Em relação à regência verbal da Língua Portuguesa padrão, encontra-se correta a frase contida na
alternativa
Gabarito comentado
Tema central: A questão aborda regência verbal, um dos pontos mais cobrados em provas de vestibular e concursos. O foco é o uso correto do verbo “preferir”, um verbo que, pela norma-padrão, exige dois complementos: um direto (aquilo que se prefere) e um indireto, introduzido pela preposição “a” (aquilo que se pretere).
Regra fundamental:
Segundo as gramáticas de referência (ex: Celso Cunha & Lindley Cintra; Bechara), a construção correta é: Preferir [algo] a [outra coisa].
Exemplo padrão: “Prefiro livros a revistas.”
Análise da alternativa correta (B):
“Prefiro guaraná a suco de uva.”
Perfeita quanto à regência! O verbo foi seguido pelo objeto direto (“guaraná”) e pelo objeto indireto, introduzido pela preposição exigida (“a suco de uva”). Atende exatamente ao que a norma padrão determina.
Análise das alternativas incorretas:
A) “Prefiro mais guaraná do que suco de uva.”
Erro duplo: Uso inadequado do advérbio “mais” (pleonasmo, pois “preferir” já indica superioridade) e da locução “do que” (a preposição correta é sempre “a”).
C) “Prefiro mais guaraná que suco de uva.”
Além do erro do “mais”, substitui-se a preposição correta (“a”) por “que”, que não é admitida com o verbo “preferir”.
D) “Prefiro guaraná que suco de uva.”
Falta de regência: “que” não introduz o objeto indireto após “preferir”, sendo obrigatória a preposição “a”.
E) “Prefiro muito mais guaraná do que suco de uva.”
Repetição do pleonasmo (“muito mais”) e uso inadequado de “do que”. Soma-se aí o excesso de reforço, o que fere a concisão da norma-padrão.
Resumo e dica: Sempre que encontrar o verbo preferir em questões de regência, lembre-se de: preferir [A] a [B]. Não use “mais”, “muito mais”, “do que” ou “que”. Esqueceu a preposição “a”? Está na dúvida? O erro geralmente é aí!
Em provas, atenção às sutilezas da regência — são pegadinhas comuns! Gramáticas como Cunha & Cintra e Bechara reforçam: “preferir [algo] a [outra coisa]”, sem intensificadores nem trocas de preposição.
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