A partir da leitura do texto e da observação do mapa, pode-se afirmar que a maior incidência de casos de malária ocorre em regiões com o domínio do clima
O dia 25 de abril é considerado o Dia Mundial de Combate à Malária. Neste ano, a ONU fez um apelo para que a doença, uma das mais antigas a atingir a humanidade, seja erradicada até 2015. Em todo o mundo, cerca de 800 mil pessoas morrem por ano em decorrência da doença, em especial na África. No Brasil, a partir do início da década de 1990, a malária se estabilizou em cerca de 500 mil casos por ano – a maciça maioria na Amazônia Legal –, experimentando uma queda para pouco mais de 300 mil em 2008 e 2009.
(Giovana Girardi. Unespciência, ano 2, n.° 20, junho de 2011. Adaptado.)
Áreas com transmissão de malária
Áreas com risco limitado de transmissão de malária
Áreas sem transmissão de malária
(www.medicinanet.com.br. Adaptado.)

Áreas com transmissão de malária
Áreas sem transmissão de malária
Gabarito comentado
Alternativa correta: E — equatorial
Tema central: compreender a relação entre distribuição da malária e o domínio climático. A questão exige ligar o padrão espacial da doença (mapa/texto indicando concentração na Amazônia) ao tipo de clima que favorece o vetor (mosquito Anopheles) e o parasita (Plasmodium).
Resumo teórico: Malária é transmitida por mosquitos que necessitam de água parada e ambientes quentes e úmidos. Climas equatoriais (próximos ao Equador, como a Amazônia) apresentam altas temperaturas constantes, umidade e chuvas regulares — condições ideais para reprodução do mosquito e para o ciclo extrínseco do parasita (tempo necessário dentro do mosquito), que é acelerado por temperaturas elevadas. Fontes: WHO (World Malaria Report), Ministério da Saúde (Portal da Saúde - Malária).
Justificativa da alternativa E: o enunciado e o mapa apontam a "maciça maioria na Amazônia Legal". O domínio climático da Amazônia é equatorial, caracterizado por calor e alta umidade o ano todo — portanto, corresponde à maior incidência de casos. Raciocínio: local indicado (Amazônia) → clima predominante (equatorial) → condições favoráveis ao vetor e ao parasita → alta ocorrência de malária.
Análise das alternativas incorretas:
A - desértico: ambientes quentes, mas extremamente secos e com água escassa; não favorecem populações permanentes de mosquitos vetores.
B - mediterrâneo: verões secos e invernos amenos; chuva concentrada e temperatura média não favorável para transmissão contínua — transmissão limitada e sazonal, não compatível com alta incidência na Amazônia.
C - subtropical: pode ter épocas favoráveis, mas geralmente menor umidade/temperaturas mais amenas que reduzem a transmissão contínua em comparação ao equatorial.
D - temperado: temperaturas mais baixas e estações frias que interrompem o ciclo do parasita e reduzem a população de vetores; inviável para manter altas taxas anuais.
Dica de prova: ao ver mapas e textos, sempre associe localidades citadas ao domínio climático predominante; em saúde, priorize clima, vegetação e presença de água como pistas-chave.
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