uma piscina, uma pessoa de visão normal, sem óculos e com olhos abertos dentro da água, enxerga desfocada uma planta que está fora da água. Ao sair da piscina, enxerga nitidamente a mesma planta. A partir dessa observação, e sabendo que a córnea é responsável por grande parte da capacidade de focalização do olho humano, é correta a conclusão de que os índices de refração do ar, da água e da córnea, respectivamente nar, nag e nc, obedecem à relação:

A
nar < nc < nag
B
nar > nc > nag
C
nar nc < nag
D
nar < nc nag
E
nar > nc nag
ba1e84a2-fb
FGV 2012 - Matemática - Relações Métricas no Triângulo Retângulo, Geometria Plana

Em um triângulo retângulo ABC, o cateto AB mede o triplo do cateto BC e α é a medida do ângulo interno relativo ao vértice A.


O valor de cos(2α) é

A
0,8
B
0,7
C
0,6
D
0,5
E
0,4
ba1ab285-fb
FGV 2012 - Matemática - Funções, Função de 2º Grau

O gráfico da função real f(x) = ax2 + bx + c é uma parábola com vértice no ponto V(-1,3). Sabe-se ainda que a equação f(x) = 0 tem duas raízes reais de sinais contrários.


Sobre os valores de a,b e c , tem-se:

A
a < 0, b > 0, c > 0
B
a < 0, b < 0, c > 0
C
a < 0, b < 0, c < 0
D
a > 0, b > 0, c < 0
E
a > 0, b > 0, c > 0